Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
11/07/2018 08h25
VIVENDAS ANTIGAS DA VOLTA DO LAGO (4) O Velho sobrado

Ilustração: O velho sobrado, na grande curva do Lago Guanabara, em Lambari, MG, e que foi demolido (Fonte: GoogleMaps)


SUMÁRIO


Apresentação

Conforme está no número 1 desta série, nosso objetivo é recordar antigas vivendas e casas de veraneio na Volta do Lago, um dos recantos mais belos de nossa cidade.

O referido post número 1 foi dedicado ao RETIRO DO LAGO de Gustavo Barroso (aqui)


No número 2, falamos da vivenda OLHO D'ÁGUA, que pertenceu à museóloga e professora Nair de Moraes Carvalho (aqui)


E no número 3, da vivenda intitulada CASA DOS ARTISTAS (aqui).


E neste número 4, vamos focalizar o velho sobrado, que ficava próximo da grande curva do lago.

Vamos lá.

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O velho sobrado

Muitos se recordam do sobrado abaixo,  que se projetava imponente na Volta do Lago. 


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A demolição

Por muitos anos sem moradores, o velho sobrado foi aos poucos se acabando, e em 2017 foi vendido e logo depois demolido.

O terreno vazio, após a demolição

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Aspecto atual

Atualmente, o local tem o seguinte aspecto:

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A memória urbanística

É o ritmo natural das coisas — as velhas edificações vão cedendo espaço a construções modernas. De qualquer sorte, é doído ver o prejuízo que isso traz aos pósteros e à memória urbanística das cidades...

Esta série sobre as antigas vivendas da Volta do Lago trata-se apenas um modesto registro para a memória das gerações futuras.

Veja o que comentamos sobre a Rua dos Italianos:

Gerações de lambarienses passam por esta rua sem conhecer sua importância na história de nossa cidade, surdas ao vozerio de suas pedras centenárias, indiferentes aos ecos de suas antigas casas...


Referências

  • GoogleMaps
  • Arquivo pessoal do autor

 

Publicado por Guimaguinhas
em 11/07/2018 às 08h25
 
06/07/2018 07h56
VIVENDAS ANTIGAS DA VOLTA DO LAGO (3) Casa dos Artistas

Ilustração: Recorte da Casa dos artistas,  na Volta do Lago, em Lambari, MG


SUMÁRIO


Apresentação

Conforme dissemos no número 1 desta série, dedicado ao RETIRO DO LAGO de Gustavo Barroso aqui, nosso objetivo é recordar antigas vivendas e casas de veraneio na Volta do Lago, um dos recantos mais belos de nossa cidade. Assim, também já falamos da vivenda OLHO D'ÁGUA, que pertenceu à museóloga e professora Nair de Moraes Carvalho, colega de trabalho de Gustavo Barroso no Museu Histórico Nacional (MHN) por longos anos (aqui).

Pois bem, hoje vamos falar da vivenda intitulada CASA DOS ARTISTAS.

Vamos lá.

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Apresentação

Segundo conta Bibianinho Carvalho1, um dos últimos memorialistas de Lambari, a vivenda hoje conhecida por CASA DOS ARTISTAS foi construída nos anos 1940 por um português de nome Boaventura, um funcionário da embaixada de Portugal, radicado no Rio de Janeiro, que frequentava a estância de Águas Virtuosas de Lambary. Boaventura acertara um grande prêmio de loteria e resolveu construir aquela bela casa na Volta do Lago.

Anos mais tarde, a tal vivenda foi adquirida pelo casal Paulo Gonçalves e Teresinha Moreira — atores e dubladores — que por várias temporadas frequentaram Lambari. E em suas vindas, traziam muitos convidados, artistas como eles, advindo daí o nome: CASA DOS ARTISTAS.

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Os artistas Paulo e Teresinha

(Na casa de Lambari) ... eu vou pescar, passear de barco, fazer tudo que há muito tenho vontade e não consigo curtir, por absoluta falta de tempo, devido a compromissos profissionais

PAULO GONÇALVES


Atores e dubladores, Paulo Gonçalves e Teresinha passaram pelo rádio, cinema, teatro e televisão com grande sucesso, com tipos marcantes e ainda hoje reconhecidos do público.

De fato, novelas como O bofeCavalo de aço e Bandeira 2, ainda estão na memória afetiva de quem passou pelos anos 1970-80; em todas elas Paulo Gonçalves atuou. Como dublador, sua voz está em personagens como Zorro e Homem de Ferro, entre muitos outros.

Teresinha também passou pelas novelas (ela atuou em O Cafona, por exemplo) e por programas humorísticos (Faça amor não faça a guerra). Como dubladora fez a inesquecível Olívia Palito, do desenho Popeye.


Revista Amiga, n. 142, de 06/02/1973 - bn.digital.gov.br (Reprodução)

Fonte: Casa da dublagem

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Site Casa da Duglagem

No site Casa da Dublagem (aqui), que disponibiliza uma memória riquíssima dessa arte no Brasil, encontramos os seguintes registros sobre Paulo Gonçalves e Teresinha Moreira, e bem assim áudios por eles produzidos. Confira:

  • Paulo Gonçalves - aqui
  • Teresinha Moreira - aqui

 Youtube - Desenho Popeye e Olivia Palito (esta dublada por Teresinha Moreira)

  • Olivia Chapeuzinho Palito - aqui

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A Praça dos Artistas

No início dos anos 1990, defronte a casa foi construída uma pracinha — a Praça dos Artistas —  que se tornou um agradável ponto turístico em face da casa famosa, da vista do Lago Guanabara e do conhecido bougainville*, tido como o maior do mundo na espécie.

Fonte: Joseane Astério - reprodução


  • (*) Bougainville: é uma das plantas brasileiras mais populares em jardins de todo o mundo pela beleza de sua floração permanente, Seu nome é uma homenagem ao militar Luis-Antoine de Bouganville, que participou de uma expedição científica e levou exemplares de presente para Luís XIV. (http://www2.camara.leg.br)
  • Buganvília: denominação comum às plantas ornamentais do gênero Bougainvillea, da família das nictagináceas, com diversas espécies de trepadeiras, lenhosas e espinhosas, que ocorrem em regiões temperadas e tropicais, de folhas ovaladas e flores em panículas terminais, das mais variadas cores; cansarina, ceboleiro, pataquinha, pau-de-roseira, primavera, rosa-do-campo, sempre-lustrosa, três-marias. (Dicionário Michaellis eletrônico).

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Fotos

Vista atual da Casa dos Artistas

Em 2016, a casa começou a ser reformada - Reprodução - Google Maps

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Comentários no Facebook

Na página do Facebook do site GUIMAGUINHAS (https://www.facebook.com/historiasdeaguinhas/), foi grande a repercussão deste post, com muitos comentários e compartilhamentos, inclusive novas informações sobre a história da CASA DOS ARTISTAS.

 Confira:

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Referências

  • Entrevista com Bibiano Carvalho
  • GoogleMaps
  • www.casadadublagem.16mb.com
  • Revista Amiga, n. 142, de 06/02/1973 - bn.digital.gov.br
  • Joseane Astério - Facebook
  • Arquivo pessoal do autor

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Publicado por Guimaguinhas
em 06/07/2018 às 07h56
 
14/06/2018 06h59
LITERATURA DE AGUINHAS - Histórias de Águas Virtuosas, por Gustavo Barroso

Ilustração: Capa do livro Cinza do tempo, de Gustavo Barroso, com contos versando sobre histórias e pessoas de Águas Virtuosas de Lambari


SUMÁRIO


Apresentação

Como já dissemos  aquiaqui, aqui e aqui,  o jornalista, escritor e ensaísta Gustavo Barroso [Fortaleza, CE, 29/12/1888. Rio de Janeiro, RJ, 3/12/1959] foi diretor do Museu Histórico Nacional, por mais de 30 anos e membro da Academia Brasileira de Letras.

Barroso era apaixonado por Águas Virtuosas de Lambary, e aqui construiu o Retiro do Lago, a sua vivenda postada na beira do Lago Guanabara, que frequentou por anos e anos. Em razão disso, trazia amigos para conhecerem a estância e fez muitos outros em Lambari, e sobre esse período escreveu diversos textos, especialmente crônicas e contos.

Pois bem, alguns desses contos foram reunidos no livro Cinza do tempo, que comentamos a seguir.

Confira.

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Cinza do tempo

Dos 29 contos reunidos em Cinza do tempo, de 1952, treze deles fazem referências a Águas Virtuosas: pessoas, lugares, histórias.

De fato, lá estão menções ao Mericão (alugador de Cavalos),  a Chico Peão (Francisco Costa Prado), às crianças voltando da escola, aos caboclos a cavalo, às tropas de burros vindo da Capelinha do Imbirizal, de Jesuânia, de Olímpio Noronha, de Silvestre Ferraz; ao Lago Guanabara, à Volta da Mata, à estrada para o Pinhão Roxo e Vila dos Coqueiros (atual Heliodora), à antiga fábrica de garrafas, às paineiras, fronteiras ao seu Retiro do Lago, aos caniços, patos selvagens e jaçanãs no entorno do lago.


Índice de Cinza do tempo, de Gustavo Barroso

A maioria dos contos acima fazem referências a pessoas, lugares e histórias de Águas Virtuosas de Lambari

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O burro preto

 

Reprodução. Revista O Cruzeiro

A equitação era o esporte preferido de Gustavo Barroso, e seus cavalos —entre eles os puros-sangues Honey e Juriti — eram cuidados por Chico Peão, numa cavalariça existente ao lado da propriedade de Barroso, na Volta do Lago.

Chico Peão e Barroso eram amigos, cavalgavam juntos e contavam-se muitas histórias. Entre elas, coletadas no livro acima, está a que foi narrada em O burro preto. 

Confira:


O Burro Preto, extraído de Cinza do tempo, de Gustavo Barroso (Editora A Noite, RJ, 1952)


Seu Chico Peão, personagem do conto O burro preto

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Referências

  • Gustavo Barroso. Cinza do tempo, Editora A Noite, RJ, 1952.
  • Revista O Cruzeiro (bn.digital.gov.br)
  • Museu Américo Werneck
  • A bibliografia de Gustavo Barroso - disponível aqui

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Publicado por Guimaguinhas
em 14/06/2018 às 06h59
 
06/06/2018 07h31
ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE - Grandes jogos (1) Águas X América de Baependi (1975)

Ilustração: Escudos do Águas Virtuosas e do América, de Baependi, ambos inspirados no América do Rio de Janeiro.


SUMÁRIO

     - Apresentação

     - Súmula da partida

     - Aspirante e Mirim do Águas Virtuosas

     - Hidroterapia do sr. Morais

     - Referências


Apresentação

Em 1975, o Águas Virtuosas Futebol Clube disputou o Campeonato da Liga de Caxambu e acabou o torneio em 3o. lugar.

Neste post, vamos resgatar uma brilhante vitória do Águas Virtuosas sobre o América F. C., em Baependi, ocorrida em 13 de julho de 1975, que classificou o time para as semifinais do campeonato de 1975.

Abaixo, a história do jogo.


Súmula do jogo

  • Data: 13-07-1975
  • Local: Estádio do América, em Baependi
  • Resultado: Águas Virtuosas 3 x 1 América (Baependi)
  • Escalação do Águas: Edgard, Dimas, Tins, Sérgio e Celinho. Rubens Nélson, Décio, Xepinha, Luiz Carlos, Betinho.
  • Gols do Águas: Tucci e Zé Gabriel
  • Técnico: Alemão


Time do Águas Virtuosas - 1975: Edgar, Tucci, Tinz, Sérgio, Dimas e Celinho. Agachados: Zé Gabriel, Xepinha, Véio, Rubens Nélson e Décio.


Joãozinho, Xepinha e Gabriel. Xepinha foi o artilheiro do campeonato de 1975

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Aspirantes e Mirim do Águas Virtuosas

A reportagem acima menciona o time de Aspirantes, dirigido por Delém, e o Mirim do Águas, esse dirigido pelo sr. Teixeira. Naquela época, o segundo quadro (ou quadro de aspirantes) disputava também o campeonato regional.

O destaque do aspirante, como se vê, era o Joãozinho do Crisóstomo, que vai ingressar no time titular ainda em 1975, fazendo, inclusive o gol da classificação do Águas Virtuosas para a final do campeonato. (veja aqui).

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Hidroterapia do sr. Morais

Eu não participei deste jogo, em razão de uma contusão no joelho, que me afastou por cerca de 40 dias. A rápida recuperação, eu a devo ao sr. Morais e suas duchas quentes, na hidroterapia ainda existente no Hotel Imperial.

Guima, no Águas Virtuosas de 1975

Nos anos 1970, muitos outros atletas do Águas foram tratados pelo sr. Morais neste estelecimento hidroterápico.

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Referências

  • Jornal A Verdade - Conceição do Rio Verde - 27-07-1975 - p. 4
  • Arquivo pessoal do autor
  • Facebook/America (Baependi)

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Publicado por Guimaguinhas
em 06/06/2018 às 07h31
 
20/05/2018 06h40
VIVENDAS ANTIGAS DA VOLTA DO LAGO (2) - Olho D'água

 Ilustração: Recorte da inscrição OLHO D'ÁGUA, existente na vivenda do mesmo nome, que pertenceu à professora e museóloga Nair de Moraes Carvalho, situada na Volta do Lago, em Lambari, MG.


SUMÁRIO


Apresentação

Conforme dissemos no número 1 desta série, dedicado ao RETIRO DO LAGO de Gustavo Barroso aqui, nosso objetivo é recordar antigas vivendas* e casas de veraneio na Volta do Lago, um dos recantos mais belos de nossa cidade.

Pois bem, hoje vamos falar da vivenda OLHO D'ÁGUA, que pertenceu à museóloga e professora Nair de Moraes Carvalho, colega de trabalho de Gustavo Barroso no Museu Histórico Nacional (MHN) por longos anos (aqui).

Vamos lá.


(*) Lugar onde se vive; CASA; HABITAÇÃO; MORADA; RESIDÊNCIA:

Apesar deste fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, (...) tinha o aspecto tristonho de residência eclesiástica... [Eça de Queiroz, Os maias]

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Quem foi Nair de Moraes Carvalho

Nascida em Salvador, BA, a 27 de junho de 1914, Nair de Moraes Carvalho se formou no Museu Histórico Nacional (MHN), em 1937, no Curso de Museus, vindo a ocupar o cargo de 3º Oficial do MHN.  Depois se tornou, inicialmente, professora e depois coordenadora desse mesmo curso, no período de 1944 a 1967, formando várias gerações de museólogos.

O diploma de Nair, no primeiro curso de museologia do Brasil

Lista de artigos publicados por Nair de Moraes nos Anais do MHN

Ao centro, Gustavo Barroso e Nair de Morais Carvalho, em visita à sede da revista Epopéia, no Rio de Janeiro.


Em 1935, Nair morava no Rio de Janeiro, na casa de seu irmão Bertino, e por essa época, incentivada por ele, iniciou um curso de Biblioteconomia, mantido pela Biblioteca Nacional.

Depois, levada por uma amiga, assistiu a uma aula do Curso de Museus, no Museu Histórico Nacional, se encantou com a disciplina e mudou de curso, vindo a se formar em 1937.

Nair de Moraes trabalhou com Gustavo Barroso no Museu Histórico Nacional de 1937 — quando ingressou — até 1959 — ano em que Gustavo Barroso faleceu.

Muito dedicada a Barroso, foi responsável pela meticulosa elaboração de sua hemeroteca, que pode ser vista hoje no acervo virtual do MHN (aqui).


Fonte: Aline Montenegro Magalhães. In Tecendo memórias. Gustavo Barroso e as escritas de si


Referência ao artigo publicado por Nair de Moraes, quando do aniversário de 70 anos de Gustavo Barroso. Fonte: Ana Cristina Audebert Ramos de Oliveira /PUC/RJ

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Vídeo: Nair de Moraes Carvalho: 100 anos de vida e trabalho

O vídeo Nair de Moraes Carvalho: 100 anos de Vida e Trabalho, produzido pelo Núcleo de Memória da Museologia no Brasil, narra a vida da brilhante professora e museóloga.

  • Disponível no Youtube - aqui


Ex libris de Nair de Moraes Carvalho

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Fotos da Olho D´Água

Versos que enfeitam a fachada da OLHO D'ÁGUA

  Esta casa pequenina

  Onde não há dor nem mágoa  

  Cheia de rosa e bonina 

  Tem o nome de Olho d'água  

  Nesta fonte, sem perigo,

  Água fresca tomarás

  E se fores meu amigo

   Muito tempo ficarás.

A vivenda Olho d´Água, que pertenceu a Nair de Moraes Carvalho

Extraído de crônica de Lourdite Cunha

Vista recente da vivenda Olho D'Água (Fonte: GoogleMaps)

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A vivenda de Lígia de Paula Pinto

Defronte às vivendas de Gustavo Barroso (Retiro do Lago) e de Nair de Moraes (Olho D'Água), na grande curva do Lago Guanabara, situava-se a residência da escritora Lígia de Paula Pinto, atraída a Águas Virtuosas de Lambari por conta de sua amizade com Barroso e Nair de Moraes.

Na curva da Volta do Lago, entre a vegetação, vê-se a antiga vivenda de Lígia Paula Pinto


Os três amigos numa conferência de Gustavo Barroso, em 1957

Fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1957, Vol. 233

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Referências

  • Lourdite Cunha. Gustavo Barroso - O peão que Lambari pranteia. Unitário, Fortaleza, 13, mar, 1960.
  • Aline Montenegro Magalhães. Tecendo memórias. Gustavo Barroso e as escritas de si. Anais das Jornadas de 2007. Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ
  • Ana Cristina Audebert Ramos de Oliveira.  O conservadorismo a serviço da memória: Tradição, museu e patrimônio no pensamento de Gustavo Barroso. PUC/RJ, 2003.
  • Biblioteca Virtual do MHN - Acervo de Gustavo Barroso - aqui
  • Youtube
  • Google Maps
  • Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Volume 233, disponível no GoogleBooks
  • Entrevista com Milburges Prado (Nenê Peão)
  • Acervo do Museu Américo Werneck (Lambari, MG)

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Publicado por Guimaguinhas
em 20/05/2018 às 06h40
Página 41 de 112

Espaço Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)

 

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