Ilustração: Tins, ao lado de banner com fotos dos times de Lambari pelos quais atuou (Águas, Vasquinho e G.R.ABI)
Há tempos, eu, Celinho, Xepa, Tucinho, Zé Gabriel, Décio, Joãozinho, Egberto e outros que atuamos ao lado do Tins (Vítor Luiz Dantas) nos times de futebol de Lambari, queríamos visitá-lo em Varginha.
Mais recentemente, o Alexander dos Santos, que conhecia o endereço do Tins, sempre nos lembrava dessa visita.
Pois bem, marcamos e adiamos essa visita pelo menos umas 5 vezes.
Mas, enfim, ela se realizou nesta 5a. feira, dia 23 de junho de 2022.
Infelizmente, não puderam ir todos os que queriam participar desse reencontro.
Por isso, acabei saindo sozinho de Lambari, mas levando meu primo Miguel Lobo para fazer companhia.
E fomos encontrar o Celinho Machado e o Alexander dos Santos em Varginha, e seguimos para a casa do Tins — quase 20 anos depois da última vez que o tínhamos visto.
Abaixo, um registro desse reencontro emocionante para todos nós.
Dos filhos do seu Geraldo Dantas, jogaram futebol com os atletas da minha geração: Delém, Rubinho, Geraldinho e Tins.
Os mais velhos: Delém (zagueiro), Tins (começou como atacante e depois foi jogar de zagueiro) e Rubinho (lateral esquerdo) chegaram a jogar juntos num mesmo time.
Geraldinho, o mais jovem, que era goleiro, faleceu ainda moço, mas jogou nos times mirim e juvenil do Águas.
Geraldinho, no mirim do Águas (1967) |
Seu Geraldo Dantas, torcedor fanático, não perdia um jogo de futebol. E quando um dos seus "meninos" errava uma jogada, com seu vozeirão, gritava do alto da arquibancada: Eita, menino mole! Parece que não come arroz, feijão e carne em casa! |
Mas, dentre os filhos do seu Geraldo, destacou-se mais o Tins.
De boa estatura, forte, ágil, excelente cabeceador e muita técnica ao dominar a bola e combater o adversário, Tins foi um zagueiraço da sua época!
Guima, Tins, Edson e Tatá, no jogo Águas x Ubiratan, em Lambari, 1973.
Quando chegamos, fomos recebidos "calorosamente" pela cachorrinha da família — uma pequinês barulhenta não muito fã de estranhos.
Eis aí o nossa recepcionista, aos pés do Tins |
E, assim, só depois de algum tempo conseguimos cumprimentar os que estavam na residência — o Tins, sua esposa, d. Ana, sua filha, Lúcia, o genro, Francisco, e o jovem Tallison, casado com sua neta.
E seguiram-se abraços, cumprimentos, pequenos gestos de amizade e calor humano.
Então, entregamos ao Tins o banner abaixo, o que lhe trouxe grande emoção e lágrimas nos olhos: uma linha do tempo com equipes pelas quais atuou no Vasquinho, G.R. ABI e Águas Virtuosas, nos anos 1960/70.
Confira:
Tins, Guima, Celinho, Alexander e Miguel - segurando o banner oferecido ao grande zagueiro do Águas Virtuosas
E vieram recordações de velhos companheiros e resenhas de partidas e jogos memoráveis que realizamos.
Falamos dos grandes craques do passado. Falamos dos amigos e companheiros que já partiram. Falamos dos antepassados.
Contamos casos, recordamos lances de jogos, e também brigas e confusões por que passamos nos mais de 20 anos que jogamos juntos.
Só um boleiro sabe o encanto dessas resenhas!
Depois, pedimos ao Tins que assinasse a camisa do Águas Virtuosas, na qual venho coletando assinaturas de amigos que a vestiram, visando um dia a depositá-la — quem sabe? — num Museu do Águas Virtuosas Futebol Clube.
Celinho Machado e Alexander dos Santos
Miguel Lobo com a camisa do Águas Virtuosas
Para D. Ana, esposa do Tins, levamos alguns presentes de Lambari, para que pudesse matar a saudade da terrinha.
E fechamos nosso encontro com um delicioso cafezinho oferecido por ela, com mistura, como se diz em Minas: pão de queijo, bolo, salgadinhos.
Dona Ana, para quem não sabe, é irmã do Jaime, goleiro que também atuou pelo Vasquinho e pelo Águas:
Motinha, Chá, Jaime, Gil e Alencar, no Vasquinho (anos 1960)
Para homenagear o Tins e celebrar o nosso reencontro, entregamos a ele um banner com fotos de sua atuação pelos times do Águas Virtuosas, G.R. ABI e Vasquinho, nos anos 1960/70.
Nas fotos, muitos amigos nossos já falecidos, como: Chá, Zezé Gregatti, Guinho, Chanchinha, Delém, Betinho, Cabritinho, Chiquinho Barletta, Tatá, Vaca, Gil, Zoinho e outros, dos quais nos lembramos com saudades...
Confira:
Águas. 1976. Chicão, Tins, Zé Gabriel, Hélio Alves, Tucci e Sérgio. Agachados: Zé Paulo, Joãozinho, Xepinha, Jorginho Coca-Cola e Guima
G.R. ABI. 1973. Edson, Vaca, Tinz, Delém, Guima, Celinho e Zé Paulo. Agachados: Xepinha, Serginho, Chiquinho, Tatá e Sérgio
Vasquinho. 1970. Geraldo, Tinz, Cafezinho, Delém, Tatá e Celinho. Agachados: Chá, Egberto, Betinho, Evaldo e Zoinho
Ilustração: Cabeçalho do formulário de receitas adotado pelo Dr. Manoel Airosa, em Águas Virtuosas de Lambari (1930/50). Fonte: Acervo da família de Manoel Airosa
Prosseguindo a série sobre o Dr. Manoel Airosa, crenólogo que trabalhou em Lambari nos anos 1930/1950, neste número 2 examinaremos como era o seu receituário, utilizando as águas de Lambari para tratamento e prevenção de doenças.
Vamos lá.
Veja também:
1 - Dr. Manoel Airosa, antigo crenólogo de Águas Virtuosas de Lambari
3 - Obras literárias do Dr. Manoel Airosa
Crenologia é o estudo das fontes de águas minerais, sendo um capítulo da hidrologia.
A Wikipedia assim define a Crenologia:
é o estudo das propriedades medicinais das substâncias encontradas na análise físico-química das águas minerais, sendo uma ciência que estuda a utilização da água mineral natural com fins medicinais e o tratamento com águas minerais nas fontes. (Wikipedia)
Crenólogo é, pois, o profissional médico especializado em crenologia.
E crenoterapia — o que é?
Segundo está descrito na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS /Ministério da Saúde (FNPIC/2015),
a crenoterapia é o tratamento pelas águas minerais. Consiste na indicação e uso de águas minerais com finalidade terapêutica, atuando de maneira complementar aos demais tratamentos de saúde.
Águas minerais: “são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuem composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa” (DL 7841/1945).
No Brasil, a crenoterapia foi introduzida com a colonização
portuguesa, que trouxe ao País os seus hábitos de usar águas minerais
para tratamento de saúde. Durante algumas décadas, foi disciplina
conceituada e valorizada, presente em escolas médicas, como a
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ).
O médico lambariense João de Almeida Lisboa (veja aqui), estudioso de nossas águas e autor de teses e livros sobre o seu uso medicinal, assumiu, em 1952, a Cátedra de Crenologia da Faculdade de Medicina de Minas Gerais, em Belo Horizonte. |
O campo sofreu considerável redução de sua
produção científica e divulgação com as mudanças surgidas no campo da
medicina e da produção social da saúde como um todo, após o término
da Segunda Guerra Mundial.
.............
A partir da década de 1990, a medicina termal passou a
dedicar-se a abordagens coletivas, tanto de prevenção quanto de
promoção e recuperação da saúde, inserindo neste contexto o
conceito de turismo saúde e de termalismo social, cujo alvo principal
é a busca e a manutenção da saúde.
...............
(Fonte: PNPIC/Ministério da Saúde, 2015, 2ª. edição)
BIBLIGRAFIA SOBRE A ÁGUA MINERAL DE LAMBARI
Sobre o uso medicamentoso das águas minerais de Lambari, conhecemos as seguintes publicações:
A esses, devemos juntar a seguinte bibliografia de autoria do Dr. Manoel Airosa:
E mais estes outros trabalhos:
O USO MEDICAMENTOSO DAS ÁGUAS DE LAMBARI
O uso crenoterápico das águas de Lambari dava-se tanto interna quanto externamente, no tratamento e prevenção de afecções dos aparelhos digestivo e urinário ou medicação de reumatismos, feridas e eczemas, mediante ingestão, aplicação intramuscular ou banhos, conforme o caso.
No final da década de 1930, o médico Dr. Theodoreto Nascimento - Inspetor das Estâncias Hydro Mineraes - elaborou seu relatório anual, dirigido ao sr. Raul D'Almeida Magalhães, então Diretor da Saúde Pública do Estado.
Este relatório foi publicado pelo Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, na edição de 13 de julho de 1930, e dele extraímos as seguintes referências acerca do uso medicamentoso de nossas águas minerais:
Confira:
Ação filática das águas de Lambari:
Estudos do Dr. João Lisboa Júnior
Destaca-se trecho em que uma comissão de médicos argentinos e uruguaios, que visitavam Minas Gerais a convite do Governo do Estado para conhecer o uso terapêutico de nossas águas minerais, faz referência ao trabalho do Dr. João Lisboa Júnior:
Os resultados das pesquisas do Dr. João Lisboa (veja box acima) constam do seu livro Aplicações terapêuticas das águas minerais de Águas Virtuosas do Lambary e épocas de estação, de 1928.
Colaboração do Dr. Manoel Airosa
Informa o relator, Dr. Theodoreto Nascimento, que havia solicitado, por duas vezes, aos prefeitos e crenólogos das estâncias hidrominerais sul-mineiras que, tendo em vista a prática clínica de seus colegas médicos, informassem a melhor classificação e individualização, sob o ponto de vista terapêutico, das águas que utilizavam em seus tratamentos.
Em razão disso, o relator escreveu que:
O RECEITUÁRIO DO DR. MANOEL AIROSA
Confira os formulários abaixo, utilizados pelo Dr. Airosa em seu receituário crenoterápico, e veja como eram rigorosas as indicações tanto da dosagem da água, como da alimentação, controle de peso, controle da pressão arterial, horas de descanso, exercícios, etc.:
Segundo conclusão do Dr. Manoel Airosa, em seu livro A propósito dos 21 dias, de 1947:
Ilustração: Dr. Manoel Airosa - médico. Reprodução. Acervo da família Airosa.
"UBI SUNT THERMOMIRALES FONTES, IBI SALUS"
Onde houver fontes termominerais, encontra-se saúde.
Na série de posts a seguir, vamos falar do médico Dr. Manoel Airosa, que atuou longos anos em Águas Virtuosas de Lambari, onde foi Diretor-clínico do Estabelecimento Hidroterápico de Lambari e Médico efetivo da Santa Casa Boa Vista.
Aqui, praticou a crenoterapia, estudou nossas águas minerais e escreveu artigos e livros sobre seus efeitos medicamentosos.
Foi fundador e diretor da Santa Casa Boa Vista.
Dividimos esta série de posts da seguinte maneira:
Vamos lá ao post número 1.
Manoel Airosa nasceu em Paracambi, RJ, em 25/10/1889, sendo filho do Capitão-Tenente José Antônio Airosa e D. Adelaide Xavier Airosa. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, era médico operador e especializado em crenologia.
Em sua formatura, em 1912, defendeu a seguinte tese, aprovada com distinção:
Sempre atualizado com sua profissão, fez cursos especializados, participou de congressos e encontros médicos, escreveu ativamente artigos técnicos em revistas de medicina.
Além da atividade médica e intelectual, foi sócio-fundador e diretor do Jockey Club de Lambari e do Águas Virtuosas Futebol Clube (veja aqui e aqui).
Em 26 de julho de 1948, o AVFC comunica à Liga de Futebol Caxambuense sobre a nova diretoria do Águas Virtuosas Futebol Clube, na qual Manoel Airosa figurava como vice-presidente
Teve também atividade política em nossa cidade.
De fato, na nota seguinte, publicada no jornal O Fluminense (11-jan-1930), o dr. Airosa é designado como chefe político da situação dominante do Estado de Minas e Presidente do Direcório Político de Águas Virtuosas.
Confira:
Jornal O Fluminense, 11, jan, 1930. Reprodução. [bn.digital.gov. br]
Manoel Airosa foi fundador, diretor e clínico geral da Santa Casa Boa Vista, atividade pela qual, ao lado do dr. José dos Santos, não recebia nenhuma remuneração.
Confira abaixo:
LIVROS SOBRE NOSSAS ÁGUAS MINERAIS
Além de outros trabalhos mencionados no tópico a seguir, publicou o Dr. Manoel Airosa o seguinte:
Neste trabalho apresentado ao II Congresso Nacional de Hidro-Climatismo, ocorrido no Rio de Janeiro em 1942, concluiu o dr. Airosa:
OUTROS TRABALHOS DO DR. AIROSA
Dono de um estilo escorreito, claro e didático, Manoel Airosa, ao tempo em que viveu e praticou sua profissão em Águas Virtuosas de Lambari, escreveu sobre nossas águas, sobre homens públicos daqui e sobre a beleza de nossa terra.
Confira este post:
O dr. Manoel Airosa residia e mantinha escritório no centro da cidade, na Rua Tiradentes.
Confira estas fotos:
Rua Tiradentes antiga
Consultório e casa do dr. Airosa
Ilustração: Reprodução. Hotel Bibiano, ao tempo do prefeito Américo Werneck (1909). Nesse local, atualmente, funciona a Pousada do Duque.
No número 1 desta série sobre a Planta cadastral mandada organizar por Américo Werneck em 1909, falamos sobre a área central e o Parque das Águas de Lambari (veja aqui).
No número 2, falamos sobre o ribeirão Mumbuca (veja aqui).
Neste terceiro post vamos tratar de antigos hotéis de Águas Virtuosas, mostrados na referida planta.
Vamos lá.
ANTIGOS HOTÉIS DE ÁGUAS VIRTUOSAS
Na série HOTÉIS DE AGUINHAS (aqui), falamos a respeito de nossos hotéis.
No post Retrospectiva histórica dos hotéis de Aguinhas, mencionamos os seguintes hotéis:
Esses e alguns outros mais aparecem registrados na planta de 1909, que estamos comentando.
Sobre os hotéis de nossa cidade, existentes no início dos anos 1900, MILEO (1970) informa que:
PROPAGANDA DE HOTÉIS - INÍCIO ANOS 1900
HOTÉIS NA PLANTA CADASTRAL DA VILA, EM 1909
Hotel Bibiano. Início dos anos 1900
Hotel Brasil. Início dos anos 1900
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O Hotel Central localizava-se na antiga Rua Comendador José Breves (atual José Ieno), do lado esquerdo da Praça N. S. da Saúde.
O prédio, que serviu de hotel, colégio e dependências da Prefeitura Municipal, foi incendiado em 1987
Ilustração: Reprodução. Recorte da planta cadastral da Villa de Águas Virtuosas, ao tempo do prefeito Américo Werneck (1909), mostrando o rio Mumbuca em seu trajeto pelo centro da cidade com seu leito retificado, bem como, na linha tracejada, em seu trajeto original. Acervo de Bibianinho Carvalho Rocha.
No número 1 desta série sobre a Planta cadastral mandada organizar por Américo Werneck em 1909, falamos sobre a área central e o Parque das Águas de Lambari (veja aqui).
Neste número 2, vamos enfocar o ribeirão Mumbuca.
Vamos lá.
Mumbuca, nos dicionários, significa uma
Para os lambarienses, é o riozinho que corta a cidade, e que já foi chamado de Ribeirão Lambarizinho e Lambari Pequeno.
Em 1860, seu curso foi modificado, pois, em épocas de cheias, com frequência as águas invadiam as fontes das águas minerais. [*]
[*] Ainda nos dias de hoje, por vezes, ocorre essa invasão.]
A cidade de Lambari localiza-se no Vale do Mumbuca, numa depressão em que foram descobertas, em 1780, as fontes de águas minerais.
A cidade — com 901 metros de altitude, circundada por serras, morros e colinas — se desenvolveu ao redor das fontes, no côncavo da baixada formado pelo vale do Ribeirão Mumbuca, que cruza toda a zona urbana de oeste para leste.
Mapa de acidentes geográficos. Reprodução (Internet, com adaptações)
O Ribeirão Mumbuca em seu longo percurso atravessa o vale que ora se estreita, ora se alarga, tomando feição assimétrica. Em sua parte mais larga se situa a região central da cidade, encravada entre serras e montanhas que a protegem dos fortes ventos.
O Mumbuca nasce no bairro Mantiva, passa pelos bairros Mumbuca e Jacu, recebe águas dos córregos: Barreiro, Lobos e do Lago Guanabara, passa pelo bairro Serrote e deságua no Rio Lambari, município de Jesuânia, MG.
À esquerda do Ribeirão Mumbuca empina-se a Serra das Águas, cuja altitude varia de 1200 a 1350 metros. À direita do Mumbuca, em faixa de terreno menos acidentada, no entorno das fontes de água mineral, desenvolveu-se o centro da cidade, com ruas planas, cruzadas por ruas mais íngremes.
Reprodução. SIGA - Circuito das Águas/CODEMGE
AS CHUVAS E O DESVIO DO RIO MUMBUCA
Em 1834, os poços das duas nascentes de águas minerais de Lambari não possuíam nenhuma proteção e se localizavam em um largo denominado Largo da Fonte.
Com as chuvas, os poços costumavam ser invadidos pelas águas do Ribeirão Lambarizinho (atualmente, Mumbuca).
Em 1850, os poços foram protegidos por esteiras, para evitar a queda de pequenos animais. [MILÉO, 1970, págs. 25-26]
Em 1860, deu-se o desvio do Rio Mumbuca, então vizinho às fontes. [CARROZO, 1998, p. 72]
Obras de mudança do curso do Rio Mumbuca. Trecho em frente da atual Praça da Fonte Luminosa. Anos 1860. Reprodução colorizada. Fonte: Museu Américo Werneck
Na mapa abaixo, figura o Rio Mumbuca no seu novo leito (desviado nos anos 1860).
Veja também, na linha tracejada, o curso do antigo leito, que ficava no trecho de terreno em que foi construído o Parque Wenceslau Braz (Parque Novo).
Note-se que inauguração do Parque Wenceslau Braz, em 1911, Werneck aproveitou parte da água do Mumbuca fazendo-a serpentear por sobre a área do novo parque, formando pequenas ilhotas.
Confira nesta foto da época águas desviadas do Mumbuca serpeando nos terrenos do Parque Novo:
Parte da água do rio Mumbuca serpenteava pela área do Parque Wenceslau Braz, formando pequenas ilhas
O Rio Mumbuca, da Ponte do Parque Hotel até defronte os jardins do Condomínio Imperial
o Rio Mumbuca segue em linha reta do Posto Gregatti até as Duchas