Ilustração: Montagem - Referência à canção do Águas Virtuosas e o escudo do clube
Em 1976, na gestão de David Fonseca Reis (aqui), ao completar 50 anos de sua fundação, ocorrida em 2 de agosto de 1926 (aqui), o time do Águas Virtuosas Futebol Clube foi homenageado com uma canção, criada por J. R. de Almeida Netto e Maria Letícia Carvalho. Intitulado Canção do Águas Virtuosas Futebol Clube, este hino [canção ou poema que exprime admiração ou entusiasmo por algo ou alguém] não havia ainda sido gravado.
Agora, o site GUIMAGUINHAS faz um resgate histórico desse hino e você poderá ouvir na voz e guitarra de Bruno Camarcio uma palinha, visto que a versão final ainda está em preparo.
A imensa torcida do Águas Virtuosas, conhecida desde os anos 1920 por sua paixão ao clube da camisa vermelha, sempre acompanhou o time seja aqui em nossos domínios, seja nos jogos realizados fora de casa. Basta visitar as cidades do Sul de Minas e fazer referência ao clube, que as pessoas vão ter, como nós lambarienses, essa mesma impressão.
Infelizmente, talvez essa torcida fantástica nunca mais cante esse hino com o seu time em campo...
Sobre a torcida do Águas Virtuosas veja:
Meus filhos (Alan, Guiminha e Carlo Emílio) e netos (Leonardo e Rafael) vestindo a camisa do Águas Virtuosas, em viagem a Orlando (EUA)
A letra da Canção do Águas Virtuosas Futebol Clube
CANÇÃO DO ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE J. R. de Almeida Neto Maria Letícia Carvalho |
1
VAMOS TODOS CORRENDO AO GRAMADO
VER O ÁGUAS PINGAR DE SUOR
LEMBRANDO SEU NOBRE PASSADO
NA CERTEZA DE SER O MELHOR
ESSE TIME QUE LANÇA CENTELHAS
INCENDEIA QUALQUER CORAÇÃO
QUANDO VESTE A CAMISA VERMELHA
FAZ VIBRAR IMORTAL TRADIÇÃO
Coro
NOSSO CANTO PRESENTE AO SAUDAR-TE
VALENTE E FELIZ CINQUENTÃO
SEJA SEMPRE UM SONORO ESTANDARTE
CLAMANDO O GENIAL CAMPEÃO
2
MARQUES SEMPRE A PRESENÇA DO FORTE
SOB O TETO DE ANIL DESTES CÉUS
NAS RENHIDAS BATALHAS DO ESPORTE
NAS CONQUISTAS DOS NOSSOS TROFÉUS
NESTE DIA, MAIS UMA VITÓRIA
ORNAMENTE TEU GRANDE VALOR
MAIS UM ANO COMPLETAS DE GLÓRIA
VIVA O ÁGUAS! LEAL LUTADOR!
Abaixo, letra e cifra da Canção do Águas Virtuosas Futebol Clube
Bruno Camarcio é casado com Ju e pai de Amanda e Ana Clara. Engenheiro e músico. Mora em Brasília.
Capa do CD (pra saber), de Bruno Camarcio, lançado em 2012
Bruno Camarcio já participou do site GUIMAGUINHAS, quando musicou Eu olho pra você, uma "composição" de meus netos Leonardo & Rafael, caso que já contamos aqui.
O hino do Águas Virtuosas ao piano
Veja este post aqui
Conheça também a versão do hino do Águas Virtuosas ao piano, na interpretação de Dayse Alencar Rodrigues, e na voz de seus pais Maria Décia e Wilton.
Ilustração: Luiz Paulo & Eduardo - Os Mineirinhos - foto da dupla - Capa CD lançado em 2000
No final dos anos 1980, dois jovens, oriundos do Sul de Minas Gerais, afinaram a viola, soltaram a voz e puseram o pé na estrada, à busca de um lugar no cenário do sertanejo nacional.
Era o começo tão parecido de tantas duplas pelo Brasil afora..
E assim também foi o começo da história que escreveram dois moços de Lambari, MG.
Vamos lá.
Não se faz uma dupla boa sem um bom nome
Os irmãos José Laércio Ferreira e Valdecir Fernandes Ferreira pensaram num primeiro nome para a dupla, o nome natural: Laércio e Valdecir. Não soava bem, não ornava um com o outro, como se diz aqui pela região do Lambari. Isso não dá nome de dupla.
Então, buscaram inspiração numa dupla afinada — no nome e no talento: Leandro e Leonardo. Daí, associando os nomes de dois sobrinhos, é que surgiu: Luiz Paulo & Eduardo - nome afinado, ornado, como pede a tradição sertaneja.
Nome escolhido, talento e vontade não faltavam. Era preciso agora mostrar o valor no palco, pois é lá que uma dupla de fato mostra seu valor. E o palco era modesto: bares, festas, pequenos rodeios no Sul das Gerais.
Era preciso dar um passo à frente, e a dupla seguiu para São José dos Campos, onde o cenário era mais concorrido, claro, mas também mais promissor. E aí surgiram novas oportunidades nas casas de show, nas boites, nos rodeios, nas feiras, como a famosa FAPIJA, de Jacareí, onde chegaram a tocar.
Reprodução: Logo da FAPIJA - Feira Agropecuária e Industrial de Jacareí (www.fapija.com.br)
E a dupla rodava pelo Vale do Paraíba afora...Trabalho não faltava, faltava mesmo era gravar... e estourar!
E em 1993, enfim, o primeiro disco. O lançamento se deu na Danceteria Casa Blanca, São José dos Campos, com a participação da Banda Sol Maior, Valdir do Piston, e Rony (Dupla Tony e Rony).
No Youtube está um vídeo desse lançamento. Confira Youtube
Ouça uma música deste disco:
Em 2000, veio o CD e o apelido OS MINEIRINHOS
O primeiro CD veio em 2000, e foi lançado no Programa do Ratinho. E o apresentador quando os chamou disse:
— Vamos receber agora dois mineirinhos, que vêm hoje mostrar aqui no programa o CD que acabaram de lançar.
E, a partir daí, a dupla começou a ser chamada de OS MINEIRINHOS.
Abaixo, a capa do CD:
Ouça uma música desse CD:
O grande sucesso não veio, mas valeu a jornada
Meados da Era Collor, e os valentes Mineirinhos se preparavam para um salto na carreira. Patrocínios confirmados, música nova, ensaios, ansiedade...Eles iam aparecer semanas sucessivas na TV. A primeira apresentação seria no Programa do Bolinha.
E a bomba estoura! Vem o impechment! Inflação descontrolada. Era a crise. E a crise abortou o sonho dos Mineirinhos!
Vinte e cinco anos de luta, de pé na estrada, de shows e viagens cansativas. E resolveram dar um tempo. A longa jornada em busca do sucesso, para eles, chegara ao fim. Mas a viagem valera, e muito!
De volta ao Sul de Minas, continuaram se apresentando em show e rodeios.
Ainda hoje, Eduardo Mineirinho faz apresentações. Quem quiser contratá-lo, ele está no Facebook, veja aqui:
Ilustração: Cassino de Lambari, detalhes da fachada. Fonte: Site IEPHA/MG
Sobre o nosso Cassino já publicamos diversos posts, como estes:
Neste post vamos comentar a reforma por que vem passando o Cassino de Lambari e sua destinação para instalação do Museu das Águas.
Confira.
As “águas virtuosas” desabrocharam a povoação que se fez sobre as propriedades terapêuticas de suas fontes. A partir de 1909, iniciou-se uma nova fase para a antiga Águas Virtuosas.
A Lambari atual tem sua origem em 1909, fruto do sonho visionário de um homem, e do apoio do Estado, que viu na pequena estância hidromineral o potencial para se tornar o maior complexo de lazer do país, uma “Vichy” brasileira em nada inferior aos balneários europeus. O símbolo máximo deste sonho, o Cassino, imponente edifício que impressiona ainda hoje pela grandiosidade e beleza de suas linhas, domina a paisagem da pequena cidade. Este grandioso edifício, destinado a se tornar o maior templo da indústria de entretenimento do pais, símbolo da ousadia empreendedora do Dr. Américo Werneck, infelizmente não conheceu as glórias sonhadas. No entanto, resistindo ás intempéries políticas e contendas humanas, chegou até nossos dias ainda em sua arrogante magnitude merecendo do povo mineiro o seu reconhecimento como patrimônio cultural do Estado.
Carlos Henrique Rangel (Historiador)
Transformar a acanhada Vila de Águas Virtuosas numa estância hidromineral moderna, capaz de concorrer com as melhores da Europa — o sonho de Américo Werneck foi longamente visionado por mais de 20 anos.
De fato, desde que chegara a Águas Virtuosas de Lambary, em 1889, começou a devanear essa possibilidade. E nos anos seguintes, empregou todos os seus recursos — o gênio criador, a formação técnica, a atividade parlamentar, os contatos políticos, o trânsito no mundo das letras, o relacionamento com a imprensa — na realização da maior de suas fantasias.
O sonho começou a ser realizado quando, com o apoio político e financeiro do Governo de Minas, nas figuras de Wenceslau Braz e Bueno Brandão [presidentes do Estado em 1909/10 e em 1908/09 e /1910/14, respectivamente], contratou a empresa carioca Poley & Ferreira para projetar as edificações e melhorias, transformando a vila modesta, por cerca de 2 anos, num formidável canteiro de obras.
Parte desses projetos foram inaugurados em 24 de abril de 1911, e entre eles a joia do conjunto imaginado por Werneck - o Cassino.
Com linhas arquitetônicas de um gosto apurado, de estilo barroco e neoclássico, o prédio ocupa uma área de 2.800 m2 e situa-se defronte a um lago artificial, que era iluminado por um farol e oferecia aos turistas legítimas gôndolas de Veneza para passeios.
Cassino é palavra originária do italiano casinó, com o mesmo significado: Casa ou lugar de reunião para jogos de azar, geralmente com espetáculos de música e dança.
Frontão da fachada principal do Cassino de Lambari (Reprodução: estilonacional.com.br)
Era isso que se esperava fosse o nosso Cassino do Lago, a mais bela obra de todo o conjunto arquitetônico e paisagístico pensado e construído por Américo Werneck.
Mas assim não se deu. Na verdade, no cassino de Lambari, os caça-níqueis, as roletas e as mesas de apostas só funcionaram na noite da inauguração, e assim mesmo de forma parcial, visto que havia equipamentos de jogos e diversões ainda incompletos e/ou não instalados, e problemas na iluminação do imóvel. E foi nesse estado que a obra foi inaugurada em 24 abril de 1911.
Pouco mais de um ano depois, isto é, em 16 de maio de 1912, quando Werneck arrendou ao Governo de Minas a estância de Águas Virtuosas, as obras e instalações do cassino ainda não tinham sido concluídas. E, a partir de 27 de junho de 1913, data em que teve início a discussão judicial do contrato de arrendamento citado, nada mais se fez nas décadas seguintes para completar o projeto original.
Retomado em 1922 pelo Governo do Estado, o prédio passou pelas mãos de órgãos estaduais e da municipalidade. Nesse tempo, sofreu diversas reformas, que descaracterizaram áreas internas, mas mantiveram a originalidade da fachada.
Atualmente, o prédio passa pela quinta reforma de sua história, uma reforma predial e restauração de seus interiores, e nele se pretende instalar o Museu das Águas. Confira:
Descrições do Cassino de Lambari
Veja algumas descrições do Cassino de Lambari:
Segundo o historiador Carlos Henrique Rangel [4], ao longo das décadas, o Cassino de Lambari passou por algumas reformas, a saber:
Mas permaneceu fechado até meados de 2024.
Transferência para a Prefeitura Municipal de Lambari
Como visto acima, após longa espera e demorada reforma, que atravessou dois governos, o Cassino de Lambari permaneceu fechado de 2019 a meados de 2024, sem que nenhuma finalidade apropriada lhe fosse dada.
Agora, junho de 2024, Cassino de Lambari foi oficialmente transferido à Prefeitura de Lambari.
Em junho de 2024, o Cassino foi oficialmente transferido para a Prefeitura de Lambari
Voltar
(*) Veja: O Cassino de Lambari e a homenagem ao sol - aqui
Diversos usos do Cassino de Lambari
Na sua longa vida de mais de 100 anos, o Cassino foi objeto de diversas ocupações e funções, a maioria fora do plano original, intercaladas por períodos de abandono e subutilização. Entre os usos dados a ele, podemos citar:
A todo esse descaso, deve-se juntar também um incêndio ocorrido em 2000, num dos cômodos do andar térreo, que consumiu inúmeros livros ali guardados. Felizmente, o incêndio foi contido e não houve maiores danos ao imóvel. (Veja aqui)
O conjunto arquitetônico e paisagístico do Cassino
O Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Cassino de Lambari compreende o Lago Guanabara, o Farol e o Parque Wenceslau Braz.
Atualmente o prédio do Cassino é tombado como Patrimônio Histórico e Cultural pelo município (Decreto 1.059/2000) e pelo IEPHA-MG (Conselho Curador do IEPHA/MG em 14 de agosto de 2002).
Confira: Site do IEPHA-MG - Tombamento do Cassino - aqui
O Cassino no Guia de Bens Tombados do IEPHA/MG
O volume 2 do Guia de Bens Tombados, do IEPHA/MG, traz um belo texto de Ailton Santana sobre o nosso Cassino.
Confira nas págs. 129-32, neste link aqui
Reprodução: texto sobre o Cassino de Lambari, no Guia de Bens Tombado, vol. 2, do IEPHA/MG
Gustavo Barroso, professor, ensaísta e romancista, membro da Academia Brasileira de Letras, autor de mais de 120 livros de história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaios, além de dicionário e poesia, frequentou Lambari durante décadas e aqui possuía o Retiro do Lago — sua casa de veraneio, a qual visitava 8 temporadas por ano.
Pois bem, em 1952, Barroso dirigiu carta ao então Governador de Minas, Juscelino Kubitschek, propondo a transformação do Cassino de Lambari em um Museu Folclórico, e oferecendo ajuda para tal desiderato.
Recorde-se que o conhecido museólogo possuía capacidade técnica e gerencial para auxiliar na concepção e execução do projeto, visto tanto seus estudos, ensaios, assessoria e prática na área de história, museologia e folclore, como sua experiência como fundador e diretor do Museu Histórico Nacional. Veja aqui
Confira esta carta na íntegra:
Cópia datilografada - Reprodução. Fonte: Acervo Gustavo Barroso
Rascunho manuscrito - Reprodução. Fonte: Acervo Gustavo Barroso
Veja aqui o projeto do Museu das Águas, que deveria ter sido implantado no Cassino de Lambari, mas que não vingou, infelizmente.
Outros textos e referências sobre o Cassino de Lambari
Ilustração: Título da reportagem do jornal O Paiz, edição de 25 de abril de 1911 (Fonte: bn.digital)
Como vimos postando na Série Américo Werneck, nosso primeiro prefeito foi o (re)fundador da Estância Hidromineral de Lambari, à vista do conjunto urbanístico por ele criado, que se mantém até nossos dias. Ou, como disse Armindo Martins, ele foi "o artífice de Lambari".
O conjunto de obras que inaugurou em 24 de abril de 1911, com a presença dos Presidentes da República e do Estado de Minas, além de outras personalidades, constitui um dos principais fatos históricos de nossa cidade.
O evento foi coberto pelos principais órgãos de imprensa da época, e numa série de 2 posts estamos conhecendo a que foi feita pelo jornal O Paiz, do Rio de Janeiro.
Esta é a segunda parte. Vamos lá.
Lendo notícias de um jornal de 106 anos atrás...
Cara(o),
prepare-se para ler o jornal O PAIZ que circulou numa segunda-feira, dia 25 de abril de 1911.
Ele traz uma completa reportagem sobre a inauguração das obras de Américo Werneck em Águas Virtuosas dE Lambary. Trata-se de uma reportagem histórica sobre um dos fatos mais notáveis da história de nossa cidade.
Na primeira página, o título grandiloquente diz:
ÁGUAS VIRTUOSAS Uma obra considerável - Saneamento e embellezamento - Água e luz - O lago e o Casino - As festas de hontem |
Naqueles dias, Belleza se escrevia com 2 eles, Casino com 1 esse só e hontem com agá.
É uma viagem ao passado. Venha comigo.
Neste bloco, destacamos:
Fotos
Vista do Cassino, lago, cascata e pontes de ferro, no dia da inauguração
Postal: Vista do Cassino e Parque Novo, no dia da inauguração
Neste bloco o destaque é para o magnífico Cassino: sua geografia, posicionamento, divisões, decoração, etc. Esta é uma das mais completas descrições do nosso Cassino.
Confira:
Fotos
Vista aérea do monumental Cassino de Lambari (Reprodução: site Prefeitura Municipal de Lambari)
Cassino - fachada do lago. Reprodução internet
Fachada lateral do Cassino e plataforma futura Estação do trem (Reprodução.Fonte: Site IEPHA/MG)
Cassino - balaustrada fronteira. (Reprodução.Fonte: Site IEPHA/MG)
Cassino - Escadaria entrada e detalhes fachada principal (Reprodução.Fonte: Site IEPHA/MG)
Cassino - Salão nobre e sacadas (Reprodução.Fonte: Site IEPHA/MG)
Cassino - Vista das sacadas (Reprodução.Fonte: Site IEPHA/MG)
Continua aqui a descrição do interior do Cassino.
Confira:
Fotos
Quadros japoneses interior do Cassino
Cassino - Corredor interno (Reprodução.Fonte: Site IEPHA/MG)
Cassino - Antigo salão restaurante (Reprodução.Fonte: Site Fundação João Pinheiro)
Ainda o Cassino: mobiliário, decoração e toilletes.
Os objetos japoneses de decoração, verdadeiras obras de arte, foram encomendas diretamente no Japão e especificamente para o Cassino de Lambari.
Confira:
Fotos
Objetos do interior do Cassino
(1) Escarradeiras - (2) Caixa d'água inglesa de porcelana, painel da sala japonesa e caça níquel
Sofá, lustre e candelabro - (Reprodução.Fonte: Site Prefeitura Municipal de Lambari/Inventário Patrimônio Cultural de Lambari)
Aqui completa-se a descrição do terraço, e registra-se que essa descrição, feita em largos traços, está longe de mostrar a beleza dos detalhes da obra.
Confira:
Fotos
Vista do segundo pavimento - (Reprodução. Fonte: Site Fundação João Pinheiro)
Vista segundo pavimento e do jardim interno - (Reprodução. Fonte: Site Fundação João Pinheiro)
Fotos históricas da inauguração das obras de Werneck em Águas Virtuosas
Voltar
Ilustração: Celinho Zanata e Guima, recordando os tempos em que jogaram pelo Juvenil do Águas Virtuosas
Visitamos ontem o Célio Firmino, mais conhecido por Celinho Zanata, antigo companheiro de bola do Juvenil do Águas Virtuosas e do Vasquinho dos anos 1970.
Já com a saúde recuperada, em sua casa, ao lado da mulher, filhos e neto, Celinho conversou com o site GUIMAGUINHAS e lembrou amigos do futebol — como Roberto, Xepinha, Ieié, Celinho Machado, Pedro Guela, Chá, Tins, Delém, Tatá, Jaú, Zezé Gregatti — e jogos e lances de sua carreira.
Célio, hoje com 65 anos, diz que o apelido de Zanata nada tem a ver com o seu clube do coração, que é o Santos. Na verdade, foi o Guinho Gregatti que, nos meados dos anos 1970, quem passou a chamá-lo pelo apelido. Num treino, durante a evolução de boa jogada, ele gritou: Vai Zanata! Vai Zanata! Esse é o nosso Zanata!
E o apelido ficou. Guinho, vascaíno doente, havia conferido ao Celinho Firmino o nome do grande meio-campista que se destacou no Flamengo e no Vasco da Gama, nos anos 70 — Carlos Roberto Zanata Amato, o Zanata.
Zanata jogou pelo Vasco entre 1973 e 1978, foi campeão brasileiro em 1974 e campeão carioca em 1977. Nos anos 1980, foi técnico do Vasco.
Reproduçaõ - Fonte: osgigantesdacolina.blogspot.com.br
Ao final da conversa, Firmino assinou a histórica camisa do Águas Virtuosas, na qual o GUIMAGUINHAS vem coletando assinaturas de jogadores que atuaram pelo clube, e que pretende expor num futuro local que venha a guardar a memória do clube.
Confira:
Celinho Zanata segurando a camisa do Águas, rubricada por ele
Juvenil do Águas, 1970: Ieié, Vaca, Adão, Guima, Zanata e Celinho. Agachados: Roberto, Xepinha, Zé Paulo, Pedro e Dílson.
Celinho Zanata no Vasquinho dos anos 1970. Na foto: Zezé Gregatti, Toninho, Zanata, Cafezinho, Adão, Dito e Fábio. Agachados: Zé Paulo, Picolé, Aluísio, Nêgo e Paulo Coutinho
Time do Vila Nova. Em pé: Emerson (Gandaia), Jaime, Zé Paulo (Vaca), Cafezinho, Pedro Guela, Celinho Zanata e Tonho. Agachados: Adalmir, Joãozinho, Tinz, Roberto e Loro.
Celinho Zanata, ao lado do Vaca e Celinho Machado, time da Água Mineral, disputando campeonato interno nos anos 1980