Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
16/12/2014 09h45
Futebol no Sul de Minas (4) - Pinellis e Barlettas - Craques de Olímpio Noronha (MG)

Sumário


INTRODUÇÃO

Já comentamos no GUIMAGUINHAS que muitos jogadores de Lambari atuaram por outros times do Sul de Minas, e também o inverso ocorreu muitas vezes. (aqui)

Entre os casos mais conhecidos, citamos este:

  • Pinellão e Pinellinho, e Chiquinho e Serginho Barletta, de Olímpio Noronha, atuaram pelo Águas e GRABI. (Aqui) e (aqui)

Pois bem, voltamos a esses craques originários de Olímpio Noronha (MG) — os irmãos Pinelli (Rubens e Antônio)  e os Barletta (Chiquinho e Serginho—, que, além de terem jogado e muito bem por times de Lambari, (Águas e GRABI), atuaram também no Esporte (São Lourenço) e no Ubiratan (Carmo de Minas).

Vejamos registros dessa história

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OS IRMÃOS PINELLI


Os Pinellis no Esporte (São Lourenço)

Um filme dos anos 1949 (no Youtube) documenta a final do campeonato da Liga de Caxambu, em que o Esporte Clube São Lourenço sagrou-se campeão.

Entre os campeões, estão os irmãos Pinelli.

Confira (aqui)


Os Pinellis no Águas, no Vasquinho e no Ubiratan (anos 1950)

Em Lambari, os Pinellis jogaram pelo Vasquinho e pelo Águas.

Confiram as fotos abaixo.

Vasquinho dos anos 1950

Em pé, entre outros: Hélio Fernandes, Crisóstomo, João André. Agachados: João Rely, Pinelinho e Quinzinho.


Pinelinho no Vasquinho - Campeão de 1961


Águas amador dos anos 1950

Em pé: Dr. Ferreira, Cunha, João Rely, Crisóstomo, Gidão, João André, Lilico, Vaca e Manoel Correia. Agachados: Prof. Raimundo, Quinzinho, Neném Nascimento, Laerte, Hélio Fernandes, Pinelinho e Chico de Castro.


Em pé, entre outros: Vaca, Crisóstomo, Gidão, João André, Chanchinha, Zé Roberto. Agachados, entre outros: Hélio Fernandes, Beto do Amâncio, Pinelão, Alemão, Zé Luiz Fernandes e Pinelinho. 

Time do Ubiratan - 1951 - Pinelinho e Pinelão (primeiro e terceiro agachados)

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OS BARLETTAS NO ÁGUAS (anos 1970), e GRABI e UBIRATAN (anos 1970)


Time do Águas amador,1962.

 Em pé: Geraldo, Chá, Cabritinho, Tinz, Delém, Zé Carlos e Jaú. Agachados: Chiquinho Barletta, Betinho, Valmando, Zoinho e Serginho Barletta.


GRABI , 1974

Em pé: Edson, Vaca, Tinz, Delém, Guima, Celinho e Zé Paulo. Agachados: Xepinha, Serginho e Chiquinho Barletta, Tatá e Sérgio.


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Veja também:

  1. Futebol no Sul de Minas (1) - aqui
  2. Futebol no Sul de Minas (2) - aqui
  3. Futebol no Sul de Minas (3) - aqui

Referências

  • Site da Prefeitura de Carmo de Minas; (aqui)
  • Site Folha Nova (aqui)

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Publicado por Guimaguinhas
em 16/12/2014 às 09h45
 
15/12/2014 23h10
Bom Natal e Feliz Ano Novo! São os nossos votos

Aos amigos do site GUIMAGUINHAS desejamos:

Paz, Saúde e Felicidades neste Natal e no ano de 2015.


  • Recorte de foto da árvore de Natal posta no Lago Guanabara, defronte ao Cassino do Lago, em Lambari (MG). 
  • A belíssima foto original, de Joseane Astério, postada no Facebook/Jornal Serra das Águas/Lambari, pode ser vista aqui

 

 

 

Publicado por Guimaguinhas
em 15/12/2014 às 23h10
 
10/12/2014 08h05
COLETÂNEA "OBRAS LITERÁRIAS DE AMÉRICO WERNECK"

AS OBRAS LITERÁRIAS DE AMÉRICO WERNECK

Tempos atrás, neste site GUIMAGUINHAS, no qual vimos divulgando informações, histórias e fotos da memória da cidade de Lambari (MG), publicamos uma série de posts denominada AS OBRAS LITERÁRIAS DE AMÉRICO WERNECK, com os seguintes títulos:


  1. As obras literárias de Américo Werneck
  2. Uma página antológica de Américo Werneck
  3. Contexto cultural e político de Américo Werneck
  4. Os romances de Américo Werneck 
  5. Sinopses de livros de Américo Werneck
  6. Ensaios e estudos de Américo Werneck 
  7. Os livros espíritas de Américo Werneck 

Ocorre, porém, que a obra literária de Werneck está completamente esquecida e seus livros constituem hoje raridades, dificilmente encontradas em alfarrábios e similares. Apenas algumas bibliotecas públicas e museus possuem exemplares de suas obras, entre elas o Arquivo Público Mineiro, de Belo Horizonte, e o Museu Américo Werneck, de Lambari.


Reforma do Systema Tributário, de Américo Werneck (Edição da Tipographia do Forum, Belo Horizonte, 1899). Capa de exemplar existente nos arquivos do Museu Américo Werneck


Elaborados os posts, resolveu-se, então, agrupá-los num e-book, objetivando facilitar sua divulgação junto aos interessados na memória da cidade de Lambari. Para que o trabalho pudesse ficar completo, juntamos cópias digitais de alguns livros de Werneck (em domínio público), existentes no acervo do Museu Américo Werneck, que nos foram cedidos pelo sr. Nascime Bacha para essa finalidade.


Capa do e-book, que contém as seguintes obras de Américo Werneck: Graciema (2o. vol) Judith, Lucrécia, Marido e Amante e Um punhado de verdades


O original desse e-book foi depositado no acervo do Museu Americo WerneckFicam aqui registrados os agradecimentos ao sr. Nascime Bacha — incansável trabalhador da memória de Lambari e das obras de Werneck —, e a Ivan Américo Werneck, que, tempos atrás, disponibilizou, em meio digital, alguns livros de Américo Werneck.

Agradecemos também a Evânia Santana, por sua colaboração.


Referências:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Publicado por Guimaguinhas
em 10/12/2014 às 08h05
 
03/12/2014 06h53
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - O Farol do Lago aceso?

SUMÁRIO


Introdução

Como se sabe, o Farol do Lago — ao lado do Cassino, do Lago Guanabara, do Parque Novo, da Barragem do Lago — é uma das obras fundadoras de nossa cidade, e foi inaugurado durante a gestão de Américo Werneck (aquie (aqui).

As poucas notícias históricas a respeito do Farol do Lago dão conta de que sua função seria iluminar as gôndolas venezianas durante passeios noturnos no Lago Guanabara. Mas não se sabe se isso chegou a ocorrer.


No Lago Guanabara, gôndolas trazidas por Werneck de Veneza


Há também informaçoes de que o Farol do Lago

à época de sua inauguração, iluminava o lago e produzia um belo efeito nos vitrais do Cassino. O farol guarda simetria em relação ao solstício e ao equinócio, e a escolha do nome foi uma homenagem ao regime republicano, do qual Werneck foi ardoroso defensor. (aqui)


Ao fundo, o Farol da República, visto da balaustrada do Cassino


O Farol do Lago aceso?

A foto da aquarela que abre este post, em que o farol aparece "aceso", foi um acidente de trabalho. Explico. À vista dos temas do site GUIMAGUINHAS, vivo colhendo fotos e informações sobre a história de nossa cidade. Pois bem, vi no Cartório de Registro Civil (Lucas Nascimento) a aquarela abaixo, feita por Carlos Augusto Lorenzo Castilho, e pedi para bater uma foto.

Como a aquarela foi afixada num ponto mais elevado da parede, posicionei a câmara do celular acima da cabeça, e não notei, na hora, que a lâmpada fluorescente no teto da sala estava acesa e refletia no quadro. Em casa, quando fui examinar a foto, verifiquei que o "farol parecia aceso". Retornei ao Cartorio para mostrar a foto, verificar o que ocorrera e tirar uma nova foto, dessa feita com o "farol apagado".

Vejam as fotos:


Nota-se o reflexo da janela e da lâmpada no teto

Aqui a foto tirada de um novo ângulo e com a lâmpada da sala apagada


Referências

Aquarela feita por Carlos Augusto Lorenzo Castilho, exposta no Cartório de Registro Civil de Lambari (Lucas Nascimento)

Fotos: Museu Américo Werneck; e  Documento da Fundação João Pinheiro, 1976. Diagnóstico do estado de conservação do Cassino de Lambari, ilustrado com fotos internas e externas do edifício - Disponível em:http://www.bibliotecadigital.mg.gov.br/consulta/consultaDetalheDocumento.php?iCodDocumento=48971Visitado em 30, maio, 2014. 


 

Publicado por Guimaguinhas
em 03/12/2014 às 06h53
 
27/11/2014 05h20
Literatura de Aguinhas (18) - Antônio Fonseca Pimentel

Introdução

Antônio Fonseca Pimentel,  filho do Dr. Antônio Pimentel Júnior, prefeito de Lambari entre 1912/1918 (aqui), nascido em Ouro Fino (MG), em 1916, aqui morou até os 6 anos de idade, tendo deixado Lambari, com a família, em 5 de setembro de 1922. (1).

Funcionário público federal, fez carreira no antigo DASP, órgão do qual foi diretor (anos 1960). Foi também Diretor-Geral do Ministério da Viação e Obras Públicas (1959), ocupou, nos anos 1960, cargo de assessoramento no Ministério da Agricultura e foi Subchefe do Gabinete Civil (1969). É autor de diversos livros, quer de literatura, quer na área técnica em que trabalhou, e membro da Academia Brasiliense de Letras. Entre suas obras, destacam-se:

  • O Teatro de Nélson Rodrigues, 1951 (aqui)
  • Machado de Assis e outros estudos, 1962 (aqui) 
  • A Paz e Pão (Desafio às Nações Unidas), 1970 (aqui)
  • A Presença Alemã na Obra de Machado de Assis, 1974 (aqui)
  • Padre Germano e o terceiro milênio - uma visão do apocalipse, 1998 (aqui).
  • A Educação e o Treinamento por Correspondência, 1955 (aqui)
  • Alguns aspectos do treinamento, 1966 (aqui)
  • Introdução à administração internacional de Recursos Humanos, 1975 (aqui)

E contam-se, ainda, títulos em francês, inglês e espanhol, tais como: L'Administration du Personnel en Amérique Latine, Politics and Administration, Teoría del estado y administración pública.


Mas é em seu livro Memorial dos setentano qual narra sua trajetória de vida, que aparecem referências à nossa cidade. Vejamos as recordações das casas em que morou em Lambari:

Em Lambari (...), moramos, o primeiro ano, de princípio de 1919 a princípio de 1920, numa casa assobradada, de propriedade de um tal Artur Sodré, sita na atual rua Regente Feijó nº 215 e que ainda vi em outubro de 1984 praticamente sem alterações estruturais, mas, obviamente, não em muito bom estado de conservação, apesar de ainda habitada.

.............

Da casa de "seu" Artur Sodré passamos muito rapidamente por outra, de uma tal Tereza Martins, da qual guardo reminiscências apenas fragmentárias...

Finalmente, passamos, a partir de meados de 1920, a residir na casa de uma certa Aninha Horta, numa das esquinas da praça da matriz, onde ficava em 1984, sem a antiga casa, a chácara de um Sr. Castelo Branco. Nessa casa moramos até nossa partida definitiva de Lambari, no dia 5 de setembro de 1922...


Durante sua passagem por Lambari, em 1984, conforme narrado acima, Fonseca Pimentel presenteou D. Geralda Siqueira com um volume do livro Aguas Virtuosas de Lambary (Roberto Capri, 1918), que contém relatos e fotos da administração de seu pai (Antônio Pimentel Júnior) na prefeitura de Lambari, nas décadas de 1910/20.


Dedicatória de Fonseca Pimentel a dona Geralda Siqueira


Capa do livro Águas Virtuosas de Lambary (Roberto Capri, 1918), que traz um pequeno retrato descritivo e fotográfico de Lambari, à época da gestão do prefeito Dr. Antônio Pimentel Júnior


Fonseca Pimentel e Nélson Rodrigues (1962) [Reprodução]

Fonseca Pimentel (direita) e Tancredo Neves (esquerda), Brasília, 1979 [Reprodução]


PIMENTEL, A. Fonseca. Memorial dos setenta. Brasília : Editora Gráfica Brasiliana, 1989, págs. 61 e 65.

Publicado por Guimaguinhas
em 27/11/2014 às 05h20
Página 70 de 111

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