Neste número 3 da série Futebol em Família, estão atletas das famílias Motta, Martins, Biaso, Mayer, Rambaldi e Costa.
E na foto de abertura homenageamos: Tonhão, Zé Boião, Chá e Cafu, valorosos companheiros com os quais me relacionei nos muitos anos em que joguei futebol em Lambari. Nas funções de massagistas e roupeiros, ou de ambas as coisas, essas pessoas prestativas, simples e amigas muito colaboraram com os times de nossa cidade.
Motta
Martins
Biaso
Mayer
Rambaldi
Costa
(1) Para ver os números 1, 2, 4, 5, 6, e 7 desta série, clique os links:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37821
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37849
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http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38004
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Aguinhas de antigamente
Como já vimos noutro post (*), o Hotel Mello (preservamos a grafia da época, com "l" dobrado) foi fundado por Joaquim Manoel de Melo, que aqui havia se estabelecido, vindo de Campanha, em princípios de 1880. Mais tarde, em 1938, esse hotel foi adquirido por Vivaldi Leite Ribeiro e transformado no Hotel Imperial.
Em 1884, instala-se o Hotel Mello nas proximidades da rua que passa defronte ao Hotel Imperial e sobe em direção à saída de Campanha/Cambuquira. Essa rua é a atual Joaquim Manoel de Melo. Em 1894, chega a Estrada de Ferro Sul Mineira, passando à esquerda desse hotel e ali fazendo sua parada - surgia a Parada Melo (**), ainda existente, e que corresponde ao 3o. andar do prédio atual (Condomínio Imperial). [1]
Com a vinda da estrada de ferro aumentou o fluxo de veranistas e assim também o número de hotéis. Assim, a partir de 1895, surgiram diversos outros: Hotel Central [de Joaquim Cândido de Araújo], Hotel Bibiano e Hotel do Estado [de Bibiano José da Silva], Hotel Brasil [de Oscar Paes Pinheiro], Hotel União [de Domingos Pereira Pinto], Hotel Lambari [de Antônio Olinto Ribeiro], Hotel Mineiro [de Mateus Gomes da Silva], Hotel Muzambinho [de Lúcio Augusto Nogueira] e mais alguns outros. [2]
Pequena história fotográfica do Hotel Mello
Hotel Mello, na época descrita acima. No pé direito da foto, vê-se a estrada de ferro.
Foto constante de obra editada em 1918 (3)
Vista dos fundos do Hotel Mello, início dos anos 1900
Propaganda do Hotel Mello, em 1918 (3)
(*) Memórias de Aguinhas (2) - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37548
(**) Parada Melo - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=4298000
(***) Um antigo hóspede do Hotel Melo - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37587
Referências
[1] CARROZO, João. História cronológica de Lambari. Piracicaba, SP : Shekinah Editora e Gráfica, 1998, p. 99.
[2] MILÉO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1970, p. 125.
[3] CAPRI, Roberto. Águas Virtuosas de Lambary., São Paulo : Pokai & Comp., 1918.
Fonte das fotos:
- Museu Américo Werneck; Acervo de André Gesualdi (a quem agradecemos pela gentileza)
Prosseguindo a série Futebol em família, seguem os álbuns das famílias: Fernandes, Santos, Gregatti, Coelho e Monte.
Por essa série, como já se disse noutros posts, podemos verificar como era grande a colaboração que as pessoas prestavam ao futebol de Lambari.
Ito Coelho, por exemplo, atuou como colaborador e árbitro; José Roberto Monte, como atleta (goleiro) e árbitro; João André, como colaborador e como atleta; Guinho, como atleta e como técnico.
Por isso, modesta, mas de muita justiça essa homenagem que vimos prestando a essas famílias, aqui neste espaço virtual.
Fernandes
Santos
Gregatti
Coelho
Monte
- Veja os números 1, 3, 4, 5, 6 e 7 desta série nestes links:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37821
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37862
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37873
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37891
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37967
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38004
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Ilustração: O Grande Hotel Bibiano, nos anos 1900. Foto colorizada. Reprodução. Museu Américo Werneck
O Hotel Bibiano foi fundado em 1896 por Bibiano José da Silva, que
nasceu na cidade de Itaboraí (RJ) e faleceu nesta cidade em 1910. Depois de ter tido um hotel em Teresópolis, de 1870 a 1896, neste ano transferiu-se para Lambari, instalando o Hotel Bibiano, ainda existente, e o Hotel dos Estados, que funcionou durante muito tempo onde hoje se instala o Posto de Serviços dos irmãos Biaso. Desenvolveu grande ação na política local, figurando como vereador na constituição da primeira Câmara Municipal, instalada em janeiro de 1902. (1)
Já na edição de A Peleja, de 15/05/1898, o Hotel Bibiano divulgava esta propaganda.
A comida, genuínamente brazileira, preparada sob a immediata fiscalização de sua esposa, era referência no hotel...
E assim continuou sendo nas gerações seguintes, como se vê da propaganda acima, dos anos 1940
Bibiano Silva e Perciliana, proprietários do hotel
O vídeo abaixo, dos anos 1950, pode-se se ver [entre 07:00/08:00 min] um filme sobre a Fazenda Bibiano, de onde vinham os produtos diretos do produtor para o hotel.
VÍDEOS - Lambari - Ano de 1955
(*) Confira do vídeo abaixo, a partir de 7,11 minutos:
ANTIGOS HÓSPEDES DO HOTEL BIBIANO
Hóspedes do hotel
Hóspedes e membros da família Bibian
Turistas Hotel Bibiano
O HOTEL BIBIANO EM QUATRO TEMPOS
Hotel Bibiano - Início anos 1900
Hotel Bibiano - Primeiras décadas do Século XX
Hotel Bibiano - Anos 1940
Hotel Bibiano - Hoje
Reformado e remodelado, o antigo Hotel Bibiano transformou-se na Pousada do Duque (2)
(1) MILÉO, José N. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1970, p. 40.
(2) Pousada do Duque
Ilustração: Antigo rótulo de medicamentos da Pharmácia da Empreza. Lambari, MG (Final Século XIX)
No livro Abigail [Mediunidade e redenção] (1) faço menção à família Lisboa e à Pharmácia da Empreza, na qual trabalharam meu tio Joãozinho e meu pai (Dé). Eis alguns trechos extraídos daquele livro:
Somente José e Joãozinho trabalhavam, que o menino, algum tempo atrás, fora admitido como aprendiz na Farmácia da Empreza, da família Lisboa — vassourar, lavar vidros, arranjar prateleiras de remédios — e também levava seus trocados para ajudar nas despesas.
.................
Na seca, Joãozinho ia carrear com o pai; nas temporadas, trabalhava de comi no Hotel Imperial, e, nessas ocasiões, o Dé, então com dez para onze anos, é quem lhe cobria as faltas na farmácia dos Lisboa.
..................
João de Almeida Lisboa, pai de João, Osvaldo e José Carlos, abaixo mencionados, era prático de farmácia e dono da Pharmácia da Empreza, depois ingressou na política, tendo sido vereador em Lambari e deputado estadual e federal (veja aqui)
João de Almeida Lisboa e João Lisboa Júnior
João Lisboa Júnior foi o médico que tratou de Abigail, irmã de meu pai, conforme descrevo no livro acima mencionado. (1) Natural de Lambari, foi prefeito da cidade em dois períodos: 1935-1945; e de 1951- 1954. Antes do final do segundo mandato, deixou Lambari para assumir a Cátedra de Crenologia na Faculdade Minas Gerais em Belo Horizonte.
João Guimarães (Joãozinho) e José Guimarães Filho (Dé)
Foi na Farmácia da Empreza, de propriedade de Osvaldo Lisboa, que João Guimarães (Joãozinho) e José Guimarães Filho (Dé) trabalharam; Joãozinho lá ficou por mais dez anos (1939-1948). Nessa farmácia, certa época, trabalhou ainda José Carlos Lisboa, irmão de João e Oswaldo, que era formado em farmácia, mas que depois seguiu carreira de professor universitário e escritor no Rio de Janeiro. (2)
José Carlos Lisboa e a irmã Henriqueta Lisboa
Propaganda no jornal A Peleja (1898)
Autorização para funcionamento. Fonte: O Estado de Minas, 22, mar, 1890 (bn.digital.gov.br)
Fonte: Lambari em Fotos e Textos
Disponível no Museu Américo Werneck (3)
Jornal A Noite - 11 de novembro de 1952.
Fonte: Wagner Augusto
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