Apresentação
Este post sobre Aguinhas em cromos inicia a Série Cromos de Aguinhas, cujo índice vai ao pé desta página, neste link.
Na definição do Aurélio cromo é
figura estampada em cores, em geral com relevo, constituindo pequeno impresso recortado para colagem em álbuns.
Há décadas, foi publicada pela Casa Viola, do Rio de Janeiro, uma coletânea de cromos de várias cidades mineiras, entre elas Águas Virtuosas/Lambary (assim com "y").
Esses cromos eram desenhados com base em postais. Eis alguns desses cromos, da coleção do autor:
(*) Esses cromos são da coleção pessoal do autor, com a colaboração de André Gesualdi.
Índice da Série
Prosseguimos com a série de fotos de times de futebol de Lambari:
Em pé: Geraldo, Tinz, Cafezinho, Delém, Tatá e Celinho. Agachados: Chá, Véio, Betinho, Evaldo e Zoinho.
GRABI amador anos 1970:
Em pé: Chá, Ieié, Tinz, Guima, Tucci, Gabriel e Tonho. Agachados: Edson, Xepinha, Rubens Nélson, Véio e Sérgio.
Em pé: Edson, Tinz, Betinho, Vaca, Guima e Chá. Agachados: Roberto, Véio, Tatá, Adílson e Coador.
Águas amador anos 1970:
Em pé, entre outros: Edson, Tinz, Delém, Tucci, Sérgio, Pedro Guela e Ieié. Agachados: Xepinha, Joãozinho, Véio e Bodinho.
Em pé: Tinz, Edson, Sérgio, Pedro Guela. Tucci e Dimas. Agachados: Zé Paulo, Décio, Véio, Xepinha e Guima.
Águas amador anos 1980:
Em pé, entre outros: Emerson, Guinho, Luiz Careca, Luizinho, Zé Mauri, Flavinho, Manezinho, Zé Luiz e Chiquinho e Luizão. Agachados: Chá, Sansão, Heitor, Pedro, Joel, Gabriel.
Em pé, entre outros: Quati, Sansão, Pedro, Flavinho, João, Márcio, Zé Luiz. Agachados: Gabriel, Amador, Chiquinho e Cafu.
Em pé, entre outros: Márcio, Jorge André, Ricardinho. Agachados: Zé Luiz, Gabriel, Zé Mauri e Joãozinho.
Ver: AVFC - Times dos anos 1970 neste link: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37594
Mais uma seleção de fotos de times de Lambari, nos anos 1950 a 1980:
Vasquinho anos 1950 e 60:
Em pé, entre outros: Hélio Fernandes, Crisóstomo, João André. Agachados: João Rely, Pinelinho.
Em pé, entre outros: José Carlos, Gil, Guelinha, Gidão, Zé Aírton. Agachados: Carlito, Chá.
Em pé, entre outros: Guinho, Zoinho, Cabritinho, Gil, Nambu, Tinz, Delém, Jaú e Chanchinha. Agachados: Zé Aírton, Sérgio, Ampirinho, Zezé Gregatti, Betinho e Chá.
Em pé, entre outros: Geraldo, Augusto, Hélio Fernandes, Cabritinho, Chanchinha, Gil, Ademir, Tinz, Delém, Zé Aírton e Zé Roberto (árbitro). Agachados: Zezé Gregatti, Sérgio, Chá, Valmando, Betinho, Zoinho e Jaime.
Águas amador anos 1960:
Em pé, Ademir, Nambu, Chanchinha, Chá, Alemão, Motinha e Delém. Agachados: Cabritinho, Sérgio, Valmando, Evaldo, Betinho e Zezé Gregatti
Em pé, entre outros: Cabritinho, Delém, Motinha, Zezé Gregatti e Folhão. Agachados: Valmando, Miltinho, Damião, Betinho e Evaldo.
Continua no próximo post, neste link: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37151
Conheci pessoalmente o Tatá quando ele veio compor o time do Juvenil do Águas, no campeonato interno de 1970. Antes, conhecia sua fama.
Com efeito, um pouco mais velho do que eu, por essa época ele já fizera nome no time do Vasquinho e também estivera fazendo testes no América Futebol Clube, do Rio. Não ficou, me contaria mais tarde, porque, muito jovem, sozinho, sem conhecidos, com saudades da família, preferiu voltar. Mas tinha potencial para ficar, e se o tivesse feito certamente teria despontado em algum grande time do Brasil.
Uma sua característica era a maneira de andar, que a foto abaixo entremostra. Caminhava de cabeça em pé, ginga-gingando, e isso - para nós os moleques do Mirim/Juvenil do Águas - caracterizava um jogador "mascarado". Mas não era o caso do Tatá, que possuía um gênio humilde, alegre e brincalhão.
Tinha futebol para ser exibido, se o quisesse, mas na verdade, aquele era o seu andar natural. Estatatura mediana, forte, veloz, pernas curtas possuía grande habilidade, protegia e conduzia a bola, em velocidade, com perfeição. E a sua matada de bola no peito foi uma das mais bem feitas que vi um jogador realizar. Não importava a bola, ou sua velocidade - ela batia e colava, como se dizia, e depois rolava pelo peito, num domínio elegante.
Tatá preparando-se para o jogo GRABI x Ubiratan, anos 1970
Com ele joguei no Juvenil do AVFC, no Vasquinho, no GRABI, no Águas amador dos anos 1970 e no Veteranos do AVFC. Infelizmente, foi também nessa época - anos 1970 - que fraturou o pé, num jogo contra o Itamonte, lance de que me lembro bem, pois fui eu quem lhe tirou a chuteira e as ataduras. Ainda assim, recuperou-se e voltou a atuar em campeonatos internos e em times de veteranos.
Tatá (último, em pé, à direita), ainda muito jovem, no time de Olímpio Noronha, ao lado dos irmãos Barlett
Vasquinho 1970. Em pé: Geraldo, Tinz, Cafezinho, Delém, Tatá e Celinho. Agachados: Chá, Véio, Betinho, Evaldo e Zoinho
GRABI.1972. Tatá, Véio e Betinho.
GRABI x UBIRATAN. 1974. Guima, Tinz, Edson e Tatá
GRABI. 1972. Amistoso. Em pé: Tinz, Delém, Vaca, Guima, Celinho, Edson, Chá e Chanchinha. Agachados: Chiquinho Barletta, Sérgio, Tatá, Xepinha e Roberto
Mas Tatá foi, ao lado do craque, uma grande figura humana. Me recordo que à época do Juvenil do Águas, morando no centro da cidade, próximo à Igreja Protestante, muitas vezes o vi ajudando o seu tio Geraldinho — já velho e cansado — na varrição das ruas. E enquanto ele trabalhava, nós íamos andando e conversando por um bom trecho.
No final dos anos 1990, Tatá iniciou, no antigo campo do Águas Virtuosas, um trabalho social com meninos e jovens, encaminhando-os para a prática de esportes, especialmente o futebol.
Time do Tatá. Fonte: Facebook/Binho
Este projeto, com algumas modificações, existe até hoje.
Mas despontou também no samba, nas congadas famosas do seu Zé Marques, e, ainda, como treinador/formador de jovens atletas de futebol. (1)
Congadas em Lambari, MG (2)
Morreu muito jovem, perto dos 50 anos. E constituiu, juntamente com sua esposa Zéti, uma bela família, que só tem motivos para se orgulhar do grande Marcos - o Tatá.
Tatá (à direita da bandeira), nas Congadas, no Terno do seu pai - seu José Marques
(Facebook. Marcos da Cruz. Reprodução)
(1) TRECHOS DE UM POEMA DEDICADO A MARCOS JOSÉ DA CRUZ, O TATÁ, POR OCASIÃO DAS FESTAS DE CONGADAS, MAIO DE 2003, LAMBARI, MINAS GERAIS.
MAIS UMA ESTRELA
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Há pouco tempo atrás
Uma estrela apareceu
Nasceu uma linda criança,
Foi um presente de Deus
Seu nome escolhido: Marcos
Marcos José da Cruz
Disse seu pai, muito eufórico:
Terá as bênçãos de Jesus
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Com sua caixinha, ia na frente
No terno da congada
Sendo por todos aplaudida,
Muito mesmo admirada
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Casou, formou família
Cumpriu sua obrigação
Carregou a sua cruz
Foi pai, amigo e irmão
Até um time de futebol
Ele conseguiu formar
Todos sabem e conhecem
É o time do Tatá
Foi tão rápida a sua jornada
Como um cometa passou
Deixou belas recordações
O nosso carinho levou
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(AUTORA: Maria Inês Rodrigues de Oliveira – ORADORA: Ângela Rodrigues Marciano de Castro)
(1) Projeto social da Associação Atlética de Lambari - AAL
(2) Foto de Joseane Astério - Congadas em Lambari, 2010.
(3) Site Prefeitura de Olimpio Noronha
Ilustração: Capa do livro O galo e a coruja cupinzeira, de Celeste Krauss
Nesta série RECANTO DOS NETOS estarão as histórias das únicas criaturas que são mais encantadoras do que nossos filhos: os filhos dos nossos filhos - os nossos netos.
Eu e Celeste tivemos quatro filhos — todos homens — e uma filha de criação. Eles nos deram quatro netos. Dois homens (Léo e Rafa) e duas mulheres (Maria Elisa e Isabela). Aqueles têm hoje 18 anos (são de julho) e as meninas entre 13 anos (são de julho e agosto).
[Nota: Em 2015, chegou o Paulo Emílio; em 2016, a Rafaela; em 2019, a Cecília; e em 2022, o Guga].
Em o Menino-Serelepe (1) fiz esta dedicatória para os meus netos:
E especialmente para os serelepes Léo e Rafa, e outros netos que virão, que, por um dos galhos, vão formando a terceira descendência dessa mistura de Lobo e Guimarães.
O livro A Guerra das espingardinhas
Em A Guerra das Espingardinhas (2), a vez das meninas:
Em A Guerra das espingardinhas, como disse, a heroína (e também a narradora da história) é Maria Bela, que em certo trecho do livro conta como se deu a escolha do seu nome:
Bem, a conclusão de como se chegou ao nome da heroína/narradora vocês vão ter de aguardar o livro ficar pronto para ficar sabendo... (**)
(*) O e-book O galo e a coruja cupinzeira pode ser lido ou baixado neste link:
O livro impresso pode ser aquirido na Editora UICLAP:
(**) O livro A Guerra das Espingardinhas já foi lançado.
(1) Informações sobre o livro Menino-Serelepe podem ser vistas aqui
(2) Informações sobre o livro A Guerra das Espingardinhas podem ser vistas aqui
Confira os posts já publicados:
Confira os áudios vinculados aos posts:
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