Ilustração: Montagem. Propaganda latões de leite da ABI com o logo das Indústrias Annunciato de Biaso Irmãos (ABI) [Propaganda no Jornal Correio da Manhã, Rio]
Chegada dos italianos e a rua do mesmo nome
A história da família Biaso, em Lambari, e da Indústria ABI fundada pela família em 1913, começa com o patriarca Francesco de Biase, nascido em 1863, em Vinchiaturo, região do Molise, província de Campobasso. Francesco veio para o Brasil, ainda jovem, na década de 1890. Ele seria mais um a somar-se ao grande número de italianos que começaram a chegar a Campanha em 1860, e que entre as décadas de 1870 e 1880 alcançaram Águas Virtuosas. (1) (2) (3)
Quase todos aparentados, muitos deles se instalaram próximos uns dos outros. Depois da eleição de 15/11/1894, a rua em que moravam (antiga Camilo Fraga) tomou o nome de Rua dos Italianos, circunstância que atraiu para ela outras famílias italianas que residiam em pontos diferentes na povoação. (1)
Em 1895, Francesco casou-se com Maria Paschoalina Miléo, também italiana, oriunda da Brasilicata. Dessa união nasceram 8 filhos: Annunciato, Maria, Miguel, Luiz, Tereza, Egídio, Ângelo e Antônio, tendo a família adotado o sobrenome Biaso. (3)
Francesco trabalhou como caldeireiro e funileiro e iniciou os filhos na profissão. (1). Em 1913, contava Annunciato com 18 anos quando, em conjunto com seus irmãos Miguel e Luiz, fundou a ABI - Annunciato Biaso Irmãos S/A, uma fábrica de latões para leite.
Na década de 1920, os irmãos Biaso ampliaram e diversificaram os negócios com a criação de um posto de gasolina e oficina, uma concessionária de veículos Chevrolet, uma olaria no bairro da Cerâmica e, por fim, um cinema. (3)
E, segundo depoimento de José Antônio Nazaré:
A Concessionária Chevrolet e o Posto de Serviços
Vista interna da Agência Chevrolet. Na parede, estoque de peças: feixes de mola, eixos, câmbios, escapamentos, para-choques. Ao fundo, na parede, ilustrações de veículos.
Informações e fotos dessa antiga Agência Chevrolet de Lambari, dos anos 1929/30, podem ser vistos aqui
Foto do Posto Biaso pode ser vista aqui.
Tijolos fabricados pela ABI, no bairro Cerâmica, com o logotipo tradicional: ABI
Programa do Cine ABI para um domingo de agosto de 1960
No livro Menino-Serelepe eu conto como gastei uma gorjeta que ganhara do Dr. Ivan Lins, nos meus tempos de aprendiz na Farmácia Santo Antônio:
Ao sair, doutor Ivan me chamou e disse:
— Tome cá, menino. Isto é para você ir ao cinema! E me passou notas de cinco, novinhas em folha, daquelas em que há a efígie do Barão do Rio Branco e a figura do índio. Eu já ganhara o meu domingo!
.....................................
Já registrei aqui no site minha passagem como funcionário da ABI, por um curto período, entre 1970 e 1971. (4)
Por essa época, os irmãos Biaso já haviam vendido a fábrica, mas ainda trabalhavam lá alguns membros da família, como o seu Chiquinho Biaso e o Wadinho Biaso. Aquele era gerente do escritório; este conhecia tudo da parte mecânica da fábrica, além de desenhar e construir muitas das máquinas industriais lá utilizadas. O contador era Oswaldo Krauss, que vem a ser pai de minha professora primária, dona Marcela. (5)
Anos 1940: propaganda dos latões ABI, já então famosos em todo o Brasil, lançava o desafio: Não tememos confronto com os similares
Uma curiosidade acima: o endereço telegráfico BIASOIRMÃOS.
Por essa década de 1940, os vasilhames e utensílios para indústria de laticínios eram feitos de aço revestidos por uma dupla camada de estanho (aço estanhado). Vê-se acima também que, além dos vasilhames tradicionais, a indústria reformava outros tipos de equipamentos: resfriadores, pasteurizadores, depósitos.
Em 1963, a ABI foi vendida ao grupo paulista Guarany.
Em agosto de 1969, a ABI foi adquirida pelos lambarienses Sylvio José da Cruz e Antônio Henrique da Cruz. Mais à frente, com a virtual decadência dos materiais estanhados, a ABI passou a fabricar latões de alumínio, numa nova unidade com sede no Bairro Rural de Nova Baden. Em 1992, a ABI encerrou suas atividades. A ABI (alumínio), em Nova Baden, deu origem a uma indústria de tampas plásticas para latões de leite, formas de queijo e outros produtos derivados do plástico. Ainda em Nova Baden, se instalaria em 1985 a Metalcruz, fundada por membros da família Cruz e outros sócios. A Metalcruz foi sucedida em 1992 pela Injesul, esta fabricante de equipamentos plásticos para laticínios e diversos outros produtos. |
Com a venda da ABI para o grupo paulista Guarany, em 1963, os irmãos Biaso constituíram a Biasinox, associando seu conhecimento tecnológico de longa data ao aço inoxidável em projetos e fabricação de utensílios e máquinas para a indústria de processamento de leite, e também dos ramos alimentício, químico, farmacêutico e outros. [https://www.biasinox.com.br/]
E foram o know-how e a expertise* das Indústrias ABI no desenvolvimento de projetos e na produção de utensílios, equipamentos e maquinaria para laticínios que deram origem a diversas outras indústrias do ramo existentes hoje em Lambari, algumas delas criadas por ex-funcionários daquela fábrica. (1)
Muitos lambarienses somos de uma época em que, mais do que o badalar do relógio da matriz, o que de fato assinalava os horários na cidade era a sirene da ABI - às 06h50, 7 h, 11 h, 12 h e 17h36... E a incrível sirene era ouvida em quase tudo quanto é canto de Lambari...
De fato, dizia a mãe pros filhos preguiçosos: Levanta, menino, a sirene do Biaso já tocou! Sirene do Biaso e não sirene da ABI - dizia-se então.
E também se dizia: Fulano trabalha no Biaso. Isso era sinônimo de: Fulano trabalha na ABI - tão importante foi essa indústria para nossa cidade e tantas pessoas passaram suas vidas naquele chão de fábrica!
Eu, jovem de 17 anos, respondia orgulhoso quando me perguntavam o que fazia: - Trabalho no escritório da Biaso!
Balanço da ABI, de 31 de dezembro de 1960, publicado no semanário lambariense Sputnik (6)
Visita do então Ministro Mário Andreazza à ABI. Na foto, pela ordem: o contador Oswaldo Krauss, o Prefeito Jairo Ferreira, o Ministro Andreazza e Wadinho Biaso, explicando o processo industrial.
Reportagem sobre os 100 anos da ABI
Na edição de Maio de 2013, o Jornal Serra das Águas, de Lambari, publicou reportagem sobre o centenário da ABI (texto do historiador Cid Dutra).
- A fábrica da ABI dos anos 1970: ABI
- Aqui um vídeo da Biasinox
(*) Gênese e aplicação do conhecimento nas organizações:
O conhecimento origina-se nas PESSOAS, permeia os PROCESSOS, agrega-se aos PRODUTOS/SERVIÇOS e formaliza-se nas ORGANIZAÇÕES, deste modo:
Referências bibliográficas
Fonte das imagens: Jornal Serra das Águas (Cine ABI); Semanário Sputinik; Museu Américo Werneck. Armindo Martins (reprodução do livro Lambari - Cidade das Águas Virtuosas). Agradecemos também a colaboração de André Gesualdi.
O livro MENINO-SERELEPE - Um antigo menino levado contando vantagem trata-se de uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE AGUINHAS. Veja aqui.
Prosseguindo na série Futebol em família, abaixo vai o número 4, com as famílias: Dantas, Fernandes (2), Ferreira (2), Barletta e Carvalho.
Na figura acima, alguns dos grandes colaboradores das campanhas vitoriosas do Águas Virtuosas: Luizão, Luiz Careca, Guinho e Luizinho.
Dantas
Fernandes (2)
Ferreira (2)
Barletta
Carvalho
(1) Para ver os números 1, 2, 3, 5, 6, e 7 desta série, clique os links:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37821
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37849
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37862
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37891
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37967
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38004
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e
trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na
língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do
Sul de Minas Gerais.
(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)
Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,
é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.
(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)
Ilustração de abertura: Cromo de antiga igreja de Aguinhas (Sec. XIX)
Cabeça-de-nêgo: Bombinha com alto poder de detonação.
Cacarecos: Velharias; trastes de pouco valor.
Cacunda: Dorso, costas.
Cacuruto: Cocoruto: elevação, morro.
Cadeira: Quadril. Dor nas cadeiras (ou dor nos quartos) = dor nos quadris.
Cagaço: Medo, susto.
Caidor: Lugar onde os animais entram ou caem na água.
Câimbra de sangue: Corruptela de câmaras ou cambras. Diarréia forte, com fluxo de gotas de sangue.
Cair na esparrela: Ser enganado. Deixar-se lograr.
Caixa-pregos: Lugar muito distante.
Cafundó do Judas: Lugar distante e de difícil acesso.
Calçar os peitos: Ingerir algum comestível.
Calhau: Papagaio improvisado de folha de caderno, sem varetas. [Gíria ocorrente em Aguinhas.] Em Aguinhas, não era comum o nome pipa, e sim papagaio. Esse havia nas seguintes espécies: tradicional (varetas cruzadas, circundadas por linha), flecha (varetas nesse formato, sem linhas nas laterais) e balão (papagaio grande e sem rabo).
Cambão: Peça de madeira para unir juntas de bois de carro. Coletivo: Grande quantidade: cambão de peixes, ou de gentes.
Cambota: Cambalhota
Camisa de onze varas: Dificuldade grande em que alguém se mete e da qual é difícil ou impossível sair.
Campear: Buscar, procurar.
Candonga: Intriga, mexerico.
Caninga: Má sorte; azar; uruca.Vidinha caningada = azarada.
Canhotar: Desarticular a espingarda para pôr ou extrair o cartucho. Descanhotar é fechar a arma. [Gíria ocorrente em Aguinhas.]
Canto chorado: Da expressão “Trazer num canto chorado”, isto é, debaixo de rigorosa vigilância.
Capela: Nome por que os caboclos de Aguinhas costumam designar a cidade de Aparecida do Norte, SP.
Cão: Peça saliente da espingarda que percute a cápsula. Diz-se que a espingarda é mocha quando não possui cão.
Cara de beloni: Desapontado; emburrado. [Gíria ocorrente em Aguinhas.]
Cara de bugia: Mulher muito feia.
Cara de poucos amigos: Cara amarrada, zangada.
Caraminguás: Móveis velhos. Diz-se, também, de dinheiro miúdo.
Carcamanos: Designação dada aos italianos imigrantes.
Carrasquento: Formação vegetal áspera, rasteira e sem valor.
Carreador: Trilho, picada.
Carro de praça: Táxi
Casinha: Banheiro.
Casquete: Boné; chapéu velho.
Caxerenga: Faca de caboclo.
Chá de marmeleiro: Surra de vara de marmelo, que são varas longas e flexíveis, bem jeitosas para se bater.
Chaleirar: Adular, bajular.
Chamar na chincha: Chincha é uma faixa de couro ou de qualquer tecido forte, que se usa, sempre bem justa, para segurar a sela. Chamar na chincha = Dar um aperto.
Chanças: Corruptela de chances.
Cheio de nove-horas: Gente presumida, complicada, enjoada.
Chernoviz: Refere-se ao dr. Chernoviz, médico autor de um antigo livro de receitas de remédios. Por extensão: vademecum.
Choça: Cabana feita de ramos.
Choferar: Guiar, dirigir, conduzir.
Chotão: Corruptela de choutão = Cavalo de marcha dura.
Chorar miséria: Pessoa apegada ao dinheiro que tudo lamenta sem necessidade.
Chué: Desapontado; sem graça.
Chupa-chupa: Suco de frutas congelado, vendido em saquinhos de plástico.
Chuva no roçado: Diz-se de negócio rentável, lucrativo, proveitoso.
Cobreiro: Espécie de dermatose produzida pelo contato com vegetação, ou roupa, sobre a qual se supõe passe um animal peçonhento.
Cobrinhos: Pouco dinheiro. Dinheiro miúdo ou em moedas
Cocorar: Acocar; acocorar = fazer mimos.
Colheita: Rapa; ato de apanhar as bolinhas de gude que estão em jogo, geralmente praticado por meninos maiores. Pronunciava-se: coieta.
Coque: Pancadinha na cabeça com o nó do dedo.
Coité: Cuia feita de coco ou de cabaça.
Colondria: Ajuntamento ou turma suspeita.
Com a vó atrás do toco: De mau-humor.
Com todos os efes e erres: Dentro da lei e das normas.
Comi: Auxiliar (aprendiz) de garçom.
Composição: O conjunto de carros de um trem, nas estradas de ferro.
Conga: Antigo sapato feito de lona e borracha; espécie de tênis.
Consumição: Inquietação, preocupação, apreensão.
Coruscar: Coriscar, flamejar; reluzir.
Corda e caçamba: Expressão que designa as pessoas que fazem tudo juntas. Refere-se à corda e à vasilha com que se tira água do poço.
Coresma: Corruptela de quaresma
Cortar talão: Pagar imposto na coletoria, onde o documento era selado. Por extensão: passar escritura.
Corrupio: Lufa-lufa; corre-corre; afã, lidar apressadamente. Pessoa esperta que faz tudo com rapidez.
Costaneira: Borrador, livro no qual se anotavam, em rascunho, as operações comerciais de um estabelecimento.
Couro atanado: Couro curtido com casca de angico, ou outros vegetais que possuem o tanino.
Crendospadre: Creio em Deus Padre.
Crioulo: Cigarro de palha feito de fumo de rolo.
Crescer nas vistas: Despertar cobiça.
Crochetar: fazer crochê.
Curriola: Corruptela de corriola = bando, grupo, corrilho.
Curso: Moléstia do gado bovino.
Cuspido e escarrado: Tal e qual.
(*) Fontes de consultas principais: Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda - Aurélio Eletrônico, Século XXI - Dicionário de Vocábulos Brasileiros, Beaurepaire-Roban - O Dialeto Caipira, Amadeu Amaral - Dicionário Sertanejo, Cornélio Pires - Dicionário da Terra e da Gente de Minas, Waldemar de Almeida Barbosa - Novo Dicionário da Gíria Brasileira, Manuel Viotti.
(**) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.
Veja nos números anteriores desta série:
Neste número 3 da série Futebol em Família, estão atletas das famílias Motta, Martins, Biaso, Mayer, Rambaldi e Costa.
E na foto de abertura homenageamos: Tonhão, Zé Boião, Chá e Cafu, valorosos companheiros com os quais me relacionei nos muitos anos em que joguei futebol em Lambari. Nas funções de massagistas e roupeiros, ou de ambas as coisas, essas pessoas prestativas, simples e amigas muito colaboraram com os times de nossa cidade.
Motta
Martins
Biaso
Mayer
Rambaldi
Costa
(1) Para ver os números 1, 2, 4, 5, 6, e 7 desta série, clique os links:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37821
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http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37891
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37967
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38004
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Aguinhas de antigamente
Como já vimos noutro post (*), o Hotel Mello (preservamos a grafia da época, com "l" dobrado) foi fundado por Joaquim Manoel de Melo, que aqui havia se estabelecido, vindo de Campanha, em princípios de 1880. Mais tarde, em 1938, esse hotel foi adquirido por Vivaldi Leite Ribeiro e transformado no Hotel Imperial.
Em 1884, instala-se o Hotel Mello nas proximidades da rua que passa defronte ao Hotel Imperial e sobe em direção à saída de Campanha/Cambuquira. Essa rua é a atual Joaquim Manoel de Melo. Em 1894, chega a Estrada de Ferro Sul Mineira, passando à esquerda desse hotel e ali fazendo sua parada - surgia a Parada Melo (**), ainda existente, e que corresponde ao 3o. andar do prédio atual (Condomínio Imperial). [1]
Com a vinda da estrada de ferro aumentou o fluxo de veranistas e assim também o número de hotéis. Assim, a partir de 1895, surgiram diversos outros: Hotel Central [de Joaquim Cândido de Araújo], Hotel Bibiano e Hotel do Estado [de Bibiano José da Silva], Hotel Brasil [de Oscar Paes Pinheiro], Hotel União [de Domingos Pereira Pinto], Hotel Lambari [de Antônio Olinto Ribeiro], Hotel Mineiro [de Mateus Gomes da Silva], Hotel Muzambinho [de Lúcio Augusto Nogueira] e mais alguns outros. [2]
Pequena história fotográfica do Hotel Mello
Hotel Mello, na época descrita acima. No pé direito da foto, vê-se a estrada de ferro.
Foto constante de obra editada em 1918 (3)
Vista dos fundos do Hotel Mello, início dos anos 1900
Propaganda do Hotel Mello, em 1918 (3)
(*) Memórias de Aguinhas (2) - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37548
(**) Parada Melo - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=4298000
(***) Um antigo hóspede do Hotel Melo - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37587
Referências
[1] CARROZO, João. História cronológica de Lambari. Piracicaba, SP : Shekinah Editora e Gráfica, 1998, p. 99.
[2] MILÉO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1970, p. 125.
[3] CAPRI, Roberto. Águas Virtuosas de Lambary., São Paulo : Pokai & Comp., 1918.
Fonte das fotos:
- Museu Américo Werneck; Acervo de André Gesualdi (a quem agradecemos pela gentileza)