Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
26/12/2013 12h21
AGUINHAS MUSICAL (1) - O hino de Lambari e Índice da Série

Sumário


Introdução

No Menino-Serelepe* anotei a seguinte passagem, quando me vi diante do Hino Nacional, num Sete de Setembro:

(...) no menino, o sentimento patriótico era genuíno e enobrecedor — a minha alma infantil podia sentir isso a cada dobrado que ressoava da intrépida briosa Santa Cecília do Geraldo Machado, e eu, exultante, acompanhando os hinos, decorados à contra-capa dos cadernos Avante.

E também, nos dias de hoje, ainda me emociono em face do Hino de Lambari, cuja história comento no post abaixo.

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Autoria

  • Letra: Dr. Bernardo Aroeira - Ex-prefeito de Lambari
  • Música: Júlio Augusto Pinto - Lambariense, ex-diretor da antiga folha "Hidrópolis", editada em Lambari

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Letra

Hino de Lambari, a cidade das Águas Virtuosas

Lambari terra fagueira / Onde a gente sofredora

Encontra na alma mineira / Acolhida encantadora

Águas Santas, milagrosas / E jardins cheios de rosas

Entre as estâncias de Minas / Todos, todos te preferem

Velhas, moças e meninas / Somente as tuas águas querem

Porque são maravilhosas / Realmente milagrosas

Águas Santas, milagrosas / E jardins cheios de rosas

Parece que o Nazareno / Por estas plagas passando

Tornou este clima ameno / Suas bênçãos derramando

E a natureza sorriu / E um milagre — a água surgiu.

Águas Santas, milagrosas / E jardins cheios de rosas

Fonte: http://www.lambari.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6502

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Ouça o hino

Embora a gravação não seja de grande qualidade, visto ter sido feita mediante um aparelho celular, vale a pena recordar nosso hino, clicando aqui

A banda musical Lira das Águas, de Lambari, MG, fundada pelo maestro Geraldo Machado.


Ouça o hino de Lambari, ao som de Jorginho do violão e na voz de Elaine Castro

https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=2288582524620558&id=100004064977305&scmts=scwspsdd


Ouça o hino no YouTube

Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=v0r1IqrGJuk&t=27s 


Maestro, Banda e Coral

  Contratado pela Prefeitura Municipal de Lambari, em 1992, como professor de música, Geraldo Machado participou da fundação da banda Lira das Águas e do Coral da Escola de Música, que estrearam em 1995.


A banda Lira das Águas, desfilando

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Leia também o texto seguinte, que conta o comportamento de minha neta Maria Elisa à vista do Hino de Lambari: 

  • Netos musicais (aqui)

Agradecemos ao Maestro Geraldo Machado de Sousa pelas informações prestadas e cessão das fotos e da gravação.


Índice da Série

  • G. Machado e seus Rancheiros - aqui
  • Cris Fernandes - aqui
  • Lambari em Serenata - aqui
  • O Estúdio Musical Faixa Preta - aqui
  • Fernando Dias e o Bolero Poema - aqui
  • Festival O Som das Águas - Lambari - 1987 - aqui
  • A Fonte do Lambary - Ernesto Nazareth - aqui
  • Os Mineirinhos - Luiz Paulo & Eduardo - aqui
  • Céu de Lambari - aqui

Veja também


(*) Esta narrativa faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.

O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.

Publicado por Guimaguinhas
em 26/12/2013 às 12h21
 
26/12/2013 08h35
Águas Virtuosas Futebol Clube (45) - Outros times de Lambari

Introdução

Nos anos 1980, tivemos em Lambari animados campeonatos internos, com participação de mais de 20 times. 

Dos times daquela época, abaixo destacamos o Vila Nova e o Azulão:


Vila Nova

Em pé: Roque, Luiz, Ieié, Tins, Ricardo, Zetão, Gerson, Paulinho e Carlo. Agachados: Zetinho, Paulo, Arnaldo, Laércio, Joãozinho, Zé Paulo e Conti.

Em pé: Paulinho, Isaías, Gérson, Pedro, Zinga, Zé Luiz, Zé Paulo, Carlo, Conti e Jorge. Agachados: Valtinho, Guia, Joãozinho, Heitor, Elias, Negão, Bithura e Zetinho.


Azulão

Em pé, entre outros: Manezinho, Sansão, Zé Luiz, Estefânio, Celinho e Zé Mauri. Agachados: Décio, Elias, Gabriel, Conti e Loro


Foto de abertura: Tinz, Ricardo e Zetão, no time do Vila Nova (1981)


Agradecemos a colaboração de Jorge Donizetti Borges e Celinho Machado


Para ver mais fotos desta série Outros times de Lambari, clique (aqui)


(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com

Publicado por Guimaguinhas
em 26/12/2013 às 08h35
 
20/12/2013 07h39
MEMÓRIAS DE AGUINHAS (27) - Farmácias de Aguinhas e Índice da Série

Ilustração: Uma farmácia antiga. Reprodução colorizada (da Internet)


SUMÁRIO


O farmacêutico e sua botica, suas fórmulas, seus unguentos, suas pílulas, esses são vencidos pela aluvião de novas especialidades. A botica antiquada e seu profissional que sabia examinar o paciente, descobrir-lhe os males mais corriqueiros e formular os remédios, quase uma instituição de utilidade pública nos bairros das cidades grandes e nas cidadezinhas do interior, vão lentamente desaparecendo.

(Trecho do livro OS CURADORES DO SENHOR, de Antônio Lobo Guimarães)


Apresentação

Já postei neste espaço virtual um texto sobre minha experiência de "farmaceiro", isto é, mistura de "caixeiro de farmácia" com "aprendiz de farmacêutico" (aqui). 

 

Guima, na Farmácia S. Antônio (Anos 1960)

São recordações da Farmácia Santo Antônio, onde trabalharam (e se aposentaram) meu pai (Dé da Farmácia) e meu tio João Guimarães, seu irmão.


A Fharmacia da Empreza

Dé e João, ainda meninos, iniciaram sua prática em farmácia nos anos 1940/1950, na então Fharmácia da Empreza, de propriedade de Osvaldo Lisboa. Esse era filho de João de Almeida Lisboa, também farmacêutico, que se instalara em Águas Virtuosas no final do Século XIX.



Antigas farmácias de Aguinhas

O memorialista José N. Mileo (1) registrou a presença  dos seguintes farmacêuticos em Águas Virtuosas, no ano de 1898:
 


E desde o final do Século XIX-início Século XX, as farmácias de Lambari já faziam suas propagandas:
 

 

(1) Jornal A Peleja (1898)                 


            (2) Livro Águas Virtuosas de Lambary (1918)

Reprodução

(3) Livro Lambari, Cidade das Águas Virtuosas (1949)   


A Farmácia São José

A farmácia do Dr. Mário Santoro (casado com D. Maria Rita Pereira Santoro, professora de português de gerações de lambarienses, e que dá nome ao ginásio da cidade) situava-se na esquina da Rua São Paulo com Garção Stockler, onde hoje é a casa de Henrique Carvalho/Branca Valério. Posteriormente, instalou-se no mesmo local a Farmácia São José, de Aluísio Junho.



Farmácia São José. Na foto: Aluísio, Raul e Fabiano Krauss, ladeando Aluísio Junho (de terno). Abaixo, de chapéu, o fotógrafo Vicente Teixeira Dias (anos 1950)


Farmácias Rian e Santo Antônio

Nos anos 60/70, coexistiram as Farmácias São José, Santo Antônio e Rian. Essa, de propriedade de Alcino Leite, situava-se na esquina da Rua São Paulo (atual Wadih Bacha) com Rua Tiradentes (antigo prédio do Hotel Rosário, em frente ao Banco do Brasil, onde também funcionou, posteriormente, a Farmácia Santo Antônio).


A Farmácia Santo Antônio. Fonte: Lambari em Textos e Fotos
Selma (no caixa),  tendo ao lado Marlene e Toninha.
 



  
Hugo, Cristina Viola e Alcino Leite, na Farmácia Rian


Índice da Série Farmácias de Aguinhas

  • Aprendiz de "farmaceiro" - aqui
  • Na velha farmácia (aqui)
  • Uma vida na farmácia (aqui)
  • Muitos bateram à sua porta - aqui
  • A vingança de Ben Hur - aqui
  • Início da crônica Profissão: médico (aqui)
  • Dona Catarina da Farmácia (aqui)
  • Dona Beni e a magia das palavras (aqui)

Referências

(1) MILÉO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1970, p. 135.

- MARTINS, Armindo. Lambari - Cidadade das Águas Virtuosas. 1949

- CAPRI, Roberto. Aguas Virtuosas de Lambary, 1918

- Jornal A Peleja - 1898

- Facebook/Lambari em fotos e textos


2806.jpg Uma resenha do livro Os Curadores do Senhor, também de Antônio Lobo Guimarães, pode ser lida aqui:
 http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=4268569


 

 

Publicado por Guimaguinhas
em 20/12/2013 às 07h39
 
16/12/2013 07h37
MEMÓRIAS DE AGUINHAS (26) - E a kombi se vai...

Introdução

São 63 anos de vida — 56 dos quais no Brasil — e agora a kombi se vai...

 Reprodução

De fato, como seu projeto não poderá atender aos novos requisitos de segurança dos veículos — air bag duplo e freios ABS —, a kombi está fazendo sua despedida. E, assim, os 1.200 últimos exemplares — de uma série especial e estilizada — estão sendo montados no interior de São Paulo. (aqui)

Bem, isso era o que estava programado por esses últimos dias, mas agora o governo anuncia uma possível prorrogação na entrada em vigor das novas normas de segurança, o que poderá prolongar a vida útil da kombi por mais um ou dois anos. (aqui) (**)

 

A kombi sempre esteve próxima do coração

De qualquer modo, a kombi se vai, se não hoje, logo, logo, nos próximos meses. E assim irá de vez um veículo ícone da minha geração (anos 1950).

Eu, particularmente, e talvez por ser do interior, vivi grandes momentos com a kombi, como estes: (1) as viagens da família à Aparecida do Norte (SP); (2) as caçadas anuais do meu pai à Serra do Mar (Caraguatatuba, SP); e (3) as viagens incontáveis do time de futebol (Juvenil do Águas, Vasquinho, GRABI, Águas e Veteranos dos Águas)


Poses diante da kombi: família Gentil Lobo, viagem à Aparecida do Norte, anos 1970


  

(1) Zé Batista (meu avô) e os netos, em viagem à Aparecida. Também na foto os motoristas Zézinho Ferreira (Zezinho da Biciletaria) e João Capoeira. (2) Eu e Dinho, meu primo, e as kombis dos motoristas citados.


Tio Tião Miranda, sua mãe, seus filhos Miguel e Tiãozinho, e seu sobrinho Armando, em Aparecida, agradecendo proteção de N. Senhora em face de um acidente com sua kombi (táxi), a caminho da festa do Rosário, em Jesuânia (anos 1980)


 

  

Kombis de Nezinho e Biezinho Junqueira, viagem à Serra do Mar, Caraguatuba, 1967

Os caçadores na Serra do Mar: Valtinho Pinto, Josué, Biezinho, Zé Saldanha e seu Bié Junqueira. Embaixo: Helinho Lisboa, Dé Guimarães e Nezinho Junqueira (*)


(*) Essas são lembranças de uma época em que a caça esportiva era legal, no País. Atualmente, encontra-se proibida. Confira a Legislação de proteção à faúna.

(**) E a kombi se foi de verdade. O último exemplar  nas cores azul e branca, como se vê na foto acima — foi parar na Alemanha, no museu da Volkswagen, em Hannover (aqui)


Referências:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/veiculos/142646-fui.shtml e http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/143442-decisao-tardia-afeta-orcamento-afirma-diretor-da-volkswagen.shtml

Publicado por Guimaguinhas
em 16/12/2013 às 07h37
 
06/12/2013 07h26
MEMÓRIAS DE AGUINHAS (25) - O Santuário de Aparecida e a Igreja de Lambari

Introdução

O que a Igreja de Nossa Senhora da Saúde, de Lambari, MG, e o Santuário de Aparecida do Norte têm em comum? 

O autor do projeto. 

De fato, o Dr. Benedito Calixto de Jesus Neto é o autor de ambos os projetos, e não só desses, mas de diversos outros projetos de igreja. Vamos conhecer um pouco dessa história.


A Matriz de N. S. da Saúde

A história da construção da Matriz de Nossa Senhora da Saúde, em Lambari, MG, já foi contada aqui neste site, numa sequência de 3 posts (veja: aqui, aqui e aqui). 

A informação que não tínhamos à época em que escrevemos os posts acima, e que obtivemos agora, é o nome do autor do projeto: Calixto de Jesus Neto.

Postal da Igreja N. S. da Saúde (Lambari, MG), do final da década de 1940


O autor do projeto

Como se vê do postal acima, Calixto de Jesus Neto foi o arquiteto responsável pela nossa igreja matriz.

Benedito Calixto de Jesus Neto  vem a ser neto de Benedito Calixto [Benedito Calixto de Jesus (1853/1927): pintor, desenhista, professor, historiador e astrônomo amador brasileiro.]

O arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto, formado no Centro Universitário Belas Artes de São Paulofoi responsável pelo projeto do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. 


O Santuário de Aparecida do Norte

O Santuário Nacional também conhecido como Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, ou "Basílica Nova", é o terceiro maior templo católico do mundo. Começou a ser construído em 11 de novembro de 1955 e foi inaugurado em 4 de julho de 1980, quando João Paulo II visitou o Brasil pela primeira vez. 

Informações sobre um livro de arte do Santuário de Aparecida podem ser vistas aqui


Outros projetos de Calixto Neto

Calixto Neto foi também autor de vários outros projetos de igrejas, principalmente em São Paulo (capital e interior). Entre os projetos de sua autoria, estão as seguintes igrejas:

  • Igreja de N. S. dos Prazeres, Itapetininga (SP) (aqui)
  • Vila de Santa Isabel (São Paulo, Capital) (aqui)
  • Paróquia Assunção de Nossa Senhora (São Paulo, Capital) (aqui)
  • Paróquia de Santo Antônio (Adamantina, SP) (aqui)
  • Igreja São Bom Jesus (Conchas, SP) (aqui)

            

(1) Igreja de N. S. dos Prazes, Itapetininga, SP         (2) Igreja Assunção de N. Senhora (São Paulo)

   

  (3) Paróquia de Santo Antônio (Adamantina, SP)     (4) Igreja de São Bom Jesus (Conchas, SP)


Um outro projeto da Igreja Matriz de Lambari, MG, que não foi aproveitado


Ref. Wikipedia e links incluídos no texto.

 

Publicado por Guimaguinhas
em 06/12/2013 às 07h26
Página 78 de 108

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