Ilustração: Imagem de N. S. de Copacabana, de 24/10/1954 - Fonte: http://copacabana.com
Já escrevemos um texto sobre a vida literária do Padre Antônio Lemos Barbosa, que foi pároco em Lambari nos anos 1938-1946 (aqui), bem como sobre sua atuação eclesiástica e acadêmica (aqui).
Neste post, vamos enfocar sua ativa participação na reconstrução da Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Vamos lá.
A devoção a N. S. de Copacabana
Originária da Bolívia, a devoção à Virgem Santíssima sob a invocação de Nossa Senhora de Copacabana foi também largamente difundida em Portugal e suas colônias, desde os remotos tempos da união das duas coroas: as de Portugal e de Espanha. Desse modo, a devoção também chegou ao Brasil, ainda no tempo da Colônia.
Uma imagem da Virgem de Copacabana chegou ao Rio de Janeiro no Século XVII e foi levada para um promontório, no ponto terminal da Praia de Copacabana, onde se construiu uma pequena capela, que a tradição carioca denominou Igrejinha. (Primeira Igrejinha) [A Cruz 6 dez 1953]
A original Igrejinha de N. S. de Copacabana
Nos anos 1900, o terreno onde se localizava a Igrejinha de N. S. de Copacabana (Primeira Igrejinha) foi desapropriado para dar lugar ao Forte de Copacabana, visto ser aquela área um ponto ideal para posicionar canhões de longo alcance. O início da construção do Forte de Copacabana ocorreu em 1908, e a fortificação foi inaugurada no dia 28 de setembro de 1914, com a presença do então Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, e demais representantes da Nação. [1]
Reprodução: fonte: http://www.fortedecopacabana.com
Em 1918, após a inauguração do Forte, o templo de N. S. de Copacabana foi demolido e a imagem ficou na residência de uma família em Correias.
No entanto, em 8 de dezembro 1953, após um exílio de 35 anos, representantes do Exército reconduziram a imagem da santa ao bairro e construíram uma capela provisória (Segunda Igrejinha), no próprio Forte. [2]
Antiga Igreja de N. S. de Copacabana - Reprodução: fonte: http://copacabana.com/nossa-senhora-de-copacabana/
A reconstrução da Igreja de N. S. de Copacabana
Como foi dito, em 1953, a imagem de N. S. de Copacabana foi reconduzida ao bairro de Copacabana e posta em modesta igrejinha provisória.
O jornal O Globo (09-12-1953) assim noticiou o fato:
Copacabana viveu ontem uma noite de tradição, fé e civismo. O Exército nacional, uma grande empresa imobiliária, a OSA - Organização Territorial S.A., e a população católica daquele bairro foram os proporcionadores dessa festa que foi o retorno a Copacabana de sua santa padroeira. A OSA, na pessoa do seu presidente, sr. Silvério Ceglia, restituiu à cidade a imagem de Nossa Senhora de Copacabana, que se encontrava em seu poder desde que aquela companhia adquiriu o Castelo de São Manoel, em Corrêas, que abrigava a preciosa e tradicional imagem. A população católica do bairro mais uma vez manifestou a pujança de sua fé e de seu ardor religioso transportando, em vibrante e inolvidável procissão, a sua querida santa padroeira até o local em que será erguida a sua igreja, ao lado do Forte Copacabana. E coube a um dos católicos mais reconhecidos a honra de lançar a pedra fundamental do novo templo: o brigadeiro Eduardo Gomes.
Igrejinha provisória de N. S. de Copacabana - Reprodução: Revista Vida Doméstica - Ago/1957
Reprodução: Revista Vida Doméstica - Ago/1957
Desde 1954, quando se tornou reitor da Igrejinha de N. S. de Copacabana, Padre Barbosa iniciara campanha para construção de uma nova igreja. Em 1957, o comandante de Artilharia de Costa, Osvino Alves Pereira, deu impulso inicial à execução da obra, em terreno cedido por iniciativa do General Teixeira Lott, por ato do então presidente Juscelino Kubitschek.
Reprodução: fonte: Revista Vida Doméstica n. 473, de 1957
Os recursos provinham de tômbolas, rifas e doações, à frente das quais estava o dinâmico Padre Barbosa, ajudado por uma longa lista de pessoas do Exército, do Governo e da sociedade carioca. [4]
Reprodução: fonte: Revista Vida Doméstica n. 446, de 1955
Reprodução: fonte: Diario Carioca, 25/mai/1956 - Coluna de Jacinto de Thormes
Reprodução: fonte: Revista Vida Doméstica n. 472, de 1957
Reprodução: fonte: Correio da Manhã, 27, set, 1955
Abaixo, outras informações sobre o Padre Barbosa:
Missa de Sagração da Matriz de N. S. da Saúde em Lambari (1955)
No e-book As Águas Virtuosas de Lambari e a devoção a Nossa Senhora da Saúde, disponível aqui, narra-se, relativamente ao Padre Barbosa, o seguinte:
E-book disponível aqui
Nota sobre o falecimento de Padre Barbosa (7 de Setembro de 1970)
Reprodução: fonte: Jornal do Brasil, 7, set, 1970
Transferência dos restos mortais do Padre Barbosa para a Igreja de N. S. Copacabana (1975)
Reprodução: fonte: Jornal do Brasil - 6, abr, 1975
Liturgia eucarística em memória do Padre Barbosa
Reprodução: fonte: Jornal do Brasil, 4, set, 1980
[1] Jornais A Cruz, - Disponiveis em: http://memoria.bn.br
[1] Revista Vida Doméstica – Outubro/1959 - Disponível em: http://memoria.bn.br
[2] http://www.fortedecopacabana.com/historia.html
[2] Correio da Manhã, 15/mar/1957 - 27/set/1955 - Disponíveis em: http://memoria.bn.br
[3] http://www.paroquiadaressurreicao.com.br/html/historia.html
[4] Revista Vida Doméstica – Agosto/1957 - Disponível em: http://memoria.bn.br
Outras referências
- Revista Vida Doméstica n. 446, de 1955 - Disponivel em: http://memoria.bn.br
- Diario Carioca, 25/mai/1956 - Disponivel em: http://memoria.bn.br
- Jornal do Brasil, 6/abr/1975 4/set/1980 , 7/set/1980 - Disponíveis em: http://memoria.bn.br
Ilustração: Vista frontal da estação de saída do teleférico de Lambari, hoje desativado (Fonte: GoogleMaps/2015)
Inaugurado na administração municipal de 1993-96, o teleférico de Lambari, com 600 metros de extensão, fazia o trajeto entre a margem direita do Lago Guanabara e o Alto do Cruzeiro, passando sobre a mata existente aos fundos da antiga residência de férias de Gustavo Barroso, chamada de Retiro do Lago, e por outras propriedades à margem da Avenida Pres. Antônio Carlos (subida do Cruzeiro de Lambari).
O empreendimento funcionou durante alguns anos, tendo sido interditado, por problemas de segurança, em 2005. Em 2009, suas instalações foram removidas.
Confira abaixo.
A página eletrônica Varginha on-line (aqui) noticiou em 13/09/2009 a retirada do teleférico (aqui):
Fotos
Estação de entrada do teleférico, na Volta do Lago
Vista do alto do teleférico
Chegada na estação no Alto do Cruzeiro
O teleférico desativado, em 2015 (Fonte: GoogleMaps)
O teleférico desativado, em 2015 (Fonte: GoogleMaps)
Postais
Vista do teleférico, ao entardecer
A Estação de entrada do teleférico à noite
Reprodução: Postais do Brasil/Moacir Guerino
Cartão virtual
Vídeo
Ilustração: Recorte do baldaquino de mármore, em cuja parte superior posta-se a imagem da padroeira em meio a um mosaico, próprio da arte bizantina.
Conforme dissemos (aqui), a Coletânea ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY tem por objetivo disponibilizar em novos formatos os temas mais relevantes divulgados aqui no site GUIMAGUINHAS, costumeiramente classificados em Séries dispostas ao lado direito desta página eletrônica.
Assim, estamos lançando hoje, no formado e-book, o primeiro volume da série, denominado AS ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAÚDE.
Mais informações sobre o conteúdo seguem abaixo.
A capa é a seguinte:
As Águas Virtuosas de Lambari e a devoção a Nossa Senhora da Saúde
(Vó Cema) abria então a janela, apontava o São Jorge coruscando na lua e falava das lutas dele contra o dragão. Ou me mostrava o céu formigando de estrelas, dizendo não conte estrelas, que dá verruga. Ou me exibia um velho quadro com o Arcanjo Gabriel lancetando o dragão e me contava a história, “que está na Bíblia”, ela dizia.
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Sempre que podia e quando as coisas melhoraram, lá ia a vó Cema pra Aparecida do Norte, porque essa santa mais São Benedito eram os de devoção.
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[Minha mãe] me fez frequentar catecismo, confessar, fazer primeira comunhão, levar flores para o Sagrado Coração e ajudar na enfeitação das ruas, por ocasião das procissões de Corpus Christi e, na Semana Santa, acompanhar a Procissão do Encontro e a do Senhor Morto. Na malhação do Judas, não fica perto do foguetório, cuidava de recomendar. No Natal, colhe lodo no jardim e me ajuda a montar o presépio em cima do etager, ela dizia. E, toda tarde, era só tocar a Ave-Maria no alto-falante da igreja de Nossa Senhora da Saúde e lá vinha: “faça-a-prece-pra-padroeira, meu filho, seis-horas”. (Só quem viveu no interior sabe, com dorida saudade, o encanto de uma Ave-Maria tocada numa igrejinha...)
(Do livro Menino-Serelepe – Memórias da infância deste autor)
Este livreto é um resumo da história da descoberta das Águas Santas, depois Águas Virtuosas, do outro lado da Serra da Campanha, donde surgiu o povoado de Águas Virtuosas da Campanha, depois paróquia de Águas Virtuosas de Lambari e atualmente a cidade de Lambari, na região Sul de Minas Gerais, e de sua padroeira Nossa Senhora da Saúde.
Sua finalidade é divulgar a história de nossa cidade, criada em torno dos mananciais das Águas Virtuosas, cujas propriedades medicamentosas e curativas estão cultural e religiosamente associadas à devoção a Nossa Senhora da Saúde – a Senhora das Águas.
Foi elaborado em razão da memória afetiva do autor, cujo ramo familiar materno possui antigos vínculos com a Igreja Católica, e composto com base nos livros de historiadores e memoralistas de Águas Virtuosas de Lambari, na bibliografia suplementar citada ao final e em informações disponibilizadas nos sites:
Lambari, MG, 15 de Agosto, 2017, Dia de N. S. Saúde
167 anos da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde
300 Anos da Aparição de Nossa Senhora (1717-2017)
O conteúdo do e-book, com 73 páginas, foi distribuído em 20 itens, deste modo:
Como baixar gratuitamente o e-book
O e-book AS ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAÚDE não tem objetivos comerciais, sendo livre sua circulação, sob as condições abaixo.
A seguir, vão informações sobre a finalidade do e-book, sua distribuição e impressão e o modo de baixar o arquivo PDF.
Confira:
Instruções para baixar o e-book
Para baixar o e-book, clique
e depois salve o arquivo em seu dispositivo (computador, notebook, IPad, etc.)
Baldaquino: 1 Espécie de dossel com cortinas, sustentado por colunas, usado para adornar andores, leitos e tronos. 2 LITURG Pequeno dossel do mesmo formato, colocado sobre o sacrário, para exposição solene do Santíssimo Sacramento.
Diocese: Circunscrição territorial sujeita à administração eclesiástica de bispo ou arcebispo
Ermida: Capela ou pequena igreja isolada do povoado. 2 POR EXT Pequena igreja; capela.
Fitomorfo: cuja estrutura é semelhante à das plantas. F. gr. Phyton (planta)+morphe (forma).
Freguesia: Povoação, sob o aspecto eclesiástico.
Forania: (ou Vigararia, Vicariato e Arciprestado) é uma entidade eclesiástica da Igreja, significando o agrupamento de paróquias, com finalidade administrativas, eclesiásticas e pastorais.
Matriz: Igreja (católica) principal de uma localidade, que tem jurisdição ou superioridade hierárquica relativamente a outras igrejas ou capelas.
Núncio: embaixador do Papa.
Outeiro: palavra ao sabor dos Séculos XVII e XVIII para significar pequena elevação em um terreno; morro; colina.
Padroado: Direito de conceder benefícios eclesiásticos. Conjunto de bulas por meio das quais a Santa Sé delegava aos monarcas católicos a administração e organização da Igreja Católica em seus domínios conquistados e por conquistar. Em contrapartida, o rei padroeiro, que arrecadava os dízimos eclesiásticos, deveria construir e prover as igrejas, com todo o necessário para o culto, nomear os párocos por concursos e propor nomes de bispos, sendo estes depois formalmente confirmados pelo Papa. [Wikipedia]
Paróquia: Divisão territorial de uma diocese sobre a qual tem jurisdição ordinária um sacerdote, o pároco.
Pároco: Sacerdote encarregado de uma paróquia; vigário.
Pároco colado: Pároco é o padre que responde por uma paróquia. Dizia-se encomendado quando era provisório, e colado quando, definitivo.
Povoação: Os habitantes de um determinado lugar ou região.
Povoado: Lugarejo ou pequeno lugar habitado; arraial
Sagração: 1. Caráter sagrado ou respeito religioso que se atribui a alguma coisa. 2. Ato pelo qual se consagra, em cerimônia, um rei, um bispo, um templo.
Tríduo: Celebração ou festa religiosa que se prolonga por três dias consecutivos.
Vila: Povoação de maior importância e graduação que a aldeia e menor que a cidade.
Evolução administrativa de Águas Virtuosas de Lambari – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=47810
A Matriz de Nossa Senhora da Saúde (Lambari, MG) – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38756
A construção da nova Matriz de N. Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38765
A sagração do Templo de Nossa Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38773
A Basílica de Aparecida do Norte e a Igreja de Lambari – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=39880
Pároco Antônio Lemos Barbosa – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38316
Padre Antônio Lemos Barbosa - Resumo biográfico – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=50466
As "águas santas" e o culto a Nossa Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=50544
A gruta de Nossa Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=51009
As versões de A Lenda das Águas Virtuosas – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=50766
Um filme épico com locações em Lambari – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=47728
Ilustração: Recorte da bandeira do município de Lambari, MG, idealizada pelo professor Raphael Pinotti, com a inscrição Hic sanitas — Aqui há cura
A bandeira e o brasão do município de Lambari, MG, uma iniciativa do Rotary Club de Lambari, foram idealizados pelo professor Raphael Victório Pinotti, e instituídos pela Lei Municipal nº 505, de 13 de março de 1975.
O Dr. Raphael Victório Pinotti foi rotariano, professor de Língua Inglesa e vice-diretor da Escola Estadual Maria Rita Lisboa Pereira Santoro, e era versado em Heráldica — a ciência dos brasões, que regula o uso e a combinação de cores e figuras.
Uma vez instituídos, bandeira e brasão não podem ser alterados, a não ser por outra lei, em que se obedeçam as convenções heráldicas.
O escudo e a bandeira originais
O escudo, a bandeira e a divisa originais são assim descritos:
Uso do brasão e da bandeira fora das normas
Infelizmente, aqui e ali figuram ou o brasão ou a bandeira fora das normas institucionais.
Confiram:
Os professores Raphael Pinotti e Marília Pinotti (Fone: Facebook/Marilia Pinetti)
Agradecemos à professora Marília Corrêa Neto Pinotti as informações e imagens utilizadas neste post.
Fundado em 1926, o clube foi reorganizado em 1o. maio de 1927, quando a diretoria anterior (Nicolau A. Navarro, presidente, e Renê Alves Ferreira, 1o. Secretário) foi substituída pelos diretores mencionados no item abaixo (A diretoria do Águas Virtuosas em 1927).
A história da fundação do Águas Virtuosas está aqui.
Abaixo vai um panorama das principais diretorias da história do clube.
Recorte do Estatuto do Águas Virtuosas de 1927, que trata da eleição da Diretoria
A diretoria do Águas Virtuosas em 1927
A diretoria do Águas Virtuosas, eleita em 1927, era composta dos seguintes membros:
Dr. João Lisboa, presidente do A.V.F.C.
José de Oliveira Leite (Juca Leite) - 1o. secretário do A.V.F.C. e dono da elegante ortografia da ata acima
Em 1942, foram eleitos os seguintes diretores:
Recorte comunicado interno do AVFC - 1942
Em 26 de julho de 1948, o AVFC comunica à Liga de Futebol Caxambuense a nova diretoria do Águas Virtuosas, que era a seguinte:
Em 1953, o Águas Virtuosas fez um excelente campeonato pela Liga de São Lourenço, vencendo o 2o. turno e classificando-se para a final, com o Esporte Clube São Lourenço (veja aqui).
Compunham a diretoria, então, Manoel Correia Alberto e Francisco de Castro Neto.
(1) Chico de Castro e Manoel Correia - (2) Reprodução: O ÁGUAS VIRTUOSAS, de 20, set, 1953
Em 1960, com essa mesma diretoria, o Águas Virtuosas conquistou o campeonato Sul Mineiro Amador da Liga de Varginha, história que já registramos aqui.
Em 1967, uma nova diretoria seria eleita, tendo em vista a profissionalização do clube, que resolvera disputar a divisão de acesso à 1a. Divisão do Futebol Mineiro.
Uma assembleia geral extraordinária foi marcada para o dia 18 de junho de 1967, tendo em pauta os seguintes temas:
Recorte ata do dia 18 de junho de 1967, com a pauta da assembleia extraordinária
Mas por falta de número legal de sócios proprietários na 1a. chamada a reunião foi encerrada, sem exame da pauta. Na segunda chamada, realizada horas depois, foi eleita, por aclamação, a seguinte diretoria:
Varley e Betinho. Ao centro, o prefeito Jairo Ferreira. Ao fundo: Damião
Além da diretoria eleita, estiveram presentes, ou foram representados por procuradores, os seguintes sócios proprietários:
Ata de 3 de dezembro de 1967: em discussão a filiação à Federação Mineira de Futebol — Em 1968, o AVFC iria disputar a divisão de acesso à 1a. Divisão do Futebol Mineiro
Em 1968 e 1969, o Águas Virtuosas disputou o torneio de acesso à primeira divisão. Em 1969, em Três Corações, jogando pelo empate, perdeu a vaga numa final histórica contra o Atlético Clube daquela cidade. Placar de 1 X 0, gol contra do extraordinário zagueiro Pulga, em um lance de infelicidade: uma bola cruzada, um cabeceio dentro da área e a bola bateu-lhe na nuca e entrou.
Em 1970, endividado e desmotivado, o Águas Virtuosas terminou com o futebol profissional e também com o amador. Nessa época surgiu o time do Vasquinho, que disputou o Campeonato Amador Sul Mineiro, promovido pela Liga de Varginha.
Em 1975, deu-se o ressurgimento do Águas Virtuosas para disputa do campeonato amador da Liga de Caxambu, e para isso, em 20 de março de 1975, uma nova diretoria foi eleita:
No dia 13 de janeiro de 1976, Jurandyr Pereira Mayer deixou a presidência do clube, assumindo o vice-presidente David Fonseca Reis.
Tendo Alemão como técnico, o Águas Virtuosas alcançou o 3o. lugar em 1975 e o vice-campeonato em 1977, da Liga de Caxambu.
A 20 de fevereiro de 1980, foi eleita a seguinte diretoria:
Trechos da ata feita por Hélio Ferreira Martins:
Participaram dessa reunião, as seguintes pessoas:
No dia 28 de abril de 1991, para o biênio 1991-92, foram eleitos os seguintes:
Recorte ata diretoria do Águas Virtuosas para o biênio 1992-93
Para o biênio 1992-93, foram eleitos os seguintes:
Em 1991, o Águas Virtuosas sagrou-se tetracampeão da Liga de São Lourenço, conforme já anotamos aqui.
Esta série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F.C. foi elaborada com base em livros, atas, correspondências e outros documentos existentes nos arquivos do clube.
Posts já publicados
Continuidade da Série
A série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. prosseguirá com outros títulos.
Em preparo: Sócios