Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
06/05/2014 10h21
PROFISSÕES DE AGUINHAS - Carreiros, carroceiros e charreteiros

SUMÁRIO


Ilustração de abertura: Carro de bois, de Eurico Aguiar, que também pintou o Cassino de Lambari, que abre o site GUIMAGUINHAS (aqui)


Apresentação

Nesta série PROFISSÕES DE AGUINHAS, vamos comentar algumas antigas profissões do povo de nossa terra.

Vamos começar pelos carreiros, carroceiros e charreteiros, profissões que ainda persistem entre nós.

Vamos lá.

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Carreiros e Carroceiros em Aguinhas, em 1898

Da lista de eleitores de Águas Virtuosas, em 1898, constavam os seguintes carreiros e carroceiros:

Fonte: José Nicolau Mileo, Subsídios para a história de Lambari, 1970, p. 134.

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Carroceiros

Carroceiro, centro de Águas Virtuosas, início dos anos 1900

Carroceiro em frente loja comercial, Águas Virtuosas anos 1930

Seu Salvador Leite e sua carroça, anos 1970


Carreiros

 Meu avô paterno - José Guimarães Silva, conhecido por Zé Batista e que os netos tratavam por Pai Véio, foi carreiro famoso em Lambari, e meu tio Joãozinho também trabalhou na profissão. Deixei anotado aqui no GUIMAGUINHAS algumas referências dessa profissão (aqui) e (aqui).


Carro de bois transportando água mineral, 1908.

Carro de bois, Lambari, 1947

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Charreteiros

 Roberto Paiva, de 78 anos, é charreteiro em Lambari, desde o início dos anos 1960. Ele diz que quando começou, há 54 anos, havia 75 charreteiros na cidade, entre eles: João Atalívio, João Cândido, João da Cruz, Geraldo Vítor, Vicente Cândido, Mílton da Bem. Atualmente, há 5 ou seis charretes em atividade.

Naquela época, o transporte de pessoas era feito a cavalo, de bicicleta ou de charrete, poucos possuíam carros, e os táxis eram raros — e caros.


Lambari, anos 1940: carros e charretes dividem o espaço urbano


 

Roberto Paiva e sua charrete

 

Charretes em Lambari (2014)


Passeio por Águas Virtuosas, em antiga charrete. Jornal das Moças, maio/1915


No Menino-Serelepe* deixei anotada uma passagem, ocorrida num dia de muito calor, em que minha mãe queria me "arrastar" do centro da cidade para a Vila Nova, para ver minha Vó Cema:

— Tá muito calor, mãe, vamos de charrete. Que charrete?! Não temos dinheiro pra isso não. Pede carona pro seu Geraldo Vítor, então. Que besteira, menino. E aquilo nem é charrete, é carrocinha de leiteiro, não foi feita pra carregar gente, só leite. E eu vou lá ficar pedindo carona pros outros, seu tonto! Mas é o seu Geraldo Vítor, o pai conhece ele e ele num vai negar pra gente. Deixa disso e anda depressa que o calor passa!

 

  Seu Geraldo Vítor, citado acima, foi charreteiro e construtor de charretes e carros de boi, durante muitos anos, na Vila Nova, em Lambari.


  

Tio Mário Lobo e eu (atrás, encoberto), indo de charrete para Jesuânia, visitar a família do tio Rubens Lobo (início anos 1960)


Charretes na literatura de Aguinhas

Conceição Jardim** narrou esta cena, no seu romance sobre Lambari:

Dentro em pouco, três charretes esperavam à porta do Imperial. / Numa entraram Cecilinha e Alice, na outra Celeste e Lucilia e na última Dr. Armando e D. Alzira. / Deram a volta da cidadezinha, resplandecente no ouro morno do sol de um dia de Maio. No céu nem uma nuvem. No horizonte uma porção de expectativas. Nos corações, as emoções das novidades, aquecidas pelo bem-estar que a gente desfruta num ótimo clima (...)

Em Entre a árvore e a estrela***  vamos encontrar cenas romanceadas da infância de Ana Elisa Gregori, passada em Lambari, entre elas uma referência a um charreteiro, muito conhecido: o seu João da Cruz. Eis o trecho:

Vão de charrete? - Na do João da Cruz, não demora ele chegará aqui.

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Turistas passeando de charrete no Aeroporto de Lambari (anos 1950). Na primeira charrete, o menino Chiquinho Peão (Francisco Prado), a égua Cigana e os veranistas Sr. Paulo e esposa. Na segunda, o menino Benedito e os veranistas Sr. Rosivan e esposa.

 

Passeio de charrete ao Horto Florestal (1947).

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Bibliografia

(*) GUIMARÃES, Antônio Lobo. Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem. Belo Horizonte : Edição do Autor, 2009.

(**) JARDIM, Conceição [GARDEN, C.] Uma vilegiatura em Lambari: expressões da vida e de algumas vidas de 1943. Rio de Janeiro : A Noite, 1943.

(***) GREGORI, Ana Elisa. Entre a árvore e a estrela. Belo Horizonte : Itatiaia, 1985.

 


Referências

Arquivo Público Mineiro; Museu Américo Werneck; Revista Brasileira de Geografia (IBGE), out-dez/1947; Facebook/Lambari em fotos e textos

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Publicado por Guimaguinhas
em 06/05/2014 às 10h21
 
28/04/2014 14h10
Águas Virtuosas Futebol Clube (48) - Águas tricampeão

Ilustração: Luiz Vesonildo Coutinho com a faixa e o troféu do campeonato de 1986, da Liga de São Lourenço


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

Já anotamos aqui no site GUIMAGÜINHAS a história dos campeonatos conquistados pelo time do Águas Virtuosas, ou seja:

  • Águas Virtuosas Futebol Clube (31) - Águas Campeão (1) - Campeão Sul-Mineiro de 1960 (Liga de Varginha) - aqui
  • Águas Virtuosas Futebol Clube (36) - Águas Campeão (2) - Águas Campeão de 1986 da Liga de São Lourenço - aqui
  • Águas Virtuosas Futebol Clube (36) - Águas Campeão (2) - Águas Campeão de 1987 da Liga de São Lourenço - aqui

Hoje veremos o tricampeonato do Águas Virtuosas, pela Liga de São Lourenço, ocorrido em 1988.

Vamos lá!

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ÁGUAS TRICAMPEÃO DA LIGA DE SÃO LOURENÇO - 1988

 A decisão do Campeonato da Liga de São Lourenço, em 1988, se deu entre o time do Águas Virtuosas e o Juventude Carmense (Carmo de Minas). Para ser campeã, a equipe finalista teria de conquistar 4 (quatro) pontos, e cada partida valia 2 (dois) pontos.

O primeiro jogo se deu em Carmo de Minas, no dia 09 de novembro de 1988, com o resultado de 0 x 0.

A segunda partida ocorreu em Lambari, no dia 16 de novembro de 1988, com o resultado de 1 x 1. Partida confusa, apitada pelo árbitro Carioca (Itajubá), em que houve uma paralisação de 30 minutos.

À vista dos tumultos ocorridos em Lambari, a terceira partida foi marcada pela Liga, para campo neutro (Campo do Esporte, de São Lourenço), somente 5 semanas depois. O jogo se deu no dia 19 de dezembro de 1988, e o Águas venceu por 2 x 0, com gols de Flavinho e João Pretinho, sagrando-se Tricampeão da Liga São Lourenço (1986/87/88).

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Nesses jogos decisivos, a formação básica do Águas Virtuosas foi esta:

Márcio Krauss, Gadiego, Sansão, Pedro Luiz, Gabriel, Zé Amauri, Zé Luiz, Flavinho, Heitor, Marcelo, João Pretinho e Edílson.

Outros jogadores da campanha do Águas em 1988: Luiz Cláudio, Rildo, Beto Biaso, Pneu, Sergio Vasco, Chiquinho, Marcinho, Luiz Bié, Roberto Soldado, Manezinho, Amador.

Técnico: Guinho Gregatti.

O time da Juventude Carmense, por:

Kaena, Cao, Paulão, Vanorzinho, João Luiz, Marquinho, Julinho, Omarzinho, Marco Antônio e Batistão.

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ALGUMAS FORMAÇÕES DO ÁGUAS VIRTUOSAS NOS ANOS DE 1986/87/88

 

Em pé: Guinho, Márcio Krauss, Luiz Cláudio, Edílson, João Pretinho, Pedro, Zé Luiz, Turquinho, Amador, Chiquinho e Cafuringa. Agachados, entre outros: Chá, Gadiego, Heitor, Gabriel, Zé Mauri, Luizinho e Sansão.

Na foto, entre outros: Gérson, Manezinho, Heitor, Zé Luiz, Flavinho, Sansão, Gabriel, Márcio Krauss.

Em pé: Guinho, Pedro, Zé Luiz, Roberto Soldado, Zé Mauri, Luiz Cláudio, Turquinho, Márcio Krauss, Sérgio Vasco, Chiquinho e Amâncio. Agachados, entre outros: Gadiego, Heitor, Zé Gabriel, Amador, Sansão, Pneu e Cafuringa.

Lance jogo do Águas, em fevereiro de 1988. O jogador de camisa 6 é o Zé Gabriel.

Sansão, Luizinho, Zé Mauri, Chiquinho, Pedro Luiz, Pneu, Luiz Cláudio e João Pretinho

   

(1) Beto, Luzinho e Zé Mauri                                  2) Heitor, Luizinho e Flavinho

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HOMENAGEM PÓSTUMA

  Registramos nossas homenagens póstumas aos companheiros João Pretinho, Luiz Cláudio, Edílson e Cafuringa,  presentes nas fotos acima.

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VEJA TAMBÉM

  • Águas campeão 1 (aqui)
  • Águas campeão 2 (aqui)
  • Águas bicampeão (aqui)

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REFERÊNCIAS

  • Informações e fotos: Luiz Vesonildo Coutinho (Luizinho), Beto Biaso e José Gabriel de Carvalho.

(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com

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Publicado por Guimaguinhas
em 28/04/2014 às 14h10
 
23/04/2014 05h21
MEMÓRIAS DO JOÃO BRÁULIO - História do Grupo João Bráulio e Índice da Série

SUMÁRIO

Apresentação
História
Henriqueta Lisboa, uma aluna ilustre
João Bráulio na WEB
Fotos 
Índice da Série Memórias do Grupo João Bráulio
- Referências


Apresentação

João Bráulio — como é conhecido o Grupo Escolar Dr. João Bráulio Júnior, de Lambari (MG) , é a mais antiga escola do município e formadora de gerações e gerações de lambarienses. Quando foi criada, a instituição tomou o nome de Grupo Escolar da Vila de Águas Virtuosas e atualmente é denominada Escola Municipal Dr. João Bráulio Júnior.

O seu nome é uma homenagem a João Bráulio Júnior, o seu criador. Este importante político mineiro, nascido em Campanha, contribuiu muito para o desenvolvimento da antiga Águas Virtuosas.

Neste post vamos contar  e ilustrar um pouquinho da rica história do João Bráulio. 

Vamos lá.

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História

Já mais que centenário, o João Bráulio foi criado em 1907 e instalado em 1908, e inicialmente funcionou na Rua Wenceslau Braz, em antigo prédio construído e doado pelo município. O atual prédio, situado na Rua Francisco de Castro Filho, foi inaugurado em 1931. Um resumo de sua história pode ser visto (aqui).

  

Antiga vista do João Bráulio

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Henriqueta Lisboa, uma aluna ilustre

Escola por onde passaram professores, advogados, médicos, engenheiros, economistas, e também escritores importantes, como Alaíde Lisboa, José Carlos Lisboa, Ana Elisa Gregori, nela estudou também a educadora e poeta Henriqueta Lisboa — uma das mais ilustres filhas de Lambari.

É de Henriqueta o texto Evocação, uma lírica lembrança de seus tempos de João Bráulio:

    

Texto pintado na parede lateral do Supermercados GF Palace, em Lambari, MG


EVOCAÇÃO

Prende-se ao Grupo Escolar Dr. João Bráulio Júnior, uma das mais caras recordações de minha infância. As cortinas do tempo não me impedem de contemplar, entre nostálgica e feliz, a imagem daquela escola a que milagrosamente presidia verdadeiro conceito ético de educação.

Revejo os largos pátios de recreio de cujas grades se enamorava o parque novo, naquele tempo com balanço entre flores. Ali entre quatro paredes — não teria sido nalguma gruta maravilhosa? — decifrei os segredos do alfabeto, brinquei com os brancos algarismos no quadro-netro. Ali aprendi para sempre o significado da palavra "dever". A escola era, de fato, o prolongamento da família.

Era o lar que abrangia, em grande abraço, a pequenina sociedade lambariense, com crianças de todas as classes, sem preconceito.

HENRIQUETA LISBOA

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João Bráulio na WEB

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Fotos


Antigo João Bráulio. Ginástica. Início anos 1900


Antigo João Bráulio. Auditório. 1929




Apresentação João Bráulio, já no prédio novo. Anos 1930/40


João Bráulio, professores. Anos 1940/50


João Bráulio, professores e alunos. Anos 1950


Apresentação 
João Bráulio. Anos 1950

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Índice da Série Memórias do João Bráulio


Sobre o João Bráulio, veja também estes textos:

  • Pelotão de Saúde Oswaldo Cruz (aqui)
  • No Grupo João Bráulio (aqui)
  • Desfile de Sete de Setembro (aqui)
  • Festa no João Bráulio (aqui)
  • Aula de Ciências no João Bráulio (aqui)
  • O Grupo João Bráulio em 1918 (aqui)

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Referências


Museu Américo Werneck, Site do João Bráulio: http://escolajoaobraulio.com/index.html; Site/fotos do João Bráulio: http://escolajbjr.wordpress.com/ 

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Publicado por Guimaguinhas
em 23/04/2014 às 05h21
 
17/04/2014 09h38
Vocabulário de Aguinhas (4) - Letra "D"

Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e

trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na

língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do

Sul de Minas Gerais.

(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)

 

Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,

é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.


(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)


Daninhar: Fazer travessuras (menino); Daninhação = diabruras, travessuras.
Dar as cartas: Estar por cima; comandar, mandar, dominar.
Dar o pira: Fugir, dar o fora, desaparecer rapidamente.
Dar pepé: Fazer com as mãos apoio para que alguém ponha os pés com o intuito de ganhar altura e saltar um muro, subir num móvel, etc.
De chifre cheio: Bêbado, encachaçado.
De mamando a caducando: De criança a homem velho.
De marca maior: Fora do comum; que excede os limites vulgares.
De entuviada: Depressa; desordenadamente.
De fasto: Andar de fasto: Andar para trás.
De sina: Estar de sina = estar com má sorte, azarado.
De supetão: Repentinamente, imprevistamente.
De veia: De humor característico, seja brincalhão, seja intratável, etc.
Deitar-se com as galinhas: Deitar-se logo ao anoitecer ou não muito depois.
Denário: Dinheiro [Italiano].
Desacoçoado: Descoroçoado: Diz-se de, ou indivíduo sem coragem, sem ânimo; desanimado, desalentado.
Desamainar: Amainar, abrandar, acalmar.
Desandar: Refere-se aos intestinos, quando ocorre a diarréia: intestino desandado.
Descochado: Desacochado = Perder a compostura altiva ou presunçosa. Ficar desorientado, envergonhado, desmoralizado.
Desdar: Desatar (nó, laçada, etc.).
Desensarada: Que se restabelece de doença grave.
Desgranida: Desgraçada, levada do diabo.
Deslambido: Sem graça, sem jeito; desenxabido, insulso, delambido.
Deslinguar-se: Falar muito.
Desmazelo: Falta de zêlo; descuido.
Desqueixolado: De queixo caído.
Despinguelar: Descer morro abaixo. [Gíria ocorrente em Aguinhas.]
Despotismo: Exagero; abundância; grande quantidade.
Destampice: Coisa absurda, despropósito
Dever os cabelos da cabeça: Estar muito endividado.
Dia de saco: Dia de sábado. [Costume do interior: Dia de sair da venda com o saco de compras da semana.]
Discretear: Discorrer com discrição ou discernimento, calmamente.
Difruço: Corruptela de defluxo = coriza, mal estar da gripe.
Disgramado: Corruptela de desgramado = desgraçado [com eufemismo]: danado, levado do diabo, travesso.
Dispor: Desfazer-se (de alguma coisa). Vender.
Divertido: Alegre, bem-humorado, engraçado.
Divisar: Avistar, distinguir.
Dizedela: Dito ou sentença popular.
Do tempo do onça: Muito antigo, de antigamente.
Dor-de-fincada: Dor aguda e intensa.
Dormente: Travessa de madeira em que se assentam e fixam os trilhos das estradas de ferro.
Dormideira: Sensitiva, cujas folhas se murcham após uma batida.
Duma enfiada só: De uma vez.
Duma figa: Manifestação de pouco apreço ou de irritação.


(*) Fontes de consultas principais: Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda - Aurélio Eletrônico, Século XXI - Dicionário de Vocábulos Brasileiros, Beaurepaire-Roban - O Dialeto Caipira, Amadeu Amaral -Dicionário Sertanejo, Cornélio Pires - Dicionário da Terra e da Gente de Minas, Waldemar de Almeida Barbosa - Novo Dicionário da Gíria Brasileira, Manuel Viotti.


  (**) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.


Veja nos números anteriores desta série:

http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36347

http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37267

http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37892

 

 

 

Publicado por Guimaguinhas
em 17/04/2014 às 09h38
 
08/04/2014 11h45
Literatura de Aguinhas (17) - Biografia de Ayrton Senna nasceu em Lambari

IlustraçãoDoodle (versão modificada do logotipo do Google, que celebra datas e personalidades) criado para homenagear os 54 anos de Ayrton Senna.


SUMÁRIO


Introdução

Quem quiser superar Ayrton Senna terá de inventar uma maneira completamente nova de correr.

NIKI LAUDA


Neste ano de 2014, duas datas significativas tornam Ayrton Senna mais presente entre os seus milhões de fãs brasileiros:

  • No dia 21 de março, ele completaria 54 anos.
  • No dia 1o. de maio, serão completados 20 anos de seu falecimento.

Por essa razão, neste post vamos rememorar como uma das mais importantes biografias do piloto começou a surgir na cidade de Lambari (MG), pelas mãos do lambariense Ernesto Rodrigues.


  Ayrton — o herói revelado. (aqui)


 Em 2024, foi lançada nova edição com 60 novos depoimentos (aqui)


 Ernesto Rodrigues é filho de José Benedito Rodrigues e Edite Carneiro Rodrigues. Sobre as atividades literárias de seu pai e de seu irmão já escrevemos dois textos para o GUIMAGÜINHAS (aqui) e (aqui). 

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Uma família especialista em Fórmula 1 e Ayrton Senna

No prefácio do livro acima, de 2004, Ernesto Rodrigues escreve:

Edite, minha mãe, fazia um esforço contagiante para me acompanhar diante da tevê naquelas manhãs de domingo, quando os grandes prêmios coincidiam com meus fins de semana de descanso na cidade em que nasci, Lambari, no Sul de Minas. Mas era dona Leda, mãe de André Gesualdi, um grande amigo de infância, quem entendia de Fórmula 1 e de Ayrton Senna. Ela, o filho e o marido Ismael, um médico que não largava de cigarros Hollywood, política, esporte e jornais, eram especialistas apaixonados.


Sobre Ismael Gesualdi veja esta crônica (aqui). André Gesualdi, que herdou da mãe o hábito de colecionar, foi meu companheiro de futebol no mirim do Águas Virtuosas, sendo então conhecido por Andrezinho (aqui); atualmente, é grande colaborador do GUIMAGÜINHAS (aqui). 

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Como a biografia de Senna começou a ser escrita

Prossegue Rodrigues, no prefácio do livro Ayrton — o herói revelado:

Este livro começou a ser escrito quando atravessei a rua que separa a casa do meu pai da dos Gesualdi, e descobri que, além da paixão por Ayrton, dona Leda tinha guardado, ao longo de mais de 20 anos, na garagem em que eu e André jogávamos futebol de botão quando meninos, uma gigantesca preciosidade: dezenas de caixotes de papelão, com milhares de recortes de jornais e revistas cuidadosamente identificados. Tudo sobre Fórmula 1 e, em especial, Ayrton Senna. Era um tesouro. E o impulso definitivo para que eu, jornalista e apaixonado por automobilismo, mergulhasse de vez no antigo projeto de escrever o livro que nunca li sobre a vida de Senna.

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O documentário "Ayrton Senna do Brasil"

O documentário Ayrton Senna do Brasil, realizado a propósito dos 20 anos da morte de Senna, produzido e dirigido por Ernesto Rodrigues, traça a trajetória profissional e pessoal do grande ídolo da Fórmula 1 e mostra depoimentos de diversas personalidades sobre ele: pilotos e ex-pilotos, artistas, atletas, amigos (aqui). 

Esse documentário está sendo exibido pelo programa Esporte Espetacular, em quatro episódios. O primeiro episódio, exibido no último domingo (6 de abril), mostra flashes da cidade de Lambari e entrevistas com Leda Gesualdi, André Gesualdi e Geraldinho Brito Mayer, todos esses de Lambari e fãs de Senna — e grandes cultivadores de sua memória (aqui). 

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Referências

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Publicado por Guimaguinhas
em 08/04/2014 às 11h45
Página 79 de 114

Espaço Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)

 

Aprendizado Espírita Net

 

 

PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBAR... R$ 86,87
A FACE DESCONHECIDA DA MEDIUNIDADE - A sensib... R$ 29,78
A Guerra das Espingardinhas R$ 35,19
LIVROS/E-BOOKS DO AUTOR NA UICLAP E AMAZON/KI... R$ 1,00
As Águas Virtuosas de Lambari e a devoção a N... R$ 22,87
Os Curadores do Senhor R$ 36,40
Abigail [Mediunidade e redenção] R$ 33,55
Menino-Serelepe R$ 41,35
Site do Escritor criado por Recanto das Letras

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