Fundado em 1926, o clube foi reorganizado em 1o. maio de 1927, quando a diretoria anterior (Nicolau A. Navarro, presidente, e Renê Alves Ferreira, 1o. Secretário) foi substituída pelos diretores mencionados no item abaixo (A diretoria do Águas Virtuosas em 1927).
A história da fundação do Águas Virtuosas está aqui.
Abaixo vai um panorama das principais diretorias da história do clube.
Recorte do Estatuto do Águas Virtuosas de 1927, que trata da eleição da Diretoria
A diretoria do Águas Virtuosas em 1927
A diretoria do Águas Virtuosas, eleita em 1927, era composta dos seguintes membros:
Dr. João Lisboa, presidente do A.V.F.C.
José de Oliveira Leite (Juca Leite) - 1o. secretário do A.V.F.C. e dono da elegante ortografia da ata acima
Em 1942, foram eleitos os seguintes diretores:
Recorte comunicado interno do AVFC - 1942
Em 26 de julho de 1948, o AVFC comunica à Liga de Futebol Caxambuense a nova diretoria do Águas Virtuosas, que era a seguinte:
Em 1953, o Águas Virtuosas fez um excelente campeonato pela Liga de São Lourenço, vencendo o 2o. turno e classificando-se para a final, com o Esporte Clube São Lourenço (veja aqui).
Compunham a diretoria, então, Manoel Correia Alberto e Francisco de Castro Neto.
(1) Chico de Castro e Manoel Correia - (2) Reprodução: O ÁGUAS VIRTUOSAS, de 20, set, 1953
Em 1960, com essa mesma diretoria, o Águas Virtuosas conquistou o campeonato Sul Mineiro Amador da Liga de Varginha, história que já registramos aqui.
Em 1967, uma nova diretoria seria eleita, tendo em vista a profissionalização do clube, que resolvera disputar a divisão de acesso à 1a. Divisão do Futebol Mineiro.
Uma assembleia geral extraordinária foi marcada para o dia 18 de junho de 1967, tendo em pauta os seguintes temas:
Recorte ata do dia 18 de junho de 1967, com a pauta da assembleia extraordinária
Mas por falta de número legal de sócios proprietários na 1a. chamada a reunião foi encerrada, sem exame da pauta. Na segunda chamada, realizada horas depois, foi eleita, por aclamação, a seguinte diretoria:
Varley e Betinho. Ao centro, o prefeito Jairo Ferreira. Ao fundo: Damião
Além da diretoria eleita, estiveram presentes, ou foram representados por procuradores, os seguintes sócios proprietários:
Ata de 3 de dezembro de 1967: em discussão a filiação à Federação Mineira de Futebol — Em 1968, o AVFC iria disputar a divisão de acesso à 1a. Divisão do Futebol Mineiro
Em 1968 e 1969, o Águas Virtuosas disputou o torneio de acesso à primeira divisão. Em 1969, em Três Corações, jogando pelo empate, perdeu a vaga numa final histórica contra o Atlético Clube daquela cidade. Placar de 1 X 0, gol contra do extraordinário zagueiro Pulga, em um lance de infelicidade: uma bola cruzada, um cabeceio dentro da área e a bola bateu-lhe na nuca e entrou.
Em 1970, endividado e desmotivado, o Águas Virtuosas terminou com o futebol profissional e também com o amador. Nessa época surgiu o time do Vasquinho, que disputou o Campeonato Amador Sul Mineiro, promovido pela Liga de Varginha.
Em 1975, deu-se o ressurgimento do Águas Virtuosas para disputa do campeonato amador da Liga de Caxambu, e para isso, em 20 de março de 1975, uma nova diretoria foi eleita:
No dia 13 de janeiro de 1976, Jurandyr Pereira Mayer deixou a presidência do clube, assumindo o vice-presidente David Fonseca Reis.
Tendo Alemão como técnico, o Águas Virtuosas alcançou o 3o. lugar em 1975 e o vice-campeonato em 1977, da Liga de Caxambu.
A 20 de fevereiro de 1980, foi eleita a seguinte diretoria:
Trechos da ata feita por Hélio Ferreira Martins:
Participaram dessa reunião, as seguintes pessoas:
No dia 28 de abril de 1991, para o biênio 1991-92, foram eleitos os seguintes:
Recorte ata diretoria do Águas Virtuosas para o biênio 1992-93
Para o biênio 1992-93, foram eleitos os seguintes:
Em 1991, o Águas Virtuosas sagrou-se tetracampeão da Liga de São Lourenço, conforme já anotamos aqui.
Esta série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F.C. foi elaborada com base em livros, atas, correspondências e outros documentos existentes nos arquivos do clube.
Posts já publicados
Continuidade da Série
A série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. prosseguirá com outros títulos.
Em preparo: Sócios
Ilustração: Foto extraída do site do Supremo Tribunal Federal (STF)
Edmundo Lins, renomado jurista brasileiro e Ministro do Supremo Tribunal Federal (1917-1937), tem seu nome ligado a Águas Virtuosas de Lambari especialmente por sua participação na Questão Minas X Werneck, da qual já falamos aqui.
Edmundo Lins foi frequentador de nossa estância, que o homenageou dando seu nome à praça fronteira ao Cassino da cidade.
Abaixo um pouco dessa história.
Fonte: Ruas de Lambari, J. Nicolau Mileo, 1970
Em 1935, publicou Estudos jurídicos, trabalho que lhe valeu a medalha Teixeira de Freitas do Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil. Além dessa obra, escreveu Miscelânea, publicada por seus filhos em 1938, e Reminiscências literárias, publicada em 1941, reunindo artigos que escrevera para o Jornal do Comércio.
Na página do Supremo Tribunal Federal há um resumo biográfico de Edmundo Lins (aqui)
Edmundo Lins e a Questão Minas X Werneck
Por ter votado contra o Estado na Questão Minas X Werneck, Edmundo Lins ganhou a inimizade de Teodomiro Santiago, cunhado de Wenceslau Braz, então Presidente da República. Em razão disso, foi preterido em três oportunidades no preenchimento de vaga para Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Confira:
Edmundo Lins como Ministro do STF
Em 1915 foi convidado pelo governo de Minas Gerais para arbitrar a questão Minas Gerais X Werneck, relativa às águas de Lambari. Concluindo que o estado não tinha razão, Edmundo Lins proferiu contra ele sua sentença. Devido a essa decisão, seu nome foi deixado de lado, embora sempre indicado, no preenchimento de três vagas sucessivas no Supremo Tribunal Federal durante o governo do mineiro Venceslau Brás (1914-1918). Em 1916, foi eleito diretor da Faculdade de Direito de Minas Gerais, onde era catedrático. Durante os anos em que lecionou na faculdade, publicou diversos trabalhos na Revista da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais e na Revista Forense. Ao se abrir uma quarta vaga no STF, em 1917, diversas entidades representativas de advogados de Minas Gerais mobilizaram-se em favor de sua nomeação e, afinal, em agosto de 1917, Edmundo Lins foi nomeado ministro do STF, tomando posse no mês seguinte. (Fonte: CPDOC - Fundação Getúlio Vargas).
Interessante destacar a referência abaixo, feita por Heitor de Souza —advogado do Estado, no Juízo Arbitral, do que se tornaria a Questão Minas x Werneck— referindo-se ao profundo conhecimento dos Direitos Civil e Romano de Edmundo Lins:
Fonte: SOUZA, Heitor de. Arrendamento da estância hydro-mineral de Lambary. Belo Horizonte : Imprensa Oficial, 1915, p. 257
O centenário de nascimento de Edmundo Lins
Homenagem em Lambari, MG
Reprodução: Correio da Manhã, 7/fev/1964
Homenagem do jurista Arnold Wald
Reprodução: Correio da Manhã, 29/dez/1963
Fonte: Ruas de Lambari, J. Nicolau Mileo, 1970
Fonte: GoogleMaps
Edmundo Lins passou ao seu filho Ivan Lins, médico, jornalista, professor, pensador, ensaísta e conferencista, o amor pela estância de Águas Virtuosas.
Frequentador assíduo de Lambari e amigo de nosso povo, sobre Ivan Linse falaremos em post futuro. (Veja aqui meu encontro com o Dr. Ivan Lins.)
Ivan Lins escreveu este livro em homenagem a seu pai:
Livraria São José, Rio de Janeiro, 2a. edição, 1967
O acadêmico Ivan Lins (Fonte: site da ABL)
Ilustração: O Colégio Santa Terezinha, então chamado Ginásio de Lambari
Dentro da série AGUINHAS JÁ TEVE (aqui), já postamos a história de uma das mais tradicionais casas comerciais de Lambari: O Bar do Juca, inaugurado nos anos 1930 e mantido, por décadas, pela família Nascimento, na região central de nossa cidade. (aqui).
Pois bem, hoje vamos falar do Colégio (ou Instituto) Santa Terezinha, ou Coleginho, como ficou popularmente conhecido.
Vamos lá.
Há poucos registros e fotos do Instituto Santa Terezinha; assim, vamos utilizar o material que conseguimos encontrar.
No livro Menino-Serelepe* eu fiz este pequeno resumo sobre o Coleginho:
O Santa Terezinha, chamado de Coleginho, (...) foi famoso e tradicional no passado, aqui pelas bandas do Sul de Minas. Funcionou como internato durante muitos anos pra moças e rapazes. Mas na minha época [anos 1960] isso já havia acabado e ele já não era nem sombra do que fora. Quando deixou de operar, suas instalações tornaram à Prefeitura de Aguinhas, que lá funcionou por uns tempos até um terrível incêndio destruir completamente a antiga edificação e grande parte do acervo da administração municipal.
Não sabemos quando ele foi inaugurado, mas nos anos 1930, ali já funcionava um Ginásio, dirigido pelo Pe. Sebastião Atella, que foi pároco em Lambari no período de 1930 a 1935.
Reprodução: Revista O Cruzeiro - 17, out, 1931 (Fonte:bn.digital)
Pe. Sebastião Atella, pároco de Águas Virtuosas de Lambary (1930-1950), à frente da antiga Igreja Matriz, comandando uma procissão de N. S. da Saúde
Por essa épóca, o Pe. Atella dirigia o Instituto de Ensino, a Escola Normal e a Escola Technica de Artes e Ofícios de Lambari (Foto: reprodução. Fonte: Revista Vida Doméstica, ago/1934 - bn.digital)
Nos anos 1950, início dos anos 1960, o colégio esteve sob a direção da professora Maria José Bibiano, irmã do conhecido Padre Toíco (Antônio Bibiano de Siqueira). Por essa época, havia alunos internos e externos. Muitos desses últimos costumavam chegar de trem, e desciam na Parada Melo, pertinho das dependências do colégio.
O uniforme dos meninos era composto de bermuda (ou calça) e camisa cáqui; o das meninas, saias azuis e meias e camisas brancas.
Veja esta foto:
Alunas internas do Colégio Santa Terezinha a caminho da escola (Fonte: Revista Fon Fon n. 2432, de 1954 - bn.digital)
À história do Coleginho está sempre associada a figura de Dona Guilhermina Carvalho, severa e inesquecível auxiliar de disciplina. Confira este post aqui
Dona Guilhermina , organizando os alunos do Coleginho, num desfile de Sete de Setembro.
O Coleginho ficava na Rua Comendador José Breves, na entrada da Volta do Ó, vindo do Hotel Imperial. Na parte de baixo, entre o edifício do colégio e o Parque Novo, havia um campinho de futebol, do qual usufruiram alunos, peladeiros e jogadores de futebol amador.
Eu mesmo joguei muita bola por lá. No livro Menino-Serelepe, eu conto minha passagem pelo Coleginho, em 1965, na curso de Admissão ao ginásio (5a. série). Sobre esse campo, eu escrevi:
O meu grande lance desse ano de Coleginho [1965] foi, como quase sempre, a bola. E como lá havia um enorme campo, era uma correria na hora do recreio e outra depois da aula. Certa feita, por ocasião das festas juninas, a direção da escola estava organizando uma quadrilha e eu me apresentei para o ensaio, peguento de suor, com a roupa grudada ao corpo e marcada de terra e de grama, já que o jogo de bola do recreio havia sido muito disputado, com são-joão comendo pra todo lado e todomundo pegando tatu.
Vocabulário: São-joão (= bola que é chutada para o alto em jogo de pelada. ) — Todomundo (=todos) — Pegar tatu (Cair e sujar-se).
Anos 1940. Time de futebol. Internos do Instituto Santa Terezinha. Reprodução: Internet/Facebook
Ao fundo, a edificação do Instituto Santa Terezinha. Abaixo, o time do Águas Virtuosas que, nos anos 1950, disputou no campo do Coleginho um campeonato interno.
Na foto, entre outros: Hélio Fernandes, Chico Panu, Gidão, Nenê Nascimento, Quinzinho, Crisóstomo, Maurício de Souza e Vavá Bacha.
Nos anos 1980, as dependências do antigo Instituto Santa Terezinha tornaram ao Governo Municipal e para lá foram as instalações da Prefeitura de Lambari. Em 1987, o edifício foi completamente destruído por um incêndio.
Confira: aqui
Cena do incêncio na Prefeitura de Lambari, em 1987
Histórias do livro Menino-Serelepe
Quem, no Coleginho, não levou puxão de orelhas da dona Guilhermina ou rezou com a dona Edith?
Do poema: Da famosa aventura de ter sido criança em Aguinhas, extraído do livro Menino-Serelepe
(*) No livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem escrevi duas crônicas sobre minha passagem, em 1965, pelo Coleginho:
Autor: Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.
Ilustração: Reprodução - Calendário - Pintores com a boca e os pés (www.apbp.com.br)
Na série O TREM DE AGUINHAS já publicamos diversos posts sobre a via férrea que serviu Águas Virtuosas de Lambari por 70 anos, entre os 1894 e 1966 (aqui).
Pois bem, hoje voltamos ao tema para contar como foi a chegada do trem em Águas Virtuosas do Lambari, no final do Século XIX.
Vamos lá.
Como se chegava a Águas Virtuosas antes do trem
A descoberta das águas e a rota Campanha-Rio de Janeiro
Com a descoberta das fontes em 1780, as águas virtuosas (também chamadas águas santas) eram procuradas por moradores da comarca de Campanha e viajantes de tropa, atraídos por suas qualidades específicas. O acesso se dava, então, por meio de trilhas na mata fechada.
A partir da década de 1800, concorriam às fontes das águas virtuosas não só "famílias de toda a parte", como também "muitos e muitos eclesiásticos".
Em 1826, foi alterada a rota da estrada de Campanha para o Rio de Janeiro, fazendo-a passar próxima ao manancial das águas. Essa rota era frequentada por tropeiros, sertanistas, mineradores, boiadeiros e outros viajantes. [1] [2] [3]
Inauguração das temporadas de veraneio
Como já contamos (aqui), a partir de 1853, dezenas de famílias, entre elas a do Comendador José Breves, vieram de várias partes do país fazer uso das águas, consolidando o hábito da procura das águas virtuosas e inaugurando a temporada de veraneio.
Já vimos também (aqui) e (aqui) que em 1868 a Princesa Isabel e seu marido o Conde D'Eu vieram a Águas Virtuosas de Campanha, andando dezenas de quilômetros de liteira*.
Fonte: A história da Princesa Isabel: amor, liberdade e exílio , de Regina Echeverria (aqui).
(*) Liteira: veículo que consiste em uma espécie de cadeira fechada, suspensa por duas varas e carregada por dois homens ou atrelada a dois animais, um à frente e outro atrás. Dicionário Michaelis)
Liteira. Fonte: J. B. Debret (bn.digital)
Antes de 1894, podia-se chegar de trem até Contendas (Conceição do Rio Verde), e depois fazer o restante do trajeto até Águas Virtuosas por meio de cavalo, troles ou liteiras.
Fonte: Reprodução: A Província de São Paulo - 10/abril/1888
Trole - Reprodução - Fonte: www.saojoseonline.com.br
A chegada do trem em Águas Virtuosas
A construção do ramal para Campanha
Em 1889, foi autorizada a construção do ramal partindo do kilômetro 106 da Estrada de Ferro Minas a Rio até a cidade de Campanha, passando por Águas Virtuosas do Lambari e Cambuquira.
A Estrada de Ferro Muzambinho chegou a Jesuânia (então chamada Lambari) em 1894.
Em 1o. de março, essa estação (chamada então Bias Fortes) foi inaugurada.
O trem chega a Lambari (atual Jesuânia) em fevereiro de 1894
Reprodução: Revista Industrial 1894 (www.bn.digital)
O trem chega a Águas Virtuosas (atual Lambari) em fevereiro de 1894
No dia 24 do mesmo mês a estrada de ferro chegava às Águas Virtuosas. [4]
A primeira estação foi a Parada Melo, a estação ferroviária definitiva de Águas Virtuosas foi inaugurada alguns anos depois.
Reprodução: Revista Industrial 1894 (www.bn.digital)
Do Rio de Janeiro a Lambari de trem - em 1904
Em 1904, a Estrada de Ferro Minas e Rio fazia propaganda da viagem de trem partindo do Rio de Janeiro até onde se acham as fontes de águas medicinaes conhecidas por Águas Virtuosas de Lambary.
Eram quase 12 horas de viagem, divididas entre baldeações, almoço e jantar.
Estação Central, Rio de Janeiro, fins do Século XIX (Fonte: Wikipedia)
Saindo a Estação Central no Rio de Janeiro, a composição passava por
Reprodução: Almanaque Lambert, 1904 (bn.digital)
Trem restaurante com destino a Águas Virtuosas, numa parada em Passa Quatro (1906)
Trem misto chegando em Campanha, MG (Reprodução: Internet)
Ilustração: Reprodução do livro Douglas DC: 80 Glorious Years, de Geof Jones (Google Books)
- Propagandas de voos para Lambari
- Em 1960, os voos são encerrados
- O escritório da NAB em Lambari
Já falamos no GUIMAGUINHAS sobre o aeroporto de nossa cidade (aqui) e dos voos diretos para o Rio de Janeiro, nos anos 1950 (aqui).
Tais voos eram realizados pelas companhias NAB (Navegação Aérea Brasileira) e NTA (Nacional Transportes Aéreos).
A NAB chegou a ter um escritório em nossa cidade, nos anos 1950; os voos, no entanto, foram interrompidos no início dos anos 1960.
É o que vamos ver abaixo. Vamos lá.
Propagandas de voos para Lambari
Em 50 minutos chegava-se do Rio de Janeiro às estâncias do Sul de Minas.
Voos diretos e financiados em até 60 meses traziam turistas cariocas para Lambari, nos anos 1950.
Reprodução: Última Hora, 27/out/1958
Durante toda a década de 1950, vamos encontrar propagandas de voos diretos do Rio de Janeiro para as estâncias mineiras, Lambari entre elas, nos principais jornais e revistas da então Capital do Brasil:
Reprodução: O Cruzeiro, 1950
Reprodução: Diário de Notícias, 1951
Reprodução: Revista Fon Fon n. 2458, de 1954
Em 1960, os voos são encerrados
O jornal O Globo, de janeiro de 1960, trouxe a triste notícia:
Reprodução: O Globo, 18/jan/1960
O escritório da NAB em Lambari
Nos anos 1950, funcionava a agência da NAB (Navegação Aérea Brasileira) na Pça. Conselheiro João Lisboa.
Na foto abaixo, estão João Rely Martins (escrevendo) e, acima, sua mulher Zelina operando o rádio amador prefixo PPO2:
Veja no link abaixo, uma antiga passagem da Navegação Aérea Brasileira: