Ilustração: Propaganda das Águas de Lambary (Fonte: Jornal O Democrata, Conselheiro Lafaiete, 1923
Como já narramos aqui, em 1872, o Dr. Eustáquio Garção Stockler fixou residência na então povoação das Águas, e durante os anos de 1884 e 1885 realizou intensa propaganda acerca das virtudes da água, criando para isso um periódico quinzenal intitulado Águas Virtuosas. (aqui) (aqui).
Por essa época, as Águas Virtuosas de Lambary já haviam sido objeto de análises oficiais e já eram conhecidas de alguns poucos.
Mas neste post veremos que já existiam análises e propagandas anteriores a essa época, bem como vamos recordar a grande contribuição que Garção Stockler deu à divulgação da estância e de suas águas virtuosas.
E como este post, iniciamos a Série ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY, cujo índice pode ser visto aqui.
Vamos lá.
Águas Virtuosas, centro da vila - meados Século XIX
A primeira análise das águas, oficialmente feita, deve-se aos doutores Agostinho José de Souza Lima, José Borges da Costa e Ezequiel Correia dos Santos, executada em 1872, conforme consta das conhecidas obras de Armindo Martins e José Nicolau Mileo. [1] [2]
Mas devemos registrar as seguintes estudos e análises, feitos anteriormente àquela data:
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Note-se, ainda, que o português José Ignácio Midões, físico-mor e bacharel em medicina, elaborou um ensaio analítico, que foi divulgado no jornal O Universal, de Ouro Preto, então capital do Estado, na edição de 7 de novembro daquele ano.
Confira a seguir.
Um ensaio analítico das águas virtuosas feito em 1825
Pavilhão protetor do poço da água (1865) [3]
A propaganda das Águas Virtuosas de Lambary
Em 1843, o Jornal do Comércio trazia a propaganda de nossas águas, então ditas água virtuosa da Campanha. Confira:
Fonte: Jornal do Comércio, 5, dez, 1843
Fonte: Jornal do Comércio, 30, out, 1840
Em 1883, é lançado o jornal Águas Virtuosas, editado pelos médicos Garção Stockler e João Bráulio Moinhos Vilhena, visando à divulgação da estância e das águas de Lambary:
Fonte: O Arauto , S. J. D'El Rey, de 1883
Fonte: 17º Distrito, Diamantina, MG, de 11, set, 1885
Fonte: O Correio, Barbacena, MG, 20, jun, 1886
Na mesma época, propaganda sobre a estância de Lambary e as propriedades terapêuticas das águas minerais virtuosas aparecem em vários jornais de Minas Gerais e do Rio e São Paulo.
Fonte: O Arauto (S. J. D'El Rey), de 14, mai, 1885
Fonte: Jornal do Comercio, 16, abr, 1893
Com este post, iniciamos a Série ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY, cujo índice vai a seguir:
[1] MARTINS, Armindo. Lambari - A cidade das Águas Virtuosas. 1a. edição, 1949, pág. 45.
[2] MILÉO, José Nicolau. A água mineral de Lambari. Cruzeiro, SP : Grafica Liberdade, 3a. edição, 1968, págs. 45/51.
Veja bibliografia sobre Águas Virtuosas do Lambary (aqui)
Ilustração: Cena do filme Nos tempos de Tibério César, gravada no Cassino de Lambari, nos anos 1950.
Nos anos 1950, foram rodadas em Lambari algumas cenas do filme Nos tempos de Tibério César, produzido pela companhia Irmãos Brescia e dirigido por Ettore Brescia, filho de Luís Renato Brescia (1903 – 1988).
As locações principais se deram em Três Corações. Houve locações, também, em Cambuquira e Campanha. Em Lambari, elas foram feitas no Cassino, no Parque Novo e na Igreja Matriz.
Vamos recordar um pouco dessa história.
Fonte: http://www.bcc.org.br/
ELENCO
Fonte: http://cinemateca.gov.br/
O filme passa-se em Roma, no ano 35, quando da perseguição aos cristãos, que eram sacrificados nos circos. Nesse pano de fundo, ocorre a paixão do legionário Horácio por Pompeia, sua prima e filha do senador Gálio. Essa, no entanto, ama o centurião Petrônio. Há uma luta de morte entre Horácio e Petrônio, e Petrônio sai ferido, mas recupera-se nos braços de Pompeia, e ambos descobrem que são cristãos. E percebem, então, que o Cristianismo começara a penetrar nos palácios dos Césares.
Revista Fon Fon n. 2590, de 24, nov, 1956
Luís Renato Brescia se interessou por cinema pelos idos de 1921 e foi a Milão estudar cinema e química fotográfica. Nos anos 1940, montou um estúdio fotográfico, com o qual produziu curtas, como a série “Mostrando Minas ao Brasil”, composto por títulos como “Lambari”, “Cambuquira”, “Cultura do Marmelo”, “Centenário de Pouso Alegre”, “Varginha”, entre outros.
À época de Tibério César, Brescia era funcionário público, residia em Três Corações e filmava nos fins de semana. Seu filme foi produzido com parcos recursos e diversas improvisações — soldados da ESA, de Três Corações, figuraram como centuriões, legiões romanas marcharam pelas estradas de Cambuquira, o acesso ao Palácio Romano se dava pela escadaria da Igreja Matriz de Lambari...
A película foi revelada, copiada e sonorizada no laboratório do próprio Brescia, de onde saíram 5 cópias, hoje desaparecidas. Anos depois, o filme foi relançado numa versão reduzida, com o nome de “Os Centuriões Rivais”.
Fonte: Revista Vida Doméstica, out/1956
Uma cena filmada nas escadarias da Igreja Matriz de N. S. Saúde (Fonte: canibuk.wordpress.com)
Outras informações sobre o filme
Ilustração: Jornais de dezembro de 1930 noticiam a mudança do nome de Águas Virtuosas para Lambari. Montagem. Fonte: (bn.digital.gov.br)
Em 1930, por meio do Decreto nº 9.804, de 28 de dezembro, o sugestivo, majestoso e centenário nome de nossa cidade foi alterado de ÁGUAS VIRTUOSAS para LAMBARI.
Neste post, vamos conhecer as razões históricas, políticas e legais dessa mudança.
Vamos lá.
As origens da Região do Lambari
No Século XVIII, uma expedição de baianos e paulistas penetrou rumo ao Oeste, cortando a Mantiqueira pela garganta do Embaú em direção ao Sertão do Rio Verde. Nessa caminhada, nomeiam Pouso Alto e chegam a um afluente do rio Verde, que denominam de Baependi. A notícia de ouro nas terras banhadas pelos rios Verde e Sapucaí chegou a São Paulo e rapidamente houve o deslocamento de homens para essa direção. [1] [19] [21]
Foi a picada feita por essa expedição que deu origem à Estrada Geral, em torno da qual surgiram as cidades de Campanha, Pouso Alto, Aiuruoca, São Gonçalo do Sapucaí, Itamonte e outras.
A Estrada Geral ligava a Corte (Rio de Janeiro) à cidade de Campanha (MG), passando por:
A partir de meados dos anos 1700, dois fatos contribuíram para colonização da região do Rio Lambari: em paralelo à Estrada Geral, e no trecho mais próximo ao Rio Lambari surgiram as primeiras casas e agrupamentos de moradores, que foram se estabelecendo com pequenas lavouras. Em 1749, aparece pela primeira vez o nome de um morador na região: Manuel Vieira. Em 1753 surge a distinção entre Lambari de Cima e Lambari de Baixo, prova de que iam aparecendo moradores em ambas as partes da estrada. E desde 1755 é conhecido o sítio do Lambari, de onde surgiu a povoação que deu origem ao atual município de Jesuânia. [2] [8] [19]
E nas fontes das águas minerais, surgiu a Paragem da Água Virtuosa. [2] [3] [19]
A região de Campanha do Rio Verde foi descoberta pelos paulistas por volta de 1720, tendo pouca divulgação até 1737, quando em 2 de outubro, uma expedição militar sob o comando do ouvidor da Vila de São João Del Rei, Cipriano José da Rocha, veio com a incumbência de reconhecer a região, desbravar os sítios desconhecidos ao longo da bacia dos Rios Verde, Sapucaí e Palmela e tomar posse do território em nome do Rei. [4] [19] [20]
Durante essa empreitada, Cipriano José da Rocha fundou um povoado, batizando-o com o nome de Arraial de São Cipriano. Esse povoado deu origem à cidade de Campanha.
E foi nessa oportunidade que Cipriano José da Rocha conheceu o Rio Lambari. De fato, diz ele no ofício então mandado a D. Martinho de Mendonça de Pina e Proença, governador da capitania mineira:
As terras destas Minas é (sic) uma dilatada Campanha do Rio Lambari para dentro. Exceto uma serra que tem seu princípio no mesmo rio e se dilata por espaço de uma légua, toda coberta de matos, por onde vem a estrada que mandei abrir e achei muito capaz. São os ares muito alegres, de maravilhosa vista e com melhor assento que as terras de São João d'El Rei. Tem o Lambari copiosa abundância de peixe grosso e miúdo, de admirável sabor e gosto, por ser todo de pedras o rio. E com redes que trouxe fiz uma grande pescaria, sem muito trabalho. (Grifei) [5]
Note-se que a força do nome LAMBARI para o rio da região vai se impor até mesmo no entorno das fontes de águas minerais, visto que o nome primitivo do nosso Rio Mumbuca era Lambari pequeno.
No início do século XIV, já acreditando nos valores medicinais das águas da antiga fazenda Trás da Serra, a Câmara de Campanha compra parte dessa terra que passou a ser conhecida como Ágoa Virtuosa.
Em decorrência dos valores medicinais dessas águas santas, criou-se o povoado que foi distrito de Campanha até 1901, quando é fundado o município, com o nome de Águas Virtuosas, mais tarde, Lambari. [18]
Mapas da região do Rio Lambari
Fonte: Atlas Chorograhico Municipal
Fonte: CARROZO, 1988, p. 34
Observações quanto ao mapas acima:
Fonte: A circulação entre o Rio de Janeiro e o Sul de Minas Gerais, c. 1800-1830 -
Cristiano Corte Restitutti
Estrada Real: mapas dos caminhos das Minas Gerais para o Atlântico (Fonte: Rede Graal)
Além da importância fundamental ao meio ambiente, as águas de fontes santas, milagrosas ou curativas possuem estreita correlação com a origem, história, tradição, saúde, religião, ciência e economia humana.
Fontes de águas “milagrosas” no Brasil - Fábio Tadeu Lazzerini e Daniel Marcos Bonotto
A expressão Águas Virtuosas designava as propriedades curativas e medicamentosas das águas minerais e sua ação terapêutica e preventiva em face de diversas doenças. Expressões como água santa, milagrosa ou curativa também foram usadas para nomear as águas minerais em diversas regiões do País. [6]
Em Minas Gerais, dois filões geológicos de águas virtuosas, constituindo cada um deles uma bacia subterrânea independente, brotam do Planalto da Mantiqueira: Lambari e Cambuquira — Caxambu e São Lourenço. [7]
Note-se que expressão águas virtuosas foi associada também às águas de Caxambu e Cambuquira, descobertas posteriormente às de Lambari. As Águas Virtuosas de Baependy (depois Caxambu) foram descobertas em 1814, e as Águas Virtuosas de Cambuquira, nos anos 1860.
Por sua vez, a descoberta das Águas Virtuosas de Lambary ocorreu anos antes, em 1780/90, sendo elas designadas inicialmente por Águas Virtuosas de Campanha do Rio Verde, Águas Santas da Campanha e Águas Virtuosas da Campanha. Quando foram descobertas, eram conhecidas em todo território nacional apenas duas fontes hidrominerais: a fonte do Cipó, na Bahia, descoberta em 1730, e a fonte de Caldas Novas, em Goiás, descoberta em 1737. [8]
Em torno dessas fontes, surgiu a povoação de Águas Virtuosas, a qual, em 1850, foi elevada à condição de Paróquia (Lei Mineira n. 487, de 28 de junho de 1850). E foi a partir dessa data que a povoação recebeu o nome oficial de Águas Virtuosas e que se deu a divisão da "velha região do Lambari" (que abrangia a atual Jesuânia e a atual Lambari) em duas freguesias: a da Águas Virtuosas (recém criada), e a do Lambari (atual Jesuânia), pertencentes, ainda, à cidade de Campanha. [8]
A Lei estadual n.° 319, de 16 de setembro de 1901, instituiu o município de Águas Virtuosas, com território desmembrado dos de Campanha e Baependi, ocorrendo a instalação a 2 de janeiro do ano seguinte.
Fonte: O Constitucional, Ouro Preto, MG, 3, out, 1868, anuncia a chegada da Princesa Isabel a Águas Virtuosas, então pertencente a Campanha.
Fonte: A Província de Minas, Ouro Preto, MG, de 3, out, 1885, faz referência às Águas Mineraes do Lambary
Fonte: O Baependyano, Baependy, MG, de 18, abr, 1885, faz propaganda de hotel em Águas Virtuosas do Lambary.
Fonte: Francisco de Assis Carvalho (Entre a palavra e chão: memória toponímica da Estrada Real)
Veja também:
A principal motivação para edição do decreto 9.804/1930, mencionada pelo então Presidente do Estado, Olegário Maciel, foi de que a mudança do nome da cidade era "desejo dos seus habitantes, manifestado em memorial que lhe dirigiram".
A elaboração desse memorial foi encabeçada pelo diretório político da cidade, do qual participavam, entre outros, o Coronel Serafim de Paiva, o Dr. Manoel Airosa, o Coronel Ovídio Albino e o Coronel Oliveira Lobo.
No documento, alegava-se, entre outras coisas:
Fonte: Jornal do Comércio, de 16, abr, 1893
Eis um resumo do memorial supracitado:
Fonte: Jornal A Noite, de 8,dez,1930
O Decreto nº 9.804, de 27 de dezembro de 1930
ARAUJO, Patrícia Vargas Lopes de. O Brasil no Século XVIII/XIV e a formação territorial das Minas Gerais - A Vila de Campanha da Princesa. Disponível em: ISTO É CAMPANHA Aqui nasceu o Sul de Minas: Patrícia Vargas Lopes de Araújo e a Vila da Campanha da Princesa (istoecampanha.blogspot.com)
Ilustração: Antigo latão para leite de 50 l, em aço estanhado, produzido pela ABI, de Lambari, MG
No tocante ao tema PROFISSÕES DE AGUINHAS, já elaboramos estes dois posts:
Hoje falaremos de algumas outras profissões e prestações de serviços, como aluguéis de carros de praça, engomadeiras, guarda-livros, funilarias.
Vamos lá.
Ex libris da Biblioteca Nacional do Brasil, feito porEliseu Visconti, em 1903, confeccionado em nanquim e guache sobre papel medindo 26 X 21 cm
Há inúmeras informações sobre Águas Virtuosas de Lambary em antigos jornais, almanaques e revistas, disponibilizados pela Biblioteca Nacional do Brasil, neste site:
http://memoria.bn.br/hdb/maisacessados.aspx
Entre aqueles documentos, destacamos o Almanak Laemmert, do qual estão disponíveis 38 volumes, relativos a anos entre 1891 e 1940.
Dessa coletânea é que extraímos as informações abaixo, sobre antigas profissões de Aguinhas.
Antigas profissões de Aguinhas
Carros antigos em Lambari (1928)
O dentista Olavo Krauss e sua mulher Dona Maria do Carmo
As Irmãs Silvestrini, de Águas Virtuosas, anunciam que se estabeleceram com serviços de lavanderia e engomadoria, no Rio de Janeiro, na Av. Mem de Sá (Lapa), em 1912
Famílias italianas pioneiras em Águas Virtuosas do Lambary — como Castilho, Biaso e Lorenzo — viram seus descendentes seguir as profissões de pais e avós.
A família Biaso, pioneira na fabricação de utensílios e aparelhos para laticínios | A contabilidade da família Lorenzo |
Ilustração: Titulo reportagem do jornal A Noite (RJ), edição de 30 de janeiro de 1930
Dentro da Série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C., trazemos hoje uma histórica reportagem sobre o clube, realizada por Figueira de Almeida para o jornal A Noite, do Rio de Janeiro, publicada no dia 30 de janeiro de1930.
Vamos a ela.
A arquibancada de tijolos e a cerca de madeira
Na foto, vê-se a construção da arquibancada de tijolos e madeira de lei, que ficava alinhada à esquerda do campo. Esse, por sua vez, era circundado por uma cerca de madeira. Confira (aqui).
Tratava-se de um belo campo, de grandes dimensões (120m x 70m) e gramado perfeito.
Confira:
Em 1930, o AVFC bateu grandes adversários
A reportagem alinha expressivos resultados obtidos naquela época pelo time do Águas Virtuosas, com um elenco composto somente por jogadores do lugar:
A desde sempre apaixonada torcida do Águas Virtuosas
Em 1929, o Águas não havia perdido nenhuma partida realizada fora de Lambari, e dentro de casa estava invicto desde a sua fundação em 1926.
A torcida entusiasta, porém ordeira, ajudara o time em brilhantes "viradas" de placar:
Torcida do Águas, nos anos 1980/90
Além do futebol, o clube incentivava a prática de outros esportes, e na sua sede havia quadras de vôlei e de peteca.
Antiga planta da Praça de Esportes do A. V. F. C.
Propaganda de material esportivo dos anos 1930, existente nos arquivos do clube
Estatuto, finanças e diretoria
Os estatutos do clube foram baseados nos do Fluminense Futebol Clube, do Rio, à época considerados modelares. Seus associados, em número de uma centena, garantiam a boa situação financeira do clube.
A diretoria era composta, entre outros, pelos seguintes:
Águas Virtuosas F. C. — orgulho esportivo do Sul de Minas
Figueira de Almeida estava veraneando em Águas Virtuosas do Lambary quando elaborou a reportagem, e ele a encerra deixando dois grandes elogios ao clube:
No próximo mês de agosto, o Águas Virtuosas Futebol Clube completará 90 anos de fundação.
E a propósito disso, tomara que as palavras acima, de um antigo e distante colaborador do jornal A Noite, amante de Águas Virtuosas do Lambary e do clube que lhe levou o nome, que, não obstante tenham ecoado há tanto anos, continuam poderosas e comoventes, possam inspirar a nós lambarienses — quem sabe? — na recriação do time de futebol da cidade, orgulho de tantas gerações.
Posts já publicados
Continuidade da Série
A série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. prosseguirá com os seguintes títulos:
Em preparo: Taça Guaraína - 1941- 2a. parte
Em preparo: Sócios
Em preparo: Diretorias
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Nosso objetivo é compartilhar informações, histórias e fotos de nossa cidade, com vista à preservação de sua memória. Assim, se você tiver notícias, informações, fotos das pessoas ou famílias aqui mencionadas, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com