SUMÁRIO
Os times de futebol que representaram a cidade de Lambari, ao longo da história, foram o Águas, o Vasquinho e o Grabi. E, além dos campeonatos internos, esses times disputaram campeonatos regionais das ligas de Caxambu, São Lourenço e Varginha. Em 1968, o time profissional do Águas disputou a Divisão de Acesso. O Águas Virtuosas também disputou partidas amistosas importantes em Lambari: contra o Fluminense (RJ) em 1957, contra o Juvenil do Fluminense, nos anos 1970, e contra o América (RJ), em 1968 e 1988.
O Sul de Minas também tem tradição de receber times profissionais e mesmo a Seleção Brasileira de Futebol, em fases de pré-temporadas. Lambari, por exemplo, recebeu a Seleção em 1966, e o Vasco e o Botafogo, nos anos 1990.
Hoje vamos destacar a visita da Seleção Brasileira ao Sul de Minas, em 1954, em fase de preparação para a Copa do Mundo disputada na Suíça.
Seleção Brasileira de Futebol de 1954 no Sul de Minas
Em 1954, a seleção esteve em São Lourenço e Caxambu, preparando-se para a Copa do Mundo. No escrete canarinho, uma gama de grandes craques do nosso futebol, alguns oriundos da Copa de 1950. Entre eles: Nílton Santos, Barbosa, Ademir Queixada, Castilho, Jair, Bigode, Danilo, Bauer, Eli, Augusto, Friaça, Chico, Zizinho e Juvenal. E também Rubens, do América (RJ), que era natural de São Lourenço.
E sobre essa passagem por aquela estância há um filme no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=T4J9a2PAY6I
E também há uma reportagem da revista O Cruzeiro, sobre a concentração da Seleção em Caxambu, que pode ser vista neste link:
https://palacehotel.com.br/historico/concentracao-da-selecao-brasileira-em-caxambu/
Clubes de Futebol do Sul de Minas
Em 1949, o Esporte Clube São Lourenço, jogando, pelo empate contra o Fluminense de Caxambu, no estádio da C.R.A.C., sagrou-se campeão da Liga de Caxambu.
Abaixo um instantâneo do time campeão que contava, entre outros, com Mauro, Ferrer, Jair, Rui, Casca, Pinellinho, Elias, Pinelli e Marujo. Os Pinelli também jogaram pelo Águas, nos anos seguintes.
E também este instantâneo do time do Fluminense de Caxambu:
Lances da partida podem ser vistos neste filme no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=VwwvlqFwmKM
Índice da Série - Futebol no Sul de Minas
SÉRIE FUTEBOL EM MINAS
(1) AVFC - Liga de São Lourenço - 1953 - Final Águas Virtuosas X Esporte São Lourenço
(1) AVFC - Visitantes ilustres:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36972
Prosseguindo a série Aguinhas em cromos:
(*) Esses cromos são da coleção pessoal do autor, com a colaboração de André Gesualdi.
Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e
trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na
língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do
Sul de Minas Gerais.
(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)
Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,
é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.
(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)
Babau!: Agora é tarde! Não tem remédio.
Babujar(-se): Sujar-se de baba ou de comida
Bagunçar o coreto: Atrapalhar o que está funcionando bem e em ordem.
Balda: O fraco de alguém; mania, veneta.
Bar copo-sujo: Botequim. [Gíria ocorrente em Aguinhas.]
Batateira: Conversar coisas sem importância, falar bobagens.
Batente: Trabalho efetivo, com o qual se ganha a vida.
Batumar: Corruptela de embatumar, no sentido de desandar a receita, endurecendo, não crescendo ou alterando a massa.
Baúca: Pequena venda ou estabelecimento comercial.
Beata de fita: Mulher muito rezadeira que usa fita de alguma congregação.
Bento: Mentiroso.
Biboca: Habitação, lugar, casa, humilde e de difícil acesso.
Bicha: Lombriga.
Bilioso: De mau gênio, colérico.
Binga: Isqueiro tosco, usado na roça.
Bitaca: Pequena venda; vendinha; botequim.
Bitelo: Grande: Peguei um bitelo dum peixe.
Bendito: Em Minas Gerais, o mesmo que louva-a-deus.
Bocagem: Baixo calão, palavrão, ofensa, besteira.
Bocó: Acriançado, tolo, pateta.
Boi da guia: Animal que, em um carro de bois, faz parte da dupla dianteira.
Bola: Naco de carne em forma de bola com veneno que se dá aos cães de rua para eliminá-los.
Boqueira: Pequena ferida nos cantos da boca, que à época se acreditava ser contagiosa
Borocoxô: Diz-se de, ou pessoa sem coragem, mole, fraca, ou envelhecida
Bregueços: Trastes, objetos, coisas, trens, troços, bugigangas.
[Var. Breguessos, bregueces, breguetes]
Briosa: Banda, fanfarra.
Burrego: Burrinho. Burro fraco e ordinário.
(*) Veja os números 1 e 3 desta série:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36347
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37267
(**) Fontes de consultas principais: Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda - Aurélio Eletrônico, Século XXI - Dicionário de Vocábulos Brasileiros, Beaurepaire-Roban - O Dialeto Caipira, Amadeu Amaral - Dicionário Sertanejo, Cornélio Pires - Dicionário da Terra e da Gente de Minas, Waldemar de Almeida Barbosa - Novo Dicionário da Gíria Brasileira, Manuel Viotti.
(***) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.
Prosseguindo com a série AGUINHAS EM CROMOS:
(*) Esses cromos são da coleção pessoal do autor, com a colaboração de André Gesualdi.
Seguindo com a história de João Fernandes, devemos registrar que ele trabalhou com técnicos bastante conhecidos, e que atuaram em grandes clubes brasileiros, entre eles: Alcir, Lula, Jair Pereira e Carlos Alberto Torres.
No Campeonato Carioca disputou jogos contra importantes jogadores dos anos 1980: Zico, Adílio, Leandro, Júnior, Roberto Dinamite, Edinho, entre outros. E assim também no Brasileirão de 1986, jogando pelo Náutico.
E também atuou ao lado de grandes jogadores, como, por exemplo, Israel, Pingo e Lulinha, que foram vice-campeões brasileiros, em 1985, pelo Bangu (RJ). E José Carlos e Ademir Lobo, que jogaram pelo Botafogo (RJ).
Pois bem, vejamos agora sua passagem pelo Náutico de Recife, e mais algumas fotos de sua carreira como profissional.
Eis uma foto do Náutico, no Brasileirão de 1986:
Em pé: Rafael, Ademir Lobo, Alípio, João Fernandes, Edson Gaúcho e Alfredo Santos. Sentados Lourival, Baiano, Galo, Torrinha e Moreno.
Com João Fernandes em campo, o Náutico obteve importante vitória sobre o Vasco da Gama, em agosto de 1986. O placar foi 1 x 0, gol de Moreno. A súmula, lances e o gol do jogo podem ser vistos no link abaixo. (1). |
Vitória e Náutico, Fonte Nova, 1986. João Fernandes marcando Dedei.
Campo Grande e Vasco, 1986. João Fernandes se antecipa à Roberto Dinamite.
Estádio do Maracanã, 1983. João Fernandes Estádio do Arruda, 1986. João Fernandes
Em 1981, no Maracanã, no jogo Campo Grande 3x0 Fluminense, João Fernandes marcou seu gol mais bonito - e também o mais importante: estava na reserva, e, quando entrou, atuando mais à frente, na primeira bola que pegou, ganhou de Edinho na corrida, driblou Paulo Vítor e fez o gol. Recorde-se que Paulo Vítor e Edinho eram jogadores de Seleção Brasileira, por essa época.
Confira: https://www.facebook.com/joaofernandes.fernandes.129/videos/3276334622463713/
Eis a súmula do jogo:
Fonte: http://www.futebol80.com.br/links/times/fluminense/fluminensefichas/fluminense1981.htm
(1) http://futpedia.globo.com/campeonato/campeonato-brasileiro/1986/08/31/nautico-1-x-0-vasco