Já falamos em outro post sobre o primeiro fotógrafo de Aguinhas — João Gomes d'Almeida [1847-1907], que foi sucedido por seu João Gomes de Almeida Filho (1893 – 1961) (aqui).
Neste post veremos algumas técnicas utilizadas por esses importantes fotógrafos de nossa cidade.
Vamos lá.
Antigas técnicas de fotografias
João Gomes d'Almeida era um fotógrafo atualizado com as técnicas fotográficas do seu tempo. Com efeito, da propaganda de sua Photographia Fluminense se podia ver que ele tirava retratos "por todos os systemas até hoje conhecidos."
Para tanto, D'Almeida possuía um caderno de anotações e recortes sobre técnicas e novidades do ramo de fotografias, do qual extraímos estas interessantes informações:
Fórmulas químicas utilizadas na revelação de fotos
Técnica para escrever "recados secretos" num postal
Anúncio de drogas utilizadas na revelação de fotografias
Artigo sobre a fotografia das cores
Os Almeidas trabalharam também com a fotografia estereoscópica — uma técnica de fotografia em 3 dimensões —, tendo deixado uma pequena coletânea de fotos históricas de Águas Virtuosas de Lambari, elaboradas com essa técnica, como também um estereoscópio — equipamento utilizado para visualizar aquelas fotos.
Vejamos essa história.
A fotografia estereoscópica é formada por imagens iguais, que se repetem em dois quadros e quando as vemos, através do estereoscópio, elas se fundem e nos passam a impressão de uma imagem em 3 dimensões. (Fonte: https://artistajosemedina.wordpress.com)
Foi criada pelo inglês David Brewster (1781-1868), amigo do fotógrafo William Henry Fox Talbot (1800-1877), em 1849, a partir dos estudos de visão binocular desenvolvidos no passado pelos italianos Giovanni Battista della Porta (ca.1542-1597) e Leonardo da Vinci (1452-1519). (Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/)
Fotografia estereoscópica (Fonte Mercado Livre)
Fotografia estereoscópica (Finlândia) pertencente ao acervo de João Gomes de Almeida Filho
Perfecscope é o nome comercial de um estereoscópio inventado por Hawley C. White, patenteado em 15 de Outubro de 1895. Trata-se de um equipamento feito de alumínio, com uma haste inferior para o encaixe da mão, dotado de um visor de duas lentes e um suporte para fotografias estereoscópicas.
Perfecscope que pertenceu a João Gomes de Almeida Filho (1893 – 1961)
Perfecscope 1900 - AISO22 (Fonte: Youtube)
Antigas fotografias descobertas na França
No sótão de casa, Mathieu Stern, fotógrafo e blogueiro francês, encontrou uma "cápsula do tempo" com objetos de 120 anos, incluindo películas fotográficas.
Para revelar os negativos das fotos, Stern teve de recorrer a uma técnica datada de 1842.
Coletânea de fotografias estereoscópicas de Águas Virtuosas de Lambari (Acervo de João Gomes Filho)
Casario, centro de Águas Virtuosas (rua do Ginásio)
Turistas remando no Lago Guanabara. Ao fundo o Cassino, no qual aparece uma cobertura no terraço, que não existe mais
Vista do centro de Águas Virtuosas, antes da construção do Cassino
Nota: Agradecemos a colaboração da sra. Luíza Silvestrini da Cruz, neta de João Gomes d'Almeida e sobrinha de João Gomes de Almeida Filho, pelas informações prestadas e cessão das fotos utilizadas neste post.
Ilustração: Vista do interior do Cine Éden, anos 1930/40 (Fonte: Acervo de João Gomes de Almeida Filho)
Abaixo, um pouco da história do Clube Éden (também: Cassino Éden, Cine Éden), que pertenceu a sr. José Ieno, onde, nos anos 1930/40, chegaram a tocar renomados músicos brasileiros, entre eles Luciano Perrone e Radamés Gnatalli [1]
Naqueles anos, funcionou também ali o Cine Éden, de propriedade de Mello & Irmãos, ao tempo do cinema mudo.
Fonte: Almanak Laemmert, n. 71, de 1915
E, mais à frente, um sistema de alto-falantes que retransmitia o Repórter Esso, à época, o noticiário mais famoso do rádio, e dava notícias locais (notícias da cidade, notas sociais, previsão do tempo).
Confira a seguir.
Éden Clube, em Lambary, anos 1920/30 (o 3o. prédio, da esquerda para a direita. Atualmente, ali funciona uma sorveteria).
Noite elegante no Éden Clube, nos anos 1930
Daquela época de ouro em Lambari, a valsa Saudades de Lambary, de Luciano Perrone (aqui), reaparece, em 1953, em LP do maestro Leo Peracchi
[Reprodução do jornal Última Hora, de 14, out, 1953]
Abaixo, uma foto histórica do interior do Cine Éden, pertencente ao acervo de João Gomes de Almeida Filho, fotógrafo do qual já falamos (aqui)
Interior do Cine Éden, anos 1930/40.
D. Sílvia Grandinetti tocava piano no Cine Éden, à época do cinema mudo
(Fonte: Paulo Roberto Viola, Lambari, como eu gosto de você!)
(Fonte: Paulo Roberto Viola, Lambari, como eu gosto de você!)
[1]
(Reprodução: www.funarte.gov.br)
Em 1929, [Radamés] foi convidado pelo professor Fontainha a se apresentar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro tocando pela primeira vez com acompanhamento de orquestra no "Concerto em si bemol maior", de Tchaikovski, tendo recebido grandes elogios da crítica carioca. Por essa época, já radicado no Rio de Janeiro, encontrava-se em dificuldades financeiras quando recebeu o convite para atrabalhar no Cassino das Fontes, na cidade mineira de Lambari, substituindo o pianista Mário Martins. Nessa ocasião, conheceu o baterista Luciano Perrone, com quem construiria uma sólida amizade por toda a vida e que se tornaria um de seus músicos prediletos.
Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB (aqui)
Conheci Luciano Perrone no ano de 1929 , mais de cinquenta anos, portanto, em Lambari, uma estação de águas. Fui contratado para tocar no Cassino das Fontes no lugar do Mário Martins; ele estava no Cassino Éden tocando bateria e em lua-de-mel ao mesmo tempo.
Do livro Radamés Gnatalli, de Aluísio Didier (Brasiliana Produções, 1996)
Os cassinos abriram campo profissional para Radamés, que passou uma temporada em Lambari, onde conheceu Luciano Perrone, o baterista que integraria todos seus conjuntos dali para frente.
Do livro A Casa da minha Infância, de Luiz Nassif (Editora Agir, 2008)
Na lua-de-mel em Lambari (MG), [Luciano Perrone ] conheceu o pianista Radamés Gnattali, que viria a ser seu maior parceiro instrumental. "Ele me convidou para acompanhá-lo no fox 'Gato no Telhado'", lembra. A amizade ficou tão forte que Radamés ensinou o baterista a tocar piano. "Foi por causa das aulas dele que eu pude tocar tímpano em um concerto sinfônico em 1932", diz. Aos 26 anos, Luciano atuou como percussionista na Rádio Clube do Brasil. Dois anos depois, participava do programa de inauguração da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. "Cheguei a gravar o tema 'Luar do Sertão' como jingle da Rádio Nacional", diz.
IstoÉGente (aqui)
(Reprodução: Clique Musical UOL)
[Luciano Perrone ] foi um dos primeiros bateristas de música popular a estudar teoria musical e tocava tanto em bailes quanto orquestras sinfônicas. Personagem fundamental para isso foi Radamés Gnattali, que ele conheceu em 1929, durante sua lua-de-mel em Lambari (MG). Diz a história que tocaram juntos o fox Gato no Telhado e, admiração mútua à primeira vista, nunca mais se separaram. Radamés chegou a dar-lhe aulas de piano, e Perrone funcionou como uma espécie de celeiro de ritmos para os inventivos arranjos de Radamés, inclusive a famosa orquestração para Aquarela do Brasil (Ary Barroso), que se destaca por seu quebrado e irresistível acento rítmico sincopado, desde a introdução.
................
Foi compositor bissexto. Além de Ritmo de Samba na Cidade, tem em seu repertório choros para vibrafone, como Flutuando nas Nuvens, e valsas como Saudades de Lambari.
Clique Musical UOL (aqui)
Ilustração: Alunos no Grupo João Bráulio Jr., em 1918
Nosso primeiro grupo escolar foi criado em 1907 e instalado em 1908, por iniciativa de João Bráulio Júnior, importante político mineiro nascido em Campanha, MG, que morou em Águas Virtuosas e trabalhou politicamente pelo desenvolvimento de nossa cidade.
Quando foi criado, tomou o nome de Grupo Escolar da Vila de Águas Virtuosas, depois foi designado por Grupo Escolar Dr. João Bráulio Júnior; atualmente é denominada Escola Municipal Dr. João Bráulio Júnior.
Inicialmente a instituição funcionou na Rua Wenceslau Braz, em antigo prédio construído e doado pelo município.
No post abaixo, veremos informações sobre o João Bráulio do ano de 1918, extraídas do livro Águas Virtuosas de Lambary, de Roberto Capri, e bem assim fotos da instituição datadas de 1929.
Vamos lá.
Antigo João Bráulio. Ginástica. Início anos 1900
Antigo João Bráulio. Auditório. 1929
Antigo João Bráulio. Auditório. 1929
Sobre o João Bráulio, veja também estes textos:
Em post anterior, falamos sobre o antigo campo de futebol do Águas Virtuosas, construído em área própria (21.830 m2), situada na Rua Francisco de Biaso, nos anos 1930. (aqui)
Hoje, vamos focar o Estádio do A.V.F.C., construído nos anos 1960.
Vamos lá.
A transação imobiliária entre o clube Águas Virtuosas e a Prefeitura Municipal de Lambari
Como ficou dito no post anterior, em 1963, mediante a Lei Municipal n° 265, de 13 de setembro, foram estabelecidas condições para que
O "Estádio Municipal", a que se refere a lei acima, viria a ser construído no terreno situado na Rua Francisco de Castro Filho (em frente ao Cassino), o qual foi doado ao Águas Virtuosas, por meio da Lei Municipal n° 359, de 27 de setembro de 1967.
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A escritura de doação do terreno em frente ao Cassino
Assim, em 29 de dezembro de 1992, à vista da Lei Municipal n° 359/1967, perante o Cartório do 2o. Ofício de Lambari, Livro de Notas n° 83-A, foi lavrada escritura pública de doação do imóvel acima, com área total de 5.498,00 m2.
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Anos 1930: Vista do terreno, em frente ao Cassino, onde seria construído o Estádio do Águas Virtuosas
Anos 1940: Vista do mesmo terreno, então ocupado por um circo.
Campo do Esporte, em frente ao Cassino, onde viria a ser construído o Estádio do Águas Virtuosas. Na foto, o time de Nova Baden, que então disputava um torneio interno. Entre outros, estão, em pé: Gil, Currila, Afonso e Nilo Carreira. Agachados: Nenê Nascimento, Chanchão, Alemão, Luiz Bié e Odilon.
1965 - Início das obras de construção do Estádio do Águas Virtuosas
A inauguração do Estádio do A.V.F.C.
Já comentamos aqui como se deu a inauguração do Estádio do Águas Virtuosas, pela Seleção Brasileira, em abril de 1966 (aqui) (aqui) e (aqui)
(1) Jogo treino da Seleção de 1966. Na foto, entre outros: Pelé, Gilmar, Rildo, Gérsone Tostão. (2) Pelé e Jairzinho, com Cristina Viola e outra criança
O Estádio do Águas Virtuosas, pronto para ser inagurado pela Seleção Brasileira, em 1966 (Reprodução O Globo, 12/abr/1966. Foto Indalassa Leite)
Reprodução: Correio da Manhã, 10, abr, 1966
Craques como Gilmar, Dino Sani, Bellini, Orlando, Aldair, Djalma Santos, Pelé e Garrincha deixaram as impressões de mãos e pés numa placa de cimento ainda hoje existente.
Fonte: Correio da Manhã, 19, abr, 1966
A re-ratificação da escritura de doação do terreno em frente ao Cassino
Como se anotou acima, em dezembro de 1992, dando cumprimento à Lei Municipal n° 359/1967, a Prefeitura Municipal de Lambari doou ao Águas Virtuosas Futebol Clube, por meio de escritura pública lavrada no Cartório do 2° Ofício, o terreno onde se construiu o novo estádio. (aqui)
Nos anos 1990, novas leis foram editadas (aqui), alterando pontos da legislação municipal de 1967, que havia regulado a transação imobiliária entre o Águas Virtuosas e a Municipalidade. (aqui)
Inicialmente, em 4 de junho de 1997, a Lei n° 1.118 declarou de utilidade pública a Associação Esportiva e Cultural Águas Virtuosas Futebol Clube.
Em 1998, a Lei n° 1.167, de 16 de junho, dispôs sobre a re-ratificação da escritura de doação lavrada em 29 de dezembro de 1992, para que
"a área quadrada do terreno, constante da referida escritura, passe a ser de 15.498,00 m2 (quinze mil, quatrocentos e noventa e oito metros quadrados), e a sua confrontação, pelo lado esquerdo, vá até à Sociedade Olímpica de Lambari."
Em 2 de março de 1999, a Lei Municipal n° 1.191 autorizou o Município a "dar em pagamento" ao A.V.F.C. a área acima, de 15.498,00 m2, para "saldar débito para com a entidade".
A escritura da dação em pagamento acima referida foi passada no Cartório do 2° Ofício de Lambari, em 26 de julho de 1999 (Livro 86, fl. 070).
A destinação do antigo campo do Águas
E, logo a seguir, em 25 de maio de 1999, a Lei Municipal n° 1.197, autorizou o Poder Executivo Municipal a alienar, através de Processo Licitatório, a área de terreno relativa ao antigo campo do A.V.F.C. ("campo do GRABI").
Finalmente, a Lei Municipal n° 1.228, de 18 de novembro de 1999, autorizou o Poder Executivo Municipal a doar o referido "campo do GRABI" à Associação Atlética de Lambari - AAL, conforme já expusemos no post anterior desta série (aqui).
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A atual situação do Estádio do A.V.F.C.
Em 2008, o A.V.F.C. alugou o seu Estádio para a realização de festas de Carnaval, o que danificou grandemente o gramado do campo de futebol, em razão das chuvas ocorridas naqueles dias.
Meses depois, o clube decidiu dividir o espaço do campo de futebol em duas áreas. Numa, foram construídos dois campos de futebol society. A área restante, somada a espaços existentes fora dos alambrados, foi cimentada para a realização de eventos e shows. Fizeram-se também quadras de tênis de saibro e há planos de se construir uma piscina social.
Infelizmente, com essa decisão, deu-se fim ao histórico campo de futebol do Águas Virtuosas, inaugurado pela Seleção Brasileira de Futebol em 1966, utilizado para pré-temporadas de grandes clubes do Rio de Janeiro e palco de glórias do futebol de nossa cidade.
Veja também:
Vista da atual entrada do Estádio do A.V.F.C.
Vistas dos campos society e da área de eventos, no atual Estádio do A.V.F.C.
Nota: Esta série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F.C. foi elaborada com base em livros, atas, correspondências e outros documentos existentes nos arquivos do clube.
Posts já publicados
Continuidade da Série
A série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. prosseguirá com os seguintes títulos:
Em preparo: Taça Guaraína - 1941- 2a. parte
Em preparo: Sócios
Em preparo: Diretorias
(*) Caro(a) visitante,
Nosso objetivo é compartilhar informações, histórias e fotos de nossa cidade, com vista à preservação de sua memória. Assim, se você tiver notícias, informações, fotos das pessoas ou famílias aqui mencionadas, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Ilustração: João Gomes D'Almeida, o primeiro fotógrafo de Águas Virtuosas de Lambary e autor de famosos postais, cartões e fotografias de nossa cidade
Neste post vamos recordar aspectos da vida e da obra do fotógrafo João Gomes d'Almeida [1847-1907], morador de Águas Virtuosas de Lambary desde os finais do Século XIX, que no alistamento eleitoral de 1897/1898 figurava como o único fotógrafo profissional aqui residente.
Trata-se do primeiro fotógrafo radicado no Sul de Minas, e que deixou expressiva coletânea de fotografias, fotos postais e cartões de Águas Virtuosas de Lambary, produzida na primeira década dos anos 1900.
Falecido em 1907, foi sucedido por seu filho João Gomes de Almeida Filho (1893 – 1961), que, então, com 14 anos, prosseguiu no ofício do pai. Assim, pai e filho foram responsáveis pela produção das primeiras imagens de nossa cidade. [2] e [3]
Este post inicia também a Série Postais de Aguinhas, cujo índice vai ao final da página (aqui).
Vamos lá.
João Gomes d'Almeida: primeiro o pai, depois o filho
Francislei Lima da Silva escreveu para o Dicionário Histórico-biográfico dos fotógrafos e da fotografia do Brasil este pequeno resumo biográfico de João Gomes d'Almeida:
(...) nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1847, perdeu seus pais muito jovem, sendo criado por uma tia. Não foram encontradas maiores informações sobre a sua família, sua infância e juventude.
Em visita à região do sul de Minas Gerais, conheceu sua futura esposa na cidade de São Gonçalo do Sapucaí. Após o seu casamento, instalou-se em Águas Virtuosas de Lambary, estância balneária com grande afluxo de turistas em busca do tratamento termal com as águas minerais. Tornou-se fotógrafo da Empreza das Águas, sediando seu estúdio fotográfico no prédio da Empreza junto ao balneário e cassino do Parque das Águas. Na Photographia Fluminense, registrou grande número de cartões como souvenier para os missivistas/aquáticos que praticavam vilegiatura nos períodos de estação.
Seu primeiro contato com a fotografia teria se dado ainda no Rio de Janeiro, onde se profissionalizou no ofício, constando no alistamento eleitoral de Águas Virtuosas de Lambary de 1897/1898, como o único fotógrafo profissional residente na vila.
Como fotógrafo itinerante, atuou em diversas frentes na região sul mineira, registrando paisagens, monumentos, grupos e fotos mortuárias.
Veja o texto na íntegra (aqui)
Reprodução de dizeres de um cartaz existente no prédio da Empreza das Águas, recinto do Parque das Águas, no início dos anos 1900, que também figurava no verso de alguns retratos ali produzidos
A coletânea de postais de Águas Virtuosas
Fonte: O olhar de um fotógrafo e suas paisagens aquáticas - Francislei Lima da Silva [3]
Abaixo, alguns dos postais referidos acima:
Na definição do Aurélio cromo é
figura estampada em cores, em geral com relevo, constituindo pequeno impresso recortado para colagem em álbuns.
Esses cromos eram desenhados com base em postais, e alguns dos postais da coletânea de Almeida Filho foram transformados em cromos pela Casa Viola, do Rio de Janeiro.
Confira abaixo:
Fonte: Cromos de Aguinhas (aqui) - Detalhe do postal, reproduzido no cromo: o esguicho d'água, na pedra artificial existente ao pé da barragem.
Veja os demais posts desta série:
Veja também:
Nota: Agradecemos a colaboração da sra. Luíza Silvestrini da Cruz, neta de João Gomes d'Almeida e sobrinha de João Gomes de Almeida Filho, pelas informações prestadas e cessão das fotos utilizadas neste post.