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ANTÔNIO LOBO GUIMARÃES é pseudônimo literário de ANTÔNIO CARLOS GUIMARÃES (aqui)
Nos anos 1970, os campeonatos da Liga de Caxambu dominavam o cenário do futebol do Sul de Minas.
Em 1971, o Vasquinho, representando Lambari, disputou o campeonato da Liga de Varginha, mas a partir de 1972, e até o final da década, os times do GRABI e do Águas Virtuosas participaram dos campeonatos da Liga de Caxambu, representando nossa cidade. Veja: aqui e aqui.
Pois bem, neste post vamos comentar alguns jogos clássicos desses anos 1970, pela Liga de Caxambu. Vamos lá.
Esse jogo, ocorrido em 1974, foi uma das partidas mais emocionantes de que participei, atuando pelo time do GRABI. Me lembro que disputávamos uma vaga para ir à final. Nosso time, formado quase que exclusivamente por jogadores da cidade, vinha bem no campeonato, mas nesse dia fizemos um mau jogo e perdemos a chance de disputar o título. Levamos 1 x 0, empatamos com um gol do Roberto, irmão do Guelinha, mas ao final perdemos por 3 x 1.
Início do jogo GRABI X Ubiratan, de Carmo de Minas. Pela ordem: Guima, Tinz, Édson e Tatá.
GRABI X Ubiratan (Carmo de Minas), 1974. Edson, Vaca, Tinz, Tucci, Guima e Delém. Agachados: Roberto, Xepinha, Tatá, Chiquinho Barletta e Sérgio
Gol do GRABI, jogo contra o Ubiratan, de Carmo de Minas, em 1974. Xepinha, Roberto, Sérgio e Tucci comemoram.
Time do Ubiratan de 1975. Muitos jogadores da formação acima jogaram contra o GRABI em Lambari, em 1974. Entre eles: Ditão e Serginho Barletta. Esse Ditão é aquele que jogou no Flamengo (RJ) e esteve em Lambari, em 1966, como um dos 44 jogadores convocados por Vicente Feola (aqui) e (abaixo)
ÁGUAS VIRTUOSAS e ESPORTE SÃO LOURENÇO (1975)
Tradicional adversário do GRABI (e, depois, do Águas), o Esporte de São Lourenço sempre montava bons times e era difícil de ser batido. Os lances abaixo mostram uma vitória do Águas, em jogo realizado em Lambari, em 1975, pelo placar de 1 x 0, com gol de Jorginho (Coca-Cola), de Três Corações.
Time do Esporte, anos 1970
Em pé: Édson, Tinz, Celinho, Tucci, Gabriel e Sérgio. Agachados: Véio, Guima, Jorginho, Xepinha e Décio.
1975: Águas e Esporte São Lourenço. No lance: Tucci e Guima.
1975: Gol do Águas, contra o Esporte de São Lourenço. Pela ordem: Jorginho, Gabriel (de costas) e Guima, comemorando.
Veja também:
Nos anos 1960, dois irmãos — ambos apelidados "Ditão" — foram zagueiros e jogaram futebol profissionalmente. O primeiro (Geraldo de Freitas Nascimento), pela Lusa e Corínthians (aqui); o segundo (Gilberto de Freitas Nascimento), pelo Flamengo (RJ) e Cruzeiro (MG) (aqui).
Os irmãos "Ditão", jogo entre Flamengo e Corínthians (Reprodução - Capa Revista dos Esportes)
Ditão, com a camisa do Ubiratan
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Já comentamos no GUIMAGUINHAS que muitos jogadores de Lambari atuaram por outros times do Sul de Minas, e também o inverso ocorreu muitas vezes. (aqui)
Entre os casos mais conhecidos, citamos este:
Pois bem, voltamos a esses craques originários de Olímpio Noronha (MG) — os irmãos Pinelli (Rubens e Antônio) e os Barletta (Chiquinho e Serginho) —, que, além de terem jogado — e muito bem — por times de Lambari, (Águas e GRABI), atuaram também no Esporte (São Lourenço) e no Ubiratan (Carmo de Minas).
Vejamos registros dessa história
Os Pinellis no Esporte (São Lourenço)
Um filme dos anos 1949 (no Youtube) documenta a final do campeonato da Liga de Caxambu, em que o Esporte Clube São Lourenço sagrou-se campeão.
Entre os campeões, estão os irmãos Pinelli.
Confira (aqui)
Os Pinellis no Águas, no Vasquinho e no Ubiratan (anos 1950)
Em Lambari, os Pinellis jogaram pelo Vasquinho e pelo Águas.
Confiram as fotos abaixo.
Vasquinho dos anos 1950
Em pé, entre outros: Hélio Fernandes, Crisóstomo, João André. Agachados: João Rely, Pinelinho e Quinzinho.
Pinelinho no Vasquinho - Campeão de 1961
Águas amador dos anos 1950
Em pé: Dr. Ferreira, Cunha, João Rely, Crisóstomo, Gidão, João André, Lilico, Vaca e Manoel Correia. Agachados: Prof. Raimundo, Quinzinho, Neném Nascimento, Laerte, Hélio Fernandes, Pinelinho e Chico de Castro.
Em pé, entre outros: Vaca, Crisóstomo, Gidão, João André, Chanchinha, Zé Roberto. Agachados, entre outros: Hélio Fernandes, Beto do Amâncio, Pinelão, Alemão, Zé Luiz Fernandes e Pinelinho.
Time do Ubiratan - 1951 - Pinelinho e Pinelão (primeiro e terceiro agachados)
OS BARLETTAS NO ÁGUAS (anos 1970), e GRABI e UBIRATAN (anos 1970)
Time do Águas amador,1962.
Em pé: Geraldo, Chá, Cabritinho, Tinz, Delém, Zé Carlos e Jaú. Agachados: Chiquinho Barletta, Betinho, Valmando, Zoinho e Serginho Barletta.
GRABI , 1974
Em pé: Edson, Vaca, Tinz, Delém, Guima, Celinho e Zé Paulo. Agachados: Xepinha, Serginho e Chiquinho Barletta, Tatá e Sérgio.
Veja também:
Aos amigos do site GUIMAGUINHAS desejamos:
Paz, Saúde e Felicidades neste Natal e no ano de 2015.
AS OBRAS LITERÁRIAS DE AMÉRICO WERNECK
Tempos atrás, neste site GUIMAGUINHAS, no qual vimos divulgando informações, histórias e fotos da memória da cidade de Lambari (MG), publicamos uma série de posts denominada AS OBRAS LITERÁRIAS DE AMÉRICO WERNECK, com os seguintes títulos:
Ocorre, porém, que a obra literária de Werneck está completamente esquecida e seus livros constituem hoje raridades, dificilmente encontradas em alfarrábios e similares. Apenas algumas bibliotecas públicas e museus possuem exemplares de suas obras, entre elas o Arquivo Público Mineiro, de Belo Horizonte, e o Museu Américo Werneck, de Lambari.
Reforma do Systema Tributário, de Américo Werneck (Edição da Tipographia do Forum, Belo Horizonte, 1899). Capa de exemplar existente nos arquivos do Museu Américo Werneck
Elaborados os posts, resolveu-se, então, agrupá-los num e-book, objetivando facilitar sua divulgação junto aos interessados na memória da cidade de Lambari. Para que o trabalho pudesse ficar completo, juntamos cópias digitais de alguns livros de Werneck (em domínio público), existentes no acervo do Museu Américo Werneck, que nos foram cedidos pelo sr. Nascime Bacha para essa finalidade.
Capa do e-book, que contém as seguintes obras de Américo Werneck: Graciema (2o. vol) Judith, Lucrécia, Marido e Amante e Um punhado de verdades
O original desse e-book foi depositado no acervo do Museu Americo Werneck. Ficam aqui registrados os agradecimentos ao sr. Nascime Bacha — incansável trabalhador da memória de Lambari e das obras de Werneck —, e a Ivan Américo Werneck, que, tempos atrás, disponibilizou, em meio digital, alguns livros de Américo Werneck.
Agradecemos também a Evânia Santana, por sua colaboração.
Referências: