Ilustração: José Batista (Jô) com a terceira camisa do Águas Virtuosas, ao lado da filha Isabela (filho e neta deste autor).
No número 1 desta Série Os uniformes do Águas Virtuosas (aqui), escrevemos que
No ato de fundação do Águas Virtuosas, em 26 de agosto de 1926, o artigo 61 estabeleceu o vermelho e o branco como as cores do clube, e bem assim o modelo da flâmula: toda vermelha, tendo ao centro uma bola branca, com as letras A V entrelaçadas.
Art. 61 do Estatuto de agosto de 1926
O time de futebol do Águas Virtuosas há alguns anos está fora de atividade, mas esse triste fato não arrefeceu o amor da torcida lambariense pelo seu clube nem apagou da memória os feitos dos grandes times do Águas Virtuosas.
E um claro exemplo disso é a procura dos torcedores pela camisa vermelha e branca do seu time do coração.
É sobre isso que falaremos a seguir.
Conheça o hino do A.V.F.C. - aqui
A gloriosa camisa do Águas Virtuosas
Tempos atrás, mandamos confeccionar o escudo do Águas Virtuosas Futebol Clube (AVFC), neste modelo:
A seguir, escolhemos uma camisa de futebol vermelha com detalhes brancos e nela inscrevemos nome e número às costas, e colamos o glorioso escudo do lado esquerdo do peito, deste modo:
Outros modelos de camisas do Águas Virtuosas
Família Guimarães uniformizada (filhos e netos deste autor: Alan, Guiminha, Carlo, Leo e Rafa) com a camisa do A.V.F.C., em Orlando (EUA)
Como montei a camisa do Águas Virtuosas
Como dissemos, adquirimos camisas com as cores do Águas Virtuosas (vermelha, vermelha com detalhes brancos, branca e cinza com detalhes vermelhos e/ou brancos), e mandamos confeccionar o escudo do clube.
A confecção do escudo encomendamos pela internet, e assim também a camisa, que já veio com número e nome impressos
As camisas de marcas mais conhecidas são: Adidas, Umbro, Nike, etc.
Pesquisa livre no Google registra os seguintes sites: Escudo
Camisas
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Ilustração: Inscrição sobre a tampa do túmulo de Basílio de Magalhães. Cemitério Municipal de Lambari, MG.
Sobre Basílio de Magalhães (1º/06/1874 - 14/12/1957), o grande jornalista, escritor e historiador, autor de vasta obra de literatura, folclore, política, história, que morou em Lambari nos últimos anos de sua vida, já escrevemos os seguintes posts:
Hoje vamos comentar alguns aspectos de sua passagem por nossa cidade, nos anos 1940/50, e seu falecimento e sepultamento aqui ocorrido em 1957.
Vamos lá.
Basílio de Magalhães em Lambari
Como sabemos, Basílio de Magalhães, durante muitos anos, fez estações de águas em Lambari, depois passou a residir entre nós, numa modesta casa no centro da cidade. E aqui viveu o resto de seus dias, tendo sido também enterrado nesta estância hidromineral.
No discurso que pronunciou por ocasião de seu sepultamento, o médico José Benedito Rodrigues assim se expressou [1]:
Quando chegava a época de vir para cá, portava-se como estudante interno às vésperas das das férias de Natal. Aqui conviveu por alguns anos, fazendo grandes amizades. Com seu boné cinza metido quase até às orelhas e óculos quase pregados às páginas do Estado de São Paulo, era assim que quase sempre o víamos na Farmácia do Mário Santoro, ou com este palestrando, e, nos últimos anos, estendido em sua cadeira no alpendre de sua casa, aprofundado em leituras ou divagações filosóficas.
Vista da Rua São Paulo, onde residia, na casa n° 217, Basílio de Magalhães. Lambari, MG, 1955. Reprodução. Frame do filme sobre o Congresso Eucarístico
Porta da farmácia São José, que pertenceu a Mário Santoro, onde Basílio de Magalhães palestrava
Após sua morte, sua casa em Lambari foi posta à venda. Reprodução. Jornal do Comércio, Edição de 25, agosto, 1959
Comentário postado no Facebook do site GUIMAGUINHAS, relativamente ao post Basílio de Magalhães - um grande "causeur".
O farmacêutico Mário (Santoro) e a professora Maria Rita (Lisboa Pereira Santoro) eram vizinhos de Basílio de Magalhães, e sua sobrinha Delmira foi criada pela casal.
Registramos cenas de sua passagem entre nós nestes posts:
O jazigo de Basílio de Magalhães em Lambari
Basílio de Magalhães faleceu longe de seus familiares e foi assistido pelos poucos — mas grandes amigos que conquistou. Foi enterrado no Cemitério Municipal de Lambari, em cumprimento da vontade que externara. No ato do sepultamento, orou seu médico e admirador, Dr. José Benedito Rodrigues, que assim concluiu sua fala:
Antes de se lhe extinguir a vida, entrou em estado de coma (...) pela madrugada, faleceu da maneira mais modesta possível, cercado de poucos amigos. Seu sepultamento foi comum, sendo que, à beira da sepultura quatro vozes entrecortadas de emoção se fizeram ouvir, escoltando sua trajetória cultural e científica, lastimando, como homens cultos, o desaparecimento de uma figura de alta linhagem intelectual de Basílio de Magalhães. [2]
Jazigo de Basílio de Magalhães, que foi revestido por pedras trazidas de S. João Del Rey, onde nascera. Reprodução. Fonte: Carrozzo, 1985 [2]
Túmulo de Basílio de Magalhães - Lambari, MG - Junho/2019
Ilustração: Montagem. Capa de antigos livros de Basílio de Magalhães
Eu mal havia transposto os 13 anos [1887], quando busquei conciliar os estudos de humanidades com o ganha-pão, e o conhecimento da arte tipográfica abriu-me emprego no primeiro órgão republicano (...)
Basílio de Magalhães. Conferência no IGH de São Paulo, 1914 (SOUZA JÚNIOR, 2015)
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Aos quinze anos [Basílio de Magalhães) já era poeta, professor e jornalista.
Ivan Lins. Basílio de Magalhães. Correio da Manhã, 2/8/1960
De cultura polimórfica, Basílio de Magalhães participou com brilho nas áreas de educação, política, administração pública, historiografia e literatura.
Nas décadas de 1910/20/30, à frente do seu tempo, ele atuou em favor das terras, da cultura e da língua dos indígenas, propugnou pelo direito das mulheres, combateu o preconceito contra a educação e o tratamento das crianças "mentalmente atrasadas" (como então eram designadas as crianças especiais) — temas que, 100 anos depois, ainda estão na agenda dos brasileiros.
Vamos comentar abaixo alguns aspectos de suas obras e vida literária.
Vamos lá.
Exemplo acabado do self made man, tudo quanto foi na vida deveu-o ao seu próprio esforço. Viveu e morreu pobre, subsistindo tão-só do que percebia como professor e autor de tantos livros de mérito, refertos de seguros e variados ensinamentos.
Ivan Lins. Basílio de Magalhães. Correio da Manhã. 2/8/1960
Além de traduzir, rever e anotar trabalhos alheios, notáveis foram os livros que de sua lavra publicou, destacando-se entre muitos outros, os seguintes: [1]
Revisões, anotações, introduções
Aqui podem ser citados:
Fonte: https://www.worldcat.org/
Poliglota, além de vernáculo, em que era mestre consumado, e do latim, grego, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão, conhecia ainda noções de árabe, holandês, sueco, húngaro e romeno e conhecia vários dialetos dos nossos índios. [1]
Entre as traduções que realizou, podem ser citadas:
O professor Alfredo Balthazar da Silveira, na palestra de abertura do ano letivo de 1960 do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, evocando a figura de Basílio de Magalhães, que ali fora professor catedrático de História Geral e do Brasil, disse:
Poeta inspirado e tradutor excelente de Joseph Marie de Heredia [José Maria de Herédia, poeta cubano - (1842-1905)] e de Lorenzo de Stecchetti [pseudônimo de Olindo Guerrini], sabia estabelecer as verdadeiras diferenças entre o bardo, enternecido por emoções diversas, que alegram, entristecem, entusiasmam, e o historiógrafo, cuja tarefa nobilitante é a de reconstruir o passado, dentro da mais rigorosa veracidade. [2]
Basilio Magalhães, em 1899, editou Iris, coletânea de poesias, muitas inéditas e outras já publicadas em revistas e jornais. [3]
A Escola [poema de Basílio de Magalhães] |
A Escola é o foco de onde a luz radia, A luz, que aclara os tempos e as nações; Ora é luz que descanta, é cotovia; Ora é centelha de revoluções! Por onde é que o soldado balbucia O nome Pátria, que enche os corações? Onde é que nasce o Amor? Onde a Poesia? Onde a mais santa das aspirações? Na Escola irrompe, em solidário afeto, O altruístico e elevado sentimento, Graças ao fogo de paixão repleto, Das lavas do vulcão do entendimento: — "É que há mais luz nas letras do alfabeto Que nas constelações do firmamento!" |
Fonte: https://osecularsoneto.blogspot.com
No texto O último heroi, registra Paulo de Medeiros e Albuquerque (Jornal do Comércio, RJ, edição 267, 1969) que a série das aventuras de Tarzan, de Edgar Rice Burroughs, ganhou, no Brasil, traduções de nossos melhores escritores: Medeiros e Albuquerque, Azevedo Amaral, Paulo de Freitas, Godofredo Rangel [este natural de Três Corações, MG], Manuel Bandeira, Monteiro Lobato, e entre esses está Basílio de Magalhães, que traduziu Tarzan, o destemido (Tarzan, The Untamed) e Tarzan e o Império Perdido (Tarzan and the Lost Empire).
Reprodução. Fonte: www.antonioferreira.lel.br
Na página eletrônica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no perfil do sócio Basílio de Magalhães, consta o seguinte:
É autor de obra vastíssima nas áreas da literatura, do folclore, da política e da história, principalmente. Nas áreas de particular interesse do IHGB, destacam-se trabalhos de alto merecimento, entre os quais:
Coronelismo, enxada e voto, do mineiro de Carangola Victor Nunes Leal, jurista, professor e Ministro do STF, cuja biblioteca leva o seu nome, constitui um clássico de nossas letras político-sociais.
Escrito em 1949, fruto da tese de doutorado de Nunes Leal (o título original era: O Município e o Regime Representativo no Brasil – Contribuição ao Coronelismo), trata-se de uma análise profunda da realidade sócio-política brasileira do final do Século XIX/início do Século XX, quando a estrutura agrária era a base do poder político local e a dura mão dos coronéis garantia a manutenção da elitista ordem ideológica, econômica e política, regime esse que interessava a prefeitos, governadores e presidentes.
Nesse livro, Victor Leal incluiu longa nota de Basílio de Magalhães, um estudioso do municipalismo, sobre as origens do termo coronelismo. De fato, diz Barbosa Lima Sobrinho, no prefácio que escreveu para a segunda edição:
Coronelismo, enxada e voto, de Victor Nunes Leal, foi publicado em 1949, sem indicação do editor, sob a responsabilidade da Revista Forense, que figurava como impressora. Trazia, como primeira nota, uma contribuição preciosa do notável historiador que era Basílio de Magalhães, o qual, tendo casa em Lambari e militando na política de Minas Gerais, conhecera de perto a influência e o poder dos “coronéis” .
Viagens pelo Amazonas e Rio Negro (Alfred Russel Wallace)
O livro Viagens pelo Amazonas e Rio Negro, do famoso naturalista Alfred Russell Wallace (reconhecido como coautor, juntamente com Darwin, dos princípios que levaram à Teoria da Evolução das Espécies), foi prefaciado, anotado e revisto por Basílio de Magalhães.
Publicado pela primeira vez em Londres em 1853, o relato da viagem de quatro anos (1848-1852) do cientista inglês pela Amazônia constitui um valioso estudo sobre o clima, a geologia, a biologia e os indígenas da região, incluindo aspectos sociais e costumes locais. Essa expedição ao Brasil foi a primeira de uma série de viagens e pesquisas de Wallace (1823-1913) que serviram de base para a formulação, em paralelo com Darwin, dos princípios da seleção natural e do evolucionismo.
O texto integral desse livro, a erudita apresentação de Basílio de Magalhães e suas admiráveis notas podem ser vistos aqui:
http://www.brasiliana.com.br/obras/viagem-pelo-amazonas-e-rio-negro
Lista geral de livros de Basílio de Magalhães
O site https://www.worldcat.org lista diversos livros da autoria de Basílio de Carvalho.
Confira a página n. 1 da lista:
Fonte: https://www.worldcat.org/search?q=au%3AMagalha%CC%83es%2C+Basi%CC%81lio+de%2C&qt=hot_author
Estudo sobre o folclore brasileiro, feito com erudição e farta bibliografia. Análise dos livros sobre o assunto publicados até 1928, data da edição da obra de Basílio de Magalhães. O autor examina manifestações populares segundo conceitos bem sintonizados com a pesquisa europeia realizada à época. Contém ainda oitenta e um contos populares recolhidos por João da Silva Campos.
À venda na livraria do Senado Federal:
https://livraria.senado.leg.br/index.php?_route_=o-folclore-no-brasil-vol-253
Biobibliografia de Basílio de Magalhães
Veja também este texto:
Basílio de Magalhães e os direitos da mulher
Nos anos 1920, quando deputado por Minas Gerais, Basílio fez discursos e conferências sobre os direitos da mulher: voto, participação política, papel social. Quanto ao direito de votar, apresentou o Projeto de Lei 247/1924 para que fosse também estendido às mulheres.
A conquista do voto das mulheres no Brasil, no entanto, veio se dar anos depois, em 1934, com o Código Eleitoral Provisório (Decreto 21.076, de 24/2/1932).
Esses textos de Basílio de Magalhães, hoje clássicos, constam da bibliografia do Dicionário mulheres do Brasil.
Fonte: Dicionário mulheres do Brasil: De 1500 até a atualidade - Biográfico e ilustrado. Maria Aparecida Schumaher. Zahar, RJ, 2000. Reprodução. GoogleBooks
Basílio de Magalhães e os índios brasileiros
Além dos dialetos dos nossos índios que dominava (nheengatu (tupi) abanhaê (guarani), bororó, mundurucu), dos contos indígenas que recolheu, do vocabulário de mundurucu que publicou [1], Basílio de Magalhães foi também professor de tupi e defensor de causas indígenas. Ao lado de Luiz Horta Barbosa e Erasmo Braga defendeu o direito dos silvícolas, tendo redigido o Manifesto pela criação do Serviço de Proteção aos Índios. [3]
Fonte: https://www.worldcat.org/
Disponível em: http://www.etnolinguistica.org/bib:0510
Basílio de Magalhães e conhecimentos médicos e pedagógicos
Basílio de Carvalho foi um dos primeiros autores a escrever sobre a educação e o tratamento das crianças "anormais da inteligência", expressão que então se usava, ressaltando, no entanto, que nos Estados Unidos ela já fora abolida, substituída por atypical children ou excepcional children. Considerou essa última expressão "muito feliz, porquanto o 'atraso mental constitui exceção e não regra'" [5]
Sobre esse tema escreveu:
1) Tratamento e Educação das Crianças Anormaes de Inteligência: contribuição para o estudo desse complexo problema científico e social, cuja solução urgentemente reclamam - a bem da infância de agora e das gerações porvindouras - os mais elevados interesses materiais, intelectuais e morais da Pátria Brasileira, editado primeiramente sob forma de artigos no Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, posteriormente ampliado e também editado pela Tipografia do mesmo periódico, Rio de Janeiro, 196 p. (1913); e
2) A Educação da Infância Normal e das Crianças Mentalmente Atrasadas, na América Latina: apreciação sumária dos modernos sistemas pedagógicos europeus e modificações indispensáveis que devam sofrer no ambiente físico-social do novo mundo. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 24 p. (1917)
Fonte: http://saojoaodel-rei.blogspot.com/2019/03/biobibliografia-de-basilio-de-magalhaes.html
Biblioteca virtual de Basílio de Magalhães
Abaixo, algumas obras de Basílio de Magalhães disponíveis em bibliotecas virtuais:
http://www.brasiliana.com.br/brasiliana/colecao/obras/239/expansao-geografica-do-brasil-colonial
http://www.brasiliana.com.br/brasiliana/colecao/obras/205/estudos-de-historia-do-brasil
https://digital.bbm.usp.br/bitstream/bbm/3148/1/45000017035_Output.o.pdf
Ilustração: Cromo. Vista da área central de Águas Virtuosas de Lambari. Reprodução.
Como já vimos aqui no site GUIMAGUINHAS,
Como sabemos, deve-se a Américo Werneck, o primeiro prefeito de Águas Virtuosas de Lambary (1909/1911), a realização das obras de remodelação, melhoramentos e aformoseamento de nossa cidade.
Mas como era a vila de Águas Virtuosas e seu Parque das Águas antes dessas obras?
É o que veremos a seguir.
Vamos lá.
A vila de Águas Virtuosas em 1908
Na edição de 13 de abril de 1908, o jornal O Rebate, de São Paulo, fez uma descrição da Vila de Águas Virtuosas, cujos pontos principais vamos comentar logo a seguir.
Confira o texto do periódico paulista:
Reprodução. Fonte Anuário de Minas Gerais de 1913, págs. 247/48
A reportagem acima foi feita como propaganda de Águas Virtuosas de Lambari, em face das melhorias realizadas no Parque das Águas pela Empresa de Água Minerais Lambari – Cambuquira, que explorava as águas de Lambari, mediante contrato assinado em 28 de janeiro de 1895.
Essas melhorias se deram no recinto do Parque das Fontes, incluindo: Balneário, Cassino, Pavilhão das Fontes, Galpão de engarrafamento e maquinário.
Em 1904, deu-se a liquidação da Empresa de Água Minerais Lambari – Cambuquira e o seu patrimônio foi encampado pelo Governo do Estado em 18 de maio de 1906.
Vejamos os pontos principais da reportagem do jornal O Rebate.
Em frente!
Vista do centro da vila de Águas Virtuosas, ainda com o traçado antigo, que viria a ser reformulado na gestão do prefeito Américo Werneck.
Centro de Águas Virtuosas de Lambary, com a ermida de N. S. da Saúde ao alto
Vista do Parque das Águas, início dos anos 1900. No coreto, à esquerda da foto, seria construída a fonte luminosa (anos 1940)
Vista do Parque das Águas, jardins e coreto, conforme descrito acima:
Vista das fontes, jardins e coreto do Parque das Águas. Ao alto, a ermida
Coreto octogonal no Parque das Águas
"O balneário no Parque das Águas"
O balneário existente no Parque das Águas de Águas Virtuosas, no início dos anos 1900
"O cassino no Parque das Águas"
No início dos anos 1900, funcionava um cassino no recinto do Parque das Águas.
Vista interna do Pavilhão das Fontes. Ao fundo, à esquerda da foto, vê-se o antigo cassino existente no Parque das Águas.
Por essa época, a exploração das águas minerais era feita pela Empresa de Água Minerais Lambari – Cambuquira.
Ao fundo, à esquerda:o galpão de engarrafamento das águas
As máquinas de gaseificação e engarrafamento das águas
DESTAQUES, COMENTÁRIOS E CRÔNICAS - LDSL/1951-53
Ilustração: Recorte crônica Mortos e vivos, assinada por Veteranos, que homenageia antigos atletas de futebol de São Lourenço. (Fonte: Jornal O Crack - 1951)
Em posts anteriores desta série
falamos sobre os campeonatos regionais organizados pela Liga Desportiva de São Lourenço (LDSL), no início dos anos 1950, cujas partidas foram cobertas pelo jornal O Crack e a Rádio São Lourenço.
Hoje veremos a terceira parte da série: DESTAQUES, COMENTÁRIOS E CRÔNICAS - LDSL/1951-53.
Vamos lá.
Seleção do Campeonato - LDSL 1951
A seleção do campeonato da LDSL/1951, escolhida pelo jornal O Crack, foi a seguinte:
Henrique di Lorenzo, do Esporte SL, ultrapassou Pinelli, de Silvestre Ferraz, nas últimas partidas do campeonato, assegurando o posto de artilheiro da LDSL/1951.
Na disputa entre os quadros de aspirantes, o Esporte SL levou o tricampeonato, e o seu atleta Fidélis foi o artilheiro, com 19 gols.
Na crônica intitulada Mortos e vivos, assinada por Veterano, fala-se de antigos atletas de futebol de São Lourenço, como Aírton, Arthur, Baiano, Nêgo, Romeu. E em Um craque do passado, José di Lorenzo recorda a grande figura de José Machado, o Machadinho, antigo goleiro do Esporte.
Confira:
Reprodução - O Crack - 1951
Esporte Clube São Lourenço - 1942
Esporte Clube São Lourenço - 1942 - Alguns tletas citados na crônica acima estão nesta foto. Reprodução. Fonte: cancellain.com.br