Ilustração: Jesus, o Bom Pastor. Reprodução. Pixabay
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito.
[Jo 14:1,2]
Abaixo vão o Resumo didático e a Apresentação PPT da palestra A FÉ NO FUTURO - Fé é acreditar naquilo que não se vê (Santo Agostinho), apresentada por Antônio Carlos Guimarães na Casa Espírita Francisco de Paula Vítor, de Lambari, MG, em 15 de novembro de 2021, e na Seara Espiritual Bezerra de Menezes, de Lambari, MG, em 22 de dezembro de 2021.
Neste estudo, analisamos a definição de fé ensinada por Santo Agostinho e aquela dada pelos instrutores de Kardec, qual seja: sentimento inato dos destinos futuros do homem.
É o CONHECIMENTO ESPÍRITA que nos fornece a certeza do nosso FUTURO CELESTE.
É nessa convicção que haurimos a força — isto é a FÉ — para poder enfrentar as dificuldades passageiras das encarnações terrestres, preparando o nosso futuro espiritual.
A base de tudo isso está nos ensinamentos e promessas de JESUS, tão necessários nesses tempos turbulentos por que passa a humanidade.
Confira a seguir.
FELICIDADE TERRENA E FÉ NO FUTURO
Algumas questões são propostas para chamar a atenção para o tema a ser estudado:
Como se vê, a FÉ NO FUTURO é condição fundamental para que o homem seja feliz — quanto possível — neste planeta Terra.
Fé é acreditar naquilo que não se vê.
[Santo Agostinho]
No Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XIX, os instrutores espirituais definem a fé como um SENTIMENTO INATO dos destinos futuros do homem, lembrando que essa e outras faculdades estão no íntimo de cada um, em GÉRMEN, isto é, em POTÊNCIA, cabendo a cada um de nós utilizar a VONTADE como instrumento de desenvolvimento e evolução.
É na fé que haurimos a força necessária para viver esta vida na certeza do FUTURO CELESTE, isto é, na plena convicção de que estamos aqui de passagem, que nossa destinação, como criaturas de Deus, é o Cosmo da Evolução Infinita.
E os instrutores também anotaram que é essa mesma fé que opera os milagres da caridade, do devotamento e da abnegação, isto é, do VIVER NO BEM e AGIR EM PROL DE OUTROS MENOS FAVORECIDOS.
COMO SUSTENTAR A FÉ EM TEMPOS TÃO DIFÍCEIS?
Em tempos tão difíceis como esses por que estamos passando, o CONHECIMENTO ESPÍRITA, isto é, a VISÃO DO MUNDO E DA VIDA QUE NOS TRAZ O ESPIRITISMO, qual seja:
O homem é:
é que nos ajuda a sustentar a fé, porque compreendemos que esses são os tempos de maiores dificuldades em face da RENOVAÇÃO DA HUMANIDADE, a passagem do planeta de um MUNDO DE PROVAS E EXPIAÇÕES para um MUNDO REGENERADO, onde viverão espíritos mais evoluídos do que a maioria dos que estão atualmente no planeta.
Certos de tudo isso é que enfrentamos os tempos díficeis que estão aí: pandemia, crise na economia, desvios políticos, destruição ecológica, lutando dentro das nossas possibilidades, AGINDO NO BEM — na CARIDADE, no DEVOTAMENTO, na ABNEGAÇÃO ensinada por Jesus.
De fato, lá no Evangelho estão as promessas do Cristo:
E é com JESUS, como sabemos, que sustentamos nossa FÉ NO FUTURO:
A FÉ NO FUTURO EM FACE DA PANDEMIA
Neste passo, vamos fazer um pequeno estudo de caso do comportamento espírita em face de crises pandêmicas, para ilustrar as dificuldades por que passa a humanidade nesses últimos tempos.
Como se sabe, no século XIX, ocorreram 3 grandes surtos de cólera, a última delas em Constantinopla (1845-1860).
Veja aqui: O Espiritismo e a cólera: http://www.bibliadocaminho.com.br/ocaminho/TKardequiano/TKP/Re65/Nov/Re65NovA04.htm
A respeito disso, e provocado pela correspondência de um assinante da Revista Espírita, Allan Kardec trouxe elucidações sobre o tema.
Vejamos, a seguir, em resumo, as questões principais:
O correspondente questiona se o espíritas de Constantinopla, que eram muito numerosos, não teriam sido preservados da morte em face da crença espírita.
A lúcida resposta de Kardec está acima: o espírita morre como todo ser humano, mas o CONHECIMENTO ESPÍRITA e a FORÇA MORAL que o Espiritismo proporciona, isso sim, é capaz de nos preservar de muitas doenças, porque a força moral repercute no corpo físico, inclusive no sistema imunológico.
Como se vê acima, as instruções de Kardec, complementadas pela comunicação do Dr. Demeure (médico homeopata e espírita praticante, então desencarnado) são de uma atualidade ímpar, quer nos aspectos materiais, quer emocionais e mentais.
Para encerrar nossa palestra, trazemos o poeta caipira, e espírita em vida, Cornélio Pires, pela psicografia de Chico Xavier.
O poeta, nos seus versos típicos, responde como as ALMAS — com fé e sem fé — aportam no Mundo Espiritual.
Confira:
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do livro Baú de Casos. O poema completo está disponível aqui:
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/txavieriano/Livros/Bc/Bc02.htm
Mensagem distribuída antes da palestra:
A Apresentação PPT desta palestra está aqui: https://rl.art.br/arquivos/7386910.pdf
- O Livro do Espíritos - Allan Kardec
- O Evangelho segundo o Espiritismo - Allan Kardec
- Revista Espírita - novembro de 1865 - Allan Kardec
- Baú de casos - Cornélio Pires/Chico Xavier
- Pão Nosso - Emmanuel/Chico Xavier