Como se sabe, na COLETÂNEA HISTÓRIA DE AGUINHAS (pronuncia-se Agüinhas, como se houvesse o trema), contam-se histórias e narram-se fatos reais e ficcionais baseados na vida deste autor e de seus familiares, na cidade de Lambari, MG (nessa coletânea, a cidade de Lambari é chamada de Aguinhas).
Veja esta síntese:
A COLETÂNEA, cujas histórias se passam em Lambari (MG)
A história de Abigail passa-se na Aguinhas dos anos 1930/40; a de Os Curadores do Senhor, nas décadas de 1950/60, e a do Menino-Serelepe também nos anos 1950/60.
Veja no link abaixo um resumo dos livros:
Para divulgação das HISTÓRIAS DE AGUINHAS e bem assim de outras histórias, fotos e memórias de Águas Virtuosas do Lambary, criamos em 2013 o site GUIMAGUINHAS, visando a
"compartilhar informações, fotos e histórias de Minas, de mineirices, de casos e "causos" de escrevinhação e livros — e de outros acontecimentos novos e antigos de de Aguinhas e do Sul das Gerais..."
Sites, portais e blogs com histórias, fotos e notícias de Lambari, MG
Abaixo vai a indicação de alguns outros sites, portais e blogs com histórias, fotos e notícias de Lambari, MG, que encontramos na rede:
https://www.facebook.com/Jornal-Serra-das-%C3%81guas-198178443690379/
https://www.facebook.com/lambariemfotosetextos/
https://www.facebook.com/guiadelambari/
https://www.facebook.com/Lambari-MG-431524683553426/
https://www.facebook.com/lambari.m.gerais/?hc_location=ufi
https://www.facebook.com/Eu-curto-Lambari-mg-301670409912919/
https://www.facebook.com/fotosantigasdelambari/
http://www.portaldelambari.com.br/
http://www.transmineral.com.br/2012/
https://bookstart.com.br/pt/aguasvirtuosas?ref=explore
SITES OFICIAIS E DE ASSOCIAÇÕES
Bibliografia sobre Lambari, MG
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37327
Videos antigos sobre Lambari, MG
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver informações sobre outros sites, portais ou blogs, e assim também livros, textos acadêmicos, fotos, vídeos, histórias ou informações sobre a historia e/ou memória de LAMBARI, MG, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Abaixo um resumo da série sobre a A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C, que vimos publicando no GUIMAGUINHAS.
Confira.
A Série
Posts já publicados
Continuidade da Série
A série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. prosseguirá com os seguintes títulos:
Em preparo: Taça Guaraína - 1941- 2a. parte
Em preparo: Sócios
Em preparo: Diretorias
Referências
Nota: Esta série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F.C. foi elaborada com base em livros, atas, correspondências e outros documentos existentes nos arquivos do clube.
Ilustração: Camera The Sanderson Tropical (1904) - Fonte: http://www.albertodesampaio.com.br/
Já publicamos dois posts sobre João Gomes D'Almeida (que foi sucedido por seu filho João Gomes de Almeida Filho), o primeiro fotógrafo de Aguinhas. (aqui) e (aqui)
Hoje, vamos recordar fotografias clássicas da captação das águas minerais de nossa cidade, pertencentes ao acervo desse grande fotógrafo.
Vamos lá.
Separação e captação das Águas Virtuosas de Lambary
Já contamos como se deu a separação e captação de nossas águas minerais, em 1905, pela equipe do engenheiro Benjamin Jacob (aqui).
Pois bem, todo aquele trabalho foi feito pela equipe de Benjamin Jacob, mas as fotograficas foram tiradas por João Gomes de D'Almeida.
Confiram abaixo essas fotos clássicas e "chapas fotográficas", feitas de vidro, pertencente ao acervo do primeiro fotógrafo de Águas Virtuosas.
O uso chapa fotográfica de vidro é atribuída ao francês Antoine Antoine Hercule Florence, que, após vários experimentos — que incluíram até o uso de urina para fixar imagens —, desenvolveu uma chapa de vidro tratada quimicamente (chamada placa seca), que capturava a imagem e depois podia passá-la para o papel. (aqui).
Esse processo facilitou a expansão da fotografia, mas exigia uma máquina fotográfica especial e uma maleta para transporte dos negativos de vidro. (aqui)
Duas centenárias chapas fotográficas em negativo, feitas de vidro, da captação das águas de Lambari, pertencente ao acervo de João Gomes D'Almeida
Fotos clássicas da captação das águas de Lambari
Nota: Agradecemos a colaboração da sra. Luíza Silvestrini da Cruz, neta de João Gomes d'Almeida e sobrinha de João Gomes de Almeida Filho, pelas informações prestadas e cessão das fotos utilizadas neste post.
Já contamos no GUIMAGUINHAS que o HOTEL MELLO, de Lambari, MG, foi fundado em fins do Século XIX, e em 1938 foi transformado no HOTEL IMPERIAL (aqui).
Pois bem, hoje vamos recordar um sarau ocorrido nesse hotel, em 1903, com o luxo e a pompa daqueles anos antigos, do qual participaram personalidades de então, como Américo Werneck e família, Barão de Paranapiacaba, o acadêmico Raphael Cantinho Filho e o Dr. João Bráulio Moinhos de Vilhena.
Vamos lá.
Sarau, como se sabe, é uma reunião noturna, de caráter musical ou literário. Pois bem, houve um desses, numa noite fria de maio de 1903, no Hotel Mello, em Águas Virtuosas do Lambary, dedicado ao Barão de Paranapiacaba e sua mulher.
O Barão de Paranapiacaba (dr. João Cardoso de Menezes e Sousa) nasceu em Santos, SP, a 25 de abril de 1827. Foi advogado, poeta, professor, deputado e tradutor de obras clássicas do inglês, francês, italiano, grego, latim e hebraico, entre elas: A marmita, de Mário Accio Plauto; Oscar d'Alva, de Byron; Jocelyn, O christão moribundo, A lâmpada do templo, Leonor e Rodolpho, de Lamartine; O primeiro livro de fábulas, Os companheiros de Ulysses e O segundo livro de fábulas, de La Fontaine; Masepa e corsário, Giaour, de Byron; Prometheu, de Eschylus; Antigone, de Sófocles; Alceste, de Eurípedes; e Nuvens, de Aristófanes.
Sua última obra foi Poesias e prosas selectas, de 1910, com prefácio de Quintino Bocayuva. Faleceu este ilustre santista a 2 de fevereiro de 1915, no Rio de Janeiro, com a avançada idade de 88 anos. (aqui).
O evento, narrado com detalhes pelo jornal Correio Paulistano, do dia 1o. de maio de 1903, teve extenso programa: declamação de poesias, monólogos, cançonetas e concertos de piano.
Parte do encanto daquela distante noite de maio de 1903 é possível relembrarmos hoje, com outros personagens. Confiram:
Salão de jantar Hotel Mello, Lambari, MG
Rafhael Cantinho Filho nasceu em em Piracicaba, SP, e foi um dos jovens bacharéis recrutados por Washington Luís, em 1906, para formar a policia de carreira, em São Paulo. Galgou todos os postos da carreira e foi chefe do Gabinete de 1925 a1927. Pertenceu à Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
Ilustração: Propaganda das Águas de Lambary (Fonte: Jornal O Democrata, Conselheiro Lafaiete, 1923
Como já narramos aqui, em 1872, o Dr. Eustáquio Garção Stockler fixou residência na então povoação das Águas, e durante os anos de 1884 e 1885 realizou intensa propaganda acerca das virtudes da água, criando para isso um periódico quinzenal intitulado Águas Virtuosas. (aqui) (aqui).
Por essa época, as Águas Virtuosas de Lambary já haviam sido objeto de análises oficiais e já eram conhecidas de alguns poucos.
Mas neste post veremos que já existiam análises e propagandas anteriores a essa época, bem como vamos recordar a grande contribuição que Garção Stockler deu à divulgação da estância e de suas águas virtuosas.
E como este post, iniciamos a Série ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY, cujo índice pode ser visto aqui.
Vamos lá.
Águas Virtuosas, centro da vila - meados Século XIX
A primeira análise das águas, oficialmente feita, deve-se aos doutores Agostinho José de Souza Lima, José Borges da Costa e Ezequiel Correia dos Santos, executada em 1872, conforme consta das conhecidas obras de Armindo Martins e José Nicolau Mileo. [1] [2]
Mas devemos registrar as seguintes estudos e análises, feitos anteriormente àquela data:
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Note-se, ainda, que o português José Ignácio Midões, físico-mor e bacharel em medicina, elaborou um ensaio analítico, que foi divulgado no jornal O Universal, de Ouro Preto, então capital do Estado, na edição de 7 de novembro daquele ano.
Confira a seguir.
Um ensaio analítico das águas virtuosas feito em 1825
Pavilhão protetor do poço da água (1865) [3]
A propaganda das Águas Virtuosas de Lambary
Em 1843, o Jornal do Comércio trazia a propaganda de nossas águas, então ditas água virtuosa da Campanha. Confira:
Fonte: Jornal do Comércio, 5, dez, 1843
Fonte: Jornal do Comércio, 30, out, 1840
Em 1883, é lançado o jornal Águas Virtuosas, editado pelos médicos Garção Stockler e João Bráulio Moinhos Vilhena, visando à divulgação da estância e das águas de Lambary:
Fonte: O Arauto , S. J. D'El Rey, de 1883
Fonte: 17º Distrito, Diamantina, MG, de 11, set, 1885
Fonte: O Correio, Barbacena, MG, 20, jun, 1886
Na mesma época, propaganda sobre a estância de Lambary e as propriedades terapêuticas das águas minerais virtuosas aparecem em vários jornais de Minas Gerais e do Rio e São Paulo.
Fonte: O Arauto (S. J. D'El Rey), de 14, mai, 1885
Fonte: Jornal do Comercio, 16, abr, 1893
Com este post, iniciamos a Série ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY, cujo índice vai a seguir:
[1] MARTINS, Armindo. Lambari - A cidade das Águas Virtuosas. 1a. edição, 1949, pág. 45.
[2] MILÉO, José Nicolau. A água mineral de Lambari. Cruzeiro, SP : Grafica Liberdade, 3a. edição, 1968, págs. 45/51.
Veja bibliografia sobre Águas Virtuosas do Lambary (aqui)