Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
01/06/2019 11h19
FUTEBOL NO SUL DE MINAS - Campeonatos da Liga de São Lourenço - 1951/53 - 2a. Parte

PANORAMA DO CAMPEONATO DA LDSL/1951


Ilustração: Propaganda do programa Rádio Esportivo U-3, apresentado por José Bacha e José di Lorenzo, na Rádio São Lourenço, no início dos anos 1950. Fonte: O Crack, 1951


SUMÁRIO


Apresentação

Informações e comentários sobre campeonatos regionais organizados pela Liga Desportiva de São Lourenço (LDSL), no início dos anos 1950, estão sendo revisitados nesta série do site GUIMAGUINHAS.

Na primeira parte, vimos este post:

Hoje veremos a segunda parte da série, com um PANORAMA DO CAMPEONATO DA LDSL de 1951 e dos times que o disputaram.

Vamos lá.

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Resumo do campeonato da LDSL de 1951

Após o encerramento do Campeonato de da LDSL de 1951, em edição especial, o semanário O Crack fez um resumo do campeonato com um perfil dos times participantes.

A síntese do que foi esse campeonato de 1951, o segundo organizado pela Liga de São Lourenço, vem a seguir:

Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Ubiratan Futebol Clube - Silvestre Ferraz - Campeão de 1951

Na foto: Julino, Bacelar, João do Brás, Didi, Renato, José Fernando, Jota. Agachados: Pinelinho, Luís Carmelino, Pinelão, Jairo e Passo Quatro. 


Reprodução. http://folhanova.com.br/

Da foto acima, Pinellinho e Pinellão atuaram também pelo Águas Virtuosas e Esporte Clube São Lourenço


Esporte Clube São Lourenço - Vice-campeão

Na foto: Jahi, Velho, Lita, Rui, João, Paulino. Agachados: Afonso, Hélio, Henrique, Enéas e Araújo.

Henrique (agachado, no meio da foto) foi o artilheiro do campeonato.


Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Industrial Esporte Clube - Itanhandu

Por essa época, o Industrial já formava grandes times.

Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Virgínia Futebol Clube - Virgínia

Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Baependi Futebol Clube - Baependi

Nesse time de 1951, brilhava o grande craque Tek, que ainda jogaria por muitos anos em times de Baependi, especialmente no Botafogo.

Nos campeonatos da Liga de Caxambu, no início dos anos 1970, Lambari participou com o time da G.R. ABI, clube pelo qual o autor deste site também jogou.

E o velho Tek ainda atuava, com destaque...

Nesse ponto, lembro-me de um incidente por que passamos num jogo entre G.R. ABI e Botafogo, em Baependi, no início dos anos 1980, envolvendo o atleta Tek.

Numa cobrança de falta, a bola chutada por Tek — que tinha uma bomba no pé esquerdo — atingiu a boca do estômago do atleta Zé Paulo, conhecido como Vaca (na foto abaixo, o terceiro em pé, da esquerda para a direita), que caiu,  parou de respirar e perdeu a consciência.

Naquele tempo não havia médicos nem ambulância/paramédicos nos jogos de futebol. E foi o mesmo experiente Tek quem o socorreu: afastou as pessoas, acomodou sua cabeça, aplicou respiração boca a boca, fazendo lentamente retornar a respiração e os sentidos.

Hoje, a lembrança dessa passagem causa um certo arrepio e um agradecimento silencioso ao velho Tek (por onde andará ele?).

Zé Paulo (Vaca) faleceu, ainda jovem, em 2015.

GRABI x Botafogo Baependi (1973). Edson, Tinz, Vaca, Guima, Celinho e Delém. Agachados: Roberto, Xepinha, Chiquinho Barletta, Tatá e Sérgio


Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Miramar Esporte Clube - São Lourenço

Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Esporte Clube Itamonte - Itamonte

Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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América Futebol Clube - Pouso Alto

O América levou o título de campeão da disciplina.

Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Federal Futebol Clube - São Lourenço - 8o. colocado

Reprodução. Jornal O Crack, 1951

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Referências

  • Jornal O Crack - São Lourenço, MG - Edições citadas acima (Acervo pessoal de Crisóstomo Fernandes)
  • Agradecemos a Pedro Silva (Pedro Guela) a cessão do semanário O Crack.
  • Acervo pessoal do autor.

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Publicado por Guimaguinhas
em 01/06/2019 às 11h19
 
27/05/2019 14h14
LITERATURA DE AGUINHAS - A biblioteca de Basílio de Magalhães

Ilustração: Anúncio da venda da biblioteca de Basílio de Magalhães, publicado no jornal Correio da Manhã, edição de 27 de fevereiro de 1944. Reprodução. Fonte: bn.digital.gov.br


SUMÁRIO


Apresentação

Na Série Literatura de Aguinhas (12), de 7 de abril de 2013, escrevemos sobre Basílio de Magalhães

o famoso historiador, filósofo, lexicógrafo, político, escritor, jornalista, professor, poliglota (que falava também o tupi-guarani) — durante muitos anos fez estações de águas em Lambari, depois passou a residir entre nós (...) e aqui viveu o resto de seus dias, tendo sido também enterrado nesta estância hidromineral. 

Veja (aqui).

Pois bem, neste post vamos falar de sua fantástica biblioteca, hoje, em parte, infelizmente, perdida...

Vamos lá.

Basílio de Magalhães. Reprodução. Fonte: Biblioteca Pública Municipal de Lambari, MG

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A fantástica biblioteca particular de Basílio de Magalhães

Basílio de Magalhães foi autor de cerca de cem obras e pertenceu a 26 associações culturais, sendo 17 brasileiras e 9 estrangeiras. Sua biblioteca chegou a somar quase 27 mil volumes. (VIOTTI, 1960)

Há poucos registros sobre o que ocorreu a essa formidável biblioteca, mas, ao que se sabe, ela teria sido completamente dissipada, pelo menos no que se refere à parte que Basílio de Magalhães trasladou para Lambari. O grosso dela teria sido vendido em 1944 e parte foi a leilão judicial, no Rio de Janeiro, em 1959.

De fato, há três registros fundamentais acerca dessa história:

  • Em 1944, Basílio pôs a venda a maior parte de sua biblioteca (parcela dos 27 mil volumes)
  • Parte dela (cerca de 3.000 volumes) ele trasladou para Lambari
  • Muitos de seus livros foram a leilão judicial, após sua morte (em 1959)

A seguir comentamos algumas poucas informações que conseguimos encontrar.

Vamos lá.

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Basílio vende a maior parte de sua biblioteca

O Correio de Manhã (RJ), edição de 27 de fevereiro de 1944, estampava que se vendia

A MAGNÍFICA BIBLIOTECA DO DR. BASÍLIO DE MAGALHÃES

A biblioteca mais rica, mais completa e que por mais alto preço já foi vendida no Brasil a qualquer livraria.

Confira:


Reprodução. Correio da Manhã, 27, fev, 1944. (bn.digital.gov.br)


Por essa época (1944), Basílio contava 70 anos e já se encontrava cansado e adoentado.

Com efeito, Virgílio Correia Filho, seu colega no IHGB, já registrara que pouco antes (em 1939, aos 65 anos) ele já se confessava sem forças para executar uma 3a. edição do seu O Folclore no Brasil:

 

Basílio de Magalhães e o Instituto Histórico [trecho final]. Jornal do Comércio (RJ), edição de 2, fev, 1958


Nota:  Otium cum dignitate. Descanso com dignidade. Expressão de Cícero aplicada aos letrados de seu tempo que dispunham de recursos para levar uma velhice inteiramente dedicada aos livros. Fonte: dicionariodelatim.com.br

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Basílio traslada para Lambari o restante de sua biblioteca

Finalizando o artigo acima, Virgílio Correia Filho informa que Basílio de Magalhães adquirira imóvel em Lambari, para aqui se mudara e trouxera com ele os livros "mais manuseados".

Confira:

Basílio de Magalhães e o Instituto Histórico [trecho final]. Jornal do Comércio (RJ), edição de 2, fev, 1958

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Livros da biblioteca de Basílio vão a leilão judicial em 1959

Dois anos após a morte de Basílio de Magalhães, em leilão judicial, foram vendidos livros de sua biblioteca.

Confira:

Reprodução. Jornal do Comércio, edição de 25, out, 1959

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Outros registros sobre a biblioteca de Basílio de Magalhães

Abaixo vão alguns registros que encontramos acerca da biblioteca formada por Basílio de Magalhães e o seu destino.

Confira:


Artigo "Lambari, a cidade das águas virtuosas" (1950)

Em março de 1950, Basílio residia em Lambari e, comentando o livro Lambari - a cidade das Águas Virtuosas, de Armindo Martins, escreveu o seguinte:

Parte de sua biblioteca estava em Lambari e parte no Rio de Janeiro

(...) a minha bem provida biblio-hemeroteca (está) parte (em Lambari) [1] 

[hemeroteca = acervo de jornais, revistas, publições periódicas]

Possuía ele o maior acervo sobre a história de Lambari

(...) Duvido haja no Brasil quem possua e guarde, mais carinhosamente do que eu, tantos elementos relativos a esta encantadora estância, quer no tocante ao seu mais remoto passado, quer no seu imerecido infortúnio presente. [2] 

Entre os documentos que possuía, estavam os seguintes:

Análise das águas pelo professor Djalma Hasselman.

Artigo As águas virtuosas de Lambari, assinado por S.B, publicado no n° 90/tomo II de 30 de agosto de 1861, de O Sul de Minas, de Campanha, MG.

Texto As Águas Virtuosas de Campanha, dos Anais Brasilienses de Medicina, n° 4/tomo XXVI, de setembro de 1874. [3] 

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Crônica "Estações de Água" (1964)

Em fevereiro de 1964, no artigo Estações de Água, publicado no Jornal do Comércio de 23, fev, 1964, o cronista Paulo Fábio escreveu:

Livros de Basílio de Magalhães na biblioteca pública de Lambari

O que salva [o acervo da Biblioteca Municipal] são as doações particulares dos que habitaram a cidade em tempos idos: Basílio de Magalhães, Gustavo Barroso e Garção Stockler (...) [4] 

Livros de Basílio de Magalhães vendidos na rua de Lambari

Basílio morreu quase anônimo em Lambari. Após sua morte muitos livros seus foram revendidos na rua, a 20 e 30 cruzeiros. [4] 

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Texto [Resumo biográfico de] Basílio de Magalhães (2003)

No texto  [Resumo biográfico de] Basílio de Magalhães, de 2003, publicado no site Recanto das Letras, em 27/04/2014, por Antonio Roque Gobbo, consta que:

Não aceitou pensão mensal dada por Juscelino Kubtscheck

No princípio de 1957, pouco antes de sua morte, o Presidente Juscelino Kubtscheck estabeleceu-lhe uma pensão mensal de 5 mil cruzeiros, encarregando-o de anotar as e atualizar as Efemérides Brasileiras,  de Xavier da Veiga. Mas, alquebrado pela idade, e impossibilitado de realizar a tarefa, por motivo de saúde, — sempre coerente com sua ética de vida —recusou-se a receber os proventos correspondentes. [5]

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Post "O esquecimento de Basílio de Magalhães..." (2010)

Em 3 de junho de 2010, no Blog de São João Del Rey, foi transcrita a palestra intitulada O esquecimento de Basílio de Magalhães e as tentativas de rememorá-lo, proferida por Oyama de Alencar Ramalho no Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, em 4 de setembro de 2005.

Em certo passo, diz o autor:

Basílio morreu em Lambari

 Faleceu em 14 de dezembro de 1957, em Lambari, esquecido e pobre...

Vendera seus livros para sobreviver

 (...) a ponto de ter que vender sua biblioteca para sobreviver. [6]

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Algumas inferências

Como dissemos, não há quase nenhuma informação sobre a biblioteca de Basílio de Magalhães. Ainda assim, com base nas notícias/informações acima, podemos inferir que:

  • Era realmente extraordinária a biblioteca que Basílio de Magalhães formou ao longo de sua vida
  • Grande parte dela foi vendida à Livraria Brasil, de São Paulo, em 1944
  • Parte dessa biblioteca (cerca de 3.000 volumes) ele a trouxe para Lambari, MG
  • Parte vai a leilão judicial em 1959, após sua morte
  • Basílio possuía, como disse, o maior acervo sobre a história de Águas Virtuosas de Lambari, que "guardava carinhosamente".
  • Ainda em vida, teve de se desfazer de livros para sobreviver
  • Após sua sua morte, parte de sua biblioteca foi entregue ao acervo da Biblioteca Municipal, e alguns de seus livros teriam sido vendidos nas ruas de Lambari

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Perderam-se os livros de Basílio de Magalhães

Como visto, escrevendo em 1964, o cronista Paulo Fábio nos dá notícia de que havia livros oriundos da biblioteca de Basílio de Magalhães no acervo da Biblioteca Municipal de Lambari.

No início dos anos 1980, a Prefeitura Municipal de Lambari mudou-se para o antigo prédio do Colégio Santa Terezinha (o chamado Coleginho) e para lá também foi levado o acervo da biblioteca municipal. E, como sabemos, esse prédio da Prefeitura de Lambari foi destruído por um incêndio em 1987, e assim também grande parte dos livros da biblioteca.

Cena do incêncio na Prefeitura de Lambari, em 1987. 

Exemplar do livro Reforma do Systema Tributario, de Américo Werneck, de 1899, rescaldo do incêndio da biblioteca municipal ocorrido em 1987.


  • Sobre esse incêndio, veja mais aqui

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A Biblioteca Pública Municipal Basílio de Magalhães - Lambari, MG

Reconstrução da biblioteca municipal

Após esse incêndio no prédio da Prefeitura de Lambari, a biblioteca municipal começou a ser reconstruída.

Em 1988, começou a reconstrução das instalações e do acervo da biblioteca municipal. Fonte: Minas em Revista/maio, 1988. Reprodução


Um outro incêndio

Nos anos 2000, a biblioteca funcionava no Cassino de Lambari, e lá, em 28 de abril de 2012, também ocorreu um pequeno incêndio, numa sala

"onde havia uma grande quantidade de livros. As publicações ficaram destruídas",

noticiaram jornais da região. Não há, contudo, informações sobre que publicações que foram queimadas.


Veja aqui:

  • Varginha on-line - aqui

Reprodução. Fonte: Varginhaonline.com.br. Foto: Asscom Bombeiros TC


Sobre esse incêndio de 2012, veja também:

  • G1 - EPTV Sul de Minas - aqui

A biblioteca na atualidade

Nesta semana, visitamos a Biblioteca Basílio de Magalhães e constatamos que não há nenhum livro do grande escritor em seu acervo — nem livros oriundos de sua biblioteca, nem obras de sua autoria.

Vista da Biblioteca Basílio de Magalhães, situada na Rua Afonso de Vilhena Paiva, n° 165, Lambari, MG

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Neto de Basílio de Magalhães doou livro à biblioteca

Dedicatória em livro doado à Biblioteca Basílio de Magalhães, por Paulo Afonso Barbosa da Silva, neto de Basílio de Magalhães

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Para saber mais

Sobre Basílio de Magalhães e sua obra, veja também:

 Basílio de Magalhães. Reprodução. IHGB

Baixe o livro: O Café: Na histópria, no folclore, e nas belas artes. Brasílio de Magalhães

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Referências

[1] 

[2] 

[3] 

Fonte: "Lambari, cidade das águas virtuosas". [Artigo] Basílio de Magalhães. Jornal do Comércio. Edição 26/mar/1950.


[4] 

Reprodução. Jornal do Comércio 23, fev, 1964


[5] 

Reprodução. Site Recanto das Letras/Basílio de Magalhães, por Antonio Roque Gobbo, 27, abr, 2014. https://www.recantodasletras.com.br/contos/4784677


[6] 

Reprodução. Blog de São João Del Rey/O esquecimento de Basílio de Magalhães e as tentativas de rememorá-lo, por Oyama de Alencar Ramalho. http://saojoaodel-rei.blogspot.com/2010/06/o-esquecimento-de-basilio-de-magalhaes.html


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Publicado por Guimaguinhas
em 27/05/2019 às 14h14
 
25/05/2019 11h45
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Fontes do Lago Guanabara

Ilustração: Cromo antigo. O Lago Guanabara. Reprodução.


SUMÁRIO


Apresentação

O Lago Guanabara, como se sabe, foi construído por Américo Werneck entre os anos de 1910/11 e inaugurado em abril de 1911 (aqui).

Neste post, vamos examinar as fontes de água que formam o lago.

Vamos lá.

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A formação do Lago

Vejamos a seguinte descrição feita pelo Anuário de Minas Gerais de 1913:

Fonte: Anuário de Minas Gerais de 1913

O texto menciona os seguintes cursos d'água represados para formação do Lago: Lambary, Lambary Pequeno e Córrego AurélioComo sabemos, o rio Lambary citado corresponde ao São Simão, e o Lambary pequeno, ao Ribeirão das Flores. 

O Córrego do Aurélio, ao que parece, não desagua mais diretamente no Lago Guanabara. Mas pode ser o córrego que desce a Sudoeste ou um outro que desce a Sudeste do lago, que foram canalizados (Confira no mapa abaixo).

É a nossa hipótese. Vamos ver.


Mapa. Lago Guanabara. Lambari, MG. Fonte: GoogleMaps

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A bacia do lago, antes de sua construção

1909: Vista da bacia onde se construiria o Lago Guanabara. Ao fundo, à esquerda, a atual Volta da Mata.

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Rios que abastecem o Lago Guanabara

Este antigo mapa que vem a seguir traz os rios e córregos que cortam ou estão próximos do município de Lambari.

Nele, pode-se ver que:

  • O rio Mumbuca, depois de sua passagem pela cascata do Lago Guanabara, é chamado Lambari Pequeno.
  • O Lambari Pequeno junta-se ao Rio Lambari (que vem de Cristina/Jesuânia) e forma o Rio Itaici, e este desagua no Rio Verde (no município de Conceição do Rio Verde)
  • O córrego São Bartolomeu junta-se ao Rio São Simão, e este desemboca ao Sul do Lago Guanabara.

Mapa dos Rios e córregos do município de Lambari, MG. Fonte: João Carrozzo.


Neste outro mapa, mais recente, podemos visualizar:

  • O Rio Mumbuca recebendo as águas do Lago Guanabara e seguindo em direção ao Bairro Rural do Serrote
  • O Ribeirão das Flores, vindo do Bairro Pinhão Roxo e desaguando a Leste do Lago Guanabara
  • O Rio São Simão, vindo do Zona Rural do São Bartolomeu e desaguando ao Sul do Lago Guanabara.
  • E entre o Ribeirão das Flores e o Rio São Simão a indicação de um córrego que desce dos fundos da Mata Municipal em direção ao lago. Seria o Córrego do Aurélio?

Recorte. Mapa dos Rios e córregos do município de Lambari, MG. Fonte: Internet/IBGE


O Lago Guanabara é formado:

  • a Leste, pelo Ribeirão das Flores, que vem do Bairro Pinhão Roxo;
  • ao Sul, pelo Rio São Simão (chamado também de Lambarizinho, recebe o córrego São Bartolomeu); e
  • a Sudoeste ou a Sudeste pelo Córrego do Aurélio.

Quanto a esse último, não encontramos informações. Presume-se que seja:

(1) o veio d'água, hoje canalizado, que existe nas proximidades do Loteamento Nova Lambari (a Sudoeste do lago).


Vista satélite. Lago Guanabara. Lambari, MG. Fonte: GoogleMaps


(2) ou o córrego, que existe nas proximidades Mata Municipal e forma duas pequenas lagoas, cujas águas foram canalizadas e desaguam a Sudeste do lago.

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Ribeirão das Flores

Ele passa pelo bairro Pinhão do Roxo e constitui a fonte ao Leste do Lago Guanabara.

Ribeirão das Flores

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Rio São Simão

Este vem do bairro rural São Simão e constitui a fonte ao Sul do Lago Guanabara.

Rio São Simão

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(possível) Córrego do Aurélio

Como dissemos, o referido Córrego do Aurélio talvez seja:

(1) o existente a Sudoeste do Lago Guanabra (aos pés do atual Loteamento Nova Lambari). Hoje há ali apenas um veio d'água, que foi canalizado.

Esse bueiro, a Sudoeste do lago, capta antiga veio d'água (Córrego do Aurélio ?)


(2) ou o existente a Sudeste do Lago Guanabra (Nas proximidades da entrada do Bairro Lake Ciyy/Mata Municipal). Hoje há ali duas pequenas lagoas, cujas águas foram canalizadas e lançadas no lago.

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(3) ou, ainda, um pequeno córrego que desagrava no Ribeirão das Flores (v. abaixo), cuja nascente foi encoberta com o enchimento da bacia em que se formou o lago:

Planta da Villa de Águas Virtuosas - Mandada organizar pelo exmo. sr. Prefeito Municipal Dr. Américo Werneck - 1909.

Pertencente ao acervo de Bibiano José Carvalho da Silva Rocha

 


Nota:  - Vamos (re)descobrir o Córrego do Aurélio?

Caro visitante:

Se você tiver alguma informação sobre o referido Córrego do Aurélio, por favor, entre em contato com o site GUIMAGUINHAS:

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Outros cursos d'água de Lambari

  • Ribeirão Melo - nasce no bairro Nova Baden passa pelo bairro Serrinha e desaguá no rio Lambari;
  • Córrego dos Lobos - é totalmente urbano e o mais poluído, nasce no alto do Pitangueiras e deságua no Mumbuca próximo ao centro da cidade.

Referências

  • Lambari, cidade das Águas Virtuosas. Armindo Martins, 1949
  • Lambari - Outrora "Cidade das Águas Virtuosas da Campanha". João Carrozzo, Ed. Shekinah, Piracicaba, SP, 1985
  • Anuário de Minas Gerais (1913)
  • GoogleMaps
  • https://www.wikizero.com/pt/Lambari_(Minas_Gerais)
  • Museu Américo Werneck
  • Acervo do autor

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Publicado por Guimaguinhas
em 25/05/2019 às 11h45
 
20/05/2019 09h04
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - D. Pedro II e as Águas Minerais de "Alambary"

Ilustração: Capa do livro As viagens de D. Pedro II, de Roberto Khatlab - Ed. Benvirá


SUMÁRIO


Apresentação

Lícia Bandeira, da ATURLAM, escreveu para o jornal O Farol um interessante artigo sobre a história das águas minerais do Sul de Minas, resgatando texto de antigo livro de divulgação do Brasil no exterior, oferecido ao Governo da Finlândia por Dom Pedro II, quando de sua segunda viagem à Europa, em 1876.

Segue o artigo citado e, logo abaixo, alguns comentários.

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Artigo sobre história de Lambari no O Farol

Eis o texto mencionado acima, publicado n'O Farol, de mar/abr/2019, com alguns destaques, que comentamos logo abaixo.

Reprodução. O Farol - mar/abr - 2019, p. 2 (Os grifos não são do original)

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Breves comentários

A seguir, estão alguns comentários sobre as viagens de Dom Pedro II e o trecho do livro mencionado no artigo acima.

Confira:


As viagens de dom Pedro II

O Museu Imperial, em Petrópolis, RJ, guarda

(...) 870 itens doados em 1948 pelo príncipe dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, que incluem os 43 cadernos pessoais do imperador, itinerários das viagens, correspondências, controles de visitas, relatórios de despesas, jornais e 67 gravuras de paisagens, pessoas e animais feitas pelo próprio Pedro II.

Nessa documentação há

(...) 5.500 páginas manuscritas, [nas quais) dom Pedro II registrou em minúcias quatro viagens realizadas pelo Brasil e três ao Exterior. 

.......

Segundo a antropóloga Lilian Schwarcz, autora da biografia “As Barbas do Imperador”, os relatos do monarca dos trópicos mostravam sua vontade de registrar tudo o que via e uma sede inesgotável de conhecimento. “Mais do que ser recebido por czares e reis, Pedro II gostava de conversar com as pessoas comuns, visitar escolas, igrejas, hospitais, fábricas e até prisões”, diz Lilian. “Seus diários são um retrato do século XIX através dos olhos de nosso imperador itinerante.”

Fonte: Dom Pedro II, o imperador viajante. ISTOÉ - 27/10/2010 nº 2137


O livro de divulgação do Brasil no exterior (D. Pedro II - 1876)

Sabe-se que

(...) em 1876, D. Pedro (foi) à Alemanha, Suécia, Finlândia, Rússia, Turquia, Palestina, Egito, Itália, Áustria, França, Inglaterra, Escócia, Irlanda, Holanda, Suíça e Portugal, onde conviveu com imperadores, czares, reis, rainhas e artistas importantes como Richard Wagner e Leon Tolstoi. (Grifamos.)

(Fonte: http://gallasdisperati.com.br/viagens-ao-exterior-de-d-pedro-ii/)

Pois bem, nessas viagens D. Pedro II distribuiu um livro com informações sobre o Brasil, com vista a divulgar o país no exterior. Um desses exemplares está na Biblioteca Nacional da Finlândia, como refere Lícia Bandeira no artigo citado. E nele há menção às "águas virtuosas" do Sul de Minas.


Trechos do livro que mencionam Lambary e suas águas minerais

Águas Virtuosas em 1876

Em 1876, Lambari era então conhecida por Águas Virtuosas de Campanha, situada na Paróquia de Alambary.

As grafias Alambary ou Lambary [corruptela do tupi aramari, araberi ou arambari = peixinho ou sardinha] eram adotadas para designar a região do rio do mesmo nome, que alcançava as terras existentes na sua proximidade (hoje: Cristina, Jesuânia, Lambari).

Em 1872, o Dr. Eustáquio Garção Stockler fixou residência na então povoação das Águas, e durante os anos de 1884 e 1885 realizou intensa propaganda acerca das virtudes da água, criando para isso um periódico quinzenal intitulado Águas Virtuosas.

Veja:

  1. As fontes das águas de Lambari
  2.  Evolução administrativa de Águas Virtuosas do Lambari

As águas minerais de Caxambu, Cambuquira e Contendas

A descoberta das Águas Virtuosas de Lambary ocorreu (...) em 1780, sendo elas designadas inicialmente por Águas Virtuosas de Campanha do Rio Verde, Águas Santas da Campanha e Águas Virtuosas da Campanha. Quando foram descobertas, eram conhecidas em todo território nacional apenas duas fontes hidrominerais: a fonte do Cipó, na Bahia, descoberta em 1730, e a fonte de Caldas Novas, em Goiás, descoberta em 1737.

(...) a expressão águas virtuosas foi associada também às águas de Caxambu e Cambuquira, descobertas posteriormente às de Lambari. As Águas Virtuosas de Baependy (depois Caxambu) foram descobertas em 1814, e as Águas Virtuosas de Cambuquira, nos anos 1860.

Veja:

  1. A expressão "Águas Virtuosas"

A contenção do Rio Mumbuca

Em 1834, os poços das duas nascentes de águas minerais não possuíam nenhuma proteção e se localizavam em um largo denominado Largo da Fonte. Com as chuvas, os poços costumavam ser invadidos pelas águas do Ribeirão Lambarizinho (atualmente, Mumbuca). Em 1850, os poços foram protegidos por esteiras, para evitar a queda de pequenos animais. Em 1860, deu-se o desvio do Rio Mumbuca, então vizinho às fontes.

Na segunda metade da década de 1860, o Largo da Fonte foi reformado e melhorado, e as duas nascentes foram reunidas em um único poço, abrigado em prédio ladrilhado, coberto de telhas e protegido por grades de ferro. Então, ajardinou-se o Largo, construiu-se um pequeno chafariz e deu-se início à construção do balneário. Com essas melhorias, o Largo da Fonte passou a ser chamado de Praça dos Poços.

Veja:

  1. A evolução do espaço em torno das nascentes

A fonte Paulina (n°5)

"As duas fontes ferreo-gazosas são conhecidas pelos nomes de Paulina e Maria ou Maria Ferreira Netta; a primeira contém uma agua límpida, transparente, incolor, inodora, de sabor picante e ligeiramente estiptico;  (...) Cada uma destas fontes está abrigada per um elegante chalet octogonal com columnas de ferro fundido. Estão ambas mal captadas e situadas num pequeno jardim de 1.260 metros quadrados de superfície, fronteiro ao parque, cercado de gradil de ferro... (sic)"

Veja:

  1. Um antigo relatório sobre o Parque das Águas (1904)

Fonte Paulina - Início anos 1900

Fonte Paulina. Reprodução. Fonte: hotelcentralparque.com.br


A ferrovia Dom Pedro II

A Estrada de Ferro D. Pedro II (partia) do município da Corte e (terminava) nos pontos das províncias de Minas Gerais e São Paulo. A construção das estradas de ferro estava relacionada ao processo de modernização do Império, alavancado a partir da segunda metade do século XIX, quando se observava um maior desenvolvimento da economia, com necessários investimentos na infraestrutura e na urbanização do Brasil (Fonte: http://mapa.an.gov.br)

Memória publicada pela Imprensa Nacional em 1908

Foi na Estação Central da Ferrovia Dom Pedro II que Hermes da Fonseca, então presidente da República, embarcou para Águas Virtuosas de Lambari, quando da inauguração das obras de Américo Werneck, em abril de 1911.

Veja:

  1. O embarque de Hermes da Fonseca (Na Estação Pedro II)

Paulo Roberto Viola e a família Imperial

Paulo Roberto Viola, advogado, jornalista, pesquisador e escritor, filho do lambariense Paulo Grandinetti Viola, é o autor do livro  Lambari, como eu gosto de você!, diversas vezes mencionado aqui no site GUIMAGUINHAS  (aquiaquiaquiaquiaqui).

Ele também é autor de uma série de livros de inspiração espírita-cristã sobre o Segundo Reinado.

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A Princesa Isabel em Aguinhas

No post cujo link vai abaixo, comentamos a passagem da Princesa Isabel, em 1868, pelo Sul de Minas (ela esteve aqui em Águas Virtuosas de Lambari, inclusive), a busca das águas minerais que pudessem auxiliá-la a engravidar.

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Referências

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Publicado por Guimaguinhas
em 20/05/2019 às 09h04
 
19/05/2019 08h16
LITERATURA DE AGUINHAS (26) - Armindo Martins, memorialista de Águas Virtuosas de Lambary

 Ilustração: Capa (recorte) livro Lambari, cidade das Águas Virtuosas, de Armindo Martins, 1949


SUMÁRIO


Apresentação

No texto que abre a Série Literatura de Aguinhas (aqui), dissemos que íamos postar "comentários sobre escritores e poetas nascidos e/ou ligados a Aguinhas", entre eles, os que

escreveram sobre a cidade: José Nicolau Mileo, Armindo Martins, João Carrozzo, Paulo Roberto Viola.

Pois bem, já falamos sobre José Nicolau Mileo (aqui) e Paulo Roberto Viola (aqui), e focalizaremos hoje o memorialista Armindo Lourenço Martins.

Vamos lá.


Livros sobre Águas Virtuosas de Lambary, escritos pelos memorialistas acima

  • MARTINS, Armindo. Lambari – Cidade das Águas Virtuosas. 1ª. edição, 1949.
  • MARTINS, Armindo. Lambari – Cidade das Águas Virtuosas. Rio de Janeiro : Linográfica Rio, 2ª. edição, 1971.
  • MILEO, José N. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Gráfica Vila, 1ª. edição, 1970.
  • MILEO, José N. A água mineral de Lambari. Cruzeiro, SP : Ed. Liberdade, 3a. ed., 1968
  • MILEO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970.
  • VIOLA, Paulo Roberto. Lambari, como eu gosto de você. Rio de Janeiro : Editora Navona, 2ª. edição, 2002.
  • CARROZZO, João. Lambari - Outrora "Cidade de Águas Virtuosas da Campanha". Piracicaba, SP : Shekinah Editora, 3a. edição, 1985.
  • CARROZZO, João. História Cronológica de Lambari. Piracicaba, SP : Shekinah Editora, 1ª. edição, 1988.

Veja também:

Memórias de Aguinhas (1) - Bibliografia sobre Aguinhas e Índice da Série

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Armindo Lourenço Martins - Dados biográficos

 Armindo Martins (1957)


Armindo Lourenço Martins, conhecido por Armindo Martins, nasceu em Três Rios, RJ (09-07-1900) e chegou em Lambari, MG, em março de 1925, tendo aqui vivido até 1974. Faleceu em Poços de Caldas, MG (31-12-1974), quando visitava familiares. 

Casado com Elvira Cunha Martins, teve com ela 4 filhos: João Lourenço Martins, José Lourenço Martins, Olívia Maria Martins Pinto e Rosa Maria Martins Krauss. Sua filha Rosa ainda é viva e reside em Poços de Caldas. Em Lambari, moram alguns de seus netos.


Filhos de Armindo e Elvira Martins: Vinha (Olívia Maria Martins Pinto). Rely (João Lourenço Martins). Rosinha (Rosa Maria Martins Krauss). Burúti (José Lourenço Martins) 


Farmacêutico de profissão, Martins foi também escritor, professor, representante comercial e um dos fundadores do primeiro clube de montanhismo do Brasil  (Centro Excursionista Brasileiro - CEB - RJ).


Reprodução: Fonte: Lambari - Cidade das Águas Virtuosas. Armindo Martins, 1971.

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O livro sobre a cidade de Lambari

A Lambari, cidade que viu nascer meus filhos e netos, onde cheguei em março de 1925, e que me deixa viver entre amigos, esperando poder assim continuar, esta pequena homenagem de um forasteiro agradecido.

ARMINDO MARTINS. Dedicatória. Lambari - Cidade das Águas Virtuosas, 1949


Armindo Martins é o autor de Lambari - Cidade das Águas Virtuosas, com dados históricos sobre a origem da cidade e a descoberta das águas minerais e suas aplicações, além de informações turísticas e administrativas do município. 

O livro teve duas edições; a primeira, em 1949, com 133 páginas; a segunda (reduzida e modificada), em 1971, com 60 páginas. 

Nessa obra, Armindo Martins recriou A lenda das Águas Virtuosas, cuja versão original é atribuída a Américo Werneck. 

Confira aqui:

As versões de A LENDA DAS ÁGUAS VIRTUOSAS

Reprodução: Fonte: Lambari - Cidade das Águas Virtuosas. Armindo Martins, 1971


 

Capas da 1a. edição (1949) e 2a. edição (1971) de Lambari - Cidade das Águas Virtuosas, de Armindo Martins


Reprodução: Fonte: Lambari - Cidade das Águas Virtuosas. Armindo Martins, 1971


Reprodução: Revista brasileira de farmácia, Volumes 31-32 - 1950 (GoogleBooks)

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Centro Excursionista Brasileiro (CEB)

Armindo Lourenço Martins foi também um dos fundadores do Centro Excursionista Brasileiro (CEB), o primeiro clube de montanhismo do Brasil, que completará 100 anos em novembro de 2019.


Reprodução: https://www.ceb.org.br/site/sobre/historia-do-ceb/



   

Reprodução: Correio da Manhã, 11/nov/1960 e 2/nov/1963 (bn.digital.gov.br)


Reprodução: O Cruzeiro - 28, nov, 1931 (bn.digital.com.br)

Reprodução: O Malho - n. 158/1926 (bn.digital.com.br)

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Medalha de 50 anos de sócio do CEB

Em 1° de novembro de 1969, completaram-se 50 anos de fundação do CEB - Centro Excurcionista Brasileiro, e Armindo Martins, como sócio fundador, recebeu esta medalha comemorativa:

 

Reprodução. Acervo de Rosa Maria Martins Krauss

Armindo Martins na cerimônia de entrega da medalha de 50 anos de fundação do CEB. Reprodução. Acervo de Rosa Maria Martins Krauss

Cerimônia de 50 anos do CEB. Ao centro, Armindo Martins; do seu lado direito, está Leocádia da Silva Martins, sua irmã.

Reprodução. Acervo de Rosa Maria Martins Krauss

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Fotos familiares

Do acervo de Rosa Maria Martins Krauss:

 

Armindo Martins, aos 24 anos


Armindo Martins, aos  32 anos, formatura (Farmácia, Alfenas, MG)

Armindo Martins e a esposa Elvira

Dona Elvira e filhos: José (Burúti), João (Rely), Vinha (Olívia) e Rosinha (Rosa Maria)

Armindo Martins, familiares e amigos. À direita da foto, seu filho João (Rely) [mais a esposa (Zelina) e filhos (Roberto Luiz e Paulo César)]. A senhora com lenço, ao lado de Armindo, é Carolina Pamplona da Corte Real, conhecida como Vovó Pequena, avó de Zelina.

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Outras atividades

Como farmacêutico, em Lambari, Armindo Martins foi responsável técnico de pequenos laboratórios e das Farmácias Nossa Senhora da SaúdeSanto Antônio.

Reprodução: Lavoura e Comércio - 22, dez, 1943

 

Estimulante do apetite e purgativo fabricados por Armindo Martins, em Lambari, MG

  

Farmácias pelas quais Armindo Martins foi responsável técnico

Reprodução. Rótulo de medicamento. Farmácia Santo Antônio - Lambari, MG


Amigo de meu pai (Dé da Farmácia) e meu tio (João Guimarães), que  trabalhavam na Farmácia Santo Antônio, seu Armindo estava  sempre examinando a preparação de medicamentos e conversando com funcionários e clientes da farmácia.

Por essa época, o autor deste site trabalhava como caixa da Farmácia Santo Antônio, e muitas vezes o via subir a escadinha de madeira, que dava acesso ao escritório, para fazer a "escrituração" dos medicamentos controlados.

Anos 1960: Guima, autor do GUIMAGUINHAS, nos seus tempos de caixa, na Farmácia Santo Antônio

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A Farmácia Santo Antônio ao tempo de Armindo Martins

Veja as seguintes crônicas sobre a Farmácia Santo Antônio, que narram histórias do tempo em que Armindo Martins era o responsável técnico do estabelecimento.

Confira:

  • Aprendiz de "farmaceiro" (aqui)
  • Na velha farmácia (aqui)
  • Uma vida na farmácia (aqui)
  • Dona Beni e a magia das palavras (aqui)
  • Dona Catarina da Farmácia (aqui)

Marialva Bacha e uma cliente na Farmácia Santo Antônio - Lambari, MG, ao tempo de Armindo Martins. Reprodução. Fonte: Nadeje Bacha

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Referências

  • Jornal Correio da Manhã. Edições de 11/nov/1960 e 2/nov/1963 (bn.digital.gov.br)
  • Jornal Lavoura e Comércio - 22, dez, 1943 (bn.digital.gov.br)
  • O Malho - n. 158/1926 (bn.digital.com.br)
  • O Cruzeiro - 28, nov, 1931 (bn.digital.com.br)
  • Reprodução: Revista brasileira de farmácia, Volumes 31-32 - 1950 (GoogleBooks)
  • https://www.ceb.org.br/site/sobre/historia-do-ceb/
  • Museu Américo Werneck - Lambari, MG
  • Agradecemos a Nadeje Bacha a cessão da foto.
  • Agradecemos a Rosa Maria Martins Krauss pelas informações prestadas e a cessão de fotos utilizadas neste post

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Publicado por Guimaguinhas
em 19/05/2019 às 08h16
Página 30 de 108

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