Ilustração: A Primavera, armazém de secos & molhados de Francisco de Castro Filho. Águas Virtuosas de Lambari, início anos 1900. Reprodução. Fonte: Museu Américo Werneck.
Nesta Série Antigos estabelecimentos de Aguinhas, vamos apresentar pequeno histórico, ilustrado com fotos oriundas do Museu Américo Werneck e colorizadas por computador, de antigos estabelecimentos comerciais de nossa cidade.
Neste primeiro número, vamos introduzir o tema mediante uma vista do antigo centro comercial da cidade, uma lista de primitivos comerciantes e belíssimas fotos colorizadas de A Primavera, estabelecimento de Francisco de Castro Filho.
Vamos lá.
Francisco de Castro Filho, jogando truco com amigos. Início anos 1900. Recorte. Reprodução. Original colorizada. Fonte: Museu Américo Werneck
Reprodução. Mileo, 1970
Nos anos 1940, o centro de Lambari ainda apresentava traços do início dos anos 1900.
Confira:
(1) Hotel Central [não existe mais] - (2) Fábrica de gelo [não existe mais] - (3) Farmácia Santo Antônio [não existe mais] - (4) Edifício de Pedro José de Souza [ainda existente] - (5) Casa Viola [ainda existente] - (6) Prédios comerciais na esquina do Parque das Águas [Antiga esquina Rua Tiradentes com Rua São Paulo [atual Dr. Wadih Bacha]. Não existem mais] - (7) Rua Tiradentes, esquina com Rua Silviano Brandão [atual Dr. José dos Santos] - (8) Esquina Rua São Paulo [Atual Dr. Wadih Bacha] com Rua Dr. Garção Stockler
Os estabelecimentos comerciais referidos nesta série, em sua maioria, situavam-se na Rua Tiradentes ou São Paulo e/ou na esquina dessas duas ruas.
Vamos lá.
A mercearia de Francisco de Castro Filho e a carroça para transporte de mercadorias. Início anos 1900. Reprodução. Original colorizada. Fonte: Museu Américo Werneck
Comerciantes de Águas Virtuosas em 1915. Fonte: Almanaque Laemmert, 1915 (bn.digital.gov.br)
A Primavera, de propriedade de Francisco de Castro Filho, vendia miudezas, ferragens, louças, armarinhos, e possuía também uma seção de secos e molhados.
Veja a seguir:
Propaganda. Reprodução. Capri, 1918
Francisco de Castro Filho ao lado de caixeiros de seu armazém. Início anos 1900. Reprodução. Original colorizada. Fonte: Museu Américo Werneck
Amostra das mercadorias expostas à venda. Início anos 1900. Reprodução. Original colorizada. Fonte: Museu Américo Werneck
Os caixeiros do armazém. Início anos 1900. Reprodução. Original colorizada. Fonte: Museu Américo Werneck
Fotos da família Castro:
Família Castro: Ao centro, Dona Olímpia, a matriarca, ladeada pelo casal Francisco de Castro Filho e Júlia de Castro. Em pé, da direita para a esquerda, os filhos do casal: Francisco de Castro (Netto), Ignês, Creusa, Therezinha (entre sua mãe e sua avó) e José de Castro
Júlia de Castro e seu marido Francisco de Castro Filho
Um dos objetivos do site GUIMAGÜINHAS é trazer — especialmente para as gerações mais novas — memórias de Águas Virtuosas de Lambari, e assim também palavras e expressões praticadas no passado de nossa cidade.
Daí a Série Vocabulário de Aguinhas deste site (aqui) e o pequeno glossário posto a seguir.
Armarinho: Loja em que se vendem tecidos, material de costura, atavios etc.; loja de miudezas.
Armazém: Estabelecimento comercial onde se vendem bebidas e gêneros alimentícios a varejo; mercearia; venda.
Caixeiro: Empregado que tem a seu cargo as vendas em uma casa comercial; balconista.
Estabelecimento: Casa comercial ou lugar onde se faz comércio.
Fazenda: Qualquer tipo de pano ou tecido.
Secos e molhados : a) gêneros alimentícios sólidos e líquidos; b) local que vende esses produtos.
Fontes: Michaelis on-line
Ilustração: O Marechal Hermes da Fonseca (Presidente da República), Bueno Brandão (Presidente do Estado de Minas) e Wenceslau Braz (ex-presidente do Estado [1909-10], vice-presidente da República [1910-14] e futuro Presidente da República [1914-18]), na gôndola veneziana Odette, no Lago de Lambari, em 1911, quando da inauguração das obras embelezadoras de Águas Virtuosas de Lambary, na gestão do prefeito Américo Werneck. Reprodução (Museu Américo Werneck/Fon Fon/O Careta. bn.digital.gov.br)
Dentre as obras de embelezamento da estância de Águas Virtuosas de Lambari, realizadas por Américo Werneck, estão o Lago Guanabara, o Farol do Lago e as embarcações e gôndolas, para uso no referido lago.
Hoje falaremos das gôndolas venezianas.
Vamos lá.
Dos dois mil e duzentos contos recebidos do Governo de Minas Gerais, Werneck gastou 120 contos na construção do lago, 15 contos no Farol do Lago e 30 contos nas embarcações, gôndolas, embarcadouro e casa de guarda dos barcos.
Discurso de Américo Werneck. Inauguração das obras de Águas Virtuosas de Lambari, 1911. Reprodução. Anuário de Minas Gerais de 1913
Lambari: Cassino, lago e Cais: embarcadouro e casa de guarda das gôndolas, em 1911
A estreia das gôndolas no Lago Guanabara se deu no dia 24 de abril de 1911, quando, na presença das principais autoridades da República, o prefeito Américo Werneck inaugurou as obras de embelezamento da estância de Águas Virtuosas.
Dentre elas, estava a gôndola ODETTE, assim chamada em homenagem à filha de Wenceslau Braz, Presidente do Estado e depois Presidente da República.
Wenceslau foi amigo de Werneck e, como Presidente do Estado (1909-10), o financiador das obras de embelezamento de Águas Virtuosas.
O Marechal Hermes da Fonseca (Presidente da República), Bueno Brandão (Presidente do Estado de Minas) e Wenceslau Braz (ex-presidente do Estado [1909-10], vice-presidente da República [1910-14] e futuro Presidente da República [1914-18]), na estreia da gôndola Odette, no Lago de Lambari, em 1911
Veja algumas outras fotos da gôndola Odette:
A gôndola Odette importada de Veneza, por Américo Werneck, por meio da firma J. Casal & Filho (1911). A embarcação tinha 8 m de comprimento e apetrechos de luxo
Em primeiro plano, a lancha Hylda, e, ao fundo a gôndola Odette.
A gôndola e outras embarcações em passeio pelo Lago Guanabara. 1911. Reprodução
Turistas passeando de gôndola. Reprodução
Ilustração: Cartão-postal de 1898 mostrando uma das fontes termais e medicinais de Karlovy Vary [Antiga Carlsbad] (foto: Brück & Sohn/Wikipedia) http://insiderpraga.com.br/
Karlovy Vary (tcheco: Karlovarský kraj) é uma região da República Tcheca. Sua capital é a cidade de Karlovy Vary. Era conhecida como Carlsbad durante o Império Austro-Húngaro, e famosa pelas suas águas termais.
Em 1907, o Correio Paulistano trouxe um artigo intitulado De Carlsbad, assinado por C.A., no qual ele narra impressões de sua viagem a Carlsbad, famosa estação de águas da Bohemia. [1]
O autor descreve a vocação turística da cidade de 15.000 habitantes, que chega a receber 50.000 turistas por ano, informa. Diz também que noventa por cento dos prédios de Carlsbad são hotéis, cafés, casas de aluguel e de cômodos.
A seguir fala do clima, da tranquilidade e das qualidades terapêuticas da água, dos banhos de lama, dos equipamentos de hidroterapia, eletroterapia e mecanoterapia, inclusive ginástica sueca (em voga à época).
Diz também que:
Aqui não há cassinos, não há roletas, não há bailes, não há pagodes... nem outras coisas que possam prejudicar a cura.
Por fim, recomenda que o Governo de Minas faça o mesmo em Caxambu e Lambari...
Infelizmente, passados 113 anos, o que se constata é que Carlsbad (Karlovy Vary) só progrediu como cidade turística termal, já o Circuito das Águas de Minas...
Reprodução. Correio Paulistano, 9 out 1907 (bn.digital.gov.br)
CARLSBAD HOJE (ATUAL KARLOVY VARY)
O site oficial de turismo sobre Carlsbad — a Karlovy Vary de hoje — informa que:
Karlovy Vary é absolutamente única no número de fontes termais curativas no mundo.
(https://www.karlovyvary.cz/en)
Veja no site insiderpraga outras informações sobre a Carlsbad de hoje (atual Karlovy Vary). Aqui:
Vista de cima. Reprodução. Fonte: http://insiderpraga.com.br/
Reprodução. Fonte: http://insiderpraga.com.br/
IMPRESSÕES DE CARLSBAD EM 1907
Eis o artigo do Correio Paulistano:
Reprodução. Correio Paulistano - 9, out, 1907 (bn.digital.gov.br)
[1] Boémia (português europeu) ou Boêmia (português brasileiro) (Čechy em língua checa, Böhmen em alemão) é uma região histórica da Europa Central. Foi parte do Sacro Império Romano-Germânico, do Império Austríaco e do Império Austro-húngaro. Após a Segunda Guerra Mundial, passou a ser os terços ocidental e médio da atual Chéquia (Tchéquia).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bo%C3%A9mia
Ilustração: Guima, com 16 anos, no time Juvenil do Águas Virtuosas
Conforme já contei em posts anteriores, em 1968-69, alguns atletas do Juvenil do Águas Virtuosas passaram a treinar entre os profissionais.
Entre eles, estavam eu (Guima), Dimas Nascimento e Zé Helvécio conforme está no número 1 desta série:
Neste post referido acima, contei duas histórias:
Pois bem, hoje vou contar mais uma.
Vamos lá!
EM 1969, EU QUASE ESTREEI NO TIME PROFISSIONAL DO ÁGUAS
A história a seguir vai estar no meu livro de memórias da juventude (sequência de o MENINO-SERELEPE), conforme já anotei em (Algumas histórias).
Desde os meus 12 anos, ajudei meu pai na Farmácia Santo Antônio, como já contei (Aprendiz de "farmaceiro").
Guima, aos 12 anos, na Farmácia Santo Antônio
Quando se formou o time profissional do Águas, sob o comando do Sr. Jaime, técnico de Belo Horizonte, ele passou também a treinar o time Juvenil do Águas, no qual eu jogava.
A diretoria do clube abrira uma conta na Farmácia, e, desse modo, o técnico do Águas ficou amigo do meu pai (Dé da Farmácia) e sempre passava por lá para comprar alguma coisa.
Numa dessas idas, ele me viu lá trabalhando e comentou com meu pai que estava gostando de mim como jogador. Ele disse: — Dé, meu amigo, pode incentivar seu menino no futebol. Ele é forte, rápido e aplicado. Chuta das duas pernas e tem um grande senso de marcação. Tem futuro se continuar assim!
Meu pai, que era "desligado" de futebol, ficou todo "inchado" ao saber que o seu único filho podia vir a ser uma "promessa" no futebol. E começou a frequentar o campo, às escondidas, para ver o desempenho do filho...
Sr. Jaime me prepara durante a semana
Sr. Jaime, técnico do Águas profissional (1968-69)
Na época em que Sr. Jaime levou a mim, Dimas Nascimento e, mais tarde o Zé Helvécio, para integrar o segundo time do Águas Profissional, nós treinávamos ora na zaga, ora nas laterais, conforme a necessidade do treinamento do time principal.
Tucinho, Dimas, Xepinha e Guima, no time do Águas de 1975
Me lembro bem que num dos últimos jogos do Águas em 1969, o lateral-esquerdo Paraguaio estava suspenso e o seu reserva imediato era o Rubinho Dantas, irmão do Tinz e Delém. Rubinho trabalhava fora e só aparecia na sexta-feira para treinar.
Paraguaio, lateral-esquerdo do Águas (1968-69)
Por essa razão, durante a semana Sr. Jaime conversou reservadamente comigo e disse que me esforçasse nos treinos, pois poderia vir a precisar de mim, na lateral esquerda, no jogo decisivo do final de semana. A situação do Paraguaio dependia de um recurso do Águas a ser julgado na FMF, e o Rubinho, seu reserva, talvez não pudesse vir naquele final de semana, em razão do trabalho (ele trabalhava com eletrificação rural e ficava a semana toda fora de casa).
Eu levei um susto, deu um frio na espinha, e guaguejei: — Sim, Sr. Jaime... como o senhor quiser...
Guardei segredo e mesmo nervoso com a possibilidade de vir a jogar, me apliquei nos exercícios e treinamentos, mas a cabeça estava a mil: — Primeira vez, time profissional, à noite, adversário forte, jogo decisivo... Mas não comentei nada com ninguém e fui mentalmente combatendo o medo e a insegurança.
No sábado, o Rubinho chega e vai em meu lugar
Na sexta-feira, Paraguaio treinou no time principal, pois não se sabia o resultado do recurso do Águas. Mas o Rubinho não chegou para treinar.
Sr. Jaime me chamou e disse: — Fica preparado. Se o Rubinho não aparecer, você é que vai, pois o Paraguaio talvez não possa jogar.
Então, treinei na lateral-esquerda do time reserva, e o Sr. Jaime interrompeu o treino diversas vezes para me orientar. — Chega junto, não dá espaço! Dá o fundo pro ponta, não deixa ele cortar pro meio! Abre pra receber! Levanta a cabeça! Olha o meia, toca e corre pra receber na frente! Vai no fundo e cruza com a esquerda! Corta com a esquerda e cruza com a direita!
De sexta para sábado, ansioso ao extremo, não dormi direito, pensando no susto dos meus pais, nos amigos que não iam me perdoar por não lhes ter contado nada antes, na viagem, nos prováveis lances do jogo...
Rubinho Dantas, no Águas de 1966
Mas, no sábado, o Rubinho apareceu.
De algum modo, senti um alívio. Sorte ou azar? Não sei dizer... Mas essa foi minha primeira e última chance no time profissional do Águas Virtuosas
De fato, como já contei aqui no Guimaguinhas:
Em Três Corações, jogando pelo empate, o Águas perdeu a vaga numa final histórica contra o Atlético Clube daquela cidade. Placar de 1 X 0, gol contra do extraordinário zagueiro Pulga, em um lance de infelicidade: uma bola cruzada, um cabeceio dentro da área e a bola bateu-lhe na nuca e entrou. Em 1970, endividado e desmotivado, o Águas Virtuosas terminou com o futebol profissional e também com o amador. |
Em 1970 e 1971, o juvenil do Águas passou a ser treinado pelo Zezé Gregatti.
Em 1971, parte do juvenil foi jogar no Vasquinho, que disputaria o Sul Mineiro Amador. A partir de 1972 e até 1974, fomos para o GR.ABI.
O time do Águas Virtuosas ressurgiria em 1975, para disputar o Campeonato Amador da Liga de Caxambu.
O livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem é uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.
Ilustração: O ginásio e outras escolas de Lambari funcionaram neste prédio, ao lado do Parque das Águas, no local onde existe hoje o Colégio Estadual Maria Rita P. L. Santoro
Já contamos aqui no GUIMAGUINHAS histórias do Grupo João Bráulio por meio de diversos posts, quais sejam:
Já falamos também de algumas outras escolas como esta: o Instituto Santa Terezinha, conhecido por Coleginho:
E também destas duas outras:
E ainda contamos algumas histórias na Série Nos tempos de Ginásio:
Pois bem, hoje nosso tema é o Ginásio e outras antigas escolas de Águas Virtuosas de Lambary.
Vamos lá.
Como acontece com quase toda história de Águas Virtuosas de Lambary, são escassos também dados e informações sobre nossas escolas. Mas façamos um resumo do que pudemos encontrar.
BERNARDO SATURNINO DA VEIGA [1] informa que nos anos 1870 havia uma aula pública de ensino primário para meninos, e uma particular, e os seguintes professores:
Reprodução. Almanach Sul-Mineiro para 1874-1884 (bn.digital.gov.br)
JÚLIO BUENO [2] anota que a freguesia [de águas virtuosas] possui (...) uma casa de instrução, arruinada (p. 140) e os seguintes professores (p. 142/43):
Reprodução. Almanach do Municipio da Campanha : Calendario para 1900 (MG) (bn.digital.gov.br)
O ALMANAK LAMBERT n. 72, de 1916, registra o seguinte, quanto à instrução em Águas Virtuosas de Lambari:
Reprodução. ALMANAK LAMBERT n. 72, de 1916 (bn.digital.gov.br)
O Padre Sebastião Atella foi pároco de Águas Virtuosas de Lambary de 1930 a 1935, período em que fundou e dirigiu diversos colégios na cidade, entre eles o Instituto de Ensino, a Escola Normal Profissional e a Escola Technica de Artes e Ofícios de Lambari.
Padre Sebastião Atella, comandando procissão de N. S. da Saúde. Reprodução. Fonte: Revista Vida Doméstica, ago/1934 - (bn.digital.gov.br)
Na seguinte propaganda do Ginásio de Lambari, de 1931, o Pe. Atella figura como diretor dessa instituição:
Confira:
Reprodução: Revista O Cruzeiro - 17, out, 1931 (Fonte:bn.digital)
Formatura do Ginásio de Lambari, que ocupava o antigo prédio na Volta do Ó, no qual também funcionaram o Colégio Minas, o Colégio Santa Terezinha e a Prefeitura Municipal
CRIAÇÃO DO GINÁSIO DUQUE DE CAXIAS
A criação do Ginásio Municipal Duque de Caxias se deu por meio da Lei Municipal n. 8, de 25 de junho de 1948:
Reprodução
Reprodução
Reprodução
HISTÓRICO DO GINÁSIO DUQUE DE CAXIAS
Sobre o Ginásio de Lambari, diz CARROZZO [3]:
Eis o histórico do Ginásio de Lambari, atualmente intitulada Escola Estadual Maria Rita Lisboa Pereira Santoro:
Fonte: E. E. Professora Maria Rita L. P. Santoro (eemariarita.blogspot.com)
O antigo Ginásio leva hoje o nome da professora Maria Rita L. P. Santoro
Professora Maria Rita L. P. Santoro
Alunos chegam de camionete no antigo João Bráulio. Início dos anos 1900
Antigo João Bráulio. Ginástica. Primeiras décadas dos anos 1900. Note-se que o prédio é o mesmo [*] onde viria a funcionar o Ginásio Duque de Caxias (atual Colégio Estadual Maria Rita P. L. Santoro)
Reprodução. GoogleMaps
Prédio do Ginásio de Lambari, anos 1970
Prédio do Ginásio de Lambari (atual Colégio Estadual Maria Rita P. L. Santoro), visto de frente. Reprodução. GoogleMaps
Reprodução. Cadernetas do Colégio Estadual de Lambari e da E. E. Maria Rita P. L. Santoro
Sr. Joaquim José Martins, seu Martins, inspetor de alunos
Reprodução. Fonte: Facebook
Formandos Ginásio Duque de Caxias. 1950. Na foto, segundo Ruth Bibiano: Atrás da esquerda pra direita: Professor Fernandes, José Luiz Fernandes, Prof. Adamastor, Da. Palmira, Aparecida Generoso, Maria Bibiano, Ruth Bibiano, Neném Viola, (Não identificado).
Fila da frente da direita para esquerda: Donald Chaib, Diva Ferreira (de S. Gonçalo), Alzira Garcia, Madaleninha Viola, Teresinha Tucci, Silvio Fleming, Gilberto Cruz (Tigunga)
Reprodução. Facebook/Madalena Viola
Formandos Ginásio Duque de Caxias. 1953. Formandos: Antônio Henrique da Cruz, Aurélio Virgínio da Silva, Cauby Gorgulho Nogueira, Celso José Bacha, Edson Ferreira (orador), João Roberto de Faria, José de Lorenzo Filho, Luiz Antônio Ferreira de Araújo, Magdalena Pompeu Viola, Maria Aparecida Tucci, Maria Aparecida Vilela, Maria de Jesus Melo Pereira, Maria Luíza Junqueira Machado, Maria Marta Passos Maia, Martha Maria Pompeu Viola, Nilza Maia da Silva, Pedro Honório Fernandes, Rosa Maria Martins
Reprodução. Jornal Águas Virtuosas, 27, nov, 1953.
Abaixo, alguns professores, diretores e formandos do ano de 1957
Professores: Armindo Martins (Ciências) - Prof. Ambrósio (Português) - Prof. Marcelo Gesualdi (Inglês) - Prof. Mariúta (Desenho) - Prof. Carlos Rodrigues (História) - Terezinha Machado Brigagão (Educação Física) - Prof. José Augusto (Latim) - Prof. Vadinho Bibiano (Matemática) - Prof. Antônio Fernandes (Ciências)
Prof. Adamastor (Diretor) - Antônio C. Bhering (Inspetor) - Cidinha Salles (Secretária)
Formandos: Entre os formados, estão: Branca Valério, Carlinhos Magalhães, Cleuza Brito, Darcy Martins, Dario Gama Duarte, Elza Gregatti, Henriquinho Garcia, Graça Carvalho, Joãozinho Biobiano, Sílvio Barros, Vinha Martins, Sandoval Ribeiro
Homenageada de honra: Prof. Elza Maria Ferreira Araújo
Formandos Colégio Duque de Caxias. 1961. Entre os formandos: Dora Krauss de Castro (oradora), Edith de Oliveira Santos, João Batista Krauss, Horácio Vilela Lemes, Lian Biaso Resende, Lúcia Helena Pereira, Maria Aparecida Vilhena dos Reis, Maria Heloísa Ferreira de Oliveira, Maria Tereza Viola de Carvalho, Rosa Maria Magalhães Viola, Roberto Martins e Sílvio Pereira
Reprodução. Correio da Manhã, 13, dez, 1961 (bn.digital.gov.br)
FORMANDOS DE 1969 - COLÉGIO ESTADUAL DE LAMBARI
Abaixo, convite de formatura dos Ginasianos de 1969 do Colégio Estadual de Lambari (antigo Ginásio de Lambari).
Entre eles, eu (Guima/Antônio Carlos Guimarães) e outros colegas que seguiram comigo no Curso de Comércio e/ou Faculdade, entre eles: Aluízio Machado de Souza, Bárbara Pinelli, João Batista dos Santos, José Elias Simes, Leda Biaso Bacha.
Às duas horas da madrugada do dia 9 de julho de 1972, o Padre José Ramos Leal convocou pelo alto-falante da matriz toda a população para ajudar a combater o fogo que irrompera no ginásio estadual.
Apesar do esforço da população, que carreou água mineral do Parque das Águas, de mão de mão, muita coisa foi destruída, como a biblioteca, o laboratório, a sala de música, várias salas de aula.
Confira a notícia do jornal O Globo:
Reprodução. Jornal O Globo, 10, jul, 1972 (bn.digital.gov.br)