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Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
17/06/2019 11h28
FUTEBOL NO SUL DE MINAS - Campeonatos da Liga de São Lourenço - 1951/53 - 3a. Parte

DESTAQUES, COMENTÁRIOS E CRÔNICAS - LDSL/1951-53


Ilustração: Recorte crônica Mortos e vivos, assinada por Veteranos, que homenageia antigos atletas de futebol de São Lourenço. (Fonte: Jornal O Crack - 1951)


SUMÁRIO


Apresentação

Em posts anteriores desta série

  • JORNAL O CRACK e a RÁDIO SÃO LOURENÇO - LDSL/1951-53 (aqui) e
  • PANORAMA DO CAMPEONATO DA LDSL/1951 (aqui),

falamos sobre os campeonatos regionais organizados pela Liga Desportiva de São Lourenço (LDSL), no início dos anos 1950, cujas partidas foram cobertas pelo jornal O Crack e a Rádio São Lourenço.

Hoje veremos a terceira parte da série: DESTAQUES, COMENTÁRIOS E CRÔNICAS - LDSL/1951-53.

Vamos lá.


Seleção do Campeonato - LDSL 1951

A seleção do campeonato da LDSL/1951, escolhida pelo jornal O Crack, foi a seguinte:

  • Bacelar (Ubiratan)
  • Renato (Ubiratan)
  • Lita (Esporte SL)
  • Rui (Esporte SL)
  • China (Industrial)
  • Didi (Ubiratan)
  • Tek (Baependi)
  • Luiz (Ubiratan)
  • Henrique (Esporte SL)
  • Jim (Virgínia)
  • Nélson (Baependi)

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Artilheiro do campeonato

Henrique di Lorenzo, do Esporte SL, ultrapassou Pinelli, de Silvestre Ferraz, nas últimas partidas do campeonato, assegurando o posto de artilheiro da LDSL/1951.

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Campeão e artilheiro Juvenil

Na disputa entre os quadros de aspirantes, o Esporte SL levou o tricampeonato, e o seu atleta Fidélis foi o artilheiro, com 19 gols.

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Crônica

Na crônica intitulada Mortos e vivos, assinada por Veterano, fala-se de antigos atletas de futebol de São Lourenço, como Aírton, Arthur, Baiano, Nêgo, Romeu. E em Um craque do passado, José di Lorenzo recorda a grande figura de José Machado, o Machadinho, antigo goleiro do Esporte.

Confira:


Reprodução - O Crack - 1951


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Esporte Clube São Lourenço - 1942

Esporte Clube São Lourenço - 1942 - Alguns tletas citados na crônica acima estão nesta foto. Reprodução. Fonte: cancellain.com.br


Referências

  • Jornal O Crack - São Lourenço, MG - Edições citadas acima (Acervo pessoal da família de Crisóstomo Fernandes)
  • www.cancellain.com.br
  • Agradecemos a Pedro Silva (Pedro Guela) a cessão do semanário O Crack.
  • Acervo pessoal do autor.

 

Publicado por Guimaguinhas
em 17/06/2019 às 11h28
 
16/06/2019 07h45
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Os primeiros anos do Lago Guanabara

Ilustração: Cromo. A grande enseada do Lago Guanabara. Anos 1910. Reprodução.


SUMÁRIO


Apresentação

O Lago Guanabara já foi objeto de posts aqui no GUIMAGUINHAS:

Hoje vamos ver as primeiras atividades no nosso lago, as embarcações que por lá navegavam e a regulamentação baixada pela prefeitura de Águas Virtuosas.

Vamos lá.

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Inauguração antecipada do Lago Guanabara

As obras de Américo Werneck em Águas Virtuosas de Lambary foram oficialmente inauguradas pelo presidente Hermes da Fonseca em 24 de abril de 1911, como sabemos.

Mas o nosso lago ficou pronto um pouco antes, em outubro de 1910.

Confira:

Reprodução. Jornal do Comércio, 23, out, 1910

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O regulamento do lago em 1911

Assinado por Américo Werneck, logo após a inauguração, o regulamento do "Lago de Águas Virtuosas" estabelecia condições de uso e preços para as embarcações da prefeitura, tais como:

  • Menores de 8 anos deviam ser acompanhados pelos pais ou tutores, e 2 menores contavam um adulto.
  • O remador amador devia usar os próprios remos.
  • Para cada embarcação havia um patrão [1], nomeado pela prefeitura, uniformizado ou vestido convenientemente, que fazia respeitar o regulamento.
  • Era proibido desembarcar nas ilhas do lago (destinadas às aves), como também pescar e caçar no lago ou terreno da prefeitura.
  • Passeios após 6 horas da tarde necessitavam aviso prévio e indenização ao catraieiro. [2]
  • O barco Lisboa era de uso exclusivo da prefeitura.
  • Recomendava-se evitar "apostas de velocidade".

 [1] Aquele que comanda uma embarcação pequena, principalmente barcos de regata.

[2] Barqueiro [catraia = bote ou barco pequeno]


Reprodução. Fonte: Armindo Martins, 1971


O conjunto de ilhas primitivas do Lago Guanabara

O nome das embarcações: homenagem às filhas de autoridades. Reprodução. Jornal O Paiz. Edições 24 e 25 de abril de 1911 (bn.digital.gov.br)

A tranquila Ilha dos Amores, anos 1950

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Antigas embarcações

Abaixo, um conjunto de antigas fotos guarda memória do lago centenário e suas embarcações.

Confira:


Embarcações na inauguração do Lago Guanabara


A gôndola veneziana

Gôndola importada de Veneza, por Américo Werneck, por meio da firma J. Casal & Filho (1911). A embarcação tinha 8 m de comprimento e apetrechos de luxo


Turistas nos barcos

Elegantes turistas passeiam no lago. Reprodução. Acervo João Gomes D'Almeida

Reprodução. Acervo João Gomes D'Almeida

Reprodução. Revista Fon Fon n. 27, de 1934


Piquenique à ilha do lago

Reprodução. Revista Fon Fon n. 18, de 1953


Turistas e barco nas ilhas do lago


Turistas e o remador na ilha do lago


Um barco na ilha

Um barco na Ilha dos Amores (foto colorizada, anos 1940)


A chata Tamoyo

Nos anos 1940, fez sucesso no Lago Guanabara a chata [*] Tamoyo.

Um grande programa de domingo daquela época era embarcar com a família, navegar pela orla do lago e fazer um piquenique na Ilha das Amores, levando sanduíche, pão de queijo, bolos, doces, guaraná, garrafa de café e água mineral...

Passeio à Ilha dos Amores. Chata Tamoyo - Anos 1940


[*] Chata: embarcação fluvial larga de fundo chato e formato quadrangular

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Referências

  • MARTINS, Armindo. Lambari, cidade das Águas Virtuosas, 1971
  • Revista Fon Fon - números citados acima (bn.digital.gov.br)
  • Jornal O Paiz. Edições 24 e 25 de abril de 1911 (bn.digital.gov.br)
  • Jornal do Comércio, 23, out, 1910 (bn.digital.gov.br)
  • Reprodução. Acervo João Gomes D'Almeida - Cedido por Luíza Silvestrini Cruz, a quem agradecemos.
  • Museu Américo Werneck
  • Acervo do autor

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Publicado por Guimaguinhas
em 16/06/2019 às 07h45
 
11/06/2019 08h17
LITERATURA DE AGUINHAS - Basílio de Magalhães e as academias de letras

Ilustração: Basílio de Magalhães. Iconográfico. da Coletânea Sonetos Brasileiros. Garnier. Reprodução. Fonte: bn.digital.gov.br


SUMÁRIO


Apresentação

"Por circunstâncias difíceis de explicar", como disse o acadêmico Ivan Lins [4], Basílio de Magalhães não pertenceu à Academia Brasileira de Letras (ABL), não obstante tivesse todos os méritos para isso, uma intensa vida política, cultural e literária e uma obra de reconhecido valor.

Abaixo um pequeno trecho dessa história.

Vamos lá.

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Basílio de Magalhães e as academias de letras

Basílio de Magalhães foi membro da Academia Paulistana de Letras, ocupando a cadeira 2, cujo patrono era o Visconde de São Leopoldo, da Academia Fluminense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), além de diversos outros institutos históricos estaduais. É também sócio honorário da Academia Mineira de Letras, patrono da cadeira 20 do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei e patrono da cadeira 7 da Academia de Letras de São João del-Rei.


Reprodução. Jornal do Comércio, 16, março, 1935 (bn.digital.gov.br)


Concorreu ao menos quatro vezes a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL), sem, contudo lograr êxito. De fato, em 1936, concorreu mas foi vencido por João Neves da Fontoura, que tomou a cadeira 2 que pertencera a Coelho Neto.

Em 1937, na sucessão de Paulo Setúbal, concorreu à cadeira 31, que acabou ocupada por Cassiano Ricardo.

Em 1940, à vaga de Luís Guimarães, foi eleito o poeta Manuel Bandeira, com 21 votos; Basílio teve apenas 1 voto.

E em 1941, inscrevera seu nome à vaga de José de Alcântara Machado, mas injunções políticas fizeram os candidatos desistirem das candidaturas, e, então, como candidato único, Getúlio Vargas foi eleito. [1] [2] [3]

Assim foi que

Basílio de Magalhães, um dos maiores valores culturais do Brasil, (...) por circunstâncias difíceis de explicar, deixou de pertencer a esta casa [a Academia Brasileira de Letras - ABL ],

discursou certa vez Ivan Lins, escritor, membro da Academia, e também ilustre frequentador de nossa terra. [4]

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Bilhete ao acadêmico Rodolfo Garcia - 1935

 Rodolfo Garcia, da ABL

Reprodução. Fonte: bn.digital.gov.ve


Meu caro Garcia,

Afetuoso abraço,

Por absoluta falta de tempo, ainda não pude comunicar pessoalmente a você que já me inscrevi (creio que em primeiro lugar) no pleito da sucessão Coelho Neto. Antes de seguir para Lambary (o que farei a 20 do corrente mês), espero conversar com você sobre a minha nova candidatura, e também caro, peço desde já a você que vá cabalando a favor do meu nome os votos de alguns colegas seus, especialmente os de Ataufo [de Paiva], Gustavo Barroso, Victor Vianna e Fernando de Magalhães. Não se esqueça de recomendar-me também ao Múcio Leão e ao Miguel Osório de Almeida.

Basílio de Magalhães 12-XII-935

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Acadêmicos da ABL em Lambari

Nesse pequeno trecho são mencionados três acadêmicos da ABL, contemporâneos de Basílio de Magalhães — 

 Ivan Lins,

 Gustavo Barroso e

 João Neves da Fontoura

— curiosamente todos eles frequentadores de Lambari.

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Referências

[1] Neto, Lira. Getúlio (1930-1945): Do governo provisório à Ditadura do Estado Novo. Cia. das Letras, SP, 2013

[2] Costa, Nélson. Jubileus Acadêmicos [artigos]. Correio da Manhã, edições de 6, ago, 1961 e 20, dez, 1962

[3] Jornal do Comércio, edição de 31, ago, 1940. 

[4] Rodrigues, José Benedito. O retrato do velho médico. Belo Horizonte, O Lutador, 1993, págs. 114 e 115

- bn.digital.gov.br - Bilhete de Basílio de Magalhães a Rodolfo Garcia

- bn.digital.gov.br - Jornal do Comércio, 16, março, 1935

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Publicado por Guimaguinhas
em 11/06/2019 às 08h17
 
09/06/2019 09h04
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Lambari na revista O CRUZEIRO

Ilustração: Capa do número 1 da revista CRUZEIRO. Reprodução. Fonte: Wikipedia


SUMÁRIO


Apresentação

O Cruzeiro (originalmente Cruzeiro) trata-se de uma revista semanal ilustrada brasileira, lançada no Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 1928, editada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.  

Ela foi a principal revista ilustrada brasileira da primeira metade do século XX e estabeleceu uma nova linguagem na imprensa brasileira: inovações gráficas, publicação de grandes reportagens, ênfase ao fotojornalismo.

(Fonte: Wikipedia)

Editada durante sete décadas (dos anos 1920 aos 1980), seu acervo está disponível no site da Biblioteca Nacional.

Neste post, vamos trazer à memória reportagens de O Cruzeiro sobre nossa cidade.

Vamos lá.

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Inauguração do asfalto no Circuito das Águas

Em 1966, foi inaugurado o asfaltamento do Circuito das Águas, com a presença do Presidente da República (Castelo Branco) e do Governador de Minas Gerais (Israel Pinheiro), interligando as estâncias hidrominerais do Sul de Minas.

Com 100 km de extensão, a rodovia ligou Campanha, Cambuquira, Lambari, Caxambu, Conceição do Rio Verde e São Lourenço à Fernão Dias.

Reprodução. O Cruzeiro. Edição n. 1, de 1966. Texto de Ricardo Honório. Fotos de José Nicolau. Disponível aqui: http://memoria.bn.br/docreader/003581/154897 

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Turismo no Circuito das Águas

O número 2 de 1966 da revista O Cruzeiro traz reportagem sobre o Circuito das Águas, com textos e fotos de Lambari, Cambuquira, São Lourenço e Caxambu.

Reprodução. O Cruzeiro. Edição n. 2, de 1966. Texto de José Franco. Fotos de José Nicolau. Disponível aqui: http://memoria.bn.br/docreader/003581/154981

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A Seleção Brasileiro de 1966 em Lambari

Neste site GUIMAGUINHAS, na Série A Seleção em Aguinhas (aqui), há diversos posts, crônicas e fotos sobre a passagem da Seleção Brasileira de futebol por Lambari, em 1966.

Na edição do n. 31, de 6 de maio de 1966, com o título de Guerra pelo tri (45 brigam por 22), O Cruzeiro fez ampla reportagem sobre a estadia da seleção em Lambari.

Reprodução. Treino da seleção no campo do Águas Virtuosas. F.C. Ao fundo, o Farol do Lago. O Cruzeiro. Edição n. 31, de 1966. Texto de Luiz Alfredo. Disponível aqui: http://memoria.bn.br/DocReader/003581/157448 

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Ressurgem as águas milagrosas de Lambari

Na edição n. 45, de 1967, traz a revista O Cruzeiro uma reportagem sobre Lambari e suas águas minerais, ressaltando nossos passeios e a qualidade das águas virtuosas.

Reprodução. O Cruzeiro. Edição n. 45, de 196. Texto de Hugo-Vítor. Disponível aqui: http://memoria.bn.br/DocReader/003581/163368

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Referências

  • https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Cruzeiro_(revista)
  • http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/
  • Revista O Cruzeiro. Edições citadas acima. Fonte: bndigital.bn.gov.br

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Publicado por Guimaguinhas
em 09/06/2019 às 09h04
 
05/06/2019 09h48
LITERATURA DE AGUINHAS (27) - Basílio de Magalhães - um grande "causeur"

Ilustração: Conversação entre C. Drummond de Andrade e Pedro Nava. Estátuas de Léo Santana na Praça da Poesia. Belo Horizonte. Reprodução. Fonte: www.belohorizonte.mg.gov.br


SUMÁRIO


Apresentação

Já anotamos algumas passagens da vida de Basílio de Magalhães em Lambari, neste texto:

Recolhido a esta estância a qual "tanto amou e louvou", como bem disse um de seus netos (aqui), quase anônimo e esquecido, Basílio aqui conquistou alguns poucos amigos e admiradores, como: João Lisboa Júnior, Ural Prazeres, Dr. José Benedito Rodrigues, Aristides Moreira,  e bem assim alguns pares da literatura: Alaíde, Henriqueta, José Carlos e Ana Elisa Lisboa, Gustavo Barroso, Ivan Lins, Padre Lemos Barbosa, que lhe dedicaram textos [2] e obras. [3]


Carta de Basílio de Carvalho ao semanário Águas Virtuosas (Lambari, MG), 1953, na qual se refere aos "amigos e confrades", isto é, seus correlegionários políticos em Lambari: João Lisboa Júnior, Ural Prazeres e Aristides Moreira de Souza

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Um grande causeur*

"Conversador sem igual, cheio de vivacidade e erudição, Basílio de Magalhães era capaz de entreter durantes horas a fio os seus interlocutores. Dono de prodigiosa memória, levava consigo mesmo, onde quer que estivesse, completa biblioteca sobre todos os assuntos e, daí, a inexaurível facilidade com que contava saborosos casos sobre os mais diversos temas literários e científicos." [2]

(*) Conversador. Que ou aquele que possui conversa brilhante e extremamente bem articulada. 


Desse extraordinário talento de Basílio de Magalhães, contam-se algumas boas histórias, como estas reproduzidas pelo médico José Benedito Rodrigues [1]:

Priapismo

Fonte: Retrato do velho médico, p. 113

Hérnia

Fonte: Retrato do velho médico, p. 114

Tempo para achar marido

E esta outra passagem, que se deu com Stella Leonardos, poeta, escritora e teatróloga carioca, que fora sua aluna:

Fonte: A poetisa Stella Leonardos. Gilberto Trompovsky. Correio da Manhã, 18, ago, 1963 (bn.digital.gov.br)  [4]

Uma cena de Bernardo Guimarães

Na sua meticulosa biografia de Bernardo Guimarães, Basílio de Magalhães recolheu esta cena anedótica do grande escritor mineiro, que ele certamente contava nas suas tertúlias literárias:

Fonte: Do anedotário de Bernardo Guimarães. Jornal do Comércio, 14, set, 1961. (bn.digital.gov.br)  [5]

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Conversação em tupi

Conviveram em Lambari, MG, nos anos 1940/50, dois ilustres literatos e mestres de línguas indígenas do Brasil: Padre Antônio Lemos Barbosa e Basílio de Magalhães. Amantes da literatura e amigos, é certo, pois, que conversavam — e também em dialeto Tupi, que ambos dominavam.

De fato, eles deixaram diversas obras sobre os dialetos de nossos índios. 

Barbosa escreveu, entre outras obras (veja aqui), "a mais completa e perfeita gramática sobre a língua tupi", "um dos melhores livros didáticos daquela que foi a língua mais usada na costa do Brasil". [6]

Quanto a Magalhães, este conhecia vários dialetos dos nossos índios, como o tupi (nheengatu) e o guarani (abanheê), assim como o bororó e o mundurucu, havendo escrito sobre esta última tribo um trabalho ainda hoje inédito [1960], e tendo publicado na Revista do Instituto Histórico um Vocabulário da língua dos bororós coroados do Estado de Mato Grosso. [2] E fora também professor de tupi. [4]

Na bibliografia de Magalhães ainda estão:

  • Em defeza do indio e de sua propriedade (discursos pronunciados na Camara, pelo deputado Basilio de Magalhães). Rio de Janeiro, typ. do Jornal do commercio, de Rodrigues & C., 1924.
  • Em defesa dos Brasilíndios: conferência. Rio de Janeiro : [Verlag nicht ermittelbar], 1946.  [7]

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Referências

  • [1] Retrato do velho médico. José Benedito Rodrigues. Belo Horizonte, O Lutador, 1993
  • [2] Ivan Lins. Artigo: Basílio de Magalhães, publicado no Correio da Manhã, de 02/08/1960
  • [3] O Padre Antônio Lemos Barboso dedicou a Basílio de Magalhães sua obra mais conhecida e louvada: Curso de Tupi Antigo (Livraria São José, RJ, 1956)
  • [4] Fonte: A poetisa Stella Leonardos. Gilberto Trompovsky. Correio da Manhã, 18, ago, 1963 (bn.digital.gov.br)
  • [5] Fonte:Do anedotário de Bernardo Guimarães. Jornal do Comércio, 14, set, 1961. (bn.digital.gov.br)  
  • [6] Fonte: http://www.etnolinguistica.org/biblio:barbosa-1956-curso
  • [7] Fonte: https://www.worldcat.org/

 

Curso de Tupi Antigo. Antônio Lemos Barbosa (Livraria São José, RJ, 1956)

Reprodução. Site: www.etnolinguistica.org

Reprodução. Site: www.worldcat.org

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Veja também

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Publicado por Guimaguinhas
em 05/06/2019 às 09h48
Página 29 de 108

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