Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
05/05/2017 16h03
SUBSÍDIOS PARA A HISTORIA DO A.V.F.C. (12) - Águas Vice-campeão - 1953 - A controvertida final do campeonato

Ilustração: Escudo do Águas Virtuosas, estampado em camisa do início dos anos 1990, com a estrelas do tri-campeonato.


SUMÁRIO


Apresentação

A final do Campeonato da liga de São Lourenço de 1953 é uma dessas histórias que minha geração ouviu muitas e muitas vezes, sempre narrada com um misto de revolta e decepção, seja pelos atletas que dela participaram, seja pelos diretores do clube, seja pelos torcedores do Águas que assistiram à partida.

Contudo, não tínhamos nenhum registro — nem fotos, nem recortes de jornal, nem súmula, nem nada — que pudesse nos ajudar a reconstituir, não só as principais partidas do campeonato, mas sobretudo a partida final — a terceira de uma melhor de três — certamente a mais controvertida da história do Águas Virtuosas.

Pois bem, hoje vamos publicar uma resenha dessa partida, feita pelo professor do Ginásio Duque de Caxias Carlos Rodrigues Eufrázio. O professor acompanhava os jogos do Águas Virtuosas em 1953 e escrevia uma resenha que era semanalmente divulgada no jornal O ÁGUAS VIRTUOSAS, que circulou em Lambari naquele ano.

 

Os pontos principais desse relato foram confirmados por jogadores e torcedores, daquela triste tarde de domingo de 22 novembro de 1953, em Baependi.

Vamos lá.

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O time campeão

Abaixo o escudo e a camisa do Esporte Clube São Lourenço.

Fonte: http://cacellain.com.br

Esporte Clube São Lourenço - Campeão da Liga Caxambuense de 1949. Fonte: Youtube

Na foto, entre outros: Perrela, Lauro, Jair, Rui, Casca, Pinellinho, Quezar, Eneas, Pinelle e Araújo. 

  • Veja no Youtube filme sobre essa conquista do Esporte - aqui
  • Dos jogadores citados acima, atuaram na decisão de 1953:
    • Rui, Pinelle, Eneas e Araújo, 
    • Pinellinho (atuou pelo Águas)

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O time do Águas Virtuosas vice-campeão

As fotos abaixo são do acervo da família de Eward Bacha (Vavá), e foram cedidas por Tuy Bacha.

 

Quinzinho, Val, Alair, Hélio Fernandes, Pinelli, Nicola, João André, Nenê, Vavá Bacha e Crisóstomo

Uma foto rara: Águas dos anos 1950, colorizada a mão. Em pé, entre outros: Crisóstomo, Hélio, Vavá Bacha, João André, Nicola, Gidão e professor Fernandes. Agachados: Pinellinho, Val, Alair, Nenê e Quinzinho.

Da esquerda para direita: entre outros: Quinzinho, Val, Alair, Hélio, Nenê, Gidão, João André, Crisóstomo (cabeça baixa) e Vaca

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Os goleiros de 1953

O Águas Virtuosas terminou em 1o. lugar o returno do Campeonato, e os goleiros Nicola, Capeta e Nambu receberam a seguinte avaliação, dada pelo comentarista prof. Carlos Eufrázio:


Na controvertida final, no entanto, Eli Capeta — que era um grande goleiro — foi muito criticado por sua má atuação. Mesmo hoje, aqueles que participaram do jogo — como Quinzinho e João André — ou os que assistiram à partida confirmam a crítica.

O prof. Carlos atribuiu ao goleiro nota zero, visto que, além de ter atuado muito mal, falhando em 3 gols e saindo em falso no quarto gol, na véspera da partida, o atleta teria participado de uma serenata e dormido às 4,30h da manhã.


1    2                    

     3    4   

  • 1. O goleiro Vaca ao lado de Manoel Correia, no time do Águas dos anos 1950  
  • 2. Nicola
  • Eli (Capeta) foi goleiro do Flamengo de Varginha, e atuou também no Águas, nos anos 1950. 
  • 3.  Nambu atuou em algumas partidas

A resenha da partida

Como já dissemos, o professor do Ginásio Duque de Caxias Carlos Rodrigues Eufrázio acompanhou os jogos do Águas Virtuosas naquele ano de 1953 e escreveu uma resenha semanalmente divulgada no jornal O ÁGUAS VIRTUOSAS, que circulou em Lambari naquele ano.

  • Veja a resenha da 1a. partida das finais: aqui
  • Veja a resenha da 2a. partida das finais: aqui

A seguir, vão alguns pontos da resenha referida, que confirmamos com pessoas que ou participaram do jogo ou assistiram à partida:

  • Responsabilidade geral dos atletas, pois poucos salvaram naquela terceira partida da final do Campeonato de 1953.
  • Responsabilidade total da diretoria, que aceitou um regulamento exdrúxulo para a escolha do campeão: uma melhor de 3 partidas, em que o Águas Virtuosas, tendo vencido a primeira, em casa, e empatado a segunda, no campo do adversário, teve ainda de realizar uma terceira partida, em campo neutro (Baependi), na qual foi derrotado e perdeu o campeonato.
  •  A péssima atuação do goleiro Eli Capeta, que falhou nos gols.
  • Jogadores fora de forma que atuaram na partida final.
  • O estranho comportamento do técnico (vindo de Itanhandu), barrando Quinzinho, Euclides e Reli, que vinham jogando muito bem. Aliás, Quinzinho foi o artilheiro e melhor jogador do time, e mesmo assim ficou de fora. 
  • Um gol contra —  João André — e uma expulsão: Hélio Fernandes.

Quanto ao mais, o Águas jogou muito mal, o Esporte jogou muito bem, o juiz teve ótima atuação, e, merecidamente, o Esporte venceu o jogo por 4 x 1 e levou o bi-campeonato.



Reprodução - Diário da Noite, 19, nov, 1953

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Referências

  • Semanário O ÁGUAS VIRTUOSAS, n. 21, de 22 de novembro de 1953
  • Diário da Noite - 19, nov, 1953 - www.bn.digital
  • Entrevistas do autor com: Joaquim Modesto (Quinzinho)  - João André (Zé do Diabo) - Célio Pereira Krauss (Celinho - In memorian)
  • http://cacellain.com.br

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Publicado por Guimaguinhas
em 05/05/2017 às 16h03
 
02/05/2017 08h31
Memórias de Aguinhas - 1870 - Quando LAMBARI era ÁGUAS VIRTUOSAS DA CAMPANHA

SUMÁRIO


Apresentação

Nas Minas Gerais, Lambari foi a primeira localidade onde se encontraram as águas minerais, ditas Águas Santas e depois Águas Virtuosas, como já vimos (aqui). Quando foram descobertas, eram conhecidas em todo território nacional apenas duas fontes hidrominerais: a fonte do Cipó, na Bahia, descoberta em 1730, e a fonte de Caldas Novas, em Goiás, descoberta em 1737. [3]

Encontradas as nascentes da ágoa virtuosa, em 1780, pouco depois, foi alterada a rota da estrada para o Rio de Janeiro, via Itamonte e Guaratinguetá (Caminho Velho), fazendo-a passar próxima ao manancial das águas, dando origem à Paragem da Ágoa Virtuosa. [1]

O surgimento das águas foi um “acontecimento de vulto”, “uma célebre descoberta”, que chamou a “atenção popular”, trazendo benefício para a região. [2] E deve ter “repercutido em toda a Comarca do Rio das Mortes [que tinha sede em São João Del Rey e jurisdicionava então o termo de Campanha] e em toda a Capitania de Minas Gerais, como um acontecimento de grande significação.” [3]

A partir daí, o pequeno grupamento de pessoas reunido em torno das fontes formou um povoado, depois uma vila, despertando, assim, o interesse dos poderes públicos de Vila da Campanha do Rio Verde (futura cidade de Campanha) que, em 1826, tomou as primeiras providências administrativas para proteção das fontes. A seguir, Águas Virtuosas passou, sucessivamente, à condição de freguesia, paróquia e distrito, até a criação do muncípio, em 1901.

Lambari foi conhecida por Águas Virtuosas de Campanha do Rio Verde, Águas Santas da Campanha e Águas Virtuosas da Campanha. 

Em 1874, o Almanach Sul-Mineiro, editado por Bernardo Saturnino da Veiga [4], fez um breve relato sobre as condições do povoado, naqueles anos da década de 1870: situação geográfica, condições do lugar e das fontes, economia local, lista de autoridades, etc., quando então o lugar era conhecido por ÁGUAS VIRTUOSAS DA CAMPANHA.

É um documento importante, para conhecimento da história de nossa cidade. Veja a seguir.


  • Paróquia:  Divisão territorial de uma diocese sobre a qual tem jurisdição ordinária um sacerdote, o pároco.
  • Povoação: Os habitantes de um determinado lugar ou região
  • Povoado: Lugarejo ou pequeno lugar habitado; arraial.
  • Vila: Povoação de maior importância e graduação que a aldeia e menor que a cidade.
  • Distrito: Subdivisão administrativa de um município, província ou cidade, que geralmente abrange mais de um bairro.

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Evolução administrativa de Águas Virtuosas do Lambary

Abaixo, vai um quadro-resumo da evolução administrativa de nossa cidade.

Confira:


 Águas Virtuosas da Campanha, centro da vila - meados Século XIX

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Águas Virtuosas da Campanha - Como era nos anos 1870

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Referências

  • CARROZZO, João. História Cronológica de Lambari - Nascida Águas Virtuosas da Campanha. Piracicaba, SP, Ed. Shekinah, 
    1988. 
  • LEFORT, José do Patrocínio. A Diocese da Campanha. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de MG, 1993. 
  • MILEO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP, Graficávila, 1970. 
  • Almanach Sul-Mineiro para 1874. Bernardo Saturnino da Veiga. Campanha,MG, Typographia do Monitor Sul-Mineiro, 1874

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Publicado por Guimaguinhas
em 02/05/2017 às 08h31
 
28/04/2017 06h05
Memórias de Aguinhas - Propagandas do comércio e indústria - Anos 1950

Ilustração: Propaganda de A Primavera, extraida do livro Águas Virtuosas de Lambari (Roberto Capri, 1918)


SUMÁRIO


Apresentação

O ÁGUAS VIRTUOSAS, de propriedade de ARISTIDES MOREIRA DE SOUZA, antigo tabelião civil, tendo como redator-chefe o então prefeito JOÃO LISBOA JÚNIOR e como redator URAL PRAZERES, foi um semanário que circulou em Lambari, nos anos 1950. 


 


Pois bem, nos 26 números editados de julho e dezembro de 1953, encontram-se diversas propagandas do comércio, serviços e indústrias locais, que nos ajudam a reviver aspectos, pessoas e empreendimentos da nossa cidade daqueles tempos. 

Com isso — pensamos — pode-se contribuir para que as novas gerações conheçam um pouco da história de famílias pioneiras da nossa Águas Virtuosas do Lambari, visto que propagandas são memórias de épocas, culturas e populações.

Vamos lá.

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Propagandas de Tecidos & Roupas

Neste ramo, tradicionalmente ligado a sírios e libaneses e descendentes, em Lambari vamos encontrar as famílias Bacha e Naback. E também as famílias Viola (A Violinha, de Rômulo e Rubens Viola) e a Lorenzo (Casa América, de José de Lorenzo).

Vejam as propagandas:


Miguel Bacha e família (entre outros: Bebeto, Vavá, Zeca, Nílson, Professor Bacha e Dal)

A Casa Syria ainda persiste, com outro nome, tocada por Marcos, um neto de seu Miguel Bacha

José de Lorenzo (2o. da esquerda para direita) - da Casa América, em foto antiga numa loja de tecidos em Lambari (1928)

À direita da foto, na esquina, local onde funcionou a Casa Dois Irmãos, de Nascime e Roberto Bacha

Aspecto recente da Casa Dois Irmãos, onde funciona atualmente a Mimo Boutique e a Farmácia Novaes

 


Propagandas de Louças & Ferragens

Aqui encontramos duas empresas: A Casa Ferreira, de Jairo Ferreira (da qual já falamos aqui) e a Casa São José, de José Vicente de Oliveira, cujo estabelecimento existe até os dias de hoje, com outro ramo de negócio, mas na mesma família.

A Casa Ferreira era distribuidora de duas antigas marcas de cachaça: Recordação e Meia Lua. Recorde-se que em Lambari, havia a famosa Floresta, produzida por Vito Tucci.

Eis os dois reclames:

Autoridades eclesiásticas em Lambari (1955), passam em frente da Casa São José

Aspecto recente da Casa São José (GoogleMaps, 2011)

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Propaganda de Secos & Molhados

Nesse ramo, temos:

  • a tradicional A Primavera, de Amedeo Viola, sucedido pelos filhos Nequinho e Rosarinho Mileo.
  • Benedito Rambaldi, da Casa Rambaldi, anos depois encerrou o negócio e foi trabalhar na Casa Ferreira, de Jairo Ferreira.
  • A Casa Glória, de Wadih Bacha, que funcionava em anexo ao Hotel Glória (hoje Novo Hotel Glória); após a aposentadoria do seu Wadih, a Casa Glória funcionou muitos anos com Zezão Bacha e sua esposa Zélia.
  • Pedro José de Souza, da Casa São Pedro, que, a partir de 1949, funcionou em prédio próprio, bastante moderno à época, do qual já falamos aqui.

Eis as propagandas:

Os flhos do seu Egídio Mileo. Da esquerda para a direita: Rosarinho e Nequinho, continuadores de A Primavera

Casa São Pedro, de Pedro José de Souza, no prédio inaugurado em 1949

Aspecto recente da Casa São Pedro (GoogleMaps, 2011)

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Propaganda de Farmácias

Empregados por seu Antônio Bacha, de quem foram amigos, meu pai  o Dé da Farmácia  e meu tio João Guimarães trabalharam muitos anos na Farmácia Santo Antônio, onde se aposentaram nos anos 1980. Já escrevi sobre esses dois e seu trabalho na Farmácia. Confira:

  • A vingança de Ben Hur - aqui
  • Qual é a melhor religião? aqui

Tio João e Dé, meu pai.

A viúva e filhos do seu Antônio Bacha

Sobre D. Catarina Bacha, veja este post aqui

Sobre D. Beni Borges Bacha, veja este post aqui


A Farmacia São José pertenceu a Mário Santoro, casado com a prof. Maria Rita Pereira Santoro, sobre quem já publicamos uma crônica aqui

Sobre antigas farmácias de Lambari, veja também este post aqui

Seguem os respectivos anúncios:

À esquerda da foto, na esquina, local onde funcionou a antiga Farmácia Santo Antônio

Farmácia São José, de Mário Santoro. Depois, vendida a Aluísio Junho. 

Na foto: Aluísio, Raul e Fabiano Krauss, ladeando Aluísio Junho (de terno). Abaixo, de chapéu, o fotógrafo Vicente Teixeira Dias (anos 1950)

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Propaganda de Comércio & Serviços

Não há ninguém da minha geração, bem como da anterior e da seguinte, que não tenha comprado material escolar ou um postal no seu Juca Leite, a tradicional Foto Papelaria São Luiz, fundada pelo seu José de Oliveira Leite — o seu Juca. Que ainda hoje funciona, com Joana Rambaldi Leite, viúva de José Gama Leite.

O Bar do Juca é patrimônio histórico de nossa cidade, sobre o qual já fizemos um longo post, que pode ser visto aqui.

E o Palace Hotel, de d. Mariazinha e seu Benedito, resistiu até a pouco tempo, quando transformou-se em um Supermercado da Rede GF.

Parte do Palace Hotel foi demolida e outra reconstruída, para dar lugar ao Supermercado GF (GoogleMaps, 2011)

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Propaganda de Médicos & Dentistas

O grande médico lambariense, Dr. Ismael Gesualdi, anuncia seu consultório, que então funcionava no prédio da Empresa de Águas. Note-se a especialização em dosagem de águas, atividade de antigos crenólogos, hoje pouco praticada (Crenologia = estudo das águas termais ou das águas minerais.). Sobre o Dr. Ismael, veja também esta crônica aqui

Ismael Gesualdi

A seguir, os irmãos Nélson e Sebastião Miranda, divulgam sua clínica dentária. Roach é uma prótese dentária removível. 

Dr. Nelson Miranda, esposa e filhos

Vejam os anúncios: 

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Propaganda de Oficinas

Duas famílias — Castilho e Guimarães de Souza — pioneiras na atividade de serralheria e hidráulica, cujos descendentes — muitos deles — trabalharam e/ou trabalham ainda nessa atividade e moram em nossa cidade.

E assim faziam propaganda de seus negócios:

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Referências

  • Semanario O ÁGUAS VIRTUOSAS, ns. 1 a 25, de 1953 - Disponível em: http://memoria.bn.br
  • Águas Virtuosas de Lambari. Roberto Capri. Pocai & Comp. São Paulo, 1918
  • GoogleMaps
  • Facebook/kitmiranda

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Publicado por Guimaguinhas
em 28/04/2017 às 06h05
 
27/04/2017 15h32
SUBSÍDIOS PARA A HISTORIA DO A.V.F.C. (11) - Liga de São Lourenço - 1953 - Um empate espetacular contra o Es

SUMÁRIO


Apresentação

 

Esse jogo faz parte da final do Campeonato da Liga de São Lourenço de 1953, que foi disputada numa melhor de três partidas: a primeira em São Lourenço; a segunda, em Lambari; e a terceira em campo neutro, em Baependi.

Na primeira partida, disputada em São Lourenço, o Águas venceu por 2 x 1, conforme vimos aqui

Nessa segunda, em Lambari, deu-se uma virada espetacular do Águas Virtuosas, que, perdendo por 2 x 0, conseguiu empatar o jogo em 2 x 2.

Vamos lá recordar.

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Um grande time do Águas dos anos 1950

Muitos dos jogadores abaixo, estiveram nessa partida contra o ESPORTE CLUBE SÃO LOURENÇO, em 1953.

Veja:

Águas Virtuosas dos anos 1950. Na foto, entre outros, em pé: Dr. Ferreira, Cunha, Rely, Crisóstomo, Gidão, João André, Lilico, Vaca e Manoel Correia . Agachados: Professor Raimundo, Quinzinho, Nenê Nascimento, Laerte, Hélio Fernandes, Pinellinho e Chico de Castro.


Uma formação do Esporte C. S. Lourenço dos anos 1940-50

Um instantâneo do time do Esporte Clube São Lourenço, dos anos 1940-50. Na foto, entre outros, Mauro, Ferrer, Jair, Rui, Casca, Elias, Pinellão Marujo. 

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O relato da partida

O número 18, de 4 de novembro de 1953, de O ÁGUAS VIRTUOSAS, traz o relato do jogo, assinado por Carlos Rodrigues Eufrásio, professor de história do Ginásio de Lambari:

 

Reprodução: N. 26, de 27, dez, 1953

Confira:


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Veja também

Veja também os jogos seguintes:

  • a primeira partida em São Lourenço - aqui
  • a final em Baependi - aqui

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Referências

  • Semanario O ÁGUAS VIRTUOSAS, n. 18, de 4 de novembro de 1953 - Disponível em: http://memoria.bn.br

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Publicado por Guimaguinhas
em 27/04/2017 às 15h32
 
26/04/2017 04h01
SUBSÍDIOS PARA A HISTORIA DO A.V.F.C. (10) - Liga de São Lourenço - 1953 - O primeiro jogo da melhor de três partidas

SUMÁRIO


Apresentação

Nos anos 1950, circulou em Lambari o semanário O ÁGUAS VIRTUOSAS, de propriedade de ARISTIDES MOREIRA DE SOUZA, antigo tabelião civil, tendo como redator-chefe o então prefeito JOÃO LISBOA JÚNIOR e como redator URAL PRAZERES.

Pois bem, nos 26 números que circularam entre julho e dezembro de 1953, vamos encontrar inúmeros registros para compor a nossa série  SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C., que vimos divulgando no site GUIMAGUINHAS (Índice da Série - aqui).

É o que veremos a seguir.


O Semanário O ÁGUAS VIRTUOSAS

Lançado como substituto do antigo semanário lambariense A PELEJA, O ÁGUAS VIRTUOSAS vai nos ajudar a recordar importantes episódios do futebol de Lambari.


 


Entre os fatos mais marcantes, podemos citar:

  • o grande time do Águas Virtuosas dos anos 1950, no qual brilharam craques de primeira grandeza, tais como Crisóstomo, Pinelinho, Gidão, Alair e Quinzinho;
  • algumas vitórias espetaculares;
  • a presença da grande torcida, uma marca do Águas Virtuosas;
  • os gols de Quinzinho Modesto, do maior artilheiro da história do clube (veja aqui), e, também,
  • a controvertida final do campeonato da Liga de São Lourenço do ano de 1953, disputada numa melhor de três partidas, em que o Águas Virtuosas terminou como vice-campeão.

O Águas Virtuosas vence o returno do campeonato

No domingo, 11 de outubro de 1953, o Águas Virtuosas foi jogar em Itajubá, tendo de vencer, ou, se perdesse ou empatasse, torcer por um resultado negativo do União. Mas venceu o jogo por 2 x1, sagrando-se campeão do returno, postando-se para decidir o campeonato contra o Esporte de São Lourenço, numa melhor de três partidas.

Abaixo a notícia dada pelo prof. Carlos Rodrigues Eufrásio, no O ÁGUAS VIRTUOSAS, de 11,out, 1953, no qual ele faz também uma avaliação dos jogadores.

Destaque para QUINZINHO - "foi o maior homem do Águas, uma verdadeira máquina".

Confira:



Da esquerda para direita: entre outros: Quinzinho, Val, Alair, Hélio, Nenê, Gidão, João André, Crisóstomo (cabeça baixa) e Nicola.


Esporte Clube São Lourenço, nosso tradicional adversário, é aquele do qual já falamos em posts anteriores, como estes:


Um instantâneo do time do Esporte Clube São Lourenço, dos anos 1940-50. Na foto, entre outros, Mauro, Ferrer, Jair, Rui, Casca, Elias, Pinellão Marujo. 


Esporte Clube São Lourenço de 1951. Na foto: Jahi, Velho, Lita, Rui, João, Paulino. Agachados: Afonso, Hélio, Henrique, Enéas e Araújo. Reprodução. Jornal O Crack. São Lourenço.1951


Esse jogo faz parte da final do Campeonato da Liga de São Lourenço de 1953, que foi disputada numa melhor de três partidas: a primeira em São Lourenço; a segunda, em Lambari; e a terceira em campo neutro, em Baependi.

Nessa primeira partida, disputada São Lourenço, no dia 25 de outubro de 1953, o Águas venceu por 2 x 1.

É o que vamos ver.


Havia grande expectativa para a primeira partida da decisão do campeonato- Fonte: O ÁGUAS VIRTUOSAS, de 18, out, 1953

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A resenha do jogo

O número 17, de 25 de outubro de 1953, de O ÁGUAS VIRTUOSAS, traz o relato do jogo, assinado pelo prof. Carlos Rodrigues Eufrásio.

Reprodução: N. 26, de 27, dez, 1953


 

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Veja também

Veja também os jogos seguintes:

  • a segunda partida em Lambari - aqui
  • a final em Baependi - aqui

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Referências

  • Semanário O ÁGUAS VIRTUOSAS,  n. 17, de 18 e 25 de outubro de 1953 - Disponível em:  http://memoria.bn.br
  • Jornal O Crack. São Lourenço.1951

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Publicado por Guimaguinhas
em 26/04/2017 às 04h01
Página 50 de 111

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