Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
06/06/2018 07h31
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE - Grandes jogos (1) Águas X América de Baependi (1975)

Ilustração: Escudos do Águas Virtuosas e do América, de Baependi, ambos inspirados no América do Rio de Janeiro.


SUMÁRIO

     - Apresentação

     - Súmula da partida

     - Aspirante e Mirim do Águas Virtuosas

     - Hidroterapia do sr. Morais

     - Referências


Apresentação

Em 1975, o Águas Virtuosas Futebol Clube disputou o Campeonato da Liga de Caxambu e acabou o torneio em 3o. lugar.

Neste post, vamos resgatar uma brilhante vitória do Águas Virtuosas sobre o América F. C., em Baependi, ocorrida em 13 de julho de 1975, que classificou o time para as semifinais do campeonato de 1975.

Abaixo, a história do jogo.


Súmula do jogo

  • Data: 13-07-1975
  • Local: Estádio do América, em Baependi
  • Resultado: Águas Virtuosas 3 x 1 América (Baependi)
  • Escalação do Águas: Edgard, Dimas, Tins, Sérgio e Celinho. Rubens Nélson, Décio, Xepinha, Luiz Carlos, Betinho.
  • Gols do Águas: Tucci e Zé Gabriel
  • Técnico: Alemão


Time do Águas Virtuosas - 1975: Edgar, Tucci, Tinz, Sérgio, Dimas e Celinho. Agachados: Zé Gabriel, Xepinha, Véio, Rubens Nélson e Décio.


Joãozinho, Xepinha e Gabriel. Xepinha foi o artilheiro do campeonato de 1975

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Aspirantes e Mirim do Águas Virtuosas

A reportagem acima menciona o time de Aspirantes, dirigido por Delém, e o Mirim do Águas, esse dirigido pelo sr. Teixeira. Naquela época, o segundo quadro (ou quadro de aspirantes) disputava também o campeonato regional.

O destaque do aspirante, como se vê, era o Joãozinho do Crisóstomo, que vai ingressar no time titular ainda em 1975, fazendo, inclusive o gol da classificação do Águas Virtuosas para a final do campeonato. (veja aqui).

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Hidroterapia do sr. Morais

Eu não participei deste jogo, em razão de uma contusão no joelho, que me afastou por cerca de 40 dias. A rápida recuperação, eu a devo ao sr. Morais e suas duchas quentes, na hidroterapia ainda existente no Hotel Imperial.

Guima, no Águas Virtuosas de 1975

Nos anos 1970, muitos outros atletas do Águas foram tratados pelo sr. Morais neste estelecimento hidroterápico.

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Referências

  • Jornal A Verdade - Conceição do Rio Verde - 27-07-1975 - p. 4
  • Arquivo pessoal do autor
  • Facebook/America (Baependi)

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Publicado por Guimaguinhas
em 06/06/2018 às 07h31
 
20/05/2018 06h40
VIVENDAS ANTIGAS DA VOLTA DO LAGO (2) - Olho D'água

 Ilustração: Recorte da inscrição OLHO D'ÁGUA, existente na vivenda do mesmo nome, que pertenceu à professora e museóloga Nair de Moraes Carvalho, situada na Volta do Lago, em Lambari, MG.


SUMÁRIO


Apresentação

Conforme dissemos no número 1 desta série, dedicado ao RETIRO DO LAGO de Gustavo Barroso aqui, nosso objetivo é recordar antigas vivendas* e casas de veraneio na Volta do Lago, um dos recantos mais belos de nossa cidade.

Pois bem, hoje vamos falar da vivenda OLHO D'ÁGUA, que pertenceu à museóloga e professora Nair de Moraes Carvalho, colega de trabalho de Gustavo Barroso no Museu Histórico Nacional (MHN) por longos anos (aqui).

Vamos lá.


(*) Lugar onde se vive; CASA; HABITAÇÃO; MORADA; RESIDÊNCIA:

Apesar deste fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, (...) tinha o aspecto tristonho de residência eclesiástica... [Eça de Queiroz, Os maias]

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Quem foi Nair de Moraes Carvalho

Nascida em Salvador, BA, a 27 de junho de 1914, Nair de Moraes Carvalho se formou no Museu Histórico Nacional (MHN), em 1937, no Curso de Museus, vindo a ocupar o cargo de 3º Oficial do MHN.  Depois se tornou, inicialmente, professora e depois coordenadora desse mesmo curso, no período de 1944 a 1967, formando várias gerações de museólogos.

O diploma de Nair, no primeiro curso de museologia do Brasil

Lista de artigos publicados por Nair de Moraes nos Anais do MHN

Ao centro, Gustavo Barroso e Nair de Morais Carvalho, em visita à sede da revista Epopéia, no Rio de Janeiro.


Em 1935, Nair morava no Rio de Janeiro, na casa de seu irmão Bertino, e por essa época, incentivada por ele, iniciou um curso de Biblioteconomia, mantido pela Biblioteca Nacional.

Depois, levada por uma amiga, assistiu a uma aula do Curso de Museus, no Museu Histórico Nacional, se encantou com a disciplina e mudou de curso, vindo a se formar em 1937.

Nair de Moraes trabalhou com Gustavo Barroso no Museu Histórico Nacional de 1937 — quando ingressou — até 1959 — ano em que Gustavo Barroso faleceu.

Muito dedicada a Barroso, foi responsável pela meticulosa elaboração de sua hemeroteca, que pode ser vista hoje no acervo virtual do MHN (aqui).


Fonte: Aline Montenegro Magalhães. In Tecendo memórias. Gustavo Barroso e as escritas de si


Referência ao artigo publicado por Nair de Moraes, quando do aniversário de 70 anos de Gustavo Barroso. Fonte: Ana Cristina Audebert Ramos de Oliveira /PUC/RJ

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Vídeo: Nair de Moraes Carvalho: 100 anos de vida e trabalho

O vídeo Nair de Moraes Carvalho: 100 anos de Vida e Trabalho, produzido pelo Núcleo de Memória da Museologia no Brasil, narra a vida da brilhante professora e museóloga.

  • Disponível no Youtube - aqui


Ex libris de Nair de Moraes Carvalho

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Fotos da Olho D´Água

Versos que enfeitam a fachada da OLHO D'ÁGUA

  Esta casa pequenina

  Onde não há dor nem mágoa  

  Cheia de rosa e bonina 

  Tem o nome de Olho d'água  

  Nesta fonte, sem perigo,

  Água fresca tomarás

  E se fores meu amigo

   Muito tempo ficarás.

A vivenda Olho d´Água, que pertenceu a Nair de Moraes Carvalho

Extraído de crônica de Lourdite Cunha

Vista recente da vivenda Olho D'Água (Fonte: GoogleMaps)

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A vivenda de Lígia de Paula Pinto

Defronte às vivendas de Gustavo Barroso (Retiro do Lago) e de Nair de Moraes (Olho D'Água), na grande curva do Lago Guanabara, situava-se a residência da escritora Lígia de Paula Pinto, atraída a Águas Virtuosas de Lambari por conta de sua amizade com Barroso e Nair de Moraes.

Na curva da Volta do Lago, entre a vegetação, vê-se a antiga vivenda de Lígia Paula Pinto


Os três amigos numa conferência de Gustavo Barroso, em 1957

Fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1957, Vol. 233

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Referências

  • Lourdite Cunha. Gustavo Barroso - O peão que Lambari pranteia. Unitário, Fortaleza, 13, mar, 1960.
  • Aline Montenegro Magalhães. Tecendo memórias. Gustavo Barroso e as escritas de si. Anais das Jornadas de 2007. Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ
  • Ana Cristina Audebert Ramos de Oliveira.  O conservadorismo a serviço da memória: Tradição, museu e patrimônio no pensamento de Gustavo Barroso. PUC/RJ, 2003.
  • Biblioteca Virtual do MHN - Acervo de Gustavo Barroso - aqui
  • Youtube
  • Google Maps
  • Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Volume 233, disponível no GoogleBooks
  • Entrevista com Milburges Prado (Nenê Peão)
  • Acervo do Museu Américo Werneck (Lambari, MG)

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Publicado por Guimaguinhas
em 20/05/2018 às 06h40
 
14/05/2018 16h17
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - O Pavilhão das Fontes de Águas Virtuosas

Ilustração: Recorte propaganda do Rotary Club de Lambari (Distrito 456) - Anos 1970 - Tipografia Castro


SUMÁRIO


Apresentação

Neste post, vamos examinar aspectos dos pavilhões das fontes de nossas águas virtuosas, a começar dos anos 1865, até datas mais recentes.

Vamos lá.

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O pavilhão das fontes em 1865

Em 1834, os poços das duas nascentes de águas minerais não possuíam nenhuma proteção e se localizavam em um largo denominado Largo da Fonte. 

Na segunda metade da década de 1860, o Largo da Fonte foi reformado e melhorado, e as duas nascentes foram reunidas em um único poço, abrigado em prédio ladrilhado, coberto de telhas e protegido por grades de ferro. 

Em 1888, quando Garção Stockler era o concessionário das águas, a então chamada Praça dos Poços foi cercada com grades de ferros e o balneário foi reformado e posto em funcionamento. A partir daí passou o complexo passou a ser denominado de Parque das Águas (aqui

 Pavilhão protetor do poço da água (ano 1865) [2]


Cromo do pavilhão das fontes (início dos anos 1900)

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Em 1906, após as obras de captação e separação das águas (veja aqui), o pavilhão das fontes recebeu a clássica cobertura de ferro que durou até os anos 1960, quando da reforma feita pela Hidrominas.

Postal dos anos 1900, com o novo pavilhão das fontes

Postal colorido - fontes - anos 1900

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As fontes em 1906 - João Gomes d'Almeida

É de João Gomes d'Almeida/João Gomes de Almeida Filho, os principais fotógrafos de Águas Virtuosas de Lambary, de quem já falamos aqui, aqui e aqui, esta bela foto datada de 1906:

As fontes em 1906

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As fontes em 1911 - Américo Werneck

Aspecto das fontes das águas minerais quando da inauguração das obras fundadoras de Aguas Virtuosas de Lambary, que contou com a presença de diversas autoridades da República, entre elas o presidente Hermes Fonseca (aqui, aqui e aqui), 


Os planos de Werneck para o Pavilhão das Fontes

Conforme anotamos aqui, grande parte dos projetos de Américo Werneck para a estância de Águas Virtuosas de Lambary não foi realizada. Como este pavilhão das fontes: 

Detalhe portal do Pavilhão das Fontes

Projeto novo Pavilhão das Fontes


As fontes em 1955 - Visita do Núncio Apostólico

Em junho de 1955, a cidade de Lambari sediou um grande evento da Igreja Particular da campanha: O Congresso Eucarístico Diocesano e dentro dele a solene Sagração da Nova Matriz, a terceira dedicada à Senhora da Saúde, Padroeira do Município, da Cidade e da Paróquia de Lambari.(aqui)

O Núncio Dom Rodrigo Lombardi e autoridades eclesiásticas bebem as águas virtuosas em 1955


Aspecto das fontes nos anos 1950

Propaganda das águas de Lambari dos anos 1950 (presume-se que essa criança seja o lambariense Edmar Bacha, economista e membro da ABL (veja aqui)


As fontes nos anos 1960

Conforme já contamos aqui, no início dos anos 1960, o Parque das Águas estava sob a direção da estatal Hidrominas, e então o pavilhão construído quando da captação das águas, corroído pelo tempo, e imprestável, veio a ser substituído e o parque totalmente reformado.


Na foto acima, dos anos 1960, ao fundo, podem ser vistos

  • mural, ilustrando os passeios de Lambari, e 
  • guardador de copos,

que foram retirados quando das obras de reforma do Parque das Águas, nos anos 1980.

Fonte: [3] 


 

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As fontes nos anos 1970

Aspectos das fontes nos anos 1970

As fontes em 1971 (Reprodução Revista Petrobras)


As fontes nos anos 1980

Capa da revista A Cigarra de março de 1989

Revista A Cigarra - mar/89 - Reprodução


Aspecto recente das fontes

Atualmente, as fontes preservaram as bicas com formato de peixes e foram revestidas de aço inoxidável.

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Referências

[1] Site Guimaguinhas - Série O PARQUE DAS ÁGUAS: aqui

[2] MILÉO, José Nicolau. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970

[3] CARROZZO, João. Lambari, outrora "Cidade de Águas Virtuosas da Campanha. Piracicaba, SP, 1985, 3a. edição

  • Revista Fon Fon nº 19, de 1911 - bn.digital.gov.br
  • Revista Petrobrás/1971
  • Revista A Cigarra - mar/89
  • Museu Américo Werneck - Lambari, MG

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Publicado por Guimaguinhas
em 14/05/2018 às 16h17
 
09/05/2018 06h32
VIVENDAS ANTIGAS DA VOLTA DO LAGO (1) - Retiro do Lago e Índice da Série

Ilustração: Antigo postal da Volta do Lago, na qual se construíram belas vivendas, hoje já demolidas


SUMÁRIO


Apresentação

Neste post, vamos recordar antigas vivendas* e casas de veraneio na Volta do Lago, um dos recantos mais belos de nossa cidade.

De fato, da maioria dos pontos da Volta do Lago pode-se avistar, além, claro, do espelho do Lago Guanabara, também o edifício do Cassino, o Cruzeiro, a Serra das Águas e o Morro do Selado, monumentos naturais e artificiais desta nossa velha e encantadora Águas Virtuosas de Lambary.

Vamos começar esta série com o Retiro do Lago.

Vamos lá.


(*) Lugar onde se vive; CASA; HABITAÇÃO; MORADA; RESIDÊNCIA:

Apesar deste fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, (...) tinha o aspecto tristonho de residência eclesiástica... [Eça de Queiroz, Os maias]

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Vivendas do Lago Guanabara

O Lago Guanabara, o seu entorno e a Volta da Mata foram inaugurados por Américo Werneck, em 1911, conforme já se contou aqui e aqui.

Nas décadas seguintes, belas vivendas, pertencentes, entre outras, às famílias de João Lisboa e Gustavo Barroso, foram ali construídas.

Essa é a história que estamos contando nesta Série Vivendas antigas da Volta do Lago.

Volta do Lago praticamente deserta, nos anos 1930

A partir dos anos 1940, novas construções aparecem

Um belo contraste do entorno do Lago Guanabara: ontem e hoje

Volta do Lago povoada e iluminada, na virada do ano (2017-2018)

Artigo sobre Lambari, na Revista IBGE, anos 1940, referia as vivendas em torno do Lago Guanabara (ao fundo)

Anúncio de venda de vivenda na Volta do Lago (Reprodução: Jornal do Comércio, 9,jan.1955)

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O Retiro do Lago

Meu Retiro à beira do lago é, humildemente comparando, como aquele Moinho que Afonso Daudet alugou, para dele escrever as deliciosas "Letres de mon moulin", embora seu ocupante não tenha pretensões de ser um Daudet.

GUSTAVO BARROSO, Crônica


Gustavo Barroso [Fortaleza, CE, 29/12/1888. Rio de Janeiro, RJ, 3/12/1959]jornalista, escritor, ensaísta, fundador e diretor do Museu Histórico Nacional, por mais de 30 anos, membro da Academia Brasileira de Letras, de quem já falamos aqui e aqui, era apaixonado por Águas Virtuosas de Lambary e aqui construiu o seu Retiro do Lago.

Gustavo Barroso, em 1955, discursando na inauguração do busto de Américo Werneck existente na Praça Conselheiro João Lisboa 


Senhoras Gilberto Câmara e Gustavo Barroso  - Reprodução/Revista O Cruzeiro, 1929


E essa paixão levou a que ele não só tivesse construído o seu Retiro, mas ainda se fizesse acompanhar da amiga e escritora Ligia Paula Pinto e de sua secretária no MHN, a professora e museóloga Nair de Moraes Carvalho, que também tiveram suas vivendas na Volta do Lago.

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Gustavo Barroso no livro de memórias de José Benedito Rodrigues

Como se sabe, o médico Dr. José Benedito Rodrigues escreveu 3 livros que constituem registro histórico importante para a memória de Lambari e Jesuânia, quais sejam: O retrato do velho médico, Casa Progresso e Pescados no rio da memória, acerca dos quais já falamos aqui e aqui.

Pois bem, no seu livro Casa Progresso, p. 99, ele fez essa descrição de Gustavo Barroso:

No mesmo livro, p. 101, falou das árvores e fruteiras do Retiro do Lago:

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Antigas vistas do Retiro do Lago

Vista aérea do Retiro do Lago - que se situava pouco depois do Hotel Itaici em direção ao Pinhão Roxo

À direita da foto, o Retiro do Lago; à esquerda, a propriedade de Francisco Costa Prado (Chico Peão)


Retiro do Lago, de Gustavo Barroso


A casa e cavalariça de Chico Peão.

Vizinhas ao Retiro do Lago, ali eram abrigados e cuidados os cavalos de Gustavo Barroso

Seu Chico Peão 

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Fotos recentes 

Vistas reproduzidas do GoogleMaps:

Vindo do Hotel Itaici, aqui começava o Retiro do Lago

Neste trecho situava-se o Retiro do Lago

Novos edifícios e construções tomaram o lugar do Retiro do Lago e da antiga propriedade do seu Chico Peão

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Referências

  • José Benedito Rodrigues
    • O retrato do velho médico - Belo Horizonte : Cutiara, 1993; 
    • Casa Progresso - Belo Horizonte : O Lutador, 1999; 
    • Pescados no rio da memória - Belo Horizonte : O Lutador, 2005.
  • Jornal do Comércio, 9, jan, 1955 (bn.digital.gov.br)
  • Revista O Cruzeiro, 1929 (bn.digital.gov.br)
  • Revista Brasileira de Geografia - out/dez/1947 - IBGE
  • Acervo do Museu Américo Werneck
  • GoogleMaps
  • Entrevista com Milburges Costa Prado (Nenê Peão)

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Índice da Série

- Retiro do Lago - este post 

Vivenda Olho d'água

- Casa dos Artistas

- O velho sobrado

A casa centenária de Benício Chaves

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Publicado por Guimaguinhas
em 09/05/2018 às 06h32
 
07/05/2018 20h00
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Irmã Benigna em Lambari (MG)

Ilustração: Recorte - Ilustração do Coral Irmã Benigna - Reprodução - Fonte: www.irmabenigna.org.br


SUMÁRIO


Apresentação

Neste post, vamos recordar a bondosa figura de Irmã Benigna, serva de Jesus, que está em vias de ser beatificada pela Igreja Católica.

Como se sabe, irmã Benigna por 5 anos (1950-1955) serviu no Asilo e Hospital São Vicente de Paulo, aqui em nossa cidade, "transpirando bondade, fé, tranquilidade e vontade de ajudar a todos que a procuravam", como registrou o Dr. José Benedito Rodrigues, que com ela trabalhou naqueles idos de 1950.

Confiram.

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Dados biográficos

Em 16 de agosto de 1907, nasceu na cidade mineira de Diamantina, Maria da Conceição Santos. De família simples, ela recebeu de seus pais os verdadeiros valores cristãos da religião Católica. Mesmo pequenina, revelava dons divinos e manifestava vocação para a vida religiosa. Participava de celebrações da Santa Missa, coroações, procissões e reza do terço. Em sua terra natal, Irmã Benigna fez o curso primário e aprendeu a tocar vários instrumentos musicais. Era uma jovem muito virtuosa. Como catequista e professora de violão, evangelizava crianças e adultos. Despertava em seus companheiros de infância e mocidade grande amor pelas coisas divinas.

No dia 11 de fevereiro de 1935, dedicado a Nossa Senhora de Lourdes, Maria da Conceição Santos ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade. Em 19 de março de 1936, dia dedicado a São José, ela fez seus primeiros votos religiosos nesta congregação mineira, passando a se chamar, a partir desta data, Irmã Benigna Victima de Jesus. Por amor e inspiração divina, ela escolheu este nome, entregando-se à plena vontade de Deus.

  • Veja a íntegra desse texto aqui

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Irmã Benigna em Lambari (MG)

Na biografia de irmã Benigna, disponível no site oficial que lhe foi dedicado (aqui), encontramos registro de sua passagem por Lambari (MG), nos anos 1950. 

Confira:

Em 1950, Irmã Benigna foi designada a prestar serviços em um Asilo Hospital, na cidade de Lambari/MG. Incansável, ela deixou ali suas marcas, desenvolvendo um grande trabalho como parteira e enfermeira, dedicando carinho e amor a todos, sem distinção, e ensinando que a oração é a força para vencer todas as dificuldades e o caminho para se obter as graças de Deus, junto a Nossa Senhora. O número de pessoas daquela cidade que reconheciam dons especiais e divinos em Irmã Benigna era cada vez maior. (Fonte: Wikipedia)


Asilo e Hospital São Vicente de Paulo (Lambari, MG)

  • Veja também: A fundação do Asilo e Hospital São Vicente de Paulo aqui

Asilo e hospital em Lambari, MG, em que irmã Benigna serviu no início dos anos 1950

Fachada recente do Asilo e Hospital S. V. Paulo


Relato do Dr. José Benedito Rodrigues

O médico Dr. José Benedito Rodrigues, que conheceu e trabalhou com Irmã Benigna no Asilo e Hospital São Vicente de Paulo de nossa cidade, deixou os seguintes testemunhos sobre ela:

Fonte: Retrato do velho médico - J. B. Rodrigues

Fonte: Casa Progresso - J. B. Rodrigues

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Vídeo

Irmã Benigna se tornou exemplo de esperança e caridade

  O Brasil pode ganhar uma nova beata. É a irmã Benigna de Jesus que nasceu em Minas Gerais e se tornou exemplo de esperança e caridade.

  • Confira neste vídeo da TV Canção Nova aqui

O Coral Irmã Benigna

Irmã Benigna tocava violão e piano, e sua música preferida era a Salve Rainha cantada.

Em homenagem a sua musicalidade, foi criado o Coral Irmã Benigna.


Os restos mortais no Santuário da Piedade

Reprodução. Fonte:  Leandro Couri/EM/D.A Press

Santuário da Piedade recebe restos mortais de Irmã Benigna, rumo à beatificação. O santuário situa-se na Serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Com muita emoção e acolhidos pelos fiéis, os restos voltam ao local onde, em vida, a religiosa sofreu alguns de seus piores dias.

Confira a reportagem do jornal Estado de Minas


Carta aberta ao Papa Francisco

Carta aberta ao Papa Francisco pela beatificação de Irmã Benigna

(Fonte: http://www.irmabenigna.org.br/)


O processo de beatificação

 

Veja esta notícia de fevereiro de 2022:

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Referências

  • RODRIGUES, José Benedito. Retrato do velho médico. Belo Horizonte, O Lutador, 1993, p. 90
  • RODRIGUES, José Benedito. Casa Progresso. Belo Horizonte, O Lutador, 1999, p. 88-89
  • Site: www.irmabenigna.org.br
  • Jornal Estado de Minas
  • TV Canção Nova

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Publicado por Guimaguinhas
em 07/05/2018 às 20h00
Página 38 de 108

Espaço Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)

 

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