Ilustração: A história do CIRCO LAMBARI e do PALHAÇO do mesmo nome. Fonte: Circo Lambari e o seu triste fim, em Montenegro (RS) - Renato Klein- Blog: Histórias do Vale do Caí
Eu estava no terreiro brincando quando escutei os foguetes e a voz do homem falando no alto-falante e então fui correndo para rua gritando: o circo chegou! o circo chegou!
(LUIZ VILELA. No conto Circo)
Dia desses, publiquei no meu Facebook um texto sobre A LOURINHA DO CIRCO (aqui), extraído do meu livro MENINO-SERELEPE.
A esse texto, juntei informações sobre um circo chamado LAMBARI e bem assim uma foto. [1]
E isso trouxe à memória de amigos lambarienses alguns circos que passaram por aqui, como Picolino e Nova York, e os locais em que se instalaram: antigo Campo do Esporte (onde é o atual Campo do Águas), área entre o Cassino e o Hotel Itaici e área próxima da Padaria Mota (antes do antigo Posto Esso, atual Biasinox).
Recordemos um pouco mais desse tempo, visto que:
E o circo é uma dessas paixões que permanecem vivamente em nós, como você poderá verificar no subtópico A história do CIRCO LAMBARI e do PALHAÇO do mesmo nome e na música/poesia O Circo, de Sidney Miller, na imortal interpretação do Quarteto em Cy.
Vamos lá!
Circos instalados em Lambari no antigo Campo do Esporte (atual Campo do Águas):
Circo Maurício em Lambari, instalado defronte ao Cassino. Reprodução. Fonte: Facebook/Fotos antigas de Lambari
Circo instalado no antigo Campo do Esporte (atual Campo do Águas Virtuosas F.C.)
A HISTÓRIA DO CIRCO LAMBARI E DO PALHAÇO DO MESMO NOME
Circo Lambari e o seu triste fim, em Montenegro
No post intitulado Circo Lambari e o seu triste fim, em Montenegro [2], Renato Klein, jornalista, fundador e diretor do jornal Fato Novo, relata que:
O dono do Circo Lambari chamava-se Jesus Luis Penha. mas era conhecido mesmo como Lambari.
Nasceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, em 1922.
Em 1930, junto com seu irmão gêmeo formou a dupla Lambari e Laranjinha. Aos oito anos de idade, com Lambari no cavaquinho e Laranjinha no violão, eles já cantavam no rádio.
Um anão chamado José Bartolo falou com os pais dos meninos, Joaquim Luis Afonso e Maria Bonifácio Penha e obteve permissão para incluir a dupla num pequeno circo que se apresentava em Tanabi, no estado de São Paulo.
O circo se mudava de cidade em cidade, e com o passar dos anos, a dupla mirim tornou-se a sua maior atração. Gravaram discos, cantaram ao lado de Cascatinha e Inhana, Zé Carreiro e Carreirinha, Dino Franco e Marai e Tonico e Tinoco.
Laranjinha faleceu e Lambari, com 20 anos, seguiu carreira como palhaço fazendo comédias inspiradas em Mazaroppi.
O restante dessa triste história vocês podem ler aqui.
E ainda sobre o Circo Lambari e o palhaço do mesmo nome, extraímos de uma bela crônica do desembargador José Carlos de Oliveira, publicada em 2021, na página eletrônica do Jornal Opção, os seguintes trechos:
Conto-lhes essa história, que é minha história, por estar convencido que também é a história de muitas pessoas da minha geração. Na década de sessenta, morava eu com minha família numa agradável e bela cidade do interior deste imenso estado de Goiás, chamada Jataí.
........
Quem morou, naquela época, em cidades do interior do país bem sabe que o divertimento consistia no cinema da cidade e o circo. Ah, o circo! Quem teria inventado essa mágica? Meus olhos, agora mais ou menos opacos pelo colírio dos anos que todos nós somos obrigados usar brilham como estrelas quando ouço essa palavra mágica “Circo”! Ainda hoje é assim. O tempo é inexorável, destrói ou apaga
nossas recordações, as boas e as ruins. Mas o circo, este está acima da intangibilidade do tempo.
........
Naquela época, houve um circo que se instalava em Jataí com muita frequência, criando mesmo uma identidade, uma certa afeição com o povo jataiense: meu querido e inesquecível CIRCO LAMBARI! Meu querido Circo Lambari, assim como eu, era modesto, muito simples, pobre mesmo, não apresentava números comuns e próprios de grandes espetáculos dos grandes circos, mas como eu era apaixonado por ele! Meu pobrezinho e divertido Circo Lambari!
Mas o Circo Lambari guardava um segredo, um segredo que os demais circos desconheciam e que, se conhecessem, ganhariam ainda muito mais projeção. Era um palhaço, o LAMBARI, ao mesmo tempo, o proprietário do circo. Uma figura singular
o palhaço LAMBARI: calça amarela pouco abaixo dos joelhos, aquele jeito caipirão de andar, lembrando o consagrado Mazzaropi, ícone do cinema brasileiro, chapeuzinho velho e corroído na cabeça, dizendo piadas simples, inocentes, mas que se tornavam hilariantes contadas por ele.
Veja a cronica completa aqui.
A Praça Lambari, em Jataí (GO)
Essa passagem do Circo Lambari por Jataí (GO) foi tão marcante que, no local onde se instalara o circo décadas atrás, se formou uma praça, conhecida por Praça Lambari, em homenagem ao circo e ao seu dono —o palhaço Lambari!
Chafariz da Praça Lambari em pleno funcionamento! - Fotos: Amarildo Gonçalves / Texto: Costa Jr.
Jataí, a cidade que todos amamos em seus 126 anos de existência é repleta de locais lindos e aconchegantes que fazem parte da nossa história e que foram palco de muitos eventos que marcaram época e continuam a encher os nossos olhos de beleza e alegria.
Como você pode observar nas fotos nesta matéria a nossa querida e histórica Praça Clodoaldo Rezende, carinhosamente conhecida como Praça Lambari em virtude de um circo que foi montado no local cujo o dono tinha o apelido de Lambari está ainda mais linda. Como todas a praças e parques de nossa cidade, esta também é fértil em curiosidades envolvendo moradores e eventos do passado. (O destaque não é do original.)
Fonte: https://www.jatai.go.gov.br/chafariz-da-praca-lambari-em-pleno-funcionamento/
O CIRCO - SIDNEY MILLER E QUARTETO EM CY
Se há uma música/poesia capaz de evocar todos os sentimentos que um circo foi capaz de produzir na criançada/juventude do meu tempo, certamente é O Circo, de Sidney Miller, interpretada pelo Quarteto em Cy!
Quer matar saudade?
Recorde a letra e a interpretação do Quarteto em Cy:
YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=58hfre8oLuc
O Circo
Sidney Miller - Quarteto em CY
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver um circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
Corre, corre, minha gente, que é preciso ser esperto
Quem quiser que vá na frente, vê melhor quem vê de perto
Mas no meio da folia, noite alta, céu aberto
Sopra o vento, que protesta
Cai no teto, rompe a lona
Pra que a lua, de carona, também possa ver a festa
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver um circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
Bem me lembro, trapezista, que mortal era seu salto
Balançando lá no alto, parecia de brinquedo
Mas fazia tanto medo que Zezinho do trombone,
De renome consagrado, esquecia o próprio nome
E abraçava o microfone pra tocar o seu dobrado
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver um circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
Faço versos pra o palhaço que na vida já foi tudo
Foi soldado, seresteiro, carpinteiro, vagabundo
Sem juíz e sem juizo, fez feliz a todo mundo
Mas no fundo não sabia que em seu rosto coloria
Todo o encanto do sorriso que seu povo não sorria
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver um circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
De chicote e cara feia, domador fica mais forte
Meia volta, volta e meia, meia vida, meia morte
Terminado seu batente, de repente a fera some
Domador, que era valente, ante as feras se consome
Seu amor indiferente, sua vida e sua fome
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver um circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
Fala o fole da sanfona, fala a flauta pequenina
Que o melhor vai vir agora que desponta a bailarina
Que o seu corpo é de senhora, seu rosto é de menina
Quem chorava já não chora, quem cantava, desafina
Porque a dança só termina quando a noite for embora
Vai, vai, vai terminar a brincadeira
Que a charanga tocou a noite inteira
Morre o circo e nasce na lembrança
Foi-se embora eu ainda era criança
.....................
Composição: Sidney Miller
Fonte: https://www.letras.mus.br/quarteto-em-cy/295380/
Ilustração: Porta-livros com os volumes da Coletânea PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI
Conforme já descrevemos aqui no site GUIMAGÜINHAS, a Coletânea PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI faz um resumo didático da história da outrora ÁGUAS VIRTUOSAS — a atual cidade de LAMBARI, MG.
Trata-se de uma série de fascículos, em formato eletrônico (e-book) e em formato impresso (livreto), na qual se narra de forma resumida a história de nossa cidade.
A Coletânea abrange o seguinte período histórico:
Veja aqui: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=61723 |
Pois bem, nesta série MEMÓRIAS DA NOSSA TERRINHA, vamos destacar aspectos interessantes e/ou curiosos da história de Lambari, narrados na citada Coletânea.
Vamos lá ao número 1 desta série.
O FASCÍCULO O (ZERO) DA COLETÂNEA
Este é o conteúdo do Fascículo O da Coletânea, que faz a introdução da coletânea e trata da bibliografia de nossa história:
DESTAQUES DO FASCÍCULO O (ZERO)
A seguir, destacamos alguns pontos interessantes deste Fascículo O, intitulado: FONTES DE PESQUISAS DA NOSSA HISTÓRIA - Quem contou nossa história
Na dedicatória, referimos os principais autores que escreveram sobre a história de nossa cidade:
Um lambariense escreve o livro referência sobre nossa história
Neste tópico, recordamos o importante papel do historiador lambariense Dr. José Nicolau Mileo:
Perda de documentos históricos sobre a memória de Lambari
Aqui, referimos a perda de importantes acervos de nossa história:
Ilustração: A Nascente Werneck, no Alto da Serra das Águas, Lambari, MG (Reprodução. Fonte: SAAE/Marcos S. K. Magalhães)
Neste post, vamos recordar a instalação da rede geral de água potável da Vila de Águas Virtuosas.
Como sabemos, na Era Américo Werneck, quando da realização das obras fundadoras de Águas Virtuosas (Cassino, Lago, Farol, etc.), completando o plano de urbanização, foi que se deu
Anuário de Minas Gerais, 1913 (bn.digital.gov.br)
Antes disso, havia mais de 500 cisternas de água mineral, abertas no subsolo, para consumo das habitações. [2]
Vamos lá.
CAPTAÇÃO DA ÁGUA POTÁVEL DE LAMBARI
A captação da água potável de nossa cidade se dá em 3 fontes: duas na Serra das Águas e uma no Ribeirão Mumbuca.
A mais antiga fonte de captação é a denominada Nascente Werneck.
Localizada no alto da Serra das Águas, a Nascente Werneck, construída em 1910, ainda fornece água potável para nossa cidade.
Ano da construção (Reproduçao. Fonte: Eliomar Cândido da Silva)
Os canos d'água atravessam a mata sustentados por trilhos de ferro
A água dessa nascente desce da Serra das Águas, atravessa o centro da várzea e chega, por gravidade, à Estação de Tratamento, próxima da Caixa d'Água no Cruzeiro.
Alunos da Escola Municipal Dr. João Bráulio Júnior visitam a Estação de Tratamento do SAAE/Lambari, a qual recebe, por gravidade, água originária da Nascente Werneck (Reprodução. Facebook/SAAE/Lambari - 2, jun, 2022)
Recorde-se que a edificação dessa Caixa d'Água foi concluída no mandato do prefeito Antônio Pimentel Júnior, sucessor de Américo Werneck (Aqui: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=43078)
A Nascente Werneck localiza-se na Serra das Águas, em ponto mais elevado do que a Caixa d'água do Cruzeiro
A Nascente Werneck na Serra das Águas, datada de 1910, ainda é fonte de água potável de nossa cidade.(Reprodução/SAAE/Marcos S. K. Magalhães)
Ilustração: Montagem. Fotos de craques do Vasco, Flamengo, Botafogo e América (RJ), quando da visita desses times a Lambari, nos anos 1990. Pela ordem: Beto Biaso e Carlos Germano - Guima e Nunes - Guiminha e Túlio - Zé Gabriel e Elói
Como sabemos, em 1966, Lambari recepcionou a Seleção Brasileira de Futebol que disputaria a Copa do Mundo daquele ano.
Sobre isso, fizemos uma SÉRIE aqui no site GUIMAGÜINHAS:
https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=41577
Nos anos 1990, em um grande momento de sua história esportiva, nossa cidade recepcionou delegações do Vasco, Botafogo, Flamengo (Master) e América, seja para pré-temporadas , seja para partidas amistosas.
Esses eventos muito contribuíram para divulgação da estância de Lambari, como se pode ver da amostra abaixo, haja vista a ampla divulgação pela mídia da época.
Dos jogos-treino e amistosos com esses grandes times, colhemos fotos com diversos craques, que compartilhamos com os leitores desta página eletrônica.
Agradecemos aos amigos que cederam suas fotos para este post.
Vamos lá.
Registramos aqui no GUIMAGÜINHAS as pré-temporadas que o time do Vasco do Gama realizou em Lambari, no início dos anos 1990 (91, 92 e 93).
Confira:
Luizinho, Torres e outros
https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37550
https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38800
Reprodução. Jornal O Fluminense 29, jul, 1991. (bn.digital.gov.br)
Reprodução. Jornal O Fluminense 14, jan, 1992. (bn.digital.gov.br)
Reprodução. Jornal O Fluminense 24, jan, 1993. (bn.digital.gov.br)
Vasco da Gama em Lambari, em 1991: Em pé: Cássio, Ayupi, Missinho, Carlos Germano, Jorge Luiz e França. Agachados: Mauricinho, Luizinho, Bebeto, William e Bismarck. Técnico: Antônio Lopes.
Bebeto, Zé Gabriel e crianças
Bebeto e crianças. Reprodução. Facebook/Memórias de Lambari/P.H.T.Viola)
Bebeto e Beto Biaso
Bismark, Zé Gabriel e crianças
Carlos Germano e Beto Biaso
Cássio, Júnior, Mauricinho e Beto Biaso
Em 1994, o time de Veteranos do Águas Virtuosas e o Master do Flamengo (RJ) realizaram partida amistosa em Lambari, em comemoração do dia da cidade (16 de setembro).
O site GUIMAGÜINHAS registrou o feito:
https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37933
No time do Flamengo, vários campeões dos anos 1980. O time do Flamengo começou com: Roberto, Jaime, Marinho, Manguito, Rondinelli, Nei Dias, Wilsinho, Cleber, Nunes, Adílio e Caio.
Reprodução. Jornal O Globo - 11/12/2006
Veteranos do Águas Virtuosas: Em pé: Sérgio, Turquinho, Alexandre, Jorge André, Flavinho, Luizão, Quati, Marquinho, Manezinho e Xepinha. Agachados: Zé Luiz, Dílson, Negão, Misca, Guima, Gabriel, Tucci, Dadá e Joãozinho.
Guima e Nunes, capitães dos times, trocam flâmulas
Ito Coelho, seu filho, e Adílio (Acervo Juninho Coelho)
Nunes e Ewerton José Carvalho (acervo do E. J. Carvalho)
Em janeiro de 1994, o Botafogo (RJ) fez a pré-temporada em Lambari. A delegação ficou 12 dias, hospedada no Hotel Itaici e treinando no Estádio do AVFC.
https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37544
O Botafogo jogou com: Wagner, Perivaldo, Jorge Luiz, Luiz Cláudio, Nélson, Wescley, Carlos Alberto, Roberto Cavalo, Tiquinho, Túlio e Edson. O técnico era o Dé Aranha.
Reprodução. (bn.digital.gov.br)
Pelo Águas Virtuosas jogaram: Quati, Zé Luiz, Pedro, Guiminha, Luiz Carlos, Amauri, Nílton, Nambu, Elcinho, Wellington, Beto, João Pretinho, Fernando, Duda, Lúcio Flávio, Ricardinho, Petrô, Júnior. O técnico era o Guinho Gregatti.
Túlio e Guiminha
Alan Augusto e Roberto Cavalo
O América (RJ) foi o clube que inspirou a camisa vermelha e branca do Águas Virtuosas e também o escudo, visto ter tido, ao longo dos anos, fanáticos torcedores em nossa cidade, seja entre seus fundadores, seja em pessoas como Renato e Roberto Nascimento (Carabina) e Dr. Augusto Ramos (dentista), entre muitos outros.
Guima com a camisa do América e do Águas Virtuosas
O América realizou por duas vezes jogos-treino em Lambari: em 1968 e em 1988, conforme registramos aqui:
https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38326
Time do América no Estádio do AVFC - 1988: Celso, Paulo Sérgio, Luiz Carlos, Denílson, Fábio, Antônio Carlos, Alcindo, Pilica, Renato, Elói e Marcos Paulo.
Gabriel, seu filho, e Elói
Ilustração: Luiz Boca (também conhecido por Luizão Bigode), goleiro que atuou pelo Soledade de Minas, Fluminense de Caxambu e Itamonte, nos anos 1970/80
Há poucos dias, por intermédio de Célio Brigagão (Celinho) e Alexander dos Santos (Alex), tive contato com Luiz Boca (apelido de futebol), também conhecido por Luizão, na região de Varginha, onde reside.
Desse contato, por meio do WhatsApp, Luiz recordou um pouco de sua atuação nos campeonatos da LDC (Liga Desportiva Caxambuense), nos anos 1970/80, e alguns jogos que realizou contra times de Lambari (GR. ABI e Águas Virtuosas).
Com isso, saudosamente, recordamos jogos, lances e companheiros de futebol daqueles anos.
É o que vamos contar a seguir.
Confira.
Como dissemos, por intermédio de Celinho Brigagão e Alex Chapada, fiz algumas perguntas ao Luiz Boca, que gentilmente me respondeu pelos áudios mencionados nos tópicos seguintes e autorizou sua divulgação, visando a resgatar importante época e pessoas do futebol Sul-mineiro dos anos 1970/80.
Confira:
Luiz Boca com a camisa do Soledade Esporte Clube
(Reprodução. Facebook/Luiz Antônio Dias Moreira (Luiz Boca)
Em 2022, diversos amigos e companheiros de futebol do Tins o visitaram em Varginha.
Conversa vai, conversa vem, Tins, que mora próximo do Estádio Melão, confessou não perder nenhum jogo ali realizado.
Entre seus companheiros de arquibancada, nos jogos do Boa Esporte Clube, está o Luiz Boca.
Tins, Guima, Celinho e Alex. Encontro com Tinz, em 2022
Xepinha, Décio, Véio, Alex, Tins, Gabriel e Joel Krauss. Julho de 2022. (Reprodução)
►Saudades de Véio e Décio, que nos deixaram neste ano de 2023.
OS CAMPEÕES DA LIGA DESPORTIVA CAXAMBUENSE (LDC)
Os times de Lambari — ÁGUAS VIRTUOSAS e o GR. ABI — participaram de alguns campeonatos organizados pela LIGA DESPORTIVA CAXAMBUENSE.
Nenhum deles se sagrou campeão. O ÁGUAS VIRTUOSAS conseguiu um terceiro lugar (1975) e um vice-campeonato, em 1977, em disputa com o União de Itamonte.
Mas houve grandes jogos — e extraordinários jogadores participaram dos eventos daquelas décadas, como os que vamos recordar nos tópicos a seguir.
Reprodução. Fonte: ldcaxambuense.blogspot.com
GRANDES CRAQUES DA LDC - ANOS 1970/80
Luiz Boca mencionou diversos craques com quem jogou e/ou se defrontou nos campeonatos da LDC, das décadas de 1970/80.
Vamos recordar, entre muitos, alguns deles:
Time de C. R. Verde. Reprodução. Facebook/Julio Cesar Garcia Magalhaes.
Na foto, entre outros, Mulato, Josias, César, Pedro Lúcio, Dão, Vitinho.
Foto enviada por Luiz Boca, que enumerou alguns deles nos aúdios abaixo.
Confira:
Time do Esporte de São Lourenço - Anos 1970
Ditão e Barletta, entre outros craques do Ubiratan dos anos 1970.
Reprodução. Fonte: Site da Prefeitura de Carmo de Minas
Veteranos da LDC - Encontro em Soledade de Minas
Luiz Boca fez referência ao Joãozinho, que jogou pelo Soledade de Minas (o último, de bigode, na foto abaixo).
Informou que ele costumava organizar encontros de jogadores veteranos que atuaram nos campeonatos da LDC, e que possui um acervo de fotos de futebol daqueles anos 1970/80.
Confira:
Reprodução. Fonte: Facebook/Rafael Pinto Filho
Reprodução. Fonte: Facebook/Luiz Antônio Dias Moreira (Luiz Boca)
Na internet, encontramos uma página do Facebook com a História do Futebol em Soledade de Minas.
Confira:
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Craques do Águas Virtuosas no Fluminense de Caxambu
Lilico (em pé de bigode, da direita para esquerda) e Alemão (abaixo, com a bola)
Craques que jogaram no Águas Virtuosas e no Fluminense de Caxambu
Esta página do Facebook (Atletas da LDC) traz fotos raras da LDC.
Confira:
https://www.facebook.com/www.ldc.com.br/
UM GOLAÇO DO JOÃOZINHO FERNANDES
Já contamos aqui neste site como se deu o gol que classificou o ÁGUAS VIRTUOSAS para a semifinal do campeonato da LDC de 1975.
Confira:
Fonte: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37183
Chicão, Tinz, Gabriel, Hélio Alves, Tucci e Sérgio.
Agachados: Zé Paulo, Joãozinho, Xepinha, Coca-Cola e Guima
Extraordinário time de Conceição do Rio Verde, campeão da LDC de 1976.
Reprodução. Fonte Facebook Atletas da LDC (Rafael Pinto Filho)
Na foto, entre outros: Mulato (goleiro), César, Pedro Lúcio, Dão.
Nos áudios que vão abaixo, Luiz Boca recorda-se de um gol marcado por Xepinha, num jogo treino de 1975, entre Soledade Minas e Águas Virtuosas, em Lambari.
Confira:
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Desse modo, agradecemos as fontes mencionadas abaixo pelas fotos e informações constantes deste post.