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21/09/2021 06h29
PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI - Fontes de pesquisa da nossa história

Ilustração: Logo do Cap. 18 - Fontes de pesquisa da nossa história. Coletânea ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI

1253689.pngSUMÁRIO

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APRESENTAÇÃO

Águas Virtuosas de Lambari, outrora Águas Virtuosas da Campanha, a cidade que começou com "uma fonte, depois um povoado, depois uma estância".

JOSÉ BENEDITO RODRIGUES. Apresentação da 2a. edição de Lambari - outrora "Cidade de Águas Virtuosas da Campanha", de JOÃO CARROZZO, 1985


A descoberta das águas santas, depois águas virtuosas, do outro lado da Serra da Campanha, fez surgir o povoado de Águas Virtuosas da Campanha, depois Águas Virtuosas de Lambari e atualmente a cidade de Lambari.

ANTÔNIO CARLOS GUIMARÃES. As Águas Virtuosas de Lambari e a Devoção a Nossa Senhora da Saúde, 2017


Como sabemos, o mais precioso bem de LAMBARI são suas ÁGUAS VIRTUOSAS. E a história de nossa cidade é a história de nossas águas.

Lambari é uma das poucas cidades que tem uma lenda a secundar-lhe a história — a Lenda das Águas Virtuosas.

Águas Virtuosas de Lambari — uma história tão rica — e uma memória tão pobre!

ANTÔNIO CARLOS GUIMARÃES. Pequena História de Águas Virtuosas de Lambari (em preparo)


 Site GUIMAGÜINHAS.

Ícone da Seção Memórias de Aguinhas 

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Na Seção MEMÓRIAS DE AGUINHAS deste site (aqui), listamos livros, monografias e publicações, além de museus e acervos, em que podem ser encontradas informações sobre a história da cidade de LAMBARI, MG — que já foi chamada ÁGUAS VIRTUOSAS DA CAMPANHA e ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI —, e assim também esclarecimentos acerca de suas ÁGUAS MINERAIS.

E, como se poderá verificar, são bastante escassas informações históricas sobre Lambari. É, como se diz: 

Águas Virtuosas de Lambari tem muita história, mas pouca memória.

De fato, é precária a memória histórica de Lambari, e quem pretende estudá-la vai encontrar imensa dificuldade em localizar fontes para desenvolver o seu trabalho — seja porque são poucas, seja porque são de difícil acesso.

As obras mais próximas de nós, como as de CAPRI, CHAVES, AIROSA, LISBOA JÚNIOR, MILEO, MARTINS, CARROZZO, VIOLA, por exemplos,  mencionadas na bibliografia, há muito estão esgotadas, e nem nossa principal biblioteca possui a maioria delas.


   

José Nicolau Mileo, João Lisboa Júnior e Benício, médicos cronologistas e autores de livros sobre a água mineral de Lambari

     

Armindo Martins, João Carrozzo e Paulo Roberto Viola, memorialistas e autores sobre a história de Lambari


Neste post, resumimos o resultado de nossa busca de fontes da história do Sertão do Rio Verde, da Região do Lambari e de Águas Virtuosas de Lambari, visando à confecção da série PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI.

Vamos lá.


Capa da série PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI, de Antônio Carlos Guimarães, em preparo. Título escrito sobre o recorte de antigo mapa contemplando a região da cidade de Campanha e sua situação geográfica entre os rios Verde e Sapucaí (parte da antigo Sertão do Rio Verde)

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INTRODUÇÃO

Conceitos introdutórios

     Historiador: Um historiador é um indivíduo que estuda e escreve sobre a história e é considerado uma autoridade neste campo. Historiadores se preocupam com a narrativa contínua e metódica, e também com a narrativa que pode ser descontínua e subjetiva, bem como a pesquisa dos eventos passados relacionados ao ser humano, e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do tempo e também no espaço. Embora o termo historiador possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto os amadores da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma graduação acadêmica na disciplina. Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com mérito em seu treinamento e experiência no campo. Tornou-se uma ocupação profissional no fim do século XIX.

(O negrito não é do original.)

(Fonte: https://educalingo.com/pt/dic-pt/historiador)


     Memorialista: Autor de memórias históricas ou literárias. Aquele que escreve memórias. = MEMORISTA.

(Fonte: Dicionário Aulete Digital )


     Este autor é um memorialistaPosto isso, este autor, com suas Histórias de Aguinhas e suas Memórias de Águas Virtuosas de Lambari, pode ser definido como memorialista.

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Memórias de Águas Virtuosas de Lambari

Abaixo vão cópias de eslaides da apresentação PPT Memórias de Águas Virtuosas de Lambari, elaborada para divulgação do site Guimagüinhas, com informações e definições que interessam aos objetivos deste post.

Confira:



BIBLIOGRAFIA DA PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI

Não é pequeno serviço ajuntar o disperso, abreviar o longo, apartar o seleto.

ANTÔNIO DE SOUSA MACEDO, citado por PEDRO GRANJA


Está listada abaixo a bibliografia da história de Águas Virtuosas de Lambari que pudemos encontrar, num trabalho formiguinha de “ajuntar escassas informações dispersas” e tentar “reajuntá-las” numa sequência lógica e didática para sobre elas debruçar e rabiscar a primeira etapa dos textos.

Para essa tarefa, e para escrever a série Pequena História, compulsamos material ao alcance de nossas mãos: aquele que possuímos, o que está disponível em meio digital e o que se encontra nos museus de nossa região.

Se a Pequena História e a bibliografia que levantamos puder servir como um contributo a quantos se têm dirigido ao site GUIMAGÜINHAS em busca de informações, livros, documentos e bibliografia para trabalhos escolares e acadêmicos, já teremos nossa paga.

Mas sobretudo esperamos que a história do Sertão do Rio Verde, da Região do Lambari, da Campanha da Princesa e de Águas Virtuosas de Lambari atraia leitores, especialmente os mais jovens, desejosos de conhecer a rica história da nossa região.

Esta PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI não se trata de trabalho acadêmico nem de historiador, e sim de um memorialista que quer divulgar a história de sua terra, dentro do espírito do site GUIMAGÜINHAS:

Compartilhar histórias, preservar memória!

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MEMORIALISTAS E HISTORIADORES DE LAMBARI

 

Comentamos linhas acima sobre carências documentais e empecilhos para localizar e pesquisar a memória histórica de Águas Virtuosas de Lambari.

São poucos, ou de difícil acesso, os documentos, fontes e registros históricos originaismapas, atas, manuscritos, escrituras, certidões, livros históricos — a que um estudante, pesquisador ou memorialista pode pôr as mãos, situação essa agravada por perdas lamentáveis de arquivos, pela inacessibilidade a certos clássicos, pelo esgotamento de edições lançadas décadas atrás, pela indigência do acervo das bibliotecas mais próximas.

De fato, trata-se de uma história tão rica, para uma memória tão pobre, como vimos dizendo.

Quanto a esses pontos, recorde-se que GARÇÃO STOCKLER, no jornal A Peleja, de 15 de maio de 1898, já escrevia:

 

 

A seu tempo, VIOLA (2012, 43) comentou também que seu pai, o lambariense Paulo Grandinetti Viola, certa feita, buscou informações sobre a história de Lambari e aqui não as encontrou, e as existentes nos anais da Câmara Municipal de Campanha de pouco serviram.

O professor JOÃO CARROZZO (1988), em suas pesquisas, também constatou a destruição de documentos de atos e fatos da vida política e administrativa de Lambari.

Narramos no site GUIMAGÜINHAS não só a história do acervo extraordinário do historiador Basílio de Magalhães sobre a história de Lambari [1], como a perda lamentável das obras que doou para a Prefeitura da cidade, que, décadas atrás, foram desviadas ou vendidas, e, o mais lamentável, queimadas no incêndio que destruiu quase totalmente a biblioteca municipal em 1987 [2]

Nesse incêndio, ocorreu também a inestimável perda de documentos, mapas e plantas originais dos projetos de embelezamento e modernização da estância de Lambari, empreendido por Américo Werneck, em 1909/1911.

Foram-se também importantes arquivos da cidade de Lambari, entre eles o patrimonial, o de recursos humanos, o financeiro e tributário. E, ainda, perdeu-se o acervo fotográfico de João Gomes D’Almeida [Filho] – primeiro fotógrafo de nossa cidade, aqui chegado no final da década de 1890 – com a memória fotográfica de Águas Virtuosas de Lambari.

O trabalho mais completo sobre a nossa história veio pela pena do lambariense José Nicolau MILEO (1970b), membro do Instituto Histórico e Geográfico da Campanha, que compulsou “240 documentos sobre as Águas Virtuosas que nos chegaram às mãos por oferta do Reverendíssimo Monsenhor José do Patrocínio Lefort”. Sem esses documentos,  hoje arquivados em Campanha, no Instituto supracitado, a monografia histórica de MILEO não teria vindo a lume.

Têm também seu valor as obras de CARROZZO (1985, 1988) e MARTINS (1949, reeditada com alterações em 1971), e nós as usamos proveitosamente em nossa Pequena História. E assim também utilizamos ALMEIDA (1896), CAPRI (1918), CHAVES (1932) e VIOLA (2002).

Quanto a autores campanhenses que contaram nossa história (a nossa e a deles, pois elas em muitos pontos se confundem, e a princípio era uma só: a deles), podemos citar: LEFORT (1946, 1993), VALLADÃO (1973), BUENO (1900), NAVARRO (Apud CARROZZO), VEIGA (1874), cujos trechos de obras foram referidos em muitos dos nossos opúsculos.Uma obra pioneira para nossa historia, a se destacar, é a de PIRES (1896).

Há, ainda, como pudemos constatar, documentação relevante sobre nossa história em Campanha e em Belo Horizonte, que não pudemos compulsar visto a limitação editorial desta Pequena História.

Estão lá esses documentos, aguardando pesquisadores mais habilitados, acadêmicos, historiadores, como disse LEFORT (1993, p. 76):

Nos preciosíssimos Códices do Arquivo Público Mineiro existem documentos de real valor à espera de alguém que venha ler os manuscritos e conheça algo de história para serem aplicados a esta ou aquela localidade.

Registre a possibilidade de consulta eletrônica a parte desses acervos, conforme anotamos no tópico Bibliotecas digitais logo abaixo.

Por fim, é de se louvar esforço do sr. Nascime Bacha na coleta de documentos, livros e informações para compor o acervo do Museu Américo Werneck, recentemente reaberto.


[1] Basílio de Magalhães e a Bibliografia da História de Águas Virtuosas de Lambari – Disponível em: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=60664

[2] O incêndio da Prefeitura de Lambari – Disponível em: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=45060

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HISTÓRIA DE MINAS GERAIS

ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO. http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/

INSTITUTO CULTURAL AMÍLCAR MARTINS. http://site.icam.org.br/ 

COMO ESCREVER A HISTÓRIA DE SUA CIDADE. http://site.icam.org.br/publicacoes/como-escrever-a-historia-da-sua-cidade/

CENTRO DE MEMÓRIA DIGITAL (UNB) - Documentos do Brasil Colônia no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa.  https://cmd.unb.br/index.php

HALFED, Henrique Guilher Fernando; TSCHUDI, Johann Jakob von. A Província Brasileira de Minas Gerais. Belo Horizonte, Fundação João Pinheiro - Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1998

VASCONCELOS, Diogo de. História antiga das Minas Gerais. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1904 Disponível em: https://digital.bbm.usp.br/view/?45000011821#page/10/mode/2up

TOPONÍMIA E CARTOGRAFIA HISTÓRICA DE MINAS GERAIS. Disponível aqui: https://www.ihgmg.org.br/pagina/toponimia-e-cartografia-historica-de-minas-gerais

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HISTÓRIA DE CAMPANHA

BUENO, Júlio. Almanaque do município de Campanha. Ed. Monitor Sul Mineiro, 1900.

LEFORT, José do Patrocínio [Mons.] A Diocese da Campanha. Campanha, MG : 1993.

LEFORT, José do Patrocínio [Mons.] 8o. Anuário Eclesiástico da Diocese da Campanha. Sul de Minas. 1946.

OLIVEIRA, Deocleciano Martins de. História da Literatura Mineira. Belo Horizonte, Imprensa Oficial, 1963, 2ª. edição 

REZENDE, Francisco de Paula de. Minhas Recordações. Belo Horizonte : Imprensa Oficial, 1987.

VALLADÃO, Alfredo. A Princesa Isabel e o Príncipe Consorte na cidade da Campanha da Princesa; As estâncias hidrominerais do Sul de Minas através da história da cidade da Campanha da Princesa. In Da Aclamação à Maioridade (8122-1840) e outros trabalhos históricos. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1973, 3ª. edição

VEIGA, Bernardo Saturnino da. Almanach Sul-Mineiro para 1874-1884. Monitor Sul Mineiro. Campanha, MG, 1874

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HISTÓRIA DE LAMBARI

ALMEIDA, Dr. Pires de. Lambary e Cambuquira - Hydro-estações ao Sul do Estado de Minas Gerais - Brazil. Typ. Leuzinger, Rio de Janeiro, 1896

CAPRI, Roberto. Águas Virtuosas de Lambary. São Paulo : Pokay & Comp., 1918.

CARROZZO, João. Lambari - Outrora "Cidade de Águas Virtuosas da Campanha". Piracicaba, SP : Shekinah Editora, 3a. edição, 1985.

CARROZZO, João. História Cronológica de Lambari. Piracicaba, SP : Shekinah Editora, 1ª. edição, 1988.

MAGALHÃES, Basílio. Política de Lambari - A eleição municipal de 23 de novembro e a defesa da administração decenal (1936-46) do prefeito dr. João Lisboa Júnior. Tipografia Guarani, São Lourenço, MG, 2a. edição, 1948

MAGALHÃES, Basílio. Lambari, cidade das Águas Virtuosas [Análise crítica do livro de Armindo Martins, editado em 1949] Jornal do Commercio, RJ, edição de 26 de março de 1950

MARTINS, Armindo. Lambari – Cidade das Águas Virtuosas. 1ª. edição, 1949.

MARTINS, Armindo. Lambari – Cidade das Águas Virtuosas. Rio de Janeiro : Linográfica Rio, 2ª. edição, 1971.

MILEO, José Nicolau. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Gráfica Vila, 1ª. edição, 1970.

MILEO, José Nicolau. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970.

MILEO, José N. Descoberta da Água Mineral de Lambari. Separata da Voz Diocesana de Campanha n°s. 792-793-794, s/d

MILEO, José N. O Comendador Inácio Gomes Midões e Lambari. Separata da Voz Diocesana de Campanha n°. 796, s/d

VIOLA, Paulo Roberto. Lambari, como eu gosto de você. Rio de Janeiro : Editora Navona, 2ª. edição, 2002.

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AS ÁGUAS MINERAIS DE LAMBARI

AIROSA, Manoel. Ensaio dos banhos hidrocarbogasosos com as águas de Lambari – Folha Médica, 15 de março de 1937
AIROSA, Manoel. A propósito dos 21 dias. Guaratinguetá: Gráfica e Editora “EDIGRAF” Ltda, 1947

CHAVES, Benício. Água de Lambary. Lambary, MG : Pinto & Cia., 1932

LISBOA JÚNIOR, João. Aplicações terapêuticas das águas minerais de Águas Virtuosas do Lambary e épocas de estação. 1928

MILEO, José Nicolau. A água mineral de Lambari. Cruzeiro, SP : Ed. Liberdade, 3a. ed., 1968

LOPES, Renato Souza. Águas minerais do Brasil - Composição, valor e indicações terapêuticas. Ministério da Agricultura. Serviço de Informação Agrícola. Rio de Janeiro, 1956, 2a. edição.

MOURÃO, Dr. Mario. Tratamento hydro-mineral das moléstias do fígado. Jornal do Commercio/Rodrigues & Cia., Rio de Janeiro, 1939

BELLINI AMORIM, Antonio Carlos [Editor]. Águas minerais do Brasil.  Antonio Bellini Editora & Cultura. São Paulo, 2005

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HISTÓRIA DO BRASIL

SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil - de 1500 a 1627. [E-book Kindle]

LUÍS, Washington. Na Capitania de São Vicente. Senado Federal, Conselho Editorial, 2004

PAIS LEME, Pedro Taques de Almeida. História da capitania de São Vicente. Senado Federal, Conselho Editorial, 2004

GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil : história da província Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil. Senado Federal, Conselho Editorial, 2008

PITA, Sebastião da Rocha. História da América Portuguesa. [E-book Kindle]

SOUSA, Gabriel Soares de. Notícia do Brasil. [E-book Kindle]

ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. [E-book Kindle]

CALÓGERAS, João Pandiá. Formação Histórica do Brasil. [Edições Kindle]

RIBEIRO, João. História do Brasil. [E-book Kindle]

ABREU, João Capistrano de. Capítulos de História Colonial (1500-1800). [E-book Kindle]

ABREU, João Capistrano de. Ensaios e estudos. [E-book Kindle]

TAUNAY, Afonso d'Escragnolle. Historia das bandeiras paulistas (v.1). São Paulo, Melhoramentos (https://digital.bbm.usp.br/)

CALMON, Pedro. História da Civilização Brasileira. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2002

MAGALHÃES, Basílio de. Expansão Geográfica do Brasil Colonial. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 2a. edição, 1935 (Brasiliana Digital)

MAGALHÃES, Basílio de. História do Brasil. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1942.

HALFED, Henrique Guilher Fernando; TSCHUDI, Johann Jakob von. A Província Brasileira de Minas Gerais. Belo Horizonte, Fundação João Pinheiro - Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1998

BITTENCOURT, Circe [Org.]. Dicionário de datas da história do Brasil – 2. ed. – São Paulo : Contexto, 2012. [E-book Kindle]

FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp, 1996 (E-book)

BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: cinco séculos de um país em construção. Rio de Janeiro, Leya, 2012

PRIORE, Mary Del; VENANCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo, Planeta do Brasil, 201o

PRIORE, Mary Del. Histórias da gente brasileira [Vol. 1 - Colônia]. Rio de Janeiro, Leya, 2016 [E-book Kindle]

PRIORE, Mary Del. Histórias da gente brasileira [Vol. 2 - República]. Rio de Janeiro, Leya, 2016 [E-book Kindle]

LOPES, Reinaldo José. 1499: a pré-história do Brasil. 1. ed. – Rio de Janeiro: Harper Collins, 2017 [E-book Kindle]

DORIA, Pedro. 1565 - Enquanto o Brasil Nascia. Rio de Janeiro : HarperCollins, 2017 [E-book Kindle]

GUARACY, Thales. A conquista do Brasil - 1550-1600. São Paulo, Planeta2018 [E-book Kindle]

VASCONCELOS, Diogo de. História antiga das Minas Gerais. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1904 Disponível em: https://digital.bbm.usp.br/view/?45000011821#page/10/mode/2up

GOMES, Laurentino. 1808. São Paulo, Planeta do Brasil, 2007

GOMES, Laurentino. 1889. São Paulo, Globo Livros, 2013

PINSKY, Jaime. A escravidão no Brasil. São Paulo, Contexto, 2010 [E-book Kindle]

GOMES Laurentino. Escravidão [Vol. 1]. Rio de Janeiro, Globo, 2019 [E-book Kindle]

SCHWARCZ, Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos. Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo, Editora Schwarcz, 2018 [E-book Kindle]

VIOLA, Paulo Roberto. Dom Pedro II e a Princesa Isabel. Rio de Janeiro, Lorenz, 2008

CORRÊA, Viriato. História do Brasil para crianças. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1957

CAMINHO PARA MINAS GERAIS - SÉCULOS XVIII/XIX - www.novomilenio.inf.br

BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL. https://bndigital.bn.gov.br/

EVOLUÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. DGP Mundo/YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=6JugVFF3SM0

PINSKY, Jaime [Org.]. O ensino de História e a criação do fato. São Paulo, Contexto, 2009 [E-book Kindle]

OLIVEIRA, Lúcia Lippi [Org.]. Cidade: História e desafios. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2002.

CARVALHO, Bruno Leal Pastor de; MULLET, Nilton. Professores e professoras de história são mesmo doutrinadores? (Artigo) In: Café História. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/professores-e-professoras-de-historia-sao-mesmo-doutrinadores/. Publicado em: 27 jul. 2021. ISSN: 2674-5917.

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MEMÓRIAS DE AGUINHAS - BIBLIOGRAFIA SOBRE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI

Confira no site GUIMAGÜINHAS a seção MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Bibliografia sobre Águas Virtuosas de Lambari com mais informações sobre a bibibliografia da história de nossa cidade.

Clique aqui:

https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37327

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POSTS DO SITE GUIMAGÜINHAS

E veja também:

  • Estas séries do site GUIMAGÜINHAS:

  
História da fundação de Águas Virtuosas

 
Imigração italiana para Águas Virtuosas de Lambari


Série ABI
Série As Águas Virtuosas de Lambary
Série Aguinhas Elegante
Série Aguinhas Musical
Série Basílio de Magalhães
Série Cromos de Aguinhas
Série Farmácias de Aguinhas
Série Hotéis de Aguinhas
Série Memórias Políticas de Aguinhas
Série Nova Baden
Série Postais de Aguinhas
Série Recordações de Aguinhas


Veja ainda estes posts:

A Vila de Águas Virtuosas de Lambary no final do Século XIX

A vila de Águas Virtuosas e seu Parque das Águas em 1908

Quando LAMBARI era ÁGUAS VIRTUOSAS DA CAMPANHA (1870)

Revista do IBGE, de 1947 - Artigo sobre Lambari

Águas Virtuosas no Anuário de Minas Gerais de 1913

E então ÁGUAS VIRTUOSAS virou LAMBARI

Evolução Administrativa de Águas Virtuosas de Lambari

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BIBLIOTECAS DIGITAIS

Bibliotecas digitais - História, dicionários, obras raras e outros temas

A seguir, alguns sites que disponibilizam (download ou leitura on-line) e-books/livros de história, dicionários e obras raras

Confira:

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REFERÊNCIAS

  • Mencionadas no texto.

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Publicado por Guimaguinhas
em 21/09/2021 às 06h29
 
19/09/2021 07h16
LITERATURA DE AGUINHAS - Basílio de Magalhães e a Bibliografia da História de Águas Virtuosas de Lambari

Ilustração: Reprodução. Capa do livro História antiga das Minas Gerais, de Diogo de Vasconcelos, com introdução de Basílio de Magalhães

1253689.pngSUMÁRIO

1253689.pngAPRESENTAÇÃO

Duvido haja no Brasil quem possua e guarde, mais carinhosamente do que eu, tantos elementos relativos à esta encantadora estância, quer no tocante ao seu mais remoto passado, quer no seu imerecido infortúnio presente.

BASÍLIO DE MAGALHÃES


Sobre BASÍLIO DE MAGALHÃES  — famoso historiador, filósofo, lexicógrafo, político, escritor, jornalista, professor, poliglota (que falava também o tupi-guarani) —  que durante muitos anos fez estações de águas em Lambari e depois passou a residir entre nós — já escrevemos toda uma série de posts (aqui).

BASÍLIO escolheu Lambari para viver, aqui quis ser enterrado (em 1957) e por diversas vezes declarou seu amor por nossa cidade, como neste trecho: 

meu comprovado amor por esta aprazível estância (da qual me desvaneço de ser tido em conta de filho adotivo). [MAGALHÃES, 1948]

Daí porque ter dito também: 

Duvido haja no Brasil quem possua e guarde, mais carinhosamente do que eu, tantos elementos relativos à esta encantadora estância, quer no tocante ao seu mais remoto passado, quer no seu imerecido infortúnio presente. [MAGALHÃES, 1950]

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BASÍLIO DE MAGALHÃES E A HISTÓRIA DE LAMBARI

De fato, como historiador renomado e bibliófilo extraordinário — sua biblioteca chegou a ter mais de 30.000 volumes, dos quais cerca de 3.000 v0lumes foram doados à biblioteca municipal — infelizmente, esses últimos, quase todos perdidos — BASÍLIO também se interessou pela história de ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI e das ÁGUAS MINERAIS DE LAMBARI, mas, ao que sabemos, não chegou a escrever extensivamente sobre esses temas.

Em dois artigos do historiador que colhemos, há referências ao material que colecionou sobre nossas origens históricas, quais sejam:

1. Política de Lambari - A eleição municipal de 23 de novembro e a defesa da administração decenal (1936-46) do prefeito dr. João Lisboa Júnior. 1948

2. Lambari, cidade das Águas Virtuosas [Análise crítica do livro de Armindo Martins, editado em 1949]. 1950.

Nesses artigos, MAGALHÃES fez as seguintes referências à nossa história:

Vejo-me ainda forçado a fazer referência a outro documento, que chegou às minhas mãos em janeiro do ano recém-começado [1948], a que devo a gentileza do dr. Hélio Salles: a entrevista dada pelo novo prefeito de Lambari ao "Diário da Noite" e inserta neste a 23 de dezembro de 1947. Lamento que no conceituado jornal carioca hajam saído tantos erros graves, como os topônimos Baden-Baden e Royart, em vez de "Royat" e "Badnauheim", tendo eu oferecido à biblioteca da Prefeitura há cerca de dois anos, um opúsculo em alemão, lindamente ilustrado a cores, sobre a última das citadas estâncias européias.

(MAGALHÃES, 1948)

(...) mantendo ele [Armindo Martins] comigo antigas e cordiais de confraternidade jornalística, não lhe custava recorrer ao meu saber de experiências feitos e à minha bem provida biblio-hemeroteca, parte no Rio e parte aqui, no concernente à história, à geografia e às águas medicinais deste rincão sul-mineiro. Duvido haja no Brasil quem possua e guarde, mais carinhosamente do que eu, tantos elementos relativos à esta encantadora estância, quer no tocante ao seu mais remoto passado, quer no seu imerecido infortúnio presente.

Não só eu lhe teria fornecido cópia da melhor e mais recente análise das águas minerais daqui, trabalho a que procedeu gratuitamente um dos mais abalisados cientistas, o professor emérito ... o sr. Martins corrigindo suas páginas 18 e 19 o correto emprego deste adjetivo da Faculdade Nacional de Filosofia, o meu preclaro amigo Dr. Djalma Hasselmann, como lhe permitiria preencher algumas lacunas de sua "Bibiliografia" de página 133. Mais ainda: estou que obteria permissão do meu eminente consócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o Dr. Virgílio Corrêia Filho — cujo trabalho sobre Lambari saiu primeiramente no Jornal do Commercio de 2 de março de 1947, e, depois, acompanhado de copiosas ilustrações, às páginas 521-553 do n. 4 do ano IX. Outubro-Dezembro de 1947, da "Revista Brasileira de Geografia" — para que o Sr. Martins se utilizasse, transcrevendo-a em seu livro, do excelente mapa de página 522 (...)

Um dos documentos mais velhos que possuo (devo-o à gentileza de Júlio Pinto) é a cópia de um artigo intitulado "As Águas Virtuosas de Lambari" e assinado "S. B.", dado à estampa em 30 de agosto de 1861, no n. 9 do Ano II, de "O Sul de Minas", dirigido então na Campanha por João Pedro da Veiga Sobrinho. É um apelo sensato e patriótico dirigido ao governo provincial, em prol da capacitação das fontes medicinais e da urgente realização dos melhoramentos desta linda estância. Tenho ainda a fortuna de possuir o n. 4 do tomo XXVI dos "Anais Brasilienses de Medicina" de Setembro de 1874, e cujas páginas 150-160 são consagradas às "Águas Virtuosas da Campanha", isto é, de Lambari. Aí é que vem (começa à página 125) o "Relatório da análise qualitativa e quantitativa das águas minerais de Baependi e da Campanha, na Província de Minas Gerais", pela respectiva comissão. Compunha-se esta dos Drs. Ezequiel Correia dos Santos, Agostinho José de Souza Lima e José Borges Ribeiro da Costa. 

(MAGALHÃES, 1950)

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ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI  UMA HISTÓRIA TÃO RICA — E UMA MEMÓRIA TÃO POBRE!

Como referimos acima e já contamos no post LITERATURA DE AGUINHAS - A biblioteca de Basílio de Magalhães (aqui), quase todos os mais de 3.000 livros que Basílio doou à biblioteca municipal de Lambari se perderam, e entre eles — desviada, vendida, queimada — foi-se parte extraordinária da memória de nossa cidade.

E, como a tornar inesquecível tão inestimável perda, a nossa biblioteca pública leva o nome do seu benfeitor: Biblioteca Pública Municipal - Basílio de Magalhães.

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REFERÊNCIAS

  • MAGALHÃES, Basílio. Política de Lambari - A eleição municipal de 23 de novembro e a defesa da administração decenal (1936-46) do prefeito dr. João Lisboa Júnior. Tipografia Guarani, São Lourenço, MG, 2a. edição, 1948
  • MAGALHÃES, Basílio. Lambari, cidade das Águas Virtuosas [Análise crítica do livro de Armindo Martins, editado em 1949] Jornal do Commercio, RJ, edição de 26 de março de 1950

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Publicado por Guimaguinhas
em 19/09/2021 às 07h16
 
08/09/2021 08h28
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Antigas cerâmicas de Águas Virtuosas de Lambari

Ilustração: Telha (tipo francesa), importada de Marselha, França, que pertenceu a primitivo telhado do Cassino de Lambari. Reprodução. Fonte: Instagram Felipe Messias Lobo (felipemessias582)  [1]


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

Neste post, vamos recordar antigas cerâmicas de Lambari, contar um pouquinho da história das olarias de tijolos/telhas de nossa cidade e de materiais importados utilizados na construção de nosso Cassino.

Vamos lá!

Telhas cerâmicas

A mais usada em projetos residenciais é a telha cerâmica. Além de ser esteticamente bonita, ela oferece conforto térmico e é eficiente na hora de vedar o telhado. Também chamadas “telhas de barro”, elas podem ser naturais ou esmaltadas.

Os modelos cerâmicos podem variar, dependendo do design da peça e suas características. É possível encontrar a telha romana, que tem um design sofisticado, a telha colonial, que apresenta excelente vazão de água e facilidade para instalar, ou a telha americana, que é sofisticada e possui boa estabilidade.

Além delas, há ainda a telha italiana, que dispensa o uso de argamassa e oferece excelente conforto térmico, a telha francesa, com design plano, e a telha portuguesa, com design moderno e boa estabilidade.

Fonte: Archtrends Portobello - https://archtrends.com/  [2]

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ANTIGAS OLARIAS DE ÁGUAS VIRTUOSAS

Desde meados dos anos 1800, as primeiras olarias da povoação de Águas Virtuosas faziam escavações para tirar barro para fábrica de tijolos e telhas e construir edificações no entorno das fontes. [3]

Sabe-se também que existiram diversas olarias no vale em que se formou o lago Guanabara, das quais saíram milhares de tijolos para edificação das obras de Werneck.

No vale do Mumbuca, no trecho em que esse rio corta o bairro Serrote, há décadas se instalaram olarias, aproveitado um tipo de barro lá existente, apropriado à feitura de telhas e tijolos.  [4]

Há ainda referências a três olarias históricas, fundadas por imigrantes italianos, das quais falaremos a seguir.


Reprodução. Almanak Laemmert 1915, n. 71. (bn.digital. gov.br)  [5]

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Olaria da família Silvestrini

A primeira, fundada na colônia de Nova Baden por Domenico Silvestrini, como já contamos aqui.


Antijo tijolo fabricado em Nova Baden (NB) por DS (Domênico Silvestrini)


Olaria da família Gregatti

Também em Nova Baden, havia uma olaria pertencente a José Gregatti


Antijo tijolo fabricado em Nova Baden (NB) por JG (José Gregatti)


Olaria da família Biaso

A terceira pertenceu à família Biaso e localizava-se no bairro hoje conhecido por Cerâmica, da qual também já falamos (aqui).

Antijo tijolo fabricado no bairro Cerâmica por Annunciato Biaso e Irmãos (ABI)


A cerâmica de Annunciato Biaso & Irmãos (ABI) fabricou também telhas, cujo modelo foi copiado da telha francesa importada de Marselha, utilizada no telhado do Cassino de Lambari, possivelmente, em reforma/remodelação do telhado da edificação, que passou por modificações, ao longo do tempo.

Confira:

Telha (tipo francesa), fabricada por Annunciato de Biaso & Irmãos, cujo modelo foi copiado de telha que pertenceu ao primitivo telhado do Cassino de Lambari.

Confira com a original francesa logo abaixo.

Reprodução. Fonte: Instagran Felipe Messias Lobo (felipemessias582)

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OS TIJOLOS E TELHAS DO CASSINO DE LAMBARI

Como sabemos, grande parte dos materiais utilizados por Américo Werneck na construção do Cassino de Lambari foram importados, tais como

cimento, pisos, forros, madeiramento da cobertura (pinho de Riga), azulejos e peças sanitárias — vindos da Ásia, Inglaterra, Portugal e e França.


Material elétrico e pisos importados para a construção do Cassino. Reprodução. Jornal do Comércio, 1910 


Veja este post: Importação de materiais para o Cassino de Lambari: 

https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=57771#import


Conquanto alguns autores mencionem telhas e tijolos importados, é certo porém que esses últimos vieram de olarias da própria região.

De fato, o historiador Francislei Lima da Silva, baseado em BARBOSA (1980, XLV 1918 – Tomo V, p. 105  [12]), refere a

"uma grande olaria a vapor no quilômetro 54 da rede Sul-Mineira para o fornecimento de quatro milhões de tijolos"

para as obras de remodelação e embelezamento da estância de Águas Virtuosas. [6]

Note-se, ainda, que gigantesca quantidade de tijolos foi empregada na base da barragem do lago e no aterramento da vargem existente às margens direita e esquerda do ribeirão Mumbuca, onde se formou o Parque Wenceslau Braz e foi instalada a antiga leiteiria. 


Reprodução. Jornal O Paiz - Edições 24 e 25 de abril de 1911 (bn.digital)


No tocante às telhas, de fato essas vieram da França, e foram utilizadas para substituir o primitivo telhado de ardósia do prédio do Cassino. [7]


Telha (tipo francesa), importada de Marselha, França, que pertenceu ao primitivo telhado do Cassino de Lambari. Reprodução. Fonte: Instagran Felipe Messias Lobo (felipemessias582)

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ANTIGAS FOTOS DO CASSINO

Como se pode ver, o telhado do Cassino de Lambari sofreu modificações ao longo do tempo. Reproduções. Museu Américo Werneck e Mercado Livre

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REFERÊNCIAS

  1. - Instagran - Felipe Messias Lobo (felipemessias582)
  2. Archtrends Portobello - https://archtrends.com/
  3. - CARROZO, João. História cronológica de Lambari. Piracicaba, Gráfica Shekinah, 1988, p. 76
  4. CORREIA FILHO, Virgílio. Lambari. Revista do IBGE n. 115, de 1947, pág. 56
  5. Almanak Laemmert 1915, n. 71. (bn.digital. gov.br)
  6. - LIMA DA SILVA, Francislei. Os monumentos da água no Brasil.  Pavilhões, fontes e chafarizes nas estâncias sul mineiras (1880-1925). [Tese de Mestrado]. Juiz de Fora, Universidade Federal de Juiz de Fora, 2011
  7. SANTOS, Luiz Carlos R. Lambari - Fragmentos da História. São Paulo : PerSe, 2012.
  8. Jornal do Comércio, 1910 (bn.digital.gov.br)
  9. Jornal O Paiz - Edições 24 e 25 de abril de 1911 (bn.digital) - Disponível aqui: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=51670
  10. Museu Américo Werneck - Lambari, MG
  11. Mercado Livre
  12. BARBOSA, Rui. Questão Minas  X  Werneck. Obras Completas de Rui Barbosa. Volume XLV 1918 – Tomo IV e V. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1980

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Publicado por Guimaguinhas
em 08/09/2021 às 08h28
 
31/08/2021 16h37
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE (87) - Veteranos do Águas X Artistas da TV Globo

Ilustração: O ator José Carlos Barroso, entrevistado por Braga. Reprodução. Frame vídeo jogo Artistas da TV Globo x Caiçaras (ES) - 1983 - Disponível YouTube


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

Em setembro de 1987, mês em que se comemora o Dia da Cidade de Lambari, a Prefeitura Municipal organizou um amistoso entre o time de Veteranos do Águas Virtuosas e o time de Artistas da TV Globo, partida que se deu no Estádio do Águas Virtuosas.

Vamos recordar esse jogo, que terminou empatado em 2 x 2.

Vamos lá.


Guima, capitão do Veteranos, com a miniatura da garrafa de água mineral de Lambari entregue aos visitantes. À esquerda, Laércio Ribeiro; à direita, Manezinho e seu filho.

Reprodução. Recorte. Acervo de Laércio Ribeiro

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RESENHA DA PARTIDA

O time da Rede Globo

Tratava-se de um time formado por artistas, comediantes e outros funcionários da Rede Globo, do Rio de Janeiro, que realizava jogos amistosos em diversas regiões do País.

No jogo ocorrido em Lambari, estavam, entre outros, os seguintes artistas:

Lug de Paula (seu Boneco da Escolinha do Professor Raimundo), Tony Tornado, Eliezer Mota, Eduardo Galvão e João Carlos Barroso

Dessa partida participou também o ex-jogador Paulo César Caju, da Seleção Brasileira, Botafogo, Grêmio, entre outros grandes times.

 

Paulo César Caju (Reprodução. Wikipedia)

 

Eduardo Galvão (Reprodução. Wikipedia)


O Veteranos do Águas Virtuosas

Abaixo, foto do time de Veteranos do Águas Virtuosas tirada em setembro de 1987.

Pode-se notar também a arquibancada cheia e muita gente assistindo dos muros do cassino.


Em pé: Luizinho, (?), Dílson Junqueira, Dílson (Santa Quitéria ), Paulinho, Ró, Cal, Eugênio Rodrigues, Luisão, (?),  Pato, Quinho, e Roque. Agachados: Turquinho, Arildo Carreira, Misca, Luís , Jorginho, Chiquinho (Santa Quitéria ), Laércio, Guima, Manezinho e Tucci. 

(Foto: Reprodução. Acervo de Laércio Ribeiro)


Artistas da TV Globo X Caiçara (ES)

O ator Eliezer Motta, entrevistado por Braga. Reprodução. Frame vídeo jogo Artistas da TV Globo x Caiçaras (ES) - 1983 - Disponível YouTube


  • Veja este vídeo de um jogo da Artistas da TV Globo x Caiçaras (ES), ocorrido em 1983 - Youtube - aqui

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REFERÊNCIAS

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Publicado por Guimaguinhas
em 31/08/2021 às 16h37
 
18/08/2021 16h25
MEMÓRIAS DE AGUINHAS - Vacinação contra a varíola em 1872

Ilustração: Recorte. Aplicação de vacina antivariólica no Instituto Vacinogênio de São Paulo. Reprodução. Fonte: Museu de Saúde Pública Emílio Ribas. Apud Teixeira & Almeida, 2004. 


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

Informa José Nicolau Miléo [1] que

Pois bem, posto isso, vamos conhecer melhor o episódio.

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A VACINA CONTRA A VARÍOLA

Segundo a Wikipedia:

vacina antivariólica foi a primeira vacina desenvolvida com sucesso, tendo sido introduzida por Edward Jenner em 1796. O desenvolvimento da técnica resultou da observação feita por Jenner que as mulheres que vendiam leite de vaca não eram atacadas pela varíola desde que tivessem sido anteriormente infectadas pela varíola bovina, o que mostrava que a a inoculação com varíola bovina, bem mais benigna, protegia contra a varíola. A palavra "vacina" é derivada de Variolae vaccinae, a varíola dos bovinos, o termo cunhado por Jenner para designar a varíola bovina e usado no título da sua obra An enquiry into the causes and effects of Variolae vaccinae, known by the name of cow pox.A vacina era inoculada com recurso a uma agulha bifurcada.

Administração da vacina antivariólica (note a utilização da agulha bifurcada). Reprodução. Wikipedia

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vacina_contra_a_var%C3%ADola

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O INSTITUTO VACÍNICO DO IMPÉRIO

O site MAPA - Memória da Administração Pública Brasileira, traz as seguintes informações sobre o Instituto Vacínico do Império:

Criado pelo decreto n. 464, de 17 de agosto de 1846, o Instituto Vacínico do Império tinha por atribuição o estudo, a prática, o melhoramento e propagação da vacina.

A varíola constituiu-se uma das maiores preocupações sanitárias desde o período colonial, acometendo de forma endêmica e epidêmica diversas regiões do Brasil. Mas foi a partir da vinda da Corte para o país em 1808 que se verificou a adoção de medidas que procuraram melhorar o quadro sanitário da colônia, como a difusão da vacinação, até então feita por particulares. Em 1811 foi criada a Junta Vacínica da Corte sob a inspeção do físico-mor e do intendente-geral de Polícia da Corte, ficando responsável pela vacinação jenneriana na cidade do Rio de Janeiro e pelo fornecimento da linfa vacínica para as províncias.

A Independência brasileira promoveu um rearranjo político-institucional que teve início com a Constituição de 1824 e que alterou o papel das câmaras municipais. A lei de 30 de agosto de 1828 aboliu os lugares de físico-mor, cirurgião-mor e provedor-mor do Império, passando às câmaras e à justiça ordinária suas atribuições, determinação que foi complementada pela lei de 1º de outubro de 1828, mais conhecida como Regimento das Câmaras Municipais. Com isso as cidades e vilas ficavam responsáveis, dentre outras, pelas questões relativas à saúde pública, o que incluía a difusão da vacina (BRASIL. Lei de 1º de outubro de 1828, art. 69).


Fonte: Instituto Vacínico do Império - http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/366-instituto-vacinico-do-imperio

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O REGULAMENTO

Diz o Decreto nº 464, de 17 de Agosto de 1846, que regulamentou o "Instituto Vaccinico do Imperio" e mandou executá-lo:


REGULAMENTO, A QUE SE REFERE O DECRETO DESTA DATA, REFORMANDO O INSTITUTO VACCINICO DA CORTE, E GENERALISANDO-O A TODO O IMPERIO

CAPITULO I
Do Instituto Vaccinico do Imperio

     Art. 1º Haverá no Imperio hum Instituto Vaccinico, que será composto:

     1º De hum Inspector Geral.

     2º De huma Junta Vaccinica na Capital do Imperio, a qual será presidida pelo Inspector Geral, e terá quatro Vaccinadores effectivos, dous supranumerarios, e hum Secretario; havendo tambem hum Porteiro, que ao mesmo tempo servirá de Continuo.

     3º De hum Commissario Vaccinador Provincial na Capital de cada Provincia.

     4º De hum Commissario Vaccinador Municipal em cada Municipio.

     5º De Commissarios Vaccinadores Parochiaes em todas as Povoações, onde haja pessoas com as necessarias habilitações, que se prestem a desempenhar esse Emprego.

     Art. 2º O fim do Instituto Vaccinico do Imperio he o estudo, pratica, melhoramento, e propagação da Vaccina.

     Art. 3º Os lugares de Inspector Geral, Membros da Junta Vaccinica da Côrte, e Commissarios Vaccinadores Provinciaes, só poderão ser exercidos por Medicos, ou Cirurgiões legalmente habilitados para curar, com Diplomas das Escolas de Medicina do Imperio, ou das antigas Academias Medico-Cirurgicas. Estes Empregados, bem como o Secretario da Junta Vaccinica da Côrte, serão nomeados por Decreto Imperial; o Porteiro sel-o-ha por Portaria do Ministro e Secretario d'Estado dos Negocios do Imperio; e todos elles vencerão os ordenados constantes da Tabella annexa.

(Mantida a grafia da época)


Fonte: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-464-17-agosto-1846-560509-publicacaooriginal-83551-pe.html

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A APLICAÇÃO DA VACINA EM ÁGUAS VIRTUOSAS

Em julho de 1872, Antônio Joaquim do Nascimento, Comissário Vacinador da Paróquia de Águas Virtuosas, recebeu do Comissário Vacinador Provincial, Dr. Domingos Eugênio Moreira, o regulamento das obrigações inerentes aos comissários vacinadores a fim de coadjuvar na sua parte ao importante trabalho muito em atraso na província (grafia atualizada).

Desse regulamento, constava, por exemplo, a seguinte instrução:

Instruções sobre a vacinação enviadas ao vacinador paroquial. Reprodução. Fonte: MILEO, 1970, p. 101

TRANSCRIÇÃO DO TEXTO ACIMA

Indicação para o uso das lâminas de vacina

Para se inocular linfa vacínica, já dissecada, das lâminas de vidro, basta abri-la com uma faca, lançar sobre cada uma, uma tênue gota d'água a fim de dissolver com a mesma agulha de vacinar ou qualquer lanceta ou canivetinho que não tenha servido para qualquer operação cirúrgica, condição esta a que se deve muito atender a vacina seca, e proceder imediatamente a inoculação, levando para isso na ponta do instrumento suficiente quantidade do líquido obtido pela dissolução da vacina seca, e fazendo-a penetrar sob a pele sem que excite efusão de sangue.

Se extrai a linfa vacínica no 7o. ou 8o. dia depois da vacinação de uma pessoa sã, essa linfa se apresenta como uma gota de lágrima na pústula do que se levantar película com a ponta da lanceta, guardando-se a linfa entre duas lâminas de vidro, quando porém ela aparecer como leitosa e grossa, já não serve, por se ter transformado em pus, o que acontece depois de oito dias.

(Com grafia atualizada e pontuação original)


Reprodução. Fonte: Os primórdios da vacina antivariólica em São Paulo: uma história pouco conhecida. Luiz Antonio Teixeira e Marta de Almeida

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REFERÊNCIAS

[1] MILEO, José Nicolau. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP, Graficávila, 1970, p. 99/100

-TEIXEIRA, Luiz Antonio; ALMEIDA, Marta de. Os primórdios da vacina antivariólica em São Paulo: uma história pouco conhecida, 2004. https://www.scielo.br/j/hcsm/a/63pwhBVBZMDRdwKX3SWrRYb/?lang=pt

-  https://pt.wikipedia.org/wiki/Vacina_contra_a_var%C3%ADola

- O Instituto Vacínico do Império - http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/366-instituto-vacinico-do-imperio

- Decreto nº 464, de 17 de Agosto de 1846 - Manda executar o Regulamento do Instituto Vaccinico do Imperio (sic) - aqui 

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Publicado por Guimaguinhas
em 18/08/2021 às 16h25
Página 11 de 108

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