Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
13/11/2015 11h58
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE (56) - Futebol de Salão - 1993

Ilustração: Quadra Branca Bessone, Lambari, MG (Google Maps)


Introdução

Em 1993, entre os eventos comemorativos do Dia da Cidade, foram realizadas diversas atividades esportivas, como: Futsal, Futebol de Campo, Atletismo, Natação, Vôlei. Ainda no mês de setembro daquele ano, no Futsal, aconteceu também o 1o. Campeonato de Bairros, Taça Marcílio Marques Botti, homenagem ao ex-prefeito de Lambari.

Organizado pela Prefeitura Municipal (José Arnaldo - chefe de esportes; e Wilson Leão - monitor de esportes), o evento se deu na Quadra de Esportes Branca Bessone, com a participação de várias equipes, entre elas: Sertãozinho, Alto da Boa Vista, Vila Brasil Gagarejo, Matadouro, ABB 17, Centro, Campinho, Vila Nova, Vila Brasil Colorado, Corredor, Silvestrini e Alto do Cemitério. 


O resultado final foi este:

  • Campeão - Alto Boa Vista
  • Vice-campeã - Vila Brasil Gagarejo
  • Terceiro  lugar - Centro
  • Artilheiro - Marco Antônio,  do Boa Vista, com 30 gols.
  • Melhor goleiro - Marcelo Meirelles,  do Centro.

Fotos

Equipe Alto Boa Vista - Campeã do torneio. Na foto, entre outros: Dadá, Marco Antônio, Patinho, Zé  Mauri


Equipe Vila Brasil -  Vice-campeã


Equipe do Centro - 3o. lugar


Equipe do Matadouro - Sem nenhuma vitória, foi homenageada pelo espírito desportivo


Referencias

  • O Jornal de Lambari - n. 0 - 26 de setembro de 1993
  • Fonte das fotos (Foto Júnior) - Reproduzidas do jornal supracitado.

 

Publicado por Guimaguinhas
em 13/11/2015 às 11h58
 
06/11/2015 17h02
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE (55) - O Campo Grande e a Taça de Prata de 1982

Ilustração: recorte da abertura do programa Globo Esporte (TV Globo), de 6/11/2015


SUMÁRIO


Introdução

O Campo Grande Atlético Clube (aqui), clube da Zona Oeste do Rio de Janeiro,  está ligado ao futebol de nossa terra, tendo em vista a participação de dois lambarienses na história do clube.

Como no dia de hoje - 6 de novembro - O Globo Esporte trouxe uma reportagem especial sobre conquista da Taça de Prata de 1982, pelo Campo Grande, numa final contra o CSA, de Alagoas, vamos recordar um pouco dessas histórias.


Reportagem da TV Globo

 O Campo Grande foi o primeiro clube carioca a ganhar o campeonato brasileiro da Série B, na época, intitulado à época de Taça de Prata. (Imagem: reprodução video Globo Esporte/TV Globo)

  • A reportagem está neste link (aqui), a partir dos 6 min.

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Os lambarienses no time do Campo Grande

João Luiz Fernandes

Como já publicamos aqui no GUIMAGUINHAS , João Luiz Fernandes

No início dos anos 1950, casou-se um "jovenzinha fluminense" (Dona Othonira) e retornou ao Rio de Janeiro, radicando-se na Zona Oeste (Campo Grande). (aqui) (aqui)

E por muitos anos participaram da vida social de Campo Grande, e, em 1982, João Luiz estava na Diretoria do clube campeão de 1982. Confira a foto:


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João Crisóstomo de Souza Fernandes (Joãozinho)

E o nosso Joãozinho do Crisóstomo, ainda muito jovem, também jogou no Campo Grande, e participou (como reserva, tendo entrado em alguns jogos) da campanha vitoriosa de 1982.

Sobre sua carreira já fizemos uma série de posts aqui no site.

   Veja os posts (aqui).


E na supracitada reportagem, aparece um vídeo, dos anos 1980, em que Joãozinho está participando de um treino. Veja este recorte do vídeo:


Joãozinho do Crisóstomo (de camisa vermelha), num treino do Campo Grande, anos 1980 (Imagem: reprodução video Globo Esporte/TV Globo)

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Campo Grande - Campeão de 1982

Time Campeão de 1982 - João Fernandes está em pé, ao lado do goleiro reserva (camisa azul).


Referências

  • Globo Esporte - TV Globo, de 6, nov, 2015.
  • FERNANDES, João Luiz. Reminiscências de um brasileiro do Século XX. Kirios gráfica, 2013.

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Publicado por Guimaguinhas
em 06/11/2015 às 17h02
 
28/10/2015 16h18
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Igreja de São Judas Tadeu

SUMÁRIO


Introdução

Hoje, dia 28 de outubro, comemora-se o dia de São Judas Tadeu (aqui).

Daí, vamos recordar como se deu a construção da igreja dedicada a ele, existente em Lambari (MG), no bairro Silvestrini.


O Bairro Silvestrini

Conta Paulo Roberto Viola que a criação do Bairro Silvestrini foi ideia de seu pai Paulo Grandinetti Viola, que, no início da década de 1960, convenceu o industrial Pedro Silvestrini a lotear a gleba de terras que possuía ao pé da Serra das Águas, para lá do Bairro do Campinho, a antiga Chácara de Dona Mariquinha do seu Afonso. [1] 

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A Igreja de São Judas Tadeu

E ainda segundo Paulo Roberto, também foi Paulo Viola quem "fez questão de reservar uma área específica para a construção de uma igreja de São Judas Tadeu, durante a década de 1970. Seria a primeira no Sul de Minas." [2]

Inicialmente, a ideia não agradou muito ao pároco José Ramos Leal, mas este, instado pelo Bispo Dom Otho Motta, acabou aceitando a ideia, tornando-se o chefe da comissão encarregada da construção da obra. E o próprio Bispo lançou a pedra fundamental, com homenagens, discursos e foguetório. [3]


   

Jornal O Globo - 14 e 16 de novembro de 1960

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Arrecadação de fundos

Lançada a pedra fundamental, ampliaram-se as campanhas de arrecadação de fundos.

  Jornal O Globo - 17/09/1961


Monsenhor Castelo Branco

Entre os colaboradores das obras de construção da igreja de S. Judas Tadeu, destaca-se o Monsenhor Castelo Branco (Manuel d'Assunção Castelo Branco - 1893-1966), padre paraibano que se fixou no Rio de Janeiro, onde foi vigário em Inhaúma, Paquetá e Copacabana.

Ele incentivou a devoção a S. Judas Tadeu e o seu nome está ligado a Lambari através dessa devoção, pois estimulou e colaborou na construção da igreja no bairro Silvestrini, onde, aliás, existe uma rua que leva o seu nome.

Fonte: Ruas de Lambari. José Nicolau Mileo, p. 20/21

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Garrafão esmoleiro

 

Um garrafão de 30 l como este foi utilizado para arrecadar donativos


Mas um fato curioso foi o garrafão esmoleiro arranjado com a finalidade de arrecadar donativos. Paulo Roberto conta que seu pai teve a ideia de procurar um seu primo — Pepo Viola , que ficara paraplégico na juventude, e que todos os dias se distraía numa cadeira de balanço posta à porta da Casa Viola.  Mesmo Pepo não sendo religioso, Paulo Viola lhe disse:

"Você vai me ajudar a colher donativos para a igrejinha de São Judas, lá no Bairro Silvestrini. Em seguida colocou um santinho de São Judas no seu bolso, deixando lá um garrafão para guardar os donativos. [4]

   

Casa Viola, onde, nos anos 1970, Pepo Viola tomava conta do garrafão esmoleiro

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Placa de agradecimento

 Paulo Grandinetti Viola, nascido em Lambari, no dia 27/03/1913.


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Rua Paulo Grandinetti Viola

Homenagem ao idealizador e grande incentivador da construção da Igreja de São Judas Tadeu


Fotos da Igreja de São Judas Tadeu

 

Fotos tiradas no dia 28 de outubro de 2015, Dia de São Judas Tadeu


Facebook da Igreja de S. Judas Tadeu

O facebook da instituição é este: 

          https://www.facebook.com/pages/Capela-São-Judas-Tadeu-silvestrini-Lambari-Mg/290872324435566

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Referências

[1] VIOLA, Paulo Roberto. Lambari, como eu gosto de você! Rio de Janeiro : Navona, 2002, 2a. edição, p. 143 -[2] Idem, p. 148 - [3] Idem, p. 150 - [4] Idem, p. 151.


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Publicado por Guimaguinhas
em 28/10/2015 às 16h18
 
21/10/2015 15h58
Parque Estadual de Nova Baden - Incêndios Florestais

Recebemos a edição especial (Outubro de 2015) do BOLETIM CAP SUL - ÁREAS PROTEGIDAS - IEF - SUL DE MINAS, com importantes informações sobre os incêndios florestais, que transcrevemos abaixo.

Vale a pena conferir o que é um incêndio florestal, os prejuízos que ocasionam, as causas e as penalidades para quem os provoca, os recursos materiais e as pessoas que trabalham na sua prevenção e combate, e também um vídeo mostrando um dia de combate a um incêndio ocorrido em Boa Esperança (MG).





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Vídeo - Combate ao incêndio no Parque Estadual de Boa Esperança


O Parque de Nova Baden no FACEBOOK

Conheça a página do Facebook do Parque Estadual de Nova Baden - aqui


Sobre o Nova Baden, veja também:

 


Referências

  • Edição especial (Outubro de 2015) do BOLETIM CAP SUL - ÁREAS PROTEGIDAS - IEF - SUL DE MINAS


 

Publicado por Guimaguinhas
em 21/10/2015 às 15h58
 
01/10/2015 13h41
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Doces Gonelli

Ilustração: Doce de leite Gonelli, tradição da família GONELLI, Lambari, MG


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

Eu inicio o Capítulo XIX do livro Menino-Serelepe*, intitulado No Grupo João Bráulio, me recordando dos doces do Gonelli, que comia em criança.

Vejam o texto:


De fato, os meninos da minha geração, que crescemos em Lambari , terão sempre na memória a figura magra e paciente do seu João Gonelli e seus famosos doces de leite.

É um pouco dessa história que vamos recordar aqui hoje.

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OS DOCES GONELLI

João Gonelli é filho de Giuseppe Gonelli, imigrante italiano que chegou a Águas Virtuosas do Lambary em finais do Século XIX, ao lado de inúmeros outros compatriotas, conforme já contamos em outros posts aqui do GUIMAGUINHAS, como estes:

  • Chegada dos italianos e a rua do mesmo nome - aqui
  • Origens da família Gentile - aqui
  • Imigrantes italianos - aqui

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João Gonelli, em companhia da esposa Adelaide, iniciou, nos anos 1950, sua produção de doces de leite, com uma receita que seus descendentes ainda conservam, num fogão de serragem existente num cômodo de velha casa na esquina das ruas Garção Stockler com São Paulo (onde hoje está o prédio da Caixa Econômica Federal).

Gonelli trabalhou também como garçon no Bar do Juca e no Bar Pinguim. Depois, estabeleceu-se com açougue e, mais à frente, com o Bar Continental, que funcionava ao lado da Padaria Motta, onde depois se instalou o Bar do Amâncio.

Na minha juventude, os famosos doces eram vendidos na Doceria Gonelli, que funcionou muitos anos em frente da Fonte Luminosa, em prédio próximo ao Parque Hotel. Aliás, era um programa de sábado: muitos de minha geração, que "namorávamos na praça", como se dizia, levaram suas amadas para saborear um doce de leite ou um arroz doce do seu Gonelli.

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TODOS APRECIAVAM OS DOCES GONELLI

  Pelé, em Lambari, com a Seleção de 1966


Bastante apreciado pelos veranistas, nas grandes temporadas de turistas que ocorriam em nossa cidade, os doces tiveram ilustres degustadores. O maior deles, certamente, foi Pelé, que, ao lado de Garrincha e Manga, passava pela doceria toda noite, à cata dos incomparáveis docinhos de leite do seu Gonelli...

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A FAMÍLIA GONELLI

  João e Adelaide Gonelli tiveram 11 filhos: Nílton, Nelson, Sergio, Carlos, Edson, Odilon, Giovani, Nildes, Neide, Neuza e Angélica. E a tradição dos famosos Doces Gonelli ainda permanece, mantida por seus filhos e pelo estabelecimento do Gonelinho (Nílton), que funciona em frente do Parque das Águas, na Rua Dr. Wadih Bacha (ao lado da Casa Viola).

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FOTOS

A doceria dos Gonelli, na rua Dr. Wadih Bacha

Doces Gonelli

Gonellinho. Reprodução. Facebook Geração 80


Os Doces Gonelli são também vendidos em diversos estabelecimentos da cidade


Nota de falecimento de Odilon Gonelli, filho que manteve durante anos a tradição dos Doces Gonelli

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Veja também estes posts:

  • Os premiados Doces Teresa Viola - aqui
  • O Catupiry é nosso! - aqui
  • Antigos produtos de Lambari - aqui

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REFERÊNCIAS

  • Jornal Serra da Águas - Pequena história da família Gonelli e seus doces maravilhosos
  • Facebook/PC Martins
  • Facebook/Lambari, Geração 80
  • Funerária/Plasmap/Facebook
  • Google/Maps
  • Agradecemos ao Nílton e Odilon Gonelli as informações e cessão das fotos.

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MENINO-SERELEPE

  (*) Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem é um livro de memórias de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. na abertura do site o tópico Livros à Venda. 

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Publicado por Guimaguinhas
em 01/10/2015 às 13h41
Página 62 de 112

Espaço Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)

 

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