Ilustração: Foto do incêndio do prédio da Prefeitura Municipal de Lambari (1987), onde funcionou durante décadas alguns importantes colégios de Lambari. (Foto cedido por Ninho Costa).
No livro Menino-Serelepe escrevi que, nos anos 1960, antes de ingressar no Ginásio Duque de Caxias, eu cursara a 5a. Série no Instituto Santa Terezinha. Logo a seguir, anotei que:
O Santa Terezinha, chamado de Coleginho, que pouco tempo depois disso encerrou suas atividades, foi famoso e tradicional no passado, aqui pelas bandas do Sul de Minas. Funcionou como internato durante muitos anos pra moças e rapazes. Mas na minha época isso já havia acabado e ele já não era nem sombra do que fora. Quando deixou de operar, suas instalações tornaram à Prefeitura de Aguinhas, que lá funcionou por uns tempos até um terrível incêndio destruir completamente a antiga edificação e grande parte do acervo da administração municipal.
Pois bem, neste post vão antigas fotos do Instituto Santa Terezinha, e também fotos do incêndio ocorrido em 1987, quando o prédio do instituto era ocupado pela Prefeitura Municipal.
Neste prédio, desde sua fundação, sempre funcionou algum estabelecimento escolar, entre eles: Colégio Minas, Ginário de Lambari e o Instituto Santa Terezinha.
Nos anos 1980, o prédio retornou ao Patrimônio Municipal, sendo ocupado pela Prefeitura de Lambari.
Circulado na foto, o Instituto Santa Terezinha, nos anos 1950
O Colégio Santa Terezinha, então chamado Ginásio de Lambari - Anos 1930
Em março de 1987, um pavoroso incêndio destruiu o antigo prédio e inestimáveis arquivos da Prefeitura de Lambari e da história do município.
Escombros do prédio, em razão do incêndio ocorrido em 1987.
O Corpo de Bombeiros e o incêndio da Prefeitura (1987)
Importantes arquivos da cidade de Lambari, MG, entre eles o patrimonial, o de recursos humanos, o financeiro e tributário, documentos, mapas e plantas do período Werneck, grande parte da biblioteca municipal Basílio de Magalhães e da memória fotográfica de Águas Virtuosas de Lambari (acervo de João Gomes D'Almeida [Filho]) foram destruídos.
Em 1988, na Administração Marcílio Botti, começou um trabalho de recuperação dos arquivos e documentos destruídos (Fonte: Minas em Revista, n. 99, de maio de 1988)
(*) Este trecho faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.