Ilustração: Prefeitura Municipal de Lambari. Quadro de Solange Ribeiro. Reprodução.
Neste post, vamos falar sobre os governantes de Águas Virtuosas de Lambary, destacando os regimes jurídicos para escolha dos dirigentes, os prefeitos antigos mais relevantes e feitos significativos da história de nossa municipalidade.
Vamos lá.
Recorte da bandeira do município de Lambari, MG, idealizada pelo professor Raphael Pinotti, com a inscrição Hic sanitas — Aqui há cura (aqui)
Resumo da história administrativa do município
O município de Águas Virtuosas de Lambari, designado por Lambari, a partir de 1930 (Decreto nº 9.804, de 27 de dezembro de 1930), foi criado por meio da Lei Estadual nº 319, de 16 de setembro de 1901.
Veja também:
Regimes de escolha dos dirigentes municipais
Históricamente, a escolha dos dirigentes municipais de Lambari seguiu os seguintes regimes jurídicos:
De 1902 a 1908 - Agente Executivo designado pela Câmara Municipal
De 1909 a 1936- Nomeado pelo Governo do Estado
1930 a 1945 - Era Vargas
De 1937 a 1945 - Nomeado pelo Interventor Federal no Estado
Em 1947 - Eleição direta
Em 1950 - Eleição direta
Em 1954 - Eleição direta
De 1968 - 1985 - Município considerado como território de Segurança Nacional
[Os negritos não são dos textos originais.]
Em 1985 - Eleição direta
[O negrito não é do texto original.]
A partir de 1988 - Eleição direta
Galeria de Prefeitos de Lambari
Abaixo, galeria dos principais prefeitos de Águas Virtuosas de Lambari e algumas de suas realizações.
Informações/feitos |
Garção Stockler - Eustáquio Garção Stockler [Campanha, MG (?) — Soledade de Minas (1927)], médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, escritor, propagandista do movimento republicano, é figura das mais importantes da memória política de nossa cidade. Stockler é considerado o criador da estância hidromineral de Águas Virtuosas de Lambary, como centro de vilegiatura e de tratamento. Como Agente Executivo (1902-1908), coube a ele obter a aprovação de um plano de saneamento e embelezamento da vargem — extensa área de terreno pantanoso e alagadiço, situado em ponto central da povoação — e o alinhamento das principais vias de acesso ao Parque das Águas, obras essas concretizadas por Werneck, entre 1909-1911. Outras informações: aqui |
Américo Werneck - Em 1909, foi nomeado Prefeito de Lambari e Presidente da Comissão de Melhoramentos e Superintendente das obras fundadoras da cidade (Cassino, Lago, Parque Novo, Parque das Águas, Farol, etc.) Em 26 de abril de 1911, inaugurou as obras acima, com a presença, entre outras autoridades, do PR, Hermes da Fonseca, e do Presidente de MG, Wenceslau Braz. Em 16 de maio de 1912, arrendou ao Governo de Minas Gerais, por 90 anos, a estância de Águas Virtuosas de Lambari. Em 27 de junho de 1913, em razão de divergências e desentendimentos com o Estado de Minas na execução do contrato acima, propôs na Justiça Federal (BH) ação rescisória desse contrato. Outras informações: aqui |
Antônio Pimentel Júnior - Sucessor de Américo Werneck, foi nomeado prefeito para o período do segundo semestre de 1912 até o segundo semestre de 1918. De caráter ilibado, conquistou a sociedade lambariense por sua postura e obras que realizou, entre elas: construção e instalação do fórum, cadeia municipal, ponte sobre o Rio Mumbuca (em frente Hotel Imperial) e cemitério municipal (1914). Incentivou a construção do Asilo e Hospital São Vicente de Paulo, tendo lançado a pedra fundamental e instalado a comissão de obras para esse fim (31-03-1914) Outras informações: aqui |
João Lisboa Júnior - Filho de João de Almeida Lisboa e Maria Rita Vilhena Lisboa, nasceu em Águas Virtuosas de Lambari em 1894. Médico formado na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, clinicou na sua cidade natal de 1918 a 1954. Crenologista e autor do livro Aplicações terapêuticas das águas minerais de Águas Virtuosas do Lambary e épocas de estação (1928). Em sua gestão deu-se a construção de novos prédios e hotéis no centro da cidade e um grande movimento de turistas em busca das famosas "sete fontes" de saúde, como então se propagandeava. Casado com Lúcia Veiga, em 1934, foi eleito vereador e aclamado Presidente da Câmara. Em 1935, foi nomeado prefeito municipal, ficando no cargo até dezembro de 1945. Eleito novamente prefeito em 1951, renunciou ao cargo em 1954, quando assumiu a Cátedra de Cronologia na Faculdade de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Outras informações: aqui |
Hélio Salles - Hélio Monteiro de Toledo Sales, advogado, foi o primeiro prefeito de Lambari eleito pelo voto popular, em 23 de novembro de 1947, permanecendo no cargo até 31 de janeiro de 1951. Antes (de 8 de janeiro a abril de 1947), exercera o mesmo cargo, nomeado pelo Interventor Federal do Estado de Minas Gerais. Em sua gestão, bastante proveitosa, deu-se a criação do Ginásio Municipal, obras de urbanização (ruas e avenidas pavimentadas), a construção da Praça Duque de Caxias (Praça do Fórum), a instalação da Fonte Luminosa e da Biblioteca Municipal, e a organização dos serviços burocráticos da Prefeitura Municipal. Outras informações: aqui |
José Capistrano - Fazendeiro, foi eleito vice-prefeito em 1947, e prefeito em 1955 e 1963. Bom administrador, atendeu à área rural com escolas e estradas. Procurou movimentar o turismo em nossa cidade e lutou pela ligação asfáltica de Lambari até à Rodovia Fernão Dias. Em suas gestões, ocorreram importantes eventos em Lambari: o Congresso Eucarístico Diocesano, competições de motonáutica, a construção do Estádio Municipal e a vinda da Seleção Brasileira de Futebol (1966). |
José dos Santos - Médico de espírito bondoso e humanitário, que clinicou longos anos em Lambari. Carinhosamente apelidado de Barão, foi prefeito da cidade no período de 1959-1962. Casado em primeira núpcias com Edith Fleming dos Santos, depois consorciou-se com Vicência de Oliveira Santos. Teve quatro filhos: Sílvio (já falecido, que também foi médico), José Plínio (Mestre e Doutor em matemática e professor universitário), Edith e Maria Angélica, professoras aposentadas — duas pessoas muito estimadas e cidadãs ilustres de nossa cidade. Em sua gestão deu-se a instalação dos postes de cimento na iluminação pública da cidade. Outras informações: aqui |
Jairo Ferreira - Comerciante, foi eleito prefeito em 1967, tendo seu mandato prorrogado até 1972. Ativo e realizador, contam-se entre seus feitos o seguinte: organização interna da prefeitura e de seus arquivos e cadastros, elaboração dos códigos de postura e tributário, instalação do SAAE e da TELEMIG, reforma do jardim da Matriz N. S. Saúde, abertura de diversas ruas e escolas, construção de pontes e reformas da rede elétrica da cidade e da piscina municipal. Foi pioneiro, nos anos 1960, na instalação a Torre de TV em nosso município e idealizador e construtor das duchas do lago. Outras informações: aqui |
Renato Nascimento - Comerciante aposentado e vereador mais votado em novembro de 1982, foi nomeado prefeito de Lambari por Tancredo Neves, em 14 de maio de 1983. Entre suas realizações, temos: calçamentos de ruas (com bloquetes no centro da cidade e paralelepípedos no bairro Campinho), construção de ponte de madeira sobre o pontilhão, reformas de escolas rurais, ampliação e melhoria da rede de iluminação pública, credenciamento de médicos do IPSEMG para atendimento em Lambari, asfaltamento da rua de acesso ao Cemitério Municipal. A rodovia MG 456, que liga Lambari à Fernão Dias (via Heliodora), recebeu o seu nome. Outras informações: aqui |
Marcílio Botti - Natural de Juiz de Fora (20-02-1939), advogado, professor, assessor parlamentar, ocupou cargos públicos no Governo de Minas, com Tancredo Neves. Frequentava Lambari e aqui adquiriu o Ideal Hotel, e foi eleito prefeito de Lambari em 1988. Entre seus feitos, encontramos: reconstrução da Biblioteca Basílio de Magalhães, a nova Rodoviária Municipal (na antiga estação ferroviária), recuperação do Parque Novo e do Laguinho dos Patos e a criação da cidade modelo (minicidade). Criou o Projeto Filhote (atividades esportivas para a juventude), série de eventos de grande sucesso em nossa cidade. No seu governo, ocorreu o infeliz incidente do incêndio do prédio da Prefeitura Municipal. |
Lista dos Prefeitos de Lambari
Eis as lista dos dirigentes municipais de Águas Virtuosas de Lambari, depois Lambari:
PREFEITOS DE LAMBARI Agente Executivo 1902 – Dr Eustáchio Garção Stockler (Agente executivo) Nomeados pelo Governo do Estado 1907 – Dr Américo Werneck ( 1º Prefeito - nomeado por Wenceslau Braz) 1911 – Raul Noronha de Sá 1913 – Dr. Antonio Pimentel Junior 1914 – Henrique Cabral 1918 – Francisco de Castro Filho (interino) 1919 – Dr. Raul Franco de Almeida 1920 – Affonso de Paiva Vilhena (interino) 1921 – João de Almeida Lisboa (em exercício) 1921 – Messias Silveira Machado (interino) 1923 – Joaquim Figueira da Costa Cruz 1924 – Júlio Bráulio (interino) 1924 – Bernardo José de Paulo Aroeira 1930 – Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra 1931 – Ernesto de Mello (interino) 1932 – Luiz Lisboa 1935 – Dr. João Lisboa Júnior – até dezembro de 1945 1945 – Dr. Felix Geraldo de A. e Silva (interino) 1946 – Dr. João Lisboa Júnior 1947 – Dr. Helio Monteiro de Toledo Salles (nomeado pelo interventor no Estado). 1947 – Dr Ural Prazeres, Joaquim Araújo Júnior ( abril a outubro de 1947). Prefeitos eleitos e acompanhados de Câmara Municipal 1947 – Dr. Helio Monteiro de Toledo Salles 1951 – Dr. João Lisboa Júnior 1954 - José Horton de Morais (em exercício) 1955 – José Capistrano 1959 - José dos Santos 1963 - José Capistrano 1967 – Prefeito Jairo Ferreira 1967 – Posteriormente Presidente da Câmara: Dr. José Vicente da L. de Vilhena Nomeados pelo Governo do Estado 1972 – Professor Walter Cordeiro 1973 – Dr. José Vicente L. de Vilhena 1973 – Dr. Cyro Rodrigues Coelho 1973 – José Carlos de Alcântara 1976 – Dr. José Vicente L. de Vilhena 1984 – Renato Nascimento (Assumiu o cargo de prefeito em 14 de maio de 1983) Eleição direta 1988 – Dr. Marcílio Marques Botti 1989 – Eugênio Carneiro Rodrigues 1993 – Sebastião Carlos dos Reis 1997 – Eugênio Carneiro Rodrigues 2001 – Nely Fernandes Arantes Bahia 2005 – Sebastião Carlos dos Reis 2009 – Marco Antônio de Resende 2013 - Sérgio Teixeira 2017 - Sérgio Teixeira |
Índice da Série Memórias Políticas de Aguinhas
Ilustração: Cassino de Lambari. Cromo. Anos 1911
Como dissemos, nesta série Pinturas e Pintores de Aguinhas vamos lembrar alguns pintores e pinturas de Águas Virtuosas de Lambari.
Já vimos os posts sobre
e hoje focalizaremos o Cassino de Lambari.
Vamos lá!
Pinturas do Cassino de Lambari
Obra majestosa de Américo Werneck, o Cassino de Lambari foi inaugurado em 1911, dentro de um plano de modernização e embelezamento da estância hidromineral de Águas Virtuosas de Lambari.
Veja estes posts:
Cassino de Lambari. Pintura na parede do Palace Hotel. Eurico Aguiar
Cassino de Lambari. Pintura na parede. Pesqueiro Ítalo Gregatti, Nova Baden, Lambari
Cassino de Lambari. Reprodução. Pintura (autor não identificado) [*]
Desenho de William Kauage Gorgulho (parede do restaurante do Shopping Águas Virtuosas)
Pintura Cassino. Lenço vendido como lembrança de Lambari. Reprodução. Facebook
Cassino de Lambari. Reprodução. Rosely Panunzio
Cassino de Lambari. Eurico Aguiar. Pintura em azulejo 15 x 15cm
Cassino de Lambari. Reprodução. Tela de Eurico Aguiar
Cassino de Lambari. Jonas Lemes. Reprodução. Fonte: artmajeur.com/jonaslemes
Cassino Lambari, MG. O. S. T. Maucha. 1996 Reprodução Internet. Fonte: Levy Leiloeiro (aqui)
Cassino de Lambari. Raimundo Botelho, 1991. Reprodução Internet. Fonte: Empório Brasil Leilões (AQUI)
Depois que este post foi ao ar, recebemos do visitante Antonio Coppe as duas pinturas abaixo, que acrescentamos a esta galeria.
Confira:
Cassino refletido no lago. Reprodução. Marcelo Becker.
Segundo nosso visitante Antonio Coppe, esta pintura encontra-se em um corredor do Castelo Novo Hotel, em Varginha, MG
Cassino visto das paineiras. Reprodução. Ava Favaro, 2004
Pintura no muro do campo do A.V.F.C. Autor [ilegível]
Ilustração: Laguinho dos patos. Óleo sobre tela, por José Raimundi, s/d
O lambariense José Raimundi, marceneiro de profissão, foi, na verdade, um artista e engenheiro nato, tendo deixado também esculturas e pinturas a óleo, informa o médico e escritor José Benedito Rodrigues, no seu Casa Progresso (veja aqui)
Pois bem, neste post vamos trazer algumas telas de José Raimundi, e também o altar de madeira que construiu para a antiga igreja de N. S. da Saúde.
Veja a seguir.
Algumas pinturas a óleo de José Raimundi
Índia na praia. Pintura a óleo de José Raimundi
Casarão na borda do lago. Pintura a óleo de José Raimundi
Rancho à beira do rio. Pintura a óleo de José Raimundi
Ilha dos Amores. Pintura a óleo de José Raimundi
Laguinho dos Patos. Pintura a óleo de José Raimundi
Altar de madeira da Matriz de N. S. da Saúde
Abaixo, o altar de madeira, rico em detalhes, obra do artista lambariense José Raimundi.
Ele é o que aparece à direita da foto, ao fundo.
Altar de madeira da antiga matriz de N. S. da Saúde - Lambari, MG
Do livro Casa Progresso* extraímos alguns traços biográficos de José Raimundi, além de alguns casos curiosos.
Confira:
José Benedito Rodrigues. Belo Horizonte, Editora O Lutador, 1999, p. 98/99
- Farol do Lago - aqui
- Casa Progresso. José Benedito Rodrigues. Belo Horizonte, Editora O Lutador, 1999, p. 98/99
- Agradecemos à família Raimundi, na pessoa de Vicente Raimundi Neto, a cessão das fotos das pinturas e do altar, obras do artista José Raimundi.
Ilustração: Logo da TV Tupi. Reprodução. Revista Manchete, anos 1960
(...) "minha primeira TV" foi a do Hotel Rezende
(mas)... não podíamos fazer barulho na hora do Repórter Esso...
(e também era eu)... que mantinha sob controle, na ponta da língua, a programação dos desenhos, das séries e dos filmes que a turma não podia perder. Quem chegava cedo, pegava os melhores assentos, é claro, e
ficava lá esperando que a imagem do indiozinho da TV TUPI desse lugar ao início da programação.
Do livro MENINO-SERELEPE *
No post A televisão em Aguinhas (aqui), eu conto os primórdios da TV em nossa cidade, e começo dizendo assim:
Televisão foi coisa demorada e custosa, que só surgiu em Aguinhas em 1960, pelas mãos do Jairo Ferreira (da Casa Ferreira, que vendeu as primeiras TVs em Aguinhas), Benedito Garcia, Vadinho Biaso e Tião Ferreira.
E, a seguir, narro as peripécias dessa implantação e as do Menino-Serelepe para ver televisão no Hotel Rezende, e na "televizinho" das casas de minha avó e de Dona Catarina Bacha.
Pois bem, neste post vamos recordar a TV Tupi, a grande emissora daqueles anos pré-Rede Globo.
Vamos lá!
A Rede Tupi de Televisão (também conhecida como TV Tupi ou apenas Tupi) foi o conjunto de emissoras de televisão, inauguradas em setembro de 1950 em São Paulo, e em janeiro de 1951 no Rio de Janeiro. Depois, foram incorporadas a TV Itacolomi (1960) e a TV Brasília.
A TV Tupi foi a primeira emissora de televisão do Brasil e da América do Sul, e a quarta do mundo; fazia parte do grupo Diários Associados.
Em 18 de julho de 1980, devido aos vários problemas administrativos e financeiros, a concessão foi cassada pelo governo brasileiro. Outras seis emissoras, afiliadas dela, também saíram do ar. (CPDOC/TV Tupi e Wikipedia)
A TV Tupi Canal 6, do Rio de Janeiro, cobria diversas cidades da seguinte região, Lambari, entre elas:
O nome de nossa cidade aparecia nas propagandas da TV Tupi. Reprodução. Fonte: Revista Manchete (bn.digital.gov.br)
No texto TV Tupi, disponível na página eletrônica do CPDOC, informa-se que
Durante a primeira fase da televisão brasileira, as agências de publicidade criavam, redigiam e até produziam boa parte dos programas. O espaço publicitário era loteado entre os clientes, e estes o preenchiam como quisessem, geralmente batizando o programa com o nome do anunciante. Divertimentos Ducal, Gincana Kibon e Sabatinas Maizena eram alguns dos títulos de sucesso da TV Tupi (CPDOC/TV Tupi)
Vinheta da TV Tupi. Reprodução. Frame de filme do Youtube
Entre os grandes programas e novelas de sucesso da TV Tupi estão os seguintes:
Reprodução. Frame de filme do Youtube
Reprodução. Frame filme Youtube
Corrida Maluca e Speed Racer e séries como A Feiticeira e Jeanne é um Gênio
Reprodução. Montagem. Desenhos e séries antigos. Fonte: Internet
Reprodução. Frame filme Youtube
Reprodução. Frame filme Youtube
Reprodução. Frame filme Youtube
Disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Kg6cSCgSZj0
Reprodução. Frame filme Youtube
Bem, agora, um minuto pro comercial:
Reprodução. Frame filme Youtube
Reprodução. Frame filme Youtube
Reprodução. Frame filme Youtube
Reprodução. Frame filme Youtube
Programa Pinga-Fogo com Chico Xavier
Reprodução. Frame filme Youtube
No dia 28 de julho de 1971, o programa Pinga Fogo da TV Tupi Canal 4, de São Paulo, entrevistou o médium Chico Xavier. Foi a primeira entrevista do médium mineiro a uma rede de televisão.
O programa foi mediado por Almir Guimarães, tendo como entrevistadores os jornalistas: Realli Jr., João de Scatimburgo, Saulo Gomes e Héli Alves e J. Herculano Pires (jornalista, espírita).
A Viagem
Novela de Ivani Ribeiro, baseada na obra do Espírito André Luiz, psicografada por Francisco Cândido Xaviver e consultoria doutrinária de José Herculano Pires.
Reprodução. Frame filme Youtube
Abertura da novela A viagem, de 1975, com Ewerton de Castro, Rolando Boldrin, Yolanda Cardoso, Ana Rosa, Cláudio Correa de Castro, Eva Wilma e Arlete Montenegro.
Reprodução. Frame de filme do Youtube
Nos anos 1960, ouvia-se futebol pelo rádio, pois não havia transmissão ao vivo pela TV. Restava o Canal 100, que, nos cinemas, fazia a festa da geração lambariense de amantes do futebol.
Além disso, aguardávamos, tarde da noite, os programas esportivos da TV Tupi e os tapes dos jogos mais importantes, geralmente de clubes do Rio e de São Paulo.
Esses tapes, em TVs preto e branco, com imagem de má qualidade, geralmente "correndo" (como dizíamos quando a imagem da TV ficava entrecortada), me fizeram amar craques geniais como Pelé, Ademir da Guia e Garrincha, e os extraordinários times do Santos, Palmeiras e Botafogo da época.
Na equipe da Tupi, entre outros: Walter Abraão (narrador), Roberto Petri (narrador), Ely Coimbra (repórter).
1974 - Pelé despede-se do Santos, atuando contra o Corínthians
Reprodução. Frame de filme do Youtube
Para saber mais sobre a TV Tupi
Ilustração: Farol do Lago, que iluminava o Cassino de Lambari e as gôndolas que navegavam à noite pelo Lago Guanabara (Desenho de Fabiana Martins)
Cassino, Lago, Farol, Cascata do Lago e Piscina do Parque Novo — esses e muitos outros lugares de nossa cidade, por sua beleza, história e referência turística — sempre foram objeto de fotografias, postais e pinturas.
Nessa série vamos lembrar alguns pintores e pinturas de Águas Virtuosas de Lambari.
Desenho de William Gorgulho (parede do restaurante do Shopping Águas Virtuosas)
Hoje focaremos o Farol do Lago, que custou 15 contos de réis, de um total de 2.200 contos que foram gastos nas obras de remodelação da cidade (aqui).
Ao tempo de Américo Werneck, ao lado desse holofote, pretendia-se construir um bar, o que não foi concretizado.
Vamos lá!
(1) Farol do Lago e Parque Wenceslau Braz, logo após a inauguração (1911)
(1) Farol do Lago em 1920 [*] (2) Farol do Lago em 2019, dois anos após ter sido reformado e recebido nova lâmpada
Como se sabe, o Farol do Lago Guanabara (Lambari, MG), também chamado Farol da República ou Holofote, faz parte do conjunto de obras de embelezamento da estância, realizadas por Américo Werneck na primeira década dos anos 1900. (aqui)
Farol da República seria uma referência ao republicanismo de Werneck, que, como parlamentar e homem público, sempre foi um defensor desse regime.
Fonte: Anuário de Minas Gerais de 1913
Ao fundo, o Farol da República, visto da balaustrada do Cassino
Sobre o Farol do Lago, veja estes posts:
O holofote: iluminação do Lago e ilhas para passeios noturnos de gôndola. De seu topo, podia-ver também o espelho do lago, o Parque Novo e outros pontos da cidade.
Abaixo, algumas pinturas do nosso Farol:
Aquarela feita por Carlos Augusto Lorenzo Castilho, existente no Cartório de Registro Civil (Lucas Nascimento), em Lambari.
O efeito da lâmpada do teto refletida no vidro do quadro dá a impressão de estar aceso o farol (Veja aqui)
Pintura de William Gorgulho
Pintura - Farol do Lago - Por R. Martins
Farol do Lago. Jonas Lemes. Reprodução (ímã de geladeira)
Pintura de Eurico Aguiar
Farol. Silvana Viola
Pintura feita numa flâmula sobre passeios de Lambari
Confira a Série Pintores e Pinturas de Aguinhas:
[*] - Recorte antigo postal (1920) da Casa Nogueira
- Fotos: Museu Américo Werneck (LamBari, MG)
- Reprodução de pinturas de William Gorgulho, Carlos Augusto Lorenzo Castilho, R. Martins, Jonas Lemes, Eurico Aguiar e Silvana Viola