Sinopse:
Neste A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS, o autor, como vem fazendo na Série HISTÓRIAS DE AGUINHAS, procura resgatar costumes, brincadeiras e o modo de falar das pessoas com quem conviveu na infância, especialmente os avós, que tiveram papel fundamental em sua criação/formação.
Para contar essa história – que foi recriada com base nas batalhas de espingardinhas de milho que praticava com os amigos de infância – ele fez uso de um recurso narrativo à la Gertrude Stein, falando de si mesmo e de suas brincadeiras de criança por meio de uma narradora/menina, arteira como Pélica, geniosa como Emília, mordaz como Morley, que conta as aventuras na primeira pessoa, de forma alegre, dinâmica, numa linguagem cheia de sentenças terminantes, ditos curiosos e frases e expressões costuradas por hifens, muitos deles correntes na língua e outros criados por ela mesma.
Com esse artifício, a menina Maria Bela funciona como uma “testemunha fictícia” da história e a narra do seu ponto de vista, além de colar trechos de um “diário” que supostamente elaborara na sua infância/adolescência.
O livro traz a história de um grupo de meninos e meninas — a Turma da Tiradentes — que eram muito unidos, ativos e arteiros, e que, para se defender de um grupo rival agressivo e malvado, tiveram que fazer uma guerra — que ficou conhecida nas tradições de Aguinhas como A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS.
Ao final, foi inserido o VOCABULÁRIO DE AGUINHAS, com frases, ditos e expressões utilizados na elaboração do livro.