Caros(as),
Uma nova matéria do GUIMAGUINHAS foi objeto de divulgação no site A PELADA COMO ELA É, do jornalista Sérgio Pugliese, do jornal O GLOBO.
Trata-se do post sobre o ACERVO DE CAMISAS DO FUTEBOL AMADOR, de Minas Gerais, que vem sendo organizado pelo jornalista Domingos Sávio Baião.
Confiram neste link:
(") A matéria original encontra-se neste link:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=39177
No Menino-Serelepe* anotei a seguinte passagem, quando me vi diante do Hino Nacional, num Sete de Setembro:
(...) no menino, o sentimento patriótico era genuíno e enobrecedor — a minha alma infantil podia sentir isso a cada dobrado que ressoava da intrépida briosa Santa Cecília do Geraldo Machado, e eu, exultante, acompanhando os hinos, decorados à contra-capa dos cadernos Avante.
E também, nos dias de hoje, ainda me emociono em face do Hino de Lambari, cuja história comento no post abaixo.
Hino de Lambari, a cidade das Águas Virtuosas
Lambari terra fagueira / Onde a gente sofredora
Encontra na alma mineira / Acolhida encantadora
Águas Santas, milagrosas / E jardins cheios de rosas
Entre as estâncias de Minas / Todos, todos te preferem
Velhas, moças e meninas / Somente as tuas águas querem
Porque são maravilhosas / Realmente milagrosas
Águas Santas, milagrosas / E jardins cheios de rosas
Parece que o Nazareno / Por estas plagas passando
Tornou este clima ameno / Suas bênçãos derramando
E a natureza sorriu / E um milagre — a água surgiu.
Águas Santas, milagrosas / E jardins cheios de rosas
Fonte: http://www.lambari.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6502
Embora a gravação não seja de grande qualidade, visto ter sido feita mediante um aparelho celular, vale a pena recordar nosso hino, clicando aqui
A banda musical Lira das Águas, de Lambari, MG, fundada pelo maestro Geraldo Machado.
Ouça o hino de Lambari, ao som de Jorginho do violão e na voz de Elaine Castro
https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=2288582524620558&id=100004064977305&scmts=scwspsdd
Ouça o hino no YouTube
Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=v0r1IqrGJuk&t=27s
Contratado pela Prefeitura Municipal de Lambari, em 1992, como professor de música, Geraldo Machado participou da fundação da banda Lira das Águas e do Coral da Escola de Música, que estrearam em 1995.
A banda Lira das Águas, desfilando
Leia também o texto seguinte, que conta o comportamento de minha neta Maria Elisa à vista do Hino de Lambari:
Agradecemos ao Maestro Geraldo Machado de Sousa pelas informações prestadas e cessão das fotos e da gravação.
Veja também
(*) Esta narrativa faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.
Introdução
Nos anos 1980, tivemos em Lambari animados campeonatos internos, com participação de mais de 20 times.
Dos times daquela época, abaixo destacamos o Vila Nova e o Azulão:
Vila Nova
Em pé: Roque, Luiz, Ieié, Tins, Ricardo, Zetão, Gerson, Paulinho e Carlo. Agachados: Zetinho, Paulo, Arnaldo, Laércio, Joãozinho, Zé Paulo e Conti.
Em pé: Paulinho, Isaías, Gérson, Pedro, Zinga, Zé Luiz, Zé Paulo, Carlo, Conti e Jorge. Agachados: Valtinho, Guia, Joãozinho, Heitor, Elias, Negão, Bithura e Zetinho.
Azulão
Em pé, entre outros: Manezinho, Sansão, Zé Luiz, Estefânio, Celinho e Zé Mauri. Agachados: Décio, Elias, Gabriel, Conti e Loro
Foto de abertura: Tinz, Ricardo e Zetão, no time do Vila Nova (1981)
Agradecemos a colaboração de Jorge Donizetti Borges e Celinho Machado
Para ver mais fotos desta série Outros times de Lambari, clique (aqui)
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Ilustração: Uma farmácia antiga. Reprodução colorizada (da Internet)
O farmacêutico e sua botica, suas fórmulas, seus unguentos, suas pílulas, esses são vencidos pela aluvião de novas especialidades. A botica antiquada e seu profissional que sabia examinar o paciente, descobrir-lhe os males mais corriqueiros e formular os remédios, quase uma instituição de utilidade pública nos bairros das cidades grandes e nas cidadezinhas do interior, vão lentamente desaparecendo.
(Trecho do livro OS CURADORES DO SENHOR, de Antônio Lobo Guimarães)
Já postei neste espaço virtual um texto sobre minha experiência de "farmaceiro", isto é, mistura de "caixeiro de farmácia" com "aprendiz de farmacêutico" (aqui).
Guima, na Farmácia S. Antônio (Anos 1960)
São recordações da Farmácia Santo Antônio, onde trabalharam (e se aposentaram) meu pai (Dé da Farmácia) e meu tio João Guimarães, seu irmão.
Dé e João, ainda meninos, iniciaram sua prática em farmácia nos anos 1940/1950, na então Fharmácia da Empreza, de propriedade de Osvaldo Lisboa. Esse era filho de João de Almeida Lisboa, também farmacêutico, que se instalara em Águas Virtuosas no final do Século XIX.
O memorialista José N. Mileo (1) registrou a presença dos seguintes farmacêuticos em Águas Virtuosas, no ano de 1898:
E desde o final do Século XIX-início Século XX, as farmácias de Lambari já faziam suas propagandas:
(1) Jornal A Peleja (1898)
(2) Livro Águas Virtuosas de Lambary (1918)
Reprodução
(3) Livro Lambari, Cidade das Águas Virtuosas (1949)
A farmácia do Dr. Mário Santoro (casado com D. Maria Rita Pereira Santoro, professora de português de gerações de lambarienses, e que dá nome ao ginásio da cidade) situava-se na esquina da Rua São Paulo com Garção Stockler, onde hoje é a casa de Henrique Carvalho/Branca Valério. Posteriormente, instalou-se no mesmo local a Farmácia São José, de Aluísio Junho.
Farmácia São José. Na foto: Aluísio, Raul e Fabiano Krauss, ladeando Aluísio Junho (de terno). Abaixo, de chapéu, o fotógrafo Vicente Teixeira Dias (anos 1950)
Farmácias Rian e Santo Antônio
Nos anos 60/70, coexistiram as Farmácias São José, Santo Antônio e Rian. Essa, de propriedade de Alcino Leite, situava-se na esquina da Rua São Paulo (atual Wadih Bacha) com Rua Tiradentes (antigo prédio do Hotel Rosário, em frente ao Banco do Brasil, onde também funcionou, posteriormente, a Farmácia Santo Antônio).
A Farmácia Santo Antônio. Fonte: Lambari em Textos e Fotos
Selma (no caixa), tendo ao lado Marlene e Toninha.
Hugo, Cristina Viola e Alcino Leite, na Farmácia Rian
Índice da Série Farmácias de Aguinhas
(1) MILÉO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1970, p. 135.
- MARTINS, Armindo. Lambari - Cidadade das Águas Virtuosas. 1949
- CAPRI, Roberto. Aguas Virtuosas de Lambary, 1918
- Jornal A Peleja - 1898
- Facebook/Lambari em fotos e textos
Uma resenha do livro Os Curadores do Senhor, também de Antônio Lobo Guimarães, pode ser lida aqui:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=4268569
Introdução
São 63 anos de vida — 56 dos quais no Brasil — e agora a kombi se vai...
Reprodução
De fato, como seu projeto não poderá atender aos novos requisitos de segurança dos veículos — air bag duplo e freios ABS —, a kombi está fazendo sua despedida. E, assim, os 1.200 últimos exemplares — de uma série especial e estilizada — estão sendo montados no interior de São Paulo. (aqui)
Bem, isso era o que estava programado por esses últimos dias, mas agora o governo anuncia uma possível prorrogação na entrada em vigor das novas normas de segurança, o que poderá prolongar a vida útil da kombi por mais um ou dois anos. (aqui) (**)
A kombi sempre esteve próxima do coração
De qualquer modo, a kombi se vai, se não hoje, logo, logo, nos próximos meses. E assim irá de vez um veículo ícone da minha geração (anos 1950).
Eu, particularmente, e talvez por ser do interior, vivi grandes momentos com a kombi, como estes: (1) as viagens da família à Aparecida do Norte (SP); (2) as caçadas anuais do meu pai à Serra do Mar (Caraguatatuba, SP); e (3) as viagens incontáveis do time de futebol (Juvenil do Águas, Vasquinho, GRABI, Águas e Veteranos dos Águas)
Poses diante da kombi: família Gentil Lobo, viagem à Aparecida do Norte, anos 1970
(1) Zé Batista (meu avô) e os netos, em viagem à Aparecida. Também na foto os motoristas Zézinho Ferreira (Zezinho da Biciletaria) e João Capoeira. (2) Eu e Dinho, meu primo, e as kombis dos motoristas citados.
Tio Tião Miranda, sua mãe, seus filhos Miguel e Tiãozinho, e seu sobrinho Armando, em Aparecida, agradecendo proteção de N. Senhora em face de um acidente com sua kombi (táxi), a caminho da festa do Rosário, em Jesuânia (anos 1980)
Kombis de Nezinho e Biezinho Junqueira, viagem à Serra do Mar, Caraguatuba, 1967
Os caçadores na Serra do Mar: Valtinho Pinto, Josué, Biezinho, Zé Saldanha e seu Bié Junqueira. Embaixo: Helinho Lisboa, Dé Guimarães e Nezinho Junqueira (*)
(*) Essas são lembranças de uma época em que a caça esportiva era legal, no País. Atualmente, encontra-se proibida. Confira a Legislação de proteção à faúna.
(**) E a kombi se foi de verdade. O último exemplar — nas cores azul e branca, como se vê na foto acima — foi parar na Alemanha, no museu da Volkswagen, em Hannover (aqui)
Referências:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/veiculos/142646-fui.shtml e http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/143442-decisao-tardia-afeta-orcamento-afirma-diretor-da-volkswagen.shtml