Este post sobre o Parque das Águas inicia a Série Parque das Águas, cujo índice vai ao pé desta página.
Sumário
As pessoas que precisarem usar das águas minerais do Lambary devem ficar sabendo que, partindo da corte, lhes é indispensável tomar o expresso que sai do Rio de Janeiro às 5 horas da manhã, indo ter à estação do Cruzeiro, onde tomarão os carros da (Estrada de Ferro) Minas e Rio até a estação de Contendas.Daí a viagem far-se-á a cavalo ou de liteira, em bons caminhos, que tem de extensão pouco mais de 5 léguas, até a povoação das Águas.
Aguinhas de antigamente
Nesta série Parque das Águas, vamos fazer breve histórico sobre a origem de nossas águas minerais, da criação da vila, das primeiras fontes, da captação realizada em 1905/06, das obras de Américo Werneck e das remodelações e reformas por que o parque passou.
Histórico do município de Lambari
Para informações acerca do surgimento da povoação e da cronologia de Águas Virtuosas de Lambari — a descoberta das águas, o surgimento e evolução da vila, as primeiras obras de saneamento, a captação inicial das águas e as primeiras pesquisas sobre sua natureza curativa — pode-se acessar estes textos:
A história da formação cidade de Lambari é conhecida basicamente pelas obras dos memorialistas José Nicolau Mileo, Armindo Martins e João Carrozzo. (*)
A documentação ainda existente encontra-se, principalmente, no Instituto Histórico e Geográfico de Campanha, no Museu Américo Werneck e no Arquivo Público Mineiro. (**)
Centro da vila - meados Século XIX.
As fontes das águas de Lambari
A partir de 1840, surgiram os primeiros trabalhos médicos sobre as águas virtuosas [1], mas, mesmo assim, até 1880, suas propriedades curativas eram quase desconhecidas do mundo médico e do público em geral. [2]
Em 1872, o Dr. Eustáquio Garção Stockler fixou residência na então povoação das Águas, e durante os anos de 1884 e 1885 realizou intensa propaganda acerca das virtudes da água, criando para isso um periódico quinzenal intitulado Águas Virtuosas.
Em 1888, lei estadual conferiu-lhe o direito de exploração das águas, e em sua gestão foi reformado o estabelecimento hidroterápico, que, inaugurado em 1872, jamais entrara em funcionamento e aumentada a área do parque das fontes, formando o respectivo jardim. Stockler fundou também a primeira empresa exportadora das águas e formou a temporada de veraneio (de janeiro a março e de setembro a dezembro). [3]
Pavilhão protetor do poço da água (1865) [4]
A seguir, a Companhia União Industrial do Brasil, que explorava comercialmente as águas, realizou, por volta de 1894, a construção do galpão de engarrafamento, a instalação das máquinas de gaseificação, a cobertura das fontes, a instalação de banheiras e outros serviços, o aumento e cercamento do parque por grades de ferro. [5] [6]
Em 25 de janeiro de 1895, a Empresa de Águas Minerais Lambari-Cambuquira assinou contrato para exploração das águas; tal empreendimento durou até princípio de 1904, quando a empresa entrou em liquidação forçada. E, por essa razão, em 18 de maio de 1906, mediante o Decreto n. 1903, o Governo do Estado encampou os bens e direitos da empresa, entre eles — o parque, o balneário (com duchas, banheiras, mobiliário), o cassino (existente dentro do recinto do parque), as fontes recentemente captadas, o galpão de engarrafamento e os terrenos, casas e benfeitorias anexos à fonte do parque.
Uma vista antiga do Parque das Águas
O balneário
Máquinas de gaseificação
A evolução do espaço em torno das nascentes
Em 1834, os poços das duas nascentes de águas minerais não possuíam nenhuma proteção e se localizavam em um largo denominado Largo da Fonte. Com as chuvas, os poços costumavam ser invadidos pelas águas do Ribeirão Lambarizinho (atualmente, Mumbuca).
Em 1850, os poços foram protegidos por esteiras, para evitar a queda de pequenos animais. [7] Em 1860, deu-se o desvio do Rio Mumbuca, então vizinho às fontes. [8]
Na segunda metade da década de 1860, o Largo da Fonte foi reformado e melhorado, e as duas nascentes foram reunidas em um único poço, abrigado em prédio ladrilhado, coberto de telhas e protegido por grades de ferro. Então, ajardinou-se o Largo, construiu-se um pequeno chafariz e deu-se início à construção do balneário. Com essas melhorias, o Largo da Fonte passou a ser chamado de Praça dos Poços. [7]
Em 1888, quando Garção Stockler era o concessionário das águas, a Praça dos Poços foi cercada com grades de ferros e o balneário foi reformado e posto em funcionamento. A partir daí passou o complexo passou a ser denominado de Parque das Águas. [7]
A captação e separação das águas
A captação das águas, separadamente por nascentes, porém reunidas sob um só pavilhão, foi feita pelo engenheiro Dr. Benjamin Jacob, no ano de 1905. [9]
Nesse trabalho, Jacob recebeu ajuda do prático Venancinho da Rocha Figueiredo. Esse Venancinho trata-se certamente do mesmo Venâncio da Rocha Figueiredo Junior, que trabalhou na separação das águas minerais do parque de Caxambu. [10]
Vejamos como se deu a perfuração do solo e a captação das águas, com base em informações colhidas em José N. Miléo [11] e fotos do Museu Américo Werneck.
(As fotos originais foram colorizadas por computador)
1a. FASE:
Proteção e separação das nascentes situadas em plena rocha a 8 metros de profundidade. |
2a. FASE As águas das fontes n. 1 e 2 já trazidas à superfície por intermédio de manilhas de 8 polegadas.
Vê-se no primeiro plano, o engenheiro Benjamin Jacob |
3a. FASE
Base das fontes n. 1 e 2, vendo-se também as manilhas que canalizam para o ribeirão Mumbuca a água que jorra dia e noite |
O registro fotográfico dessas obras de canalização das águas das nascentes, separadas cada uma conforme a sua propriedade terapêutica, foi realizado por João Gomes D'Almeida, supervisionado pela equipe de Benjamin Jacob, Eles foram os primeiros profissionais a efetuarem esse trabalho com recursos e técnicas modernos. (***) |
Sobre essas fotos, confira este post (aqui)
(*) Livros sobre a história de Lambari
MARTINS, Armindo. Lambari - A cidade das Águas Virtuosas. 1a. edição, 1949;
MILÉO, José Nicolau. A água mineral de Lambari. Cruzeiro, SP : Grafica Liberdade, 3a. edição, 1968.
MILÉO, José Nicolau. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970a;
MILÉO, José Nicolau. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Graficávila, 1a. edição, 1970b.
CARROZZO, João. História cronológica de Lambari. Piracicaba, SP : Shekinah Editora e Gráfica, 1988.
Para conhecer uma bibliografia sobre a cidade de Lambari, leia este texto:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37327
(**) Documentação sobre a história de Lambari
Instituto Histórico e Geográfico de Campanha:
http://istoecampanha.blogspot.com.br/2011/06/instituto-historico-e-geografico-da.html
Museu Américo Werneck: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36378
Arquivo Público Mineiro: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/
(***) Monografia sobre o embelezamento de Lambari
SILVA, Francislei Lima da. Monumentos da água no Brasil: Pavilhões, fontes e chafarizes nas estâncias Sul Mineiras (1880-1925) [Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012. Disponível em: http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2011/01/Francislei-Lima-da-Silva.pdf - Consultado em 16, jun. 2013.
Referências bibliográficas do texto acima
(1) MILÉO, 1968, págs. 45/51;
(2) MARTINS, 1949, p. 45;
(3) MILÉO, 1970b, p. 49;
(4) MILÉO, 1970a, p. 93;
(5) MARTINS, 1949, p. 47;
(6) MILÉO, 1970a, p. 124;
(7) MILÉO, 1970b, págs. 25-26;
(8) CARROZO, 1998, p. 72;
(9) MARTINS, 1949, p. 49;
(10) https://familiaayresontemhojesempre.blogspot.com/2017/03/a-fonte-duque-de-saxe-de-caxambu-e-sua.html
(11) MILÉO, 1968, págs. 29/35.
Fonte das fotos: Museu Américo Werneck
Índice da Série Parque das Águas
A 2a. e 3a. partes desta série estão nos links abaixo:
Nos anos 1970, Betinho atuou pelo Vasquinho (final dos anos 1970 e ano de 1971) e GRABI (1972 a 1974). Jogou ainda pelo Cruzeiro (Azulão), em alguns campeonatos internos de futebol de campo e de salão, isso nos anos 1980.
Tecnicamente, Betinho figura entre os maiores jogadores de Lambari que vi atuar. Um pé esquerdo dos mais habilidosos - no drible curto, no lançamento longo, nos chutes da linha média, nas batidas colocadas em faltas próximas da área.
Vejamos as fotos dessa fase:
Vasquinho dos início dos anos 1970
Em pé: Geraldo, Augusto, Hélio Fernandes, Cabritinho, Chanchinha, Gil, Zé Carlos, Tinz, Delém, Zé Aírton, Zé Roberto (árbitro). Agachados: Alemão, Zezé Gregatti, Sérgio, Chá, Walmando, Betinho, Zoinho e Jaime.
Vasquinho de 1971
Em pé: Augusto, Adão, Fábio, Delém, Chá, Celinho e Alemão. Agachados: Tinz, Alencar, Sérgio, Betinho e Tatá.
GRABI anos 1970
Baiano, Tinz, Betinho, Fábio, Delém e Chá. Agachados: Jorginho, Adílson, Marquinhos, Tatá e Coador.
Tatá, Egberto e Betinho - GRABI anos 70
Campeonatos internos anos 1980
Campeonato interno (1984). Na foto, entre outros: Márcio, Chiquinho, Sérgio e Elizeu. Agachados: Ró, Gláucio, Betinho e Olavo.
Futebol de salão (1981). Em pé: Lambari, Dimas, Luizinho, Betinho, Tucci, Celinha e Biguá. Agachados: Rubens Nélson, Flavinho, Kit, Juninho e Picolé.
Em pé: Tucci, Betinho, Dimas, Helio da Helimar e Lambari. Agachados: Rubens Nélson, Luizinho, Heitor, Helinho.
Atuando por outros times
Campeão em Heliodora, nos anos 1950. Na foto, entre outros: Chanchinha, Chanchão, Walmando e Betinho
Em Cambuquira. Na foto, entre outros: Rogério, Mulato (goleiro) e Betinho.
(*) Veja a primeira parte deste post aqui:
Craques (5a) - Betinho - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37693
O pai - Roberto Nascimento - deu-lhe o nome e o gosto pelo futebol. O tio - Nenê - atuou pelo Vasquinho e pelo Águas. E Betinho - Roberto Nascimento Júnior - foi o jogador mais brilhante da família Nascimento, que também teve outros bons jogadores, como Dimas e Egberto.
Em 1959, o jovem de 14 anos para 15 anos já era titular do Vasquinho e logo foi campeão. Aos 17 anos foi para o Fluminense (RJ), do técnico Pinheiro, onde assinou contrato como profissional e lá ficou até 1965, quando o casamento o trouxe de volta à terra Natal.
Após seu casamento, Betinho se afastou do futebol. Um ano e pouco depois, já fora de forma, não conseguiu retornar ao time do Vasquinho; mas acabou contratado pelo Flamengo de Varginha, e lá atuou profissionalmente até 1967.
Em finais de 1967, quando o Águas começou a formar o time profissional visando à disputa da Divisão de Acesso, a diretoria do clube decidiu trazê-lo de volta a Lambari e teve de comprar o seu passe. O pagamento se deu na forma de dois amistosos - um em Varginha e outro em Lambari, ficando o clube que cedeu o atleta com as rendas dos jogos.
O segundo jogo do Águas contra o Flamengo de Varginha foi realizado em Lambari. Nesse jogo, que terminou em 2 x 2, foi que se deu o famoso gol de falta de Zezé Gregatti, que já narramos aqui neste espaço virtual (1).
O time do Águas Virtuosas dos anos 1960 foi, sem sombra de dúvida, o melhor da história do clube, com um meio campo/ataque em que jogaram craques como Miltinho, Paulinho, Motinha, Walmando, Betinho, Damião, Evaldo, Alemão, Zezé Gregatti.
Vejamos algumas fotos dessa fase de sua carreira:
Vasquinho dos anos 1950
Em pé: Roberto Nascimento, Zé Carlos, Chanchinha, Bodinho, Pitovó, Zoroastro, Guinho e João André. Agachados: Chá, Helinho, Zezé Gregatti, Betinho e Carlito.
Equipe campeã lambariense de 1961
Guinho, Zé Aírton, Walmando, Betinho e Carlito (anos 1950) Campeão de 1961, na foto com a irmã Márcia
Águas amador final dos anos 1950
Em pé: Crisóstomo, Guinho, Zé Aírton, João André, Chá e Chanchinha. Agachados: Walmando, Pé-de-ferro, Galaor, Betinho e Chanchão.
Águas amador dos anos 1960
Geraldo, Chá, Cabritinho, Tinz, Delém, Zé Carlos e Jaú. Agachados: Chiquinho Barletta, Betinho, Walmando, Zoinho e Serginho Barletta.
Águas profissional dos anos 1960
Águas 1968. Em pé: Wilson, Bulau, Pulga, Baiano, Liu e Motinha. Agachados: Sérgio, Walmando, Miltinho, Betinho e Paulinho.
Águas 1969. Em pé: Jaime (técnico), Jerri, Maurício, Bulau, Pulga, Paraguaio, Baiano, Liu e Geraldo. Agachados: Betinho, Alemão, [?], Walmando, Varley, Rivelino, Sabadine e Sérgio.
Águas dos anos 1960: Zezé Gregatti, Betinho, Bulau e Paulinho. Agachados: Sarará e Liu. Ao fundo: Baiano e o goleiro Carlinhos.
Varley e Betinho.Ao centro, o prefeito Jairo Ferreira. Ao fundo: Damião
1) http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37044
(*) Veja a continuação deste post aqui:
Craques (5b) - Betinho -http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37694
Já fizemos um post sobre a Sociedade Olímpica de Lambari (SOL), relatando atividades esportivas (basquete, vôlei, futebol de salão) desenvolvidas na antiga quadra, que ficava ali ao lado do Estádio do AVFC, onde hoje se ergue o ginásio coberto. (1)
E agora vamos resgatar parte das origens da SOL e de outras atividades esportivas praticadas no antigo campo do Águas. Vejamos.
Pelos documentos abaixo, que pertenceram a Manoel Nogueira Motta, gentilmente cedidos por sua filha Maria Antônia, vê-se que a fundação da SOL ocorreu em 31 de dezembro de 1949. Manoel Motta foi o sócio de número 29 e sua ficha foi assinada pelo presidente João Baptista Ferreira e pelo secretário Manoel Ferraz.
Documentos de Manoel Nogueira Motta - sócio-fundador da SOL
Entre os anos 1930 e 1950, no antigo campo do Águas, formaram-se o Águas Virtuosas, o Vasquinho e a SOL, numa convivência afinada, pois muitos dos mesmos sócios, dirigentes e atletas participavam das três agremiações. Assim é que vamos encontrar, por exemplos, Crisóstomo e Nenê Nascimento envergando o uniforme de todas aquelas equipes; Jaú, Nambu, Gidão e João André ora no time do Águas, ora no time do Vasquinho; e Manoel Motta, Manoel Correia, Roberto Nascimento, Chico de Castro e Dr. Ferreira, entre outros, participando tanto como sócios quanto como dirigentes ou colaboradores do Águas, do Vasquinho e da SOL.
E registre-se também um fato curioso, que confirma esse entrosamento: formado o time do Vasquinho, nos anos 1950 [2], seus atletas utilizaram um antigo jogo de camisas do Águas (todo vermelho, com o escudo tradicional do AVFC), até que chegasse do Rio de Janeiro o uniforme que fora encomendado.
Esses fatos, e assim também as diversas fotografias desses times que vimos publicando aqui neste espaço eletrônico, recuperam uma fase animada da vida esportiva lambariense, ocorrida desde os anos 1930 até o início dos anos 1960 e baseada no antigo campo do Águas.
De fato, nas fotos podemos observar o alambrado de madeira pintada de branco, o campo enfeitado, a torcida presente, os torneios internos, os jogos amistosos, os times femininos de futebol, a presença das famílias no campo.
Nos anos 1950, como se vê das fotos abaixo, os atletas da SOL praticavam futebol de campo (masculino e feminino):
f
Na foto, entre outros: Crisóstomo, Nenê Nascimento e Gidão.
Nenê Nascimento ao lado de outro atleta da SOL
Time de futebol, com a camisa da SOL. Na foto, entre outros, em pé: Hélio Fernandes, Gidão e Quinzinho. Agachados: Nenê Nascimento, Maurício de Souza e João Nascimento.
Time de futebol feminino da SOL, que era treinado pelo Crisóstomo Fernandes. Esse time chegou a realizar jogos amistosos fora de Lambari.
Na foto, entre outras: Aurora, Terezinha, Maria Emília, Lúcia, Elita, Ema.
Na foto, quase o mesmo time acima, desta feita com a camisa do Vasquinho.
O time do Vasquinho, campeão lambariense de 1961, em concorrida solenidade, recebe a premiação
Os atletas aparecem com suas madrinhas. Na foto, entre outros: Walmando, Betinho, Carlito, Zé Zoinho, Chá, Jaú.
(1) http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37384
(2) Está em preparo um post sobre a história do Vasquinho, criado com esse nome por força dos inúmeros vascaínos daquela época ligados ao futebol de Lambari, entre eles: Manoel Motta, Manoel Correa, Ito, Cunha, Jaú, Carlito, Chá, Guinho Gregatti.
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
AS MENINAS VERANISTAS DO HOTEL REZENDE
E o Hotel Rezende deixou fundas recordações no menino-serelepe, como se pode ver desses outros trechos em que falo das meninas veranistas do hotel:
Mas como o mundo é pequeno e gira e gira, seo Toninho e seo Miquéias tornaram-se meus amigos Toninho de Campos e Miquéias. Aquele veio a ser o primeiro cliente do escritório Hasta - Assuntos Contábeis, que fundei em 1976, quando contava 22 anos de idade; e este, meu aluno no curso de comércio (Colégio Comercial Duque de Caxias), nos anos de 1976 e 1977.
(1)
Toninho de Campos, em frente ao hotel Miquéias Canelhas, grande amigo de meu pai
Hotel Rezende, visto do Parque das Águas (Anos 1940)
Propaganda e cardápio do hotel no início dos anos 1960, feitos à mão
Propaganda impressa do hotel no início dos anos 1960, com os preços escritos à mão
Cardápios datilografados, de meados dos anos 1960.
Esse último exemplar é certamente uma das muitas brincadeiras de Toninho de Campos.
(*) Foto acima: Hotel Rezende atual, após reformas e ampliação.
(1) O logotipo de HASTA foi feito com base em traço original de João Nascimento, oficial do Cartório de Registro Civil, que também era excelente desenhista.
Veja também post sobre os livros editados pelo Hotel Rezende, neste link:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38593
(**) O livro MENINO-SERELEPE trata-se de uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.