Já transcrevi aqui alguns trechos do livro Menino-Serelepe* contando a natural ebulição que acometeu a meninada de Aguinhas à busca de autógrafos dos craques da Seleção de 66, quando de sua temporada em Lambari. (1)
Eu - entre dezenas de outros - fui um desses meninos, ou como narrei:
A garotada de Aguinhas, do mesmo modo que todas as crianças do mundo, vivia também acotovelada à entrada do Hotel Itaici, no costumeiro empurra-empurra, olhos fixos na portaria, na expectativa de qualquer um que pudesse dar-lhes um autógrafo. Munido de uma pequena caderneta, eu estava lá também...
Pois bem, desde essa época eu jamais vira novamente qualquer caderneta ou coletânea de autógrafos desses jogadores.
Isso até a data de hoje, pois acabo de receber um e-mail de André Gesualdi, no qual ele diz
Recentemente olhando minha coleção de plásticos achei este de 66 com autógrafos no verso do Pelé, Bellini, Altair...
E me encaminhou cópia dessa preciosidade, que compartilho com os amigos deste site:
Vocabulário de Aguinhas
Nota: André Gesualdi já apareceu aqui neste espaço virtual. É o ponta-direita do time Mirim do Águas, cuja foto está neste link:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37017
(1) Ver os posts:
- Autógrafos de Pelé e Garrincha - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37578
- A Seleção em Aguinhas: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=4179693
- AVFC - Visitantes ilustres: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36972
(**) Esta narrativa faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.
Aguinhas velha
Com a criação da Hidrominas - Águas Minerais de Minas Gerais S/A, em 17/05/1961, as estâncias hidrominerais do Estado passaram a ser administradas por essa estatal.
Diz o memorialista José Nicolau Miléo que, na época em que o Parque das Águas estava sob a direção da Hidrominas, o pavilhão construído quando da captação das águas, corroído pelo tempo, e imprestável, veio a ser substituído e o parque totalmente reformado. (1)
As fotos abaixo registram momentos anteriores, contemporâneos e posteriores a essa reforma.
O Pavilhão construído na gestão da Hidrominas
Vista das Fontes, anos 1950
Vista das Fontes n. 1 e 2 (perto dos anos 1970)
A Fonte n. 5
Copos - uma antiga tradição
Anúncio de copos em 1898
Jornal A Peleja - Águas Virtuosas - 15/05/1898
COPOS DE ÁGUA Os copos de tirar água na fonte são uma tradição antiga, como se vê do anúncio acima. Os da minha época - anos 1960/70 eram os de cristal ou vidro, decorados e chiques, ou os mais simples, feitos de plástico. Durante muitos anos, funcionou no Pavilhão das Fontes um serviço de guarda-copos, no qual os particulares - ou famílias - guardavam seus copos. Nos escaninhos numerados, famílias tradicionais depositavam finos copos com nomes gravados. |
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CENA ANTIGA Por aqueles tempos, a cena seguinte constituía um programa de manhã de domingo: As famílias saíam das igrejas, após a missa ou o culto, retiravam os copos e saboreavam a água colhidas às fontes. Depois, misturadas aos veranistas, passeavam pelo Parque, entrevendo amigos e conhecidos, ou sentavam-se nos bancos de madeira, enquanto as crianças corriam pelas alamedas e brincavam pelos jardins... |
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Água engarrafada pela Hidrominas, por essa época. |
Antiga casa de copos no Parque das Águas. Reprodução. Fonte: Facebook
Guarda copos no Parque das Águas. Reprodução. Fonte: Kit Miranda/Facebook
Alameda do Parque das Águas, antes da reforma da Hidrominas
Alameda do Parque das Águas - uma vista mais recente
Três momentos do Coreto do Parque
Vista antiga do Coreto do Parque
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Vista do Coreto do Parque Anos antes da reforma da Hidrominas |
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Vista do Coreto do Parque (anos 2000) |
Vista do Parque das Águas após reforma da Hidrominas |
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Vista do Parque das Águas após reforma da Hidrominas |
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Pavilhão das Fontes após reforma da Hidrominas |
Vista interna do Pavilhão das Fontes após reforma da Hidrominas |
Vista do Pavilhão das Fontes
Após última reforma (anos 1990) |
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Vista da área de lojas no Parque das Águas
Após última reforma (anos 1990) |
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Vista das Fontes das Águas
Após última reforma (anos 1990) |
(1) MILÉO, José Nicolau. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970, p. 26.
Fonte das fotos:
- Foto Teixeira (Lambari, MG); Foto São Luiz (Lambari, MG); Casa José Silva (Cambuquira, MG); Facebook/Lambari em Textos e Fotos; e coletânea de postais do autor
(1) A 1a. e 2a. partes desta série estão nos links abaixo:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37704
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37712
Sumário
O primeiro Pavilhão das Fontes
Após as obras de captação e separação das nascentes das águas, ocorridas em 1905/1906, o velho prédio que protegia o poço, construído em 1865, foi demolido e em seu lugar se ergueu vistoso pavilhão mourisco para proteger as atuais fontes. (1)
Próximo do pavilhão, foram construídas as instalações para o engarrafamento das águas.
Pavilhão das Fontes. Ao fundo, galpão de engarrafamento (1905)
Turistas, no Parque das Águas. Anos 1880
Uma antiga vista do Parque das Águas (ao fundo). No primeiro plano, a Praça da Liberdade
Parque das Águas - Anos 1900/1910 - Reprodução. Fontes: Museu Américo Werneck - APM
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Visão do site do Arquivo Público Mineiro
Neste site podem ser pesquisados arquivos, jornais, fotos e textos sobre a história de Águas Virtuosas/Lambari http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/
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Veja fotos antigas de Águas Virtuosas/Lambari, clicando os links a seguir.
Entrada do Parque das Águas (1)
Entrada do Parque das Águas (2)
Vista parcial do Parque das Águas
Veja também
Sobre essas obras de Américo Werneck, veja também:
O embelezamento da estância do Lambary
Ainda sobre esse tema, veja-se o trabalho de Francislei Lima da Silva, em que o autor estuda como se deu o processo do chamado aformoseamento da estância de Águas Virtuosas.
Nesse texto acadêmico, o autor também ilustra e discorre sobre
projetos decorativos para os parques e jardins, com temas para fontes, pavilhões e prédios idealizados no programa de obras para embelezamento da estância do Lambary, pela empresa de Arquitetura do Rio de Janeiro: Poley & Ferreira, a pedido do próprio Werneck em seu mandato como prefeito em 1909.
Como se sabe, com as verbas já garantidas pelo Estado para a construção da Estância de Águas Virtuosas, Américo Werneck partiu para a Europa em circuito turístico pelas estâncias hidrominerais do Velho Mundo, e de lá voltou cheio de ideias que a firma Poley & Ferreira transformou em requintados projetos.
Fonte do Novo Parque
Novo Pavilhão
Blueprints* de alguns projetos encomendados por Américo Werneck.
(*) O nome blueprint deriva desse papel azul utilizado em projetos de arquitetura e engenharia.
SILVA, Francislei Lima da. Monumentos da água no Brasil: Pavilhões, fontes e chafarizes nas estâncias Sul Mineiras (1880-1925) [Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012.
Disponível em: http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2011/01/Francislei-Lima-da-Silva.pdf - Consultado em 16, jun. 2013.
Ao centro, o Parque das Águas, nos anos 1920
Pavilhão das Fontes (1920)
Vista interna do Parque das Águas
No vídeo abaixo, dos anos 1950, pode-se se ver [entre 05:00/06:00 min] um filme sobre o Congresso Eucarístico realizado em Lambari, no qual aparecem autoridades eclesiásticas visitando o Parque das Águas e tomando água nas fontes.
VÍDEOS - Lambari - Ano de 1955
https://www.youtube.com/watch?v=SJ4bRbbOe1k
(1) MILÉO, José N. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970, p. 26.
(2) Para ver algumas informações biográficas de Américo Werneck, clique este link: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36346
(3) CASTILHO, Fábio Francisco de Almeida. A Construção da Estância Balneária de Águas Virtuosas. In Como Esaú e Jacó: as oligarquias sul-mineiras no final do Império e Primeira República. Tese (Doutorado em História). Universidade Estadua Paulista, 2012, págs.123/153. - Disponível em http://www.franca.unesp.br/Home/Pos-graduacao/FABIO.pdf - Visitado em 16, jun, 2013.
(4) MILÉO, op. cit., p. 35.
(5) "Por ocasião das grandes obras efetuadas pelo prefeito Américo Werneck, o parque foi muito aumentado e foram construídos, na área do parque, prédios (mercado de flores e fábrica de gelo) que jamais entraram em funcionamento." [MILÉO, op. cit., p. 26.]
(*) Como se sabe, a polêmica que envolveu Américo Werneck e o Governo de Minas, iniciada em 29/07/1913, foi muito prejudicial ao desenvolvimento de Lambari.
Veja neste link um texto sobre esse caso, que ficou conhecido nacionalmente como Questão Minas X Werneck: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=4299669
Fonte das fotos:
(a) A 1a. parte desta série está neste link:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37704
(b) A 3a. parte e última parte desta série está neste link:
Este post sobre o Parque das Águas inicia a Série Parque das Águas, cujo índice vai ao pé desta página.
Sumário
As pessoas que precisarem usar das águas minerais do Lambary devem ficar sabendo que, partindo da corte, lhes é indispensável tomar o expresso que sai do Rio de Janeiro às 5 horas da manhã, indo ter à estação do Cruzeiro, onde tomarão os carros da (Estrada de Ferro) Minas e Rio até a estação de Contendas.Daí a viagem far-se-á a cavalo ou de liteira, em bons caminhos, que tem de extensão pouco mais de 5 léguas, até a povoação das Águas.
Aguinhas de antigamente
Nesta série Parque das Águas, vamos fazer breve histórico sobre a origem de nossas águas minerais, da criação da vila, das primeiras fontes, da captação realizada em 1905/06, das obras de Américo Werneck e das remodelações e reformas por que o parque passou.
Histórico do município de Lambari
Para informações acerca do surgimento da povoação e da cronologia de Águas Virtuosas de Lambari — a descoberta das águas, o surgimento e evolução da vila, as primeiras obras de saneamento, a captação inicial das águas e as primeiras pesquisas sobre sua natureza curativa — pode-se acessar estes textos:
A história da formação cidade de Lambari é conhecida basicamente pelas obras dos memorialistas José Nicolau Mileo, Armindo Martins e João Carrozzo. (*)
A documentação ainda existente encontra-se, principalmente, no Instituto Histórico e Geográfico de Campanha, no Museu Américo Werneck e no Arquivo Público Mineiro. (**)
Centro da vila - meados Século XIX.
As fontes das águas de Lambari
A partir de 1840, surgiram os primeiros trabalhos médicos sobre as águas virtuosas [1], mas, mesmo assim, até 1880, suas propriedades curativas eram quase desconhecidas do mundo médico e do público em geral. [2]
Em 1872, o Dr. Eustáquio Garção Stockler fixou residência na então povoação das Águas, e durante os anos de 1884 e 1885 realizou intensa propaganda acerca das virtudes da água, criando para isso um periódico quinzenal intitulado Águas Virtuosas.
Em 1888, lei estadual conferiu-lhe o direito de exploração das águas, e em sua gestão foi reformado o estabelecimento hidroterápico, que, inaugurado em 1872, jamais entrara em funcionamento e aumentada a área do parque das fontes, formando o respectivo jardim. Stockler fundou também a primeira empresa exportadora das águas e formou a temporada de veraneio (de janeiro a março e de setembro a dezembro). [3]
Pavilhão protetor do poço da água (1865) [4]
A seguir, a Companhia União Industrial do Brasil, que explorava comercialmente as águas, realizou, por volta de 1894, a construção do galpão de engarrafamento, a instalação das máquinas de gaseificação, a cobertura das fontes, a instalação de banheiras e outros serviços, o aumento e cercamento do parque por grades de ferro. [5] [6]
Em 25 de janeiro de 1895, a Empresa de Águas Minerais Lambari-Cambuquira assinou contrato para exploração das águas; tal empreendimento durou até princípio de 1904, quando a empresa entrou em liquidação forçada. E, por essa razão, em 18 de maio de 1906, mediante o Decreto n. 1903, o Governo do Estado encampou os bens e direitos da empresa, entre eles — o parque, o balneário (com duchas, banheiras, mobiliário), o cassino (existente dentro do recinto do parque), as fontes recentemente captadas, o galpão de engarrafamento e os terrenos, casas e benfeitorias anexos à fonte do parque.
Uma vista antiga do Parque das Águas
O balneário
Máquinas de gaseificação
A evolução do espaço em torno das nascentes
Em 1834, os poços das duas nascentes de águas minerais não possuíam nenhuma proteção e se localizavam em um largo denominado Largo da Fonte. Com as chuvas, os poços costumavam ser invadidos pelas águas do Ribeirão Lambarizinho (atualmente, Mumbuca).
Em 1850, os poços foram protegidos por esteiras, para evitar a queda de pequenos animais. [7] Em 1860, deu-se o desvio do Rio Mumbuca, então vizinho às fontes. [8]
Na segunda metade da década de 1860, o Largo da Fonte foi reformado e melhorado, e as duas nascentes foram reunidas em um único poço, abrigado em prédio ladrilhado, coberto de telhas e protegido por grades de ferro. Então, ajardinou-se o Largo, construiu-se um pequeno chafariz e deu-se início à construção do balneário. Com essas melhorias, o Largo da Fonte passou a ser chamado de Praça dos Poços. [7]
Em 1888, quando Garção Stockler era o concessionário das águas, a Praça dos Poços foi cercada com grades de ferros e o balneário foi reformado e posto em funcionamento. A partir daí passou o complexo passou a ser denominado de Parque das Águas. [7]
A captação e separação das águas
A captação das águas, separadamente por nascentes, porém reunidas sob um só pavilhão, foi feita pelo engenheiro Dr. Benjamin Jacob, no ano de 1905. [9]
Nesse trabalho, Jacob recebeu ajuda do prático Venancinho da Rocha Figueiredo. Esse Venancinho trata-se certamente do mesmo Venâncio da Rocha Figueiredo Junior, que trabalhou na separação das águas minerais do parque de Caxambu. [10]
Vejamos como se deu a perfuração do solo e a captação das águas, com base em informações colhidas em José N. Miléo [11] e fotos do Museu Américo Werneck.
(As fotos originais foram colorizadas por computador)
1a. FASE:
Proteção e separação das nascentes situadas em plena rocha a 8 metros de profundidade. |
2a. FASE As águas das fontes n. 1 e 2 já trazidas à superfície por intermédio de manilhas de 8 polegadas.
Vê-se no primeiro plano, o engenheiro Benjamin Jacob |
3a. FASE
Base das fontes n. 1 e 2, vendo-se também as manilhas que canalizam para o ribeirão Mumbuca a água que jorra dia e noite |
O registro fotográfico dessas obras de canalização das águas das nascentes, separadas cada uma conforme a sua propriedade terapêutica, foi realizado por João Gomes D'Almeida, supervisionado pela equipe de Benjamin Jacob, Eles foram os primeiros profissionais a efetuarem esse trabalho com recursos e técnicas modernos. (***) |
Sobre essas fotos, confira este post (aqui)
(*) Livros sobre a história de Lambari
MARTINS, Armindo. Lambari - A cidade das Águas Virtuosas. 1a. edição, 1949;
MILÉO, José Nicolau. A água mineral de Lambari. Cruzeiro, SP : Grafica Liberdade, 3a. edição, 1968.
MILÉO, José Nicolau. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970a;
MILÉO, José Nicolau. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970b.
CARROZZO, João. História cronológica de Lambari. Piracicaba, SP : Shekinah Editora e Gráfica, 1988.
Para conhecer uma bibliografia sobre a cidade de Lambari, leia este texto:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37327
(**) Documentação sobre a história de Lambari
Instituto Histórico e Geográfico de Campanha:
http://istoecampanha.blogspot.com.br/2011/06/instituto-historico-e-geografico-da.html
Museu Américo Werneck: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36378
Arquivo Público Mineiro: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/
(***) Monografia sobre o embelezamento de Lambari
SILVA, Francislei Lima da. Monumentos da água no Brasil: Pavilhões, fontes e chafarizes nas estâncias Sul Mineiras (1880-1925) [Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012. Disponível em: http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2011/01/Francislei-Lima-da-Silva.pdf - Consultado em 16, jun. 2013.
Referências bibliográficas do texto acima
(1) MILÉO, 1968, págs. 45/51;
(2) MARTINS, 1949, p. 45;
(3) MILÉO, 1970b, p. 49;
(4) MILÉO, 1970a, p. 93;
(5) MARTINS, 1949, p. 47;
(6) MILÉO, 1970a, p. 124;
(7) MILÉO, 1970b, págs. 25-26;
(8) CARROZO, 1998, p. 72;
(9) MARTINS, 1949, p. 49;
(10) https://familiaayresontemhojesempre.blogspot.com/2017/03/a-fonte-duque-de-saxe-de-caxambu-e-sua.html
(11) MILÉO, 1968, págs. 29/35.
Fonte das fotos: Museu Américo Werneck
Índice da Série Parque das Águas
A 2a. e 3a. partes desta série estão nos links abaixo:
Nos anos 1970, Betinho atuou pelo Vasquinho (final dos anos 1970 e ano de 1971) e GRABI (1972 a 1974). Jogou ainda pelo Cruzeiro (Azulão), em alguns campeonatos internos de futebol de campo e de salão, isso nos anos 1980.
Tecnicamente, Betinho figura entre os maiores jogadores de Lambari que vi atuar. Um pé esquerdo dos mais habilidosos - no drible curto, no lançamento longo, nos chutes da linha média, nas batidas colocadas em faltas próximas da área.
Vejamos as fotos dessa fase:
Vasquinho dos início dos anos 1970
Em pé: Geraldo, Augusto, Hélio Fernandes, Cabritinho, Chanchinha, Gil, Zé Carlos, Tinz, Delém, Zé Aírton, Zé Roberto (árbitro). Agachados: Alemão, Zezé Gregatti, Sérgio, Chá, Walmando, Betinho, Zoinho e Jaime.
Vasquinho de 1971
Em pé: Augusto, Adão, Fábio, Delém, Chá, Celinho e Alemão. Agachados: Tinz, Alencar, Sérgio, Betinho e Tatá.
GRABI anos 1970
Baiano, Tinz, Betinho, Fábio, Delém e Chá. Agachados: Jorginho, Adílson, Marquinhos, Tatá e Coador.
Tatá, Egberto e Betinho - GRABI anos 70
Campeonatos internos anos 1980
Campeonato interno (1984). Na foto, entre outros: Márcio, Chiquinho, Sérgio e Elizeu. Agachados: Ró, Gláucio, Betinho e Olavo.
Futebol de salão (1981). Em pé: Lambari, Dimas, Luizinho, Betinho, Tucci, Celinha e Biguá. Agachados: Rubens Nélson, Flavinho, Kit, Juninho e Picolé.
Em pé: Tucci, Betinho, Dimas, Helio da Helimar e Lambari. Agachados: Rubens Nélson, Luizinho, Heitor, Helinho.
Atuando por outros times
Campeão em Heliodora, nos anos 1950. Na foto, entre outros: Chanchinha, Chanchão, Walmando e Betinho
Em Cambuquira. Na foto, entre outros: Rogério, Mulato (goleiro) e Betinho.
(*) Veja a primeira parte deste post aqui:
Craques (5a) - Betinho - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37693