Ilustração: Capa do livreto em que figuram a imagem de N. S. da Saúde e as igrejas a ela dedicadas em Lambari, MG
Foi realizado ontem na Estação Mercado do Livro, em Lambari, MG, o lançamento do livro AS ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAÚDE (aqui), que faz parte da COLETÂNEA ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY, do site GUIMAGUINHAS, da qual já falamos aqui.
O evento se deu dentro da programação da II FLAVIR - FEIRA LITERÁRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS, promovida pela Livraria Estação Mercado do Livro, e foi antecedido por uma palestra do autor sobre AS MEMÓRIAS DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI.
Essas MEMÓRIAS trata-se do trabalho de resgate, troca de informações e compartilhamento de documentos e fotos que o autor promove mediante o site GUIMAGUINHAS e a coletânea de livros HISTÓRIAS DE AGUINHAS, que vem escrevendo sobre as memórias familiares e da cidade de Águas Virtuosas de Lambari, à qual ele dá o nome literário de AGUINHAS.
Na primeira parte, o autor falou sobre o site GUIMAGUINHAS: origem do nome, objetivos da página eletrônica, séries e posts mais acessados, colaboradores e outros temas de interesse. Na segunda, fez uma resenha do livreto AS ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAÚDE.
Além dos responsáveis pela II FLAVIR, estiveram prestigiando o lançamento do livro familiares e amigos do autor e moradores da cidade e turistas interessados no tema.
Após a exposição, houve uma boa participação dos ouvintes, com perguntas e trocas de ideias sobre as memórias da cidade de Lambari, seguida do sorteio de 2 livros.
No encerramento, os livros do autor, vendidos a preços promocionais, foram por ele autografados.
Medalha conferida a Antônio Carlos Guimarães pela sua participação na II FLAVIR
Ilustração: Título da reportagem do jornal O Paiz, edição de 24 de abril de 1911 (Fonte: bn.digital)
Como vimos postando na Série Américo Werneck, nosso primeiro prefeito foi o (re)fundador da Estância Hidromineral de Lambari, à vista do conjunto urbanístico por ele criado, que se mantém até nossos dias. Ou, como disse Armindo Martins, ele foi "o artífice de Lambari".
O conjunto de obras que inaugurou em 24 de abril de 1911, com a presença dos Presidentes da República e do Estado de Minas, além de outras personalidades, constitui um dos principais fatos históricos de nossa cidade.
O evento foi coberto pelos principais órgãos de imprensa da época, e numa série de 2 posts vamos conhecer a que foi feita pelo jornal O Paiz, do Rio de Janeiro. Esta é a primeira parte.
Vamos lá.
Cobertura da inauguração pelo jornal O Paiz
O jornal O Paiz, do Rio de Janeiro, nas edições de 24 e 25 de abril de 1911, estampou duas reportagens sobre a inauguração das obras realizadas por Américo Werneck em Águas Virtuosas de Lambary.
Na primeira, o jornal fala sobre a vinda do Presidente da República Hermes da Fonseca e das obras que ele iria inaugurar — instaurando a Vichy Brazileira, como se dizia então.
Vichy é uma cidade com uma estância termal e cerca de 60 000 habitantes no centro da França, perto de Clermont-Ferrand, na região da Auvérnia-Ródano-Alpes, no departamento de Allier do qual Vichy é uma sub-sede.
Reprodução: Fonte: www.sofiapiassi.com
Aquae calidae na França e Águas Virtuosas de Minas
A capital hidroterápica francesa nas suas inserções políticas e suas irradiações no Brasil. Retomada em Vichy de reflexões em Lambari.
Artigo da Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira© trata da valorização do patrimônio ambiental e cultural das águas minerais de cidades do sul de Minas e a atenção que merece essa região de estâncias hidroterápicas sob a perspectiva das relações entre a Europa e o Brasil.
Na segunda, trata da festa de inauguração e da descrição das obras de saneamento e embelezamento da estância.
Vamos conferir, em duas etapas, esse fato histórico, certamente o mais importante da história de nossa cidade.
Pois bem, aqui vai a primeira parte:
O embarque de Hermes da Fonseca
Presidente e sua comitiva embarcam para Águas Virtuosas de Lambary
No Rio de Janeiro, então capital da República, às 10 horas da noite do dia 23 de abril de 1911, o presidente Hermes da Fonseca e sua comitiva embarcam na Estação Central, rumo a Águas Virtuosas de Lambary.
Estação Central, Rio de Janeiro, 1895 (Fonte:Wikipedia)
Gare da Estação Central - (Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br)
(Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br)
Políticos e autoridades presentes no embarque de Hermes da Fonseca
Jornalistas que embarcaram com o Presidente da República
Autoridades que compareceram ao embarque de Hermes da Fonseca
A passagem de Hermes da Fonseca por Cruzeiro (SP)
Estação Ferroviária de Cruzeiro (SP) - Reprodução. Wikipedia. Foto Marc Ferrez - bn.digital.gov.br
Na véspera das festividades de inauguração, os últimos preparativos estavam sendo feitos: a escadaria que ligava o cassino ao lago, treinamento da tripulação da flotilha inaugural, testes da gôndola veneziana destinada ao Presidente da República, batizada de Odete (filha de Wenceslau Braz, Presidente do Estado de Minas Gerais). À noite, seria testada a iluminação externa do cassino.
Confira:
Abaixo, o programa das festas de inauguração:
A Parada Melo em 1914, durante a visita do engenheiro Paulo de Frontin. Aos fundos, vê-se o Hotel Melo.
Foi nessa estação que desceram as autoridades presentes na inauguração das obras de Américo Werneck, mencionadas acima.
Reprodução: Revista Fon Fon n. 17, de 1914 (Fonte: bn.digital)
Reprodução (Fonte: bn.digital)
A Movimentação dos convidados na inauguração das obras
Autoridades, cidadãos lambarienses e visitantes de toda a região se movimentam durante as festividades de inauguração das obras de Américo Werneck, em 1911
Reprodução: Revista Fon Fon n. 19, de 1911 (Fonte: bn.digital)
Ilustração: Recorte da capa da 3a. edição do Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, organizado por Hildebrando Lima e Gustavo Barroso.
E assim, com uma freqüência incomum, enquanto economizava o dinheiro, passei a visitar a lojinha do Zezão da Marica, no centro de Aguinhas, pra namorar o Pequeno Dicionário, já que não admitia perdê-lo pra ninguém. (No passado, esse Dicionário tivera como co-autor um personagem conhecido de nossa política e de nossas letras, o escritor Gustavo Barroso, que freqüentava Aguinhas e possuía aqui uma propriedade, o Retiro do Lago. O Pequeno Dicionário veio a dar origem ao Aurélio.)
Extraído do Cap. XXX - O Dicionário, do livro Menino-Serelepe(*)
No post de abertura da Série Literatura de Aguinhas, anotamos que falaríamos não somente de autores/escritores nascidos em Lambari como também de muitos outros que moraram ou elegeram Aguinhas para passar suas estações de águas, como: Américo Werneck, Coelho Netto, Vital Brazil, Vargas Neto, Padre Antônio Lemos Barbosa, Ivan Lins, Gustavo Barroso, Basílio de Magalhães.
Assim, neste post vamos falar de Gustavo Barroso [Fortaleza, CE, 29/12/1888. Rio de Janeiro, RJ, 3/12/1959], que durante décadas frequentou Lambari e aqui possuía uma residência de férias — o Retiro do Lago, na Volta do Lago, pouco depois do Hotel Itaici.
Gustavo Barroso discursando na inauguração do busto de Américo Werneck, na Praça Conselheiro João Lisboa, Lambari, MG, nos anos 1940
Barroso é dono de extensa bibliografia, que pode ser conferida (aqui), mas entre as dezenas de obras que escreveu escolhemos comentar sua participação na elaboração do Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, livro que marcou minha infância, conforme narrei no conto O Dicionário, acima referido.
Vamos lá.
Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
O Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa teve sua primeira edição em 1938 e foi sucessivamente editado até 1947 (10 edições).
Seus primeiros organizadores foram Hildebrando Lima e Gustavo Barroso e a obra contou ainda com a participação de grandes nomes da lexicografia brasileira, como Manuel Bandeira, José Baptista da Luz, Antenor Nascentes e Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira. [4]
No seu livro de memórias, intitulado Uma vida, páginas 46 e 47, o advogado e bibliófilo Plínio Doyle conta como Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira adquiriu os direitos autorais do Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, do qual era colaborador, e construiu o seu extraordinário Aurélio.
Capa da 10a. edição, na qual "não consta os nomes dos organizadores e tem como destaque o seguinte: “supervisionado e consideravelmente aumentado por Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira com a assistência de José Baptista da Luz e revisto e aumentado por inúmeros especialistas”. [4]
Capa da 2a. edição, revista e ampliada, com o título de Aurélio, com o qual Buarque de Hollanda imortalizou sua obra
Confiram:
Disponível no GoogleBooks - aqui
O Museu Histórico Nacional, criado em 1922, teve Gustavo Barroso como um de seus fundadores. O MHN é um dos mais importantes museus do Brasil, reunindo um acervo de mais de 250.000 itens. Barroso foi também seu diretor por anos.
Fonte: Wikipedia. Verbete Museu Histórico Nacional (aqui)
A Biblioteca do MHN oferece ao público um vasto acervo, compreendendo obras do século XVI ao XXI. São livros, folhetos, periódicos e materiais especiais, que abrangem temas como Arte Decorativa, Numismática, Filatelia, Indumentária, História do Brasil, História do Rio de Janeiro, História de Portugal, Heráldica, Genealogia, Sigilografia, Gastronomia e Museologia.
O arquivo histórico é formado por coleções, a maioria de caráter privado, que abrigam 55.600 documentos iconográficos e manuscritos, importantes para a história do Brasil. O acervo museológico, com cerca de 170 mil itens, é formado por coleções de objetos que datam desde a Antiguidade até os dias atuais.
Localiza-se na Praça Marechal Âncora s/n° - Centro - Rio de Janeiro - RJ.
Documentos pessoais de Gustavo Barroso
Na Biblioteca Virtual do MHN encontram-se documentos pessoais de Gustavo Barroso, que podem ser pesquisados via internet (aqui)
Quando se digita, por exemplos: Lambari ou Águas Virtuosas, podem ser visualizados documentos, artigos, textos referentes a nossa cidade.
(*) O livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem é uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.
Ilustração: Imagem de N. S. de Copacabana, de 24/10/1954 - Fonte: http://copacabana.com
Já escrevemos um texto sobre a vida literária do Padre Antônio Lemos Barbosa, que foi pároco em Lambari nos anos 1938-1946 (aqui), bem como sobre sua atuação eclesiástica e acadêmica (aqui).
Neste post, vamos enfocar sua ativa participação na reconstrução da Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Vamos lá.
A devoção a N. S. de Copacabana
Originária da Bolívia, a devoção à Virgem Santíssima sob a invocação de Nossa Senhora de Copacabana foi também largamente difundida em Portugal e suas colônias, desde os remotos tempos da união das duas coroas: as de Portugal e de Espanha. Desse modo, a devoção também chegou ao Brasil, ainda no tempo da Colônia.
Uma imagem da Virgem de Copacabana chegou ao Rio de Janeiro no Século XVII e foi levada para um promontório, no ponto terminal da Praia de Copacabana, onde se construiu uma pequena capela, que a tradição carioca denominou Igrejinha. (Primeira Igrejinha) [A Cruz 6 dez 1953]
A original Igrejinha de N. S. de Copacabana
Nos anos 1900, o terreno onde se localizava a Igrejinha de N. S. de Copacabana (Primeira Igrejinha) foi desapropriado para dar lugar ao Forte de Copacabana, visto ser aquela área um ponto ideal para posicionar canhões de longo alcance. O início da construção do Forte de Copacabana ocorreu em 1908, e a fortificação foi inaugurada no dia 28 de setembro de 1914, com a presença do então Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, e demais representantes da Nação. [1]
Reprodução: fonte: http://www.fortedecopacabana.com
Em 1918, após a inauguração do Forte, o templo de N. S. de Copacabana foi demolido e a imagem ficou na residência de uma família em Correias.
No entanto, em 8 de dezembro 1953, após um exílio de 35 anos, representantes do Exército reconduziram a imagem da santa ao bairro e construíram uma capela provisória (Segunda Igrejinha), no próprio Forte. [2]
Antiga Igreja de N. S. de Copacabana - Reprodução: fonte: http://copacabana.com/nossa-senhora-de-copacabana/
A reconstrução da Igreja de N. S. de Copacabana
Como foi dito, em 1953, a imagem de N. S. de Copacabana foi reconduzida ao bairro de Copacabana e posta em modesta igrejinha provisória.
O jornal O Globo (09-12-1953) assim noticiou o fato:
Copacabana viveu ontem uma noite de tradição, fé e civismo. O Exército nacional, uma grande empresa imobiliária, a OSA - Organização Territorial S.A., e a população católica daquele bairro foram os proporcionadores dessa festa que foi o retorno a Copacabana de sua santa padroeira. A OSA, na pessoa do seu presidente, sr. Silvério Ceglia, restituiu à cidade a imagem de Nossa Senhora de Copacabana, que se encontrava em seu poder desde que aquela companhia adquiriu o Castelo de São Manoel, em Corrêas, que abrigava a preciosa e tradicional imagem. A população católica do bairro mais uma vez manifestou a pujança de sua fé e de seu ardor religioso transportando, em vibrante e inolvidável procissão, a sua querida santa padroeira até o local em que será erguida a sua igreja, ao lado do Forte Copacabana. E coube a um dos católicos mais reconhecidos a honra de lançar a pedra fundamental do novo templo: o brigadeiro Eduardo Gomes.
Igrejinha provisória de N. S. de Copacabana - Reprodução: Revista Vida Doméstica - Ago/1957
Reprodução: Revista Vida Doméstica - Ago/1957
Desde 1954, quando se tornou reitor da Igrejinha de N. S. de Copacabana, Padre Barbosa iniciara campanha para construção de uma nova igreja. Em 1957, o comandante de Artilharia de Costa, Osvino Alves Pereira, deu impulso inicial à execução da obra, em terreno cedido por iniciativa do General Teixeira Lott, por ato do então presidente Juscelino Kubitschek.
Reprodução: fonte: Revista Vida Doméstica n. 473, de 1957
Os recursos provinham de tômbolas, rifas e doações, à frente das quais estava o dinâmico Padre Barbosa, ajudado por uma longa lista de pessoas do Exército, do Governo e da sociedade carioca. [4]
Reprodução: fonte: Revista Vida Doméstica n. 446, de 1955
Reprodução: fonte: Diario Carioca, 25/mai/1956 - Coluna de Jacinto de Thormes
Reprodução: fonte: Revista Vida Doméstica n. 472, de 1957
Reprodução: fonte: Correio da Manhã, 27, set, 1955
Abaixo, outras informações sobre o Padre Barbosa:
Missa de Sagração da Matriz de N. S. da Saúde em Lambari (1955)
No e-book As Águas Virtuosas de Lambari e a devoção a Nossa Senhora da Saúde, disponível aqui, narra-se, relativamente ao Padre Barbosa, o seguinte:
E-book disponível aqui
Nota sobre o falecimento de Padre Barbosa (7 de Setembro de 1970)
Reprodução: fonte: Jornal do Brasil, 7, set, 1970
Transferência dos restos mortais do Padre Barbosa para a Igreja de N. S. Copacabana (1975)
Reprodução: fonte: Jornal do Brasil - 6, abr, 1975
Liturgia eucarística em memória do Padre Barbosa
Reprodução: fonte: Jornal do Brasil, 4, set, 1980
[1] Jornais A Cruz, - Disponiveis em: http://memoria.bn.br
[1] Revista Vida Doméstica – Outubro/1959 - Disponível em: http://memoria.bn.br
[2] http://www.fortedecopacabana.com/historia.html
[2] Correio da Manhã, 15/mar/1957 - 27/set/1955 - Disponíveis em: http://memoria.bn.br
[3] http://www.paroquiadaressurreicao.com.br/html/historia.html
[4] Revista Vida Doméstica – Agosto/1957 - Disponível em: http://memoria.bn.br
Outras referências
- Revista Vida Doméstica n. 446, de 1955 - Disponivel em: http://memoria.bn.br
- Diario Carioca, 25/mai/1956 - Disponivel em: http://memoria.bn.br
- Jornal do Brasil, 6/abr/1975 4/set/1980 , 7/set/1980 - Disponíveis em: http://memoria.bn.br
Ilustração: Vista frontal da estação de saída do teleférico de Lambari, hoje desativado (Fonte: GoogleMaps/2015)
Inaugurado na administração municipal de 1993-96, o teleférico de Lambari, com 600 metros de extensão, fazia o trajeto entre a margem direita do Lago Guanabara e o Alto do Cruzeiro, passando sobre a mata existente aos fundos da antiga residência de férias de Gustavo Barroso, chamada de Retiro do Lago, e por outras propriedades à margem da Avenida Pres. Antônio Carlos (subida do Cruzeiro de Lambari).
O empreendimento funcionou durante alguns anos, tendo sido interditado, por problemas de segurança, em 2005. Em 2009, suas instalações foram removidas.
Confira abaixo.
A página eletrônica Varginha on-line (aqui) noticiou em 13/09/2009 a retirada do teleférico (aqui):
Fotos
Estação de entrada do teleférico, na Volta do Lago
Vista do alto do teleférico
Chegada na estação no Alto do Cruzeiro
O teleférico desativado, em 2015 (Fonte: GoogleMaps)
O teleférico desativado, em 2015 (Fonte: GoogleMaps)
Postais
Vista do teleférico, ao entardecer
A Estação de entrada do teleférico à noite
Reprodução: Postais do Brasil/Moacir Guerino
Cartão virtual
Vídeo