Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
07/09/2017 15h38
AGUINHAS JÁ TEVE (3) - Colégio Santa Terezinha

Ilustração: O Colégio Santa Terezinha, então chamado Ginásio de Lambari


SUMÁRIO


Apresentação

Dentro da série AGUINHAS JÁ TEVE (aqui), já postamos a história de uma das mais tradicionais casas comerciais de Lambari: O Bar do Jucainaugurado nos anos 1930 e mantido, por décadas, pela família Nascimento, na região central de nossa cidade. (aqui).

Pois bem, hoje vamos falar do Colégio (ou Instituto) Santa Terezinha, ou Coleginho, como ficou popularmente conhecido.

Vamos lá.

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Um pouco da história

Há poucos registros  e fotos do Instituto Santa Terezinha; assim, vamos utilizar o material que conseguimos encontrar.

No livro Menino-Serelepe* eu fiz este pequeno resumo sobre o Coleginho:

Santa Terezinha, chamado de Coleginho, (...) foi famoso e tradicional no passado, aqui pelas bandas do Sul de Minas. Funcionou como internato durante muitos anos pra moças e rapazes. Mas na minha época [anos 1960] isso já havia acabado e ele já não era nem sombra do que fora. Quando deixou de operar, suas instalações tornaram à Prefeitura de Aguinhas, que lá funcionou por uns tempos até um terrível incêndio destruir completamente a antiga edificação e grande parte do acervo da administração municipal.

Não sabemos quando ele foi inaugurado, mas nos anos 1930, ali já funcionava um Ginásio, dirigido pelo Pe. Sebastião Atella, que foi pároco em Lambari no período de 1930 a 1935.


Reprodução: Revista O Cruzeiro - 17, out, 1931 (Fonte:bn.digital)


Pe. Sebastião Atella, pároco de Águas Virtuosas de Lambary (1930-1950), à frente da antiga Igreja Matriz, comandando uma procissão de N. S. da Saúde

Por essa épóca, o Pe. Atella dirigia o Instituto de Ensino, a Escola Normal e a Escola Technica de Artes e Ofícios de Lambari (Foto: reprodução. Fonte: Revista Vida Doméstica, ago/1934 - bn.digital)


Nos anos 1950, início dos anos 1960, o colégio esteve sob a direção da professora Maria José Bibiano, irmã do conhecido Padre Toíco (Antônio Bibiano de Siqueira). Por essa época, havia alunos internos e externos. Muitos desses últimos costumavam chegar de trem, e desciam na Parada Melo, pertinho das dependências do colégio.

O uniforme dos meninos era composto de bermuda (ou calça) e camisa cáqui; o das meninas, saias azuis e meias e camisas brancas.

Veja esta foto:

Alunas internas do Colégio Santa Terezinha a caminho da escola (Fonte: Revista Fon Fon n. 2432, de 1954 - bn.digital)

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Dona Guilhermina

À história do Coleginho está sempre associada a figura de Dona Guilhermina Carvalho, severa e inesquecível auxiliar de disciplina. Confira este post aqui

Dona Guilhermina , organizando os alunos do Coleginho, num desfile de Sete de Setembro.

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O campinho do Coleginho

O Coleginho ficava na Rua Comendador José Breves, na entrada da Volta do Ó, vindo do Hotel Imperial. Na parte de baixo, entre o edifício do colégio e o Parque Novo, havia um campinho de futebol, do qual usufruiram alunos, peladeiros e jogadores de futebol amador.

Eu mesmo joguei muita bola por lá. No livro Menino-Serelepe, eu conto minha passagem pelo Coleginho, em 1965, na curso de Admissão ao ginásio (5a. série). Sobre esse campo, eu escrevi:

O meu grande lance desse ano de Coleginho [1965]  foi, como quase sempre, a bola. E como lá havia um enorme campo, era uma correria na hora do recreio e outra depois da aula. Certa feita, por ocasião das festas juninas, a direção da escola estava organizando uma quadrilha e eu me apresentei para o ensaio, peguento de suor, com a roupa grudada ao corpo e marcada de terra e de grama, já que o jogo de bola do recreio havia sido muito disputado, com são-joão comendo pra todo lado e todomundo pegando tatu.

VocabulárioSão-joão (= bola que é chutada para o alto em jogo de pelada. ) — Todomundo (=todos) — Pegar tatu (Cair e sujar-se).


Anos 1940. Time de futebol. Internos do Instituto Santa Terezinha. Reprodução: Internet/Facebook


Ao fundo, a edificação do Instituto Santa Terezinha. Abaixo, o time do Águas Virtuosas que, nos anos 1950, disputou no campo do Coleginho um campeonato interno.

Na foto, entre outros: Hélio Fernandes, Chico Panu, Gidão, Nenê Nascimento, Quinzinho, Crisóstomo, Maurício de Souza e Vavá Bacha.


O incêndio do Coleginho

Nos anos 1980, as dependências do antigo Instituto Santa Terezinha tornaram ao Governo Municipal e para lá foram as instalações da Prefeitura de Lambari. Em 1987, o edifício foi completamente destruído por um incêndio.

Confira: aqui

Cena do incêncio na Prefeitura de Lambari, em 1987


Referências

  • Museu Américo Werneck - Lambari
  • Revista O Cruzeiro - 17, out, 1931 (Fonte:bn.digital)
  •  Revista Fon Fon n. 2432, de 1954 - bn.digital
  • Foto do futebol - Internos: Internet/Facebook
  • Foto do time do Águas Virtuosas: Cedida pela família de Edward Bacha (Vavá)
  • Foto do incêndida: cedida por Ninho Costa

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Histórias do livro Menino-Serelepe

Quem, no Coleginho, não levou puxão de orelhas da dona Guilhermina ou rezou com a dona Edith? 

Do poema:  Da famosa aventura de ter sido criança em Aguinhas, extraído do livro Menino-Serelepe


  (*) No livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem escrevi duas crônicas sobre minha passagem, em 1965, pelo Coleginho:

  • XXXV – O Coleginho
  • XXXVI – Brigas de rua

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Autor: Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.

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Publicado por Guimaguinhas
em 07/09/2017 às 15h38
 
05/09/2017 06h59
Memórias de Aguinhas - Olha o trem!

Ilustração: Reprodução - Calendário - Pintores com a boca e os pés (www.apbp.com.br)


SUMÁRIO

 


Apresentação

Na série O TREM DE AGUINHAS já publicamos diversos posts sobre a via férrea que serviu Águas Virtuosas de Lambari por 70 anos, entre os 1894 e 1966 (aqui).

Pois bem, hoje voltamos ao tema para contar como foi a chegada do trem em Águas Virtuosas do Lambari, no final do Século XIX.

Vamos lá.

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Como se chegava a Águas Virtuosas antes do trem

A descoberta das águas e a rota Campanha-Rio de Janeiro

Com a descoberta das fontes em 1780, as águas virtuosas (também chamadas águas santas) eram procuradas por moradores da comarca de Campanha e viajantes de tropa, atraídos por suas qualidades específicas. O acesso se dava, então, por meio de trilhas na mata fechada.

A partir da década de 1800, concorriam às fontes das águas virtuosas não só "famílias de toda a parte", como também "muitos e muitos eclesiásticos".

Em 1826, foi alterada a rota da estrada de Campanha para o Rio de Janeiro, fazendo-a passar próxima ao manancial das águas. Essa rota era frequentada por tropeiros, sertanistas, mineradores, boiadeiros e outros viajantes. [1]  [2] [3]

Inauguração das temporadas de veraneio

Como já contamos (aqui), a partir de 1853, dezenas de famílias, entre elas a do Comendador José Breves, vieram de várias partes do país fazer uso das águas, consolidando o hábito da procura das águas virtuosas e inaugurando a temporada de veraneio.

A visita da Princesa Isabel

Já vimos também (aqui) e (aqui) que em 1868 a Princesa Isabel e seu marido o Conde D'Eu vieram a Águas Virtuosas de Campanha, andando dezenas de quilômetros de liteira*.


Fonte: A história da Princesa Isabel: amor, liberdade e exílio , de Regina Echeverria (aqui).


(*) Liteira: veículo que consiste em uma espécie de cadeira fechada, suspensa por duas varas e carregada por dois homens ou atrelada a dois animais, um à frente e outro atrás. Dicionário Michaelis)

Liteira. Fonte: J. B. Debret (bn.digital)

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A cavalo, troles ou liteiras

Antes de 1894, podia-se chegar de trem até Contendas (Conceição do Rio Verde), e depois fazer o restante do trajeto até  Águas Virtuosas por meio de cavalo, troles ou liteiras.

Fonte: Reprodução: A Província de São Paulo - 10/abril/1888


Trole - Reprodução - Fonte: www.saojoseonline.com.br

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A chegada do trem em Águas Virtuosas

A construção do ramal para Campanha

Em 1889,  foi autorizada a construção do ramal partindo do kilômetro 106 da Estrada de Ferro Minas a Rio até a cidade de Campanha, passando por Águas Virtuosas do Lambari e Cambuquira.



A Estrada de Ferro Muzambinho chegou a Jesuânia (então chamada Lambari) em 1894.

Em 1o. de março, essa estação (chamada então Bias Fortes) foi inaugurada.

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O trem chega a Lambari (atual Jesuânia) em fevereiro de 1894

Reprodução: Revista Industrial 1894 (www.bn.digital)

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O trem chega a Águas Virtuosas (atual Lambari) em fevereiro de 1894

No dia 24 do mesmo mês a estrada de ferro chegava às Águas Virtuosas. [4

A primeira estação foi a Parada Melo, a estação ferroviária definitiva de Águas Virtuosas foi inaugurada alguns anos depois.


Reprodução: Revista Industrial 1894 (www.bn.digital)

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Do Rio de Janeiro a Lambari de trem - em 1904

Em 1904, a Estrada de Ferro Minas e Rio fazia propaganda da viagem de trem partindo do Rio de Janeiro até onde se acham as fontes de águas medicinaes conhecidas por Águas Virtuosas de Lambary.

Eram quase 12 horas de viagem, divididas entre baldeações, almoço e jantar. 


Estação Central, Rio de Janeiro, fins do Século XIX (Fonte: Wikipedia)


Saindo a Estação Central no Rio de Janeiro, a composição passava por


Reprodução: Almanaque Lambert, 1904 (bn.digital)

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Trem restaurante com destino a Águas Virtuosas, numa parada em Passa Quatro (1906)

Trem misto chegando em Campanha, MG (Reprodução: Internet)


Referências

  1. BUENO, Júlio. Almanach do Município de Campanha - Typografia do Monitor Sul-Mineiro, 1900, p. 93
  2. CARROZO, João. História Cronológica de Lambari - Nascida Águas Virtuosas da Campanha. Piracicaba, SP, Ed. Shekinah, 1988, p. 20
  3. LEFORT, Mons. José do Patrocínio. A Diocese da Campanha - 1993, págs. 206 e 207
  4. VIOLA, Paulo Roberto Viola. Lambari, como eu gosto de você. Rio de Janeiro : Ed. Navona, 2002, p. 117
  5. www.bn.digital
  6. Revista Industrial - 1894
  7. Almanaque Lambert - 1904
  8. A história da Princesa Isabel: amor, liberdade e exílio , de Regina Echeverria
  9. Pintores com a boca e os pés (www.apbp.com.br)

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Publicado por Guimaguinhas
em 05/09/2017 às 06h59
 
02/09/2017 12h22
Memórias de Aguinhas - A Navegação Aérea Brasileira (NAB) em Aguinhas

Ilustração: Reprodução do livro Douglas DC: 80 Glorious Years, de Geof Jones (Google Books)


SUMÁRIO

- Apresentação

- Propagandas de voos para Lambari

- Em 1960, os voos são encerrados

- O escritório da NAB em Lambari

- Uma antiga passagem da NAB

- Referências


Apresentação

Já falamos no GUIMAGUINHAS sobre o aeroporto de nossa cidade (aqui) e dos voos diretos para o Rio de Janeiro, nos anos 1950 (aqui).

Tais voos eram realizados pelas companhias NAB (Navegação Aérea Brasileira)  e NTA (Nacional Transportes Aéreos).

A NAB chegou a ter um escritório em nossa cidade, nos anos 1950; os voos, no entanto, foram interrompidos no início dos anos 1960.

É o que vamos ver abaixo. Vamos lá.

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Propagandas de voos para Lambari

Em 50 minutos chegava-se do Rio de Janeiro às estâncias do Sul de Minas.

Voos diretos e financiados em até 60 meses traziam turistas cariocas para Lambari, nos anos 1950.

Reprodução: Última Hora, 27/out/1958


Durante toda a década de 1950, vamos encontrar propagandas de voos diretos do Rio de Janeiro para as estâncias mineiras, Lambari entre elas, nos principais jornais e revistas da então Capital do Brasil:


Reprodução: O Cruzeiro, 1950


Reprodução: Diário de Notícias, 1951


Reprodução: Revista Fon Fon n. 2458, de 1954

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Em 1960, os voos são encerrados

O jornal O Globo, de janeiro de 1960, trouxe a triste notícia:

Reprodução: O Globo, 18/jan/1960

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O escritório da NAB em Lambari

Nos anos 1950, funcionava a agência da NAB (Navegação Aérea Brasileira) na Pça. Conselheiro João Lisboa.

Na foto abaixo, estão João Rely Martins (escrevendo) e, acima, sua mulher Zelina operando o rádio amador prefixo PPO2:

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Uma antiga passagem da NAB

Veja no link abaixo, uma antiga passagem da Navegação Aérea Brasileira:


Referências

  • Diários de Notícias, ano 1951
  • O Globo, edição 18/jan/1960
  • Última Hora - edições: 13/jul/1954 e 27out/1958
  • Revista O Cruzeiro, ano 1950
  • Wikipedia
  • www.bndigital
  • Familiares de João Rely Martins e Zelina Barbosa Martins, a quem agradecemos a cessão da foto acima.

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Publicado por Guimaguinhas
em 02/09/2017 às 12h22
 
15/08/2017 08h39
167 anos da criação da Paróquia de Águas Virtuosas

Reprodução: Selo postal comemorativo dos 167 anos da criação da Paróquia Nossa Senhora da Saúde (Águas Virtuosas de Lambary) - Diocese da Campanha


SUMÁRIO


Apresentação

Neste 15 de agosto de 2017, feriado municipal e dia da Padroeira de Lambari, recordamos a criação, há 167 anos, da Paróquia dedicada a Nossa Senhora da Saúde, com sede na então Águas Virtuosas de Lambary.

Para comemoração desta data festiva, foi lançado este lindo selo postal:

Abaixo vão um pequeno histórico deste acontecimento e alguns documentos da época.

Confira.

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A criação da Paróquia [*] de Águas Virtuosas

Tempos antes das descobertas das águas virtuosas, já crescia e prosperava um arraial situado nas margens da Estrada Geral, na Região do Rio Lambari – o arraial do Bom Jesus do Lambari (atual cidade de Jesuânia). [1]  [2]

Nesse arraial, no ano de 1816, se estabelecera, em uma área de campo, Antônio Xavier Mariano, que, mais tarde, foi nomeado procurador para a construção da capela do Senhor Bom Jesus, patrono da povoação. Para tanto, em 1826, Mariano adquiriu uma porção de terras na fazenda de Santa Rita do Lambari, com o objetivo de formar o patrimônio da referida capela. Assim foi que Senhor Bom Jesus se tornou a primeira capela na Região do Lambari, sendo depois elevada a Paróquia pela lei mineira de 15 de julho de 1828 e a Paróquia de instituição canônica a 2 de janeiro de 1852. [3]

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Reprodução: Almanach Sul-Mineiro, de 1874 



Em 1850, a povoação de Águas Virtuosas foi elevada à condição de Paróquia (Lei n. 487, de 28/06/1850), recebendo, a partir dessa data, o nome oficial de Águas Virtuosas. Aqui dá-se a divisão da "velha região do Lambari" (que abrangia a atual Jesuânia e a atual Lambari) em duas freguesias [**] : a da Águas Virtuosas (recém-criada), e a do Lambari (atual Jesuânia). [4]


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E-book: As Águas Virtuosas de Lambari e a devoção a Nossa Senhora da Saúde

Conforme noticiamos (aqui), está em fase final de produção o e-book abaixo, que será lançado texto eletrônico (e-book) e texto impresso (livreto).

Aguarde.

 

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Glossário

[*] Paróquia: Divisão territorial de uma diocese sobre a qual tem jurisdição ordinária um sacerdote, o pároco.

[**] Freguesia: Povoação, sob o aspecto eclesiástico.

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Referências

[1] Cidades – IBGE – Jesuânia – Disponível em: http://cod.ibge.gov.br/1S3D

[2] CARROZZO, João. Lambari (Outrora: Cidade de Águas Virtuosas da Campanha) - 3ª. edição, 1985, p. 21

[3] http://www.ograndematosinhos.com.br/isabel/outro_matosinhos_84.htm

[4] MILEO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1970

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Publicado por Guimaguinhas
em 15/08/2017 às 08h39
 
02/08/2017 20h21
RUAS DE LAMBARI (1) - Comendador José Breves, o Rei do Café

Ilustração: (Recorte) do retrato do Comendador José de Souza Breves - Coleção da Santa Casa de Misericórdio, Rio de Janeiro. Fonte: Facebook/brevescafe


SUMÁRIO


Apresentação

Este post inicia a Série Ruas de Lambari, cujo índice vai abaixo.

Ruas de Lambari, José Nicolau Mileo - Guaratinguetá, SP, Graficávila, 1970

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Comendador José Breves

No início do Século XX, a Câmara Municipal de Lambari, por meio da Lei n.o 7, de 26 de abril de 1902, deu à antiga rua do Comércio o nome do Comendador José Breves, em reconhecimento à afeição que ele e sua esposa Rita Breves dedicaram à então Águas Virtuosas da Campanha.

Abaixo vai um pouco de sua história.

 

Comendador José Breves e Rita Breves, frequentadores e beneméritos da cidade de Lambari, MG. Reprodução. Quadros pintados por Edmond Viancin. Fonte: brevescafe.net

 

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Quem foi o Comendador José Breves

Apelidado de "Rei do Café" por seus pares, dono de um poderio feudal, sozinho chegou a possuir mais de 6.000 escravos, número que poderia dobrar se juntarmos as propriedades e plantel de seu irmão e outros parentes.

Da Marambaia no Rio de Janeiro até o Piumbí na serra de Minas, dizia o velho comendador, que podia ir sem pisar em terra alheia. Em seu inventário foram arroladas mais de 90 popriedades, atestando sua fortuna e poderio. Possuía navios e gozava da amizade de Pedro I, tendo participado do Grito do Ipiranga.

Ele foi um grande benemérito de inúmeras obras pias, em Petrópolis, Lambari (MG), Piraí, e no Rio de Janeiro. 

(Fonte: http://brevescafe.net)


Texto de Gustavo Barroso sobre o Solar do Rei do Café (O Cruzeiro, 1, out, 1955)

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Inauguração da temporada de veraneio

O memoralista lambariense José Nicolau Mileo, de quem já falamos aquiaqui,  no seu precioso Subsídios para a história de Lambari, anotou como foram feitas as primeiras temporadas de veraneio, na então Águas Virtuosas da Campanha.

José e Rita Breves foram assíduos frequentadores da estância nos meados do Século XIX, e ajudaram a consolidar o hábito da procura da água e a estação de veraneio em Águas Virtuosas.

Veja:


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Resumo biográfico por José Nicolau Mileo

No seu livro Ruas de Lambari, José Nicolau Mileo faz o seguinte resumo biográfico do Comendador José Breves:

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A antiga Rua Comendador José Breves

Abaixo mapa indicando a antiga Rua Comendador José Breves. Atualmente, tal rua se chama José Ieno.


Antigas lojas da família Bacha localizadas na Rua Comendador José Breves

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Índice da Série

 


Referências

  • MILEO, José Nicolau. Ruas de Lambari. Cruzeiro, SP, Graficávila, 1970, p. 45
  • MILEO, José Nicolau Mileo. Subsídios para a história de Lambari. SP : Graficávila, 1970, págs. 65 a 67.
  • MARTINS, Armindo. Lambari, a cidade das Águas Virtuosas, 1949 - Fonte do mapa das ruas da cidade
  • http://brevescafe.net
  • Facebook/brevescafe

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Publicado por Guimaguinhas
em 02/08/2017 às 20h21
Página 44 de 108

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