Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
08/10/2019 05h21
Vocabulário de Aguinhas (12) Letra "J"

Ilustração: Meninos brincando, gravura de Cândido Portinari. Reprodução. Internet


SUMÁRIO


Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e

trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na

língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do

Sul de Minas Gerais.

(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)

 Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,

é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.

(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)


Apresentação

Série Vocabulário de Aguinhas trata-se de uma coleção de palavras e expressões, típicas de Lambari (MG) e região Sul do Estado de Minas Gerais, utilizadas no livro Menino-Serelepe.

Entre essas palavras e expressões, há algumas que são caracteristicamente lambarienses, como já mostramos aqui.


E quem por aqui do Sul de Minas já não ouviu também estas expressões:

  • Ah, o couro vai comer! (ou andar, ou correr promessa de mãe, quando se aprontava alguma arte
  • Tá pra existir (alguém ou algo assim)  para referir alguém ou alguma coisa diferente ou inusitada
  • Êh dois!  para referir uma dupla de moleques arteiros

Abaixo vai o número 12 da série VOCABULÁRIO DE AGUINHAS.

Confira.

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Vocabulário de Aguinhas

Jacá: Espécie de cesto feito de taquara ou de bambu. Em sentido figurado: roupa ou sapato grandes.

  • Exemplo de uso no livro Menino-Serelepe:

Mais dali a pouco, com as crianças ficando pra trás e o Verinho com um conga jacá que lhe saía toda hora dos pés, tio Rubens falou: — Larga de ser teimoso, Verinho, e me dá essa muchila pesada, que ocê num pode cuma gata pro rabo e fica teimando, querendo carregá esse peso todo!

Reprodução. Internet (www.propagandashistoricas.com.br)


Jangar: Balançar; Jogar. Rodear. Andar jangando. Ficar com o sapato jangando no pé. O peru ficou jangando em torno.

  • Exemplo de uso no livro Menino-Serelepe:

E assim, logo juntamos em frente ao bar do João da Mariaça pra jogar bolinha de gude, às brinca, porque era tudo amigo. Pois foi só botar bolinha na barca, nem deu tempo de jogar a tacadeira no ponto, que o Babão chegou com sua colondria, corpos jangando, encostou-se ao barranco e começou a azucrinar nossa turma.

Jardineira rasga-roupa: Corresponde aos ônibus velhos, com bancos soltando molas, que costumavam rasgar as roupas dos usuários. [Gíria ocorrente em Aguinhas.]

  • Exemplo de uso no livro Menino-Serelepe:

E o fato triste se deu quando a monstrenga da jardineira rasga-roupa de Jesuânia atropelou a Futrica, uma perdigueira ainda filhote, que o tio João vinha ensinando a caçar, pois que o Biriba já trabalhara bastante e estava na hora de pendurar as chuteiras.

Reprodução. Internet. Ônibus antigo Chevrolet na garagem da Util em BH com Waguinho Guitar (https://www.youtube.com/watch?v=qRZm-tmXxMk)


Judeu: Espécie de virado feito com as sobras do almoço.

  • Exemplo de uso no livro Menino-Serelepe:

À noite, pra janta, na terrina: sopa, caldo, canjas; ou mexidão na panela; ou judeu com queijo na frigideira. Num domingo farto, no almoço, angulê; no lanche da tarde, bolo de laranja. (Xii, mãe, o bolo batumou!)

Juízo verde: Pouca experiência. 

  • Exemplo de uso no livro Menino-Serelepe:

​​​​​​​E aí, como em terra de mineiro qualquer bobo aparta o gado, uma professorinha substituta, sem sal e sem gordura, vinda recentemente de outro Estado e de juízo verde na lida com crianças, foi posta para concluir o ano letivo.

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O livro Menino-Serelepe

  (**) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.

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Veja os demais números desta Série:

  1. Letra "A" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36347
  2. Letra "B" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37267
  3. Letra "C" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37892
  4. Letra "D" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=41044
  5. Letra "E" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=42798
  6. Letra "F" http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=43080
  7. Letra "G" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=44623
  8. Letra "G" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=43540
  9. Letra "G" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=48772
  10. Letra Ihttp://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=53494
  11. Topônimos de Aguinhas http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=45064

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Publicado por Guimaguinhas
em 08/10/2019 às 05h21
 
11/08/2019 08h26
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE (74) - Vídeos do bicampeonato (1987)

Ilustração: Montagem. Escudo do Águas Virtuosas e bandeira do Cruzeiro, de Pouso Alto, sobrepostos ao logo do SPT (Sistema Pousoaltense de Televisão)


SUMÁRIO


Apresentação

O Campeonato da Liga de São Lourenço de 1987 foi decidido entre o Águas Virtuosas e o Cruzeiro, de Pouso Alto, como sabemos.

Abaixo vai um resumo dessa final e alguns vídeos que ilustram partidas memoráveis entre essas duas equipes.

Confiram.

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O bicampeonato

Dos quatro campeonatos da Liga de São Lourenço que o Águas Virtuosas Futebol Clube conquistou nos anos 1980/90, a decisão do bicampeonato  — contra o time do Cruzeiro, de Pouso Alto — foi a mais sensacional, visto que ocorreram 4 partidas para chegar-se ao campeão.

Confira os resultados:

  • 1°. dez 1987 - em Pouso Alto - 2 a 2
  • 8 dez 1987 - em Lambari - 1 x 1
  • 15 dez 1987  - em São Lourenço - 1 x 1
  • 22 dez 1987 - em São Lourenço - Águas 2 x 0

Pois bem, essa campanha está resumida neste post:

Agora, vídeos de partidas entre essas equipes estão disponíveis no YouTube, como se pode conferir abaixo. 

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Vídeos

No YouTube, canal Histórias de Futebol e outras

Estão estes vídeos:

   Aqui

2 x 0 - Jogo em São Lourenço, em dezembro de 1987

   Aqui

1 x 1 - Jogo em Pouso Alto, em junho de 1987

  Aqui

1 x 1 - Jogo em Lambari em dezembro de 1987

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Referências

  • Facebook/Cruzeiro de Pouso Alto - aqui
  • SPT - Sistema Pousoaltense de Televisão - SPT
  • Canal Youtube - Histórias de Futebol e outras
  • Série Time do Águas Virtuosas - site Guimaguinhas
  •  Time do Águas Virtuosas

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Publicado por Guimaguinhas
em 11/08/2019 às 08h26
 
30/07/2019 07h14
RECANTO DOS NETOS (3) A Casa Gorda e o Coitado do Lobo Mau

Ilustração: Placa indicativa da CASA GORDA - homenagem aos nossos filhos, noras e netos


SUMÁRIO


Apresentação

Como dissemos em post anterior, eu e Celeste tivemos quatro filhos — todos homens — e uma filha de criação. Eles nos deram muitos netos. 

Dois homens (Léo e Rafa) e duas mulheres (Maria Elisa e Isabela). Aqueles estão completando 14 anos (julho), e as meninas estão com 9 e 8 anos (são de julho e agosto). 

Mas chegaram outros... Em outubro de 2015, chegou o Paulo Emílio, em junho de 2016, a Rafaela, em outubro de 2019 chegou Cecília e tempos depois, Gustavo, seu irmão.


  • Vejam estes posts:

Pois bem, hoje, em homenagem aos aniversariantes de junho, julho e agosto, vamos contar a história da Casa Gorda e a Coitado do Lobo Mau.

Vamos lá.

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Uma renca de netos

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A Casa Gorda

Morando em Brasília, Leo e Rafa sempre passam as férias de julho em Lambari, alternando a estadia entre as casas dos avós maternos — Alencar e Beatriz — e paternos — eu e Celeste.

Pois bem, eles deviam ter pouco mais de 3 anos, e estavam na casa dos avós maternos há alguns dias, quando disseram pra sua mãe, Flávia:

— Mããeee, a gente quer ir pra outra casa!

— Outra casa? Que casa, meninos?

— A outra...

— Que outra?...

— Aquela outra...

— A casa da vó Celeste? — Flávia perguntou.

— É... a casa... a casa... a casa gorda! Eles disseram.

No caso, a casa era "gorda", porque era maior do que a da vó Bia (Beatriz).

E assim foi que batizamos a nossa casa, que é mais dos netos do que nossa, de

 


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Celeste, netas e neto, no Alto do Cruzeiro

Rafael e Leonardo, em Brasília

Rafaela e Paulo Emílio, em Brasília

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Coitado do Lobo Mau!

Isabela foi quem escolheu o nome da irmãzinha que iria nascer... E quis que rimasse!

Daí veio a Rafaela — uma menininha esperta e... mandona! E que demorou a falar, mas hoje, três anos completados, fala pelos cotovelos!

Pois bem, vejam o que essa menina aprontou com o pobre do Lobo Mau:

Nesse último dia das mães, fomos almoçar no Restaurante do Gerardo, em Nova Baden. Estavam presentes os pais e avós de Rafaela e Isabela, e logo terminou o almoço saí para dar um passeio com as meninas, e fomos por uma estradinha em direção ao Horto Florestal.

E fui conversando e lhes mostrando as árvores, o ribeirão, a mata, os pássaros, os insetos. Já estávamos distantes do restaurante, quando Rafaela insistiu que entrássemos numa pequena mata que havia a beira da estrada. E eu fiz o que todo avô faz numa hora dessas, e disse:

— Aí não, minha filha! Aí mora o Lobo Mau!

E ela me respondeu na lata:

— Num tem perigo não, vovô! Eu sou amiga do Lobo Mau!

— Amiga?! perguntei intrigado.

— Sim. Eu disse pra ele: — Cê num vai mais comer a vó Celeste, nem vó Mara, nem vô Guimão, nem vô Paulão, nem minha irmã, viu?

É..., filha...??? — eu disse. — E o que o Lobo Mau respondeu? — perguntei.

Tá bããaoooo!!!... Ela disse num tom elevado, bravo e conformado...

De volta a casa, contei a história pro restante da família e tornei a perguntar à Rafaela o que o Lobo Mau dissera, esperando que ela confirmasse a história: 

E o que o Lobo Mau respondeu, Rafa?

E ela tornou do mesmo modo, mas com as seguintes palavras:

 Pôooxaaa!!!...

Pobre Lobo Mau, já não te respeitam mais!


Olhem só a cara do lobo: — Pobre Lobo Mau, já não te respeitam mais! [*]

 

[*] Reprodução. Fonte: Biblioteca Mario de Andrade expõe obras

infantis rarasRevista Exame.28/05/2019. Disponível aqui


Dizem que o Lobo Mau que anda por aí, bonzinho, contando

histórias para criançada, é o tal Lobo amansado pela Rafa...

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Referências

Estas e outras histórias estão no segundo livro que Celeste Krauss está escrevendo sobre os netos.

Como se recorda, ela já escreveu

que pode ser baixado gratuitamente neste link:

https://rl.art.br/arquivos/4273942.pdf?1402659908

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Série RECANTO DOS NETOS

 

Confira os posts já publicados:

  1. Netos e livros
  2. Netos musicais
  3. Coitado do Lobo Mau
  4. A Casa Gorda
  5. O monstro da antena
  6. As profissões de Maria
  7. Cecília chegou!
  8. Os gols do Paulinho
  9. O vocabulário da Rafa
  10. Desenhos, leituras e contação de histórias
  11. Histórias assustadoras da Vó Celeste
  12. Ano Novo na Casa Gorda/Shangrilá
  13. Chuva feia na Casa Gorda
  14. Um "estranho animal" visita a Casa Gorda
  15. Vai morar com os "arrenígenas"...

Confira os áudios vinculados aos posts:

  1. (12) Chuva feia na Casa Gorda (1)
  2. (12) Chuva feia na Casa Gorda (2)
  3. (12) Chuva feia na Casa Gorda (3)
  4. (13) Um "estranho animal" (1)
  5. (13) Um "estranho animal" (2)

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Publicado por Guimaguinhas
em 30/07/2019 às 07h14
 
14/07/2019 08h03
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE (73) - Os uniformes do Águas Virtuosas (2)

Ilustração: José Batista (Jô) com a terceira camisa do Águas Virtuosas, ao lado da filha Isabela (filho e neta deste autor).


SUMÁRIO


Apresentação

No número 1 desta Série Os uniformes do Águas Virtuosas (aqui), escrevemos que

No ato de fundação do Águas Virtuosas, em 26 de agosto de 1926, o artigo 61 estabeleceu o vermelho e o branco como as cores do clube, e bem assim o modelo da flâmula: toda vermelha, tendo ao centro uma bola branca, com as letras A V entrelaçadas.

Art. 61 do Estatuto de agosto de 1926

O time de futebol do Águas Virtuosas há alguns anos está fora de atividade, mas esse triste fato não arrefeceu o amor da torcida lambariense pelo seu clube nem apagou da memória os feitos dos grandes times do Águas Virtuosas.

E um claro exemplo disso é a procura dos torcedores pela camisa vermelha e branca do seu time do coração.

É sobre isso que falaremos a seguir.

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Conheça o hino do A.V.F.C. - aqui

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A gloriosa camisa do Águas Virtuosas

Tempos atrás, mandamos confeccionar o escudo do Águas Virtuosas Futebol Clube (AVFC), neste modelo:

A seguir, escolhemos uma camisa de futebol vermelha com detalhes brancos e nela inscrevemos nome e número às costas, e colamos o glorioso escudo do lado esquerdo do peito, deste modo:


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Outros modelos de camisas do Águas Virtuosas


Família Guimarães uniformizada (filhos e netos deste autor: Alan, Guiminha, Carlo,  Leo e Rafa) com a camisa do A.V.F.C., em Orlando (EUA)

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Como montei a camisa do Águas Virtuosas

Como dissemos, adquirimos camisas com  as cores do Águas Virtuosas (vermelha, vermelha com detalhes brancos, branca e cinza com detalhes vermelhos e/ou brancos), e mandamos confeccionar o escudo do clube.

A confecção do escudo encomendamos pela internet, e assim também a camisa, que  já veio com número e nome impressos

As camisas de marcas mais conhecidas são: Adidas, Umbro, Nike, etc.

Pesquisa livre no Google registra os seguintes sites:

Escudo

  • https://www. aplicoarte.com.br
  • https://wasport.com.br/portfolio/escudos/
  • https://www.elo7.com.br/lista/escudos-bordados
  • https://e-bordados.net/

Camisas

  • https://www.netshoes.com.br/
  • https://www.abadarteuniformes.com.br/
  • https://www.centauro.com.br/
  • https://www.adidas.com.br/
  • https://www.nike.com.br/
  • https://www.umbro.com.br/

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Publicado por Guimaguinhas
em 14/07/2019 às 08h03
 
04/07/2019 06h56
LITERATURA DE AGUINHAS - Aspectos da vida e morte de Basílio de Magalhães em Lambari

Ilustração: Inscrição sobre a tampa do túmulo de Basílio de Magalhães. Cemitério Municipal de Lambari, MG.


SUMÁRIO


Apresentação

Sobre Basílio de Magalhães (1º/06/1874 - 14/12/1957), o grande jornalista, escritor e historiador, autor de vasta obra de literatura, folclore, política, história, que morou em Lambari nos últimos anos de sua vida, já escrevemos os seguintes posts:

Hoje vamos comentar alguns aspectos de sua passagem por nossa cidade, nos anos 1940/50, e seu falecimento e sepultamento aqui ocorrido em 1957.

Vamos lá.


Basílio de Magalhães em Lambari

Como sabemos, Basílio de Magalhães, durante muitos anos, fez estações de águas em Lambari, depois passou a residir entre nós, numa modesta casa no centro da cidade. E aqui viveu o resto de seus dias, tendo sido também enterrado nesta estância hidromineral.

No discurso que pronunciou por ocasião de seu sepultamento, o médico José Benedito Rodrigues assim se expressou [1]:

Quando chegava a época de vir para cá, portava-se como estudante interno às vésperas das das férias de Natal. Aqui conviveu por alguns anos, fazendo grandes amizades. Com seu boné cinza metido quase até às orelhas e óculos quase pregados às páginas do Estado de São Paulo, era assim que quase sempre o víamos na Farmácia do Mário Santoro, ou com este palestrando, e, nos últimos anos, estendido em sua cadeira no alpendre de sua casa, aprofundado em leituras ou divagações filosóficas.

Vista da Rua São Paulo, onde residia, na casa n° 217, Basílio de Magalhães. Lambari, MG, 1955. Reprodução. Frame do filme sobre o Congresso Eucarístico


Porta da farmácia São José, que pertenceu a Mário Santoro, onde Basílio de Magalhães palestrava


Após sua morte, sua casa em Lambari foi posta à venda. Reprodução. Jornal do Comércio, Edição de 25, agosto, 1959


Comentário postado no Facebook do site GUIMAGUINHAS, relativamente ao post Basílio de Magalhães - um grande "causeur". 

O farmacêutico Mário (Santoro) e a professora Maria Rita (Lisboa Pereira Santoro) eram vizinhos de Basílio de Magalhães, e sua sobrinha Delmira foi criada pela casal.

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Registramos cenas de sua passagem entre nós nestes posts:

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O jazigo de Basílio de Magalhães em Lambari

Basílio de Magalhães faleceu longe de seus familiares e foi assistido pelos poucos — mas grandes amigos que conquistou. Foi enterrado no Cemitério Municipal de Lambari, em cumprimento da vontade que externara. No ato do sepultamento, orou seu médico e admirador, Dr. José Benedito Rodrigues, que assim concluiu sua fala:

Antes de se lhe extinguir a vida, entrou em estado de coma (...) pela madrugada, faleceu da maneira mais modesta possível, cercado de poucos amigos. Seu sepultamento foi comum, sendo que, à beira da sepultura quatro vozes entrecortadas de emoção se fizeram ouvir, escoltando sua trajetória cultural e científica, lastimando, como homens cultos, o desaparecimento de uma figura de alta linhagem intelectual de Basílio de Magalhães. [2]


Jazigo de Basílio de Magalhães, que foi revestido por pedras trazidas de S. João Del Rey, onde nascera. Reprodução. Fonte: Carrozzo, 1985 [2]


 

Túmulo de Basílio de Magalhães - Lambari, MG - Junho/2019

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Referências

  • [1] Jornal do Comércio, Edição de 11, janeiro, 1959 (bn.digital.gov.br)
  • [2] Carrozzo, João. Lambari, outrora Cidade de Águas Virtuosas de Campanha. Piracicaba, SP, Shedinah Editora, 1985, págs. 42/43
  • Jornais mencionados no texto. Fonte: bn.digital.gov.br
  • Museu Américo Werneck - Lambari, MG
  • Acervo do autor.

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Publicado por Guimaguinhas
em 04/07/2019 às 06h56
Página 28 de 108

Espaço Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)

 

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Menino-Serelepe R$ 41,35
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