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09/04/2018 07h26
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE - Roberto, um craque da camisa 7

Ilustração: Roberto e Xepinha seguram a camisa do Águas Virtuosas, rubricada por ambos


SUMÁRIO


Apresentação

Como sabem, o site GUIMAGUINHAS vem resgatando a história do futebol de nossa cidade, especialmente a do ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE, que carrega o nome e as raízes históricas de Águas Virtuosas de Lambari.

Assim, na Série Águas Virtuosas Futebol Clube

 Time do Águas Virtuosas

podem ser encontradas histórias, fotos, reportagens e entrevistas de antigos craques de nossa cidade, como estes: Chá, Alemão, Criosóstomo, Tatá, Zezé Gregatti, Joãozinho Fernandes, Betinho Nascimento, os Barlettas, Quinzinho, Zanata, entre outros.

Pois bem, na semana passada, em companhia do Xepinha, velho amigo e companheiro de bola, fomos visitar o Roberto, que foi colega nosso no mirim/juvenil do Águas, no Vasquinho (de 1971), no GR.ABI e no Águas Virtuosas (início dos anos 70).

Abaixo, o relato desse saudoso encontro.

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Roberto, em Lambari

Roberto Silva vem de uma família de jogadores de futebol, entre eles Guelinha (o mais velho) e Pedro Guela (que jogou no Vasquinho, no GR. ABI e no Águas), conforme já contamos na Série Futebol em Família:

Roberto começou no mirim e depois juvenil do Águas Virtuosas, isso nos anos 1967-70.


Mirim do Águas, 1967: Alexandre, Geraldinho, Ieié, Celinho, Décio e Biguá. Agachados: Andrezinho, Zé Maria, Xepinha, Rubens Nélson e Roberto.


Ataque do Juvenil do Águas Virtuosas (1969): Xepinha, Roberto, Pedro Guela, Rubens Nélson e Dílson


Em 1970, o juvenil do Águas Virtuosas foi vice-campeão da cidade, perdendo a final para o experiente time do Vasquinho, por 1 x 0.

Juvenil do Águas, vice-campeão municipal, 1970: Ieié, Vaca, Adão, Guima, Firmino e Celinho. Agachados: Roberto, Xepinha, Zé Paulo, Pedro e Dílson.


Em seguida, passou pelo Vasquinho (1971), GR. ABI (1972-74) e Águas Virtuosas (1975-76).


Vasquinho de 1971, que disputou o campeonato amador Sul Mineiro da Liga de Varginha. Em pé: João Fubá, Zezé Gregatti, Édson, Vaca, Celinho, Bita, Cafezinho, Guima, Sérgio, Adão e Augusto (Presidente). Agachados: Roberto, Valmando, Véio, Picolé, Betinho, Pedro, Xepinha e Tuccinho.


GRABI X Ubiratan (Carmo de Minas), 1974. Edson, Vaca, Tinz, Tucci, Guima e Delém. Agachados: Roberto, Xepinha, Tatá, Chiquinho Barletta e Sérgio.


Gol de Roberto, jogo GR.ABI x Ubiratan, de Carmo de Minas, em 1974. Chiquinho Barletta, Xepinha, Roberto, Sérgio Tucci comemoram.

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Um ponta-direita clássico

O estilo de Roberto era o do ponta-direita clássico: técnico, driblador, rápido, bom chute na perna direita e fazedor de gols. Essas características o levaram a tentar a sorte em times profissionais de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Roberto conta que, em 1973, esteve no juvenil do América Mineiro. Nesse início dos anos 1970, o Coelho tinha um esquadro poderoso, comandado pelo célebre Orlando Fantoni, no qual jogaram craques como Pedro Omar, Neneca, Juca Show, Hélio Alves, Hilton Oliveira.

No Juvenil do Coelho, cujo treinador era o preparador físico Célio Lara, Roberto conheceu Éder Aleixo e Dirceu Bisliquete, entre outros.


América de 1971: Nego, Oswaldo Cunha, Pedro Omar, Alemão, Vander e Cláudio Mineiro, em pé Hélio, Dirceu Alves, Jair Bala, Amaurí e Hilton Oliveira, agachados.(Reprodução/Fonte: http://sosumulas.blogspot.com.br)


Eder Aleixo, no América Mineiro (Reprodução/Fonte: Super Esportes)


Saindo do América, passou pelo time profissional do Muriaé, que então disputava o campeonato mineiro.

Em 1976, de volta ao Sul de Minas, jogou pelo Juventus, de Elói Mendes, que participava do campeonato da Liga de Varginha.

Depois foi para o São José Esporte Clube (Vale do Paraíba, SP), onde jogou com Serafim e Roberto Botu, entre outros.

Em 1979/80, tentou a sorte no Rio de Janeiro, tendo passado pelos times juuvenis do Flamengo, Vasco e Bangu.

No Flamengo, levado por Ivan Drummond, conheceu alguns dos craques que formariam o grande Flamengo dos anos 1980: Zico, Júnior, Júlio César.

No Vasco, no início dos anos 1980, treinou com Marcelo e Mamão, entre outros. No Bangu, trabalhou com Moisés, o Xerife, grande zagueiro do clube, que depois jogou no Vasco e Botafogo. 

Há anos residindo novamente em Lambari, Roberto hoje dedica-se a escrever letras de músicas, atividade que começou quando, em sua passagem pelo Rio de Janeiro, conheceu o compositor e sambista João Nogueira. 

Em seu acervo particular, Roberto tem várias letras de músicas, homenageando Pelé, Ronaldinho Gaúcho, o Galo Mineiro, e também artistas famosos, como Roberto Carlos e Hebe Camargo. 

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Assinatura na camisa

Roberto também assinou a histórica camisa do Águas Virtuosas, na qual o GUIMAGUINHAS vem coletando assinaturas de jogadores que atuaram pelo clube, e que pretende expor num futuro local que venha a guardar a memória do do A.V.F.C.

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Referências

  • http://sosumulas.blogspot.com.br
  • Jornal Super Esportes
  • Acervo pessoal do autor

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Publicado por Guimaguinhas
em 09/04/2018 às 07h26

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