Ilustração: Gravura Etnias. Fonte: https://th.bing.com/
No e-book População, emigração e a Colônia de Nova Baden - Fascículo 7 da Coletânea PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI [1], informo que:
A formação populacional de Águas Virtuosas de Lambari ocorreu, basicamente, no Século XIX, com a chegada de elementos brasileiros – paulistas, fluminenses – de imigrantes europeus e de etnias indígenas, africanas e mestiças, sendo que da cidade de Campanha saiu a maioria dos moradores da novel povoação das Águas Santas da Campanha, uma das primeiras denominações de nossa cidade.
A seguir, faço breves comentários sobre as Muitas etnias na povoação de Lambari.
Vamos lá!
Etnia significa grupo que é culturalmente homogêneo.
Do grego ethnos, povo que tem o mesmo ethos, costume, e tem também a mesma origem, cultura, língua, religião, etc. [2]
Desse modo, Etnia refere-se
a um grupo humano que compartilha uma herança cultural comum, incluindo tradições, língua e comportamentos.
É um conceito que distingue grupos com base em fatores como ancestralidade, nacionalidade ou região geográfica de origem.
A etnia é importante para a compreensão da diversidade cultural e da identidade individual e coletiva.
Além disso, é fundamental diferenciar etnia de raça, sendo que a etnia se baseia em afinidades culturais, enquanto a raça é um conceito socialmente construído que sugere diferenças biológicas. [3]
Acresça-se que
Existem dezenas de milhares de grupos étnicos diferentes no mundo, cada um valorizando uma identidade cultural própria. Os eslavos, os maoris, os semitas, os bantus, os germânicos, os timenés e os ianomâmis são alguns exemplos. As relações interculturais nos ensinam a respeitar a legitimidade mútua de cada etnia, o que significa o oposto do etnocentrismo.
As diferenças sociais e culturais significam que os indivíduos ou grupos são apenas diferentes e não superiores ou inferiores. O indivíduo originário de uma etnia africana é diferente de um chinês ou de um eslavo, mas essas características particulares só servem para perceber que todo ser humano é igual exatamente porque cada um é único. [4]
[**] Habitantes de Minas - Gravura - J. M. Rugendas
[**] Escravizados na senzala - Gravura - J. M. Rugendas
[**] Indígenas na plantação - Gravura - J. M. Rugendas
MUITAS ETNIAS NA POVOAÇÃO DE LAMBARI
No e-book já citado [1], escrevi:
[1] - Pág. 11
Na história de Campanha — cidade-mãe de inúmeras outras cidades do Sul de Minas — vamos encontrar dois casos simbólicos da miscenação que ocorria nos anos 1800.
Confira:
[1] - Págs. 11
A PASSAGEM DE MARIANNA BÁRBARA FERREIRA, MADRINHA DE PADRE VÍTOR
Registra GAETANO PASSARELI, no livro Francisco de Paula Victor, Apóstolo da caridade [5],
notável passagem de MARIANNA BÁRBARA FERREIRA, que casou-se com um indígena e adotou um escravizado chamado Francisco de Paula Victor — o nosso Padre Vítor.
Confira:
[1] - Págs. 11/12
[*] P. Francisco de Paula Victor - A história ilustrada
[1] PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI - Vol. 7 - População, emigração e a Colônia de Nova Baden - https://rl.art.br/arquivos/7457123.pdf
[2] https://www.significados.com.br/etnia/
[3] IA/Copilot/Microsoft
[4] https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnia.htm
[5] PASSARELI, Gaetano. Francisco de Paula Victor, Apóstolo da caridade. São Paulo, Paulinas, 2013
[*] P. Francisco de Paula Victor - A história ilustrada - Gaetano Passareli (autor) - Cristian Mirra (Ilustração) - Edizioni Valore Italiano™ Lilamé™ - Edição do Kindle.
[**] Gravuras de Johann Moritz Rugendas - Internet
Ilustração: Edu Coimbra, o maior craque da história do América do Rio, falando sobre o tom vermelho da famosa camisa, que inspirou as cores do nosso Águas Virtuosas
Como sabemos, o Águas Virtuosas Futebol Clube foi fundado a 2 de agosto de 1926, conforme consta da ata da assembleia, de 12 de junho de 1927, que aprovou o estatuto do clube. (aqui)
E as cores de sua camisa foram inspiradas pelo vermelho/branco do América do Rio de Janeiro.
Por essa razão, nasceu grande simpatia da torcida lambariense por esse clube, que visitou nossa cidade por duas vezes: em 1968 e 1988.
O Sputnik de janeiro de 1961 saudou o campeão.
O site GUIMAGÜINHAS já dedicou alguns posts ao América.
Confira:
Visitantes ilustres: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36972
Águas Virtuosas Futebol Clube (39) - Águas x América (RJ) - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38326
Os uniformes do AVFC: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37608
Na década de 60, o América montou times extraordinários, nos quais se destacaram craques como Djalma Dias, Ubirajara, Rosan, Alex, Almir, Antunes e Eduzinho, esses dois últimos irmãos do Zico (Flamengo).
Edu foi um jogador fora de série e o segundo maior goleador do clube, com 212 gols, atrás apenas de Luizinho (311 gols).
A PELADA COMO ELA É/MUSEU DA PELADA
Em seu blog A PELADA COMO ELA É, o jornalista Sergio Pugliese repercutiu diversos posts do site GUIMAGÜINHAS, como estes:
https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38113
Sergio Pugliese tem também um canal no Youtube:
https://www.youtube.com/@MuseudaPelada
Pois bem, esta semana o Museu da Pelada trouxe um corte de vídeo com Edu Coimbra, no qual ele fala de sua admiração pelo uniforme do América.
Confira:
https://www.facebook.com/watch/?v=1377897786784249&rdid=ggWXUfqjlWZ8iZNE
Essa admiração de Edu Coimbra pelas cores da camisa do América (RJ) é também a nossa pelas cores da camisa do Águas Virtuosas Futebol Clube.
Confira abaixo o que o site GUIMAGÜINHAS já escreveu sobre isso.
Como bem disse o Edu Coimbra: — Tem o vermelho escuro, tem o claro, e tem o vermelho da camisa do América!
E nós dizemos — E assim também o vermelho da camisa do Águas Virtuosas!
Confira estes posts:
E como não podia deixar de ser, o HINO DO ÁGUAS VIRTUOSAS, composto por J. R. de Almeida Neto e Maria Letícia Carvalho, vai exaltar a impagável camisa vermelha do Águas Virtuosas:
Confira estes posts:
Ilustração: Celeste, semana após semana, na ACREDITAR/ONCOLOGIA D'OR, sempre sorrindo, pensamento positivo, na fé e esperança de ser curada [A expressão Bem-querer é tomada aqui como nome próprio, daí a grafia diferente da indicada pelo VOLP]
A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galiléia.
Ao entrar num povoado, dez hansenianos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância
e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós! "
Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados.
Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz.
Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano.
Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove?
Evangelho de Lucas 17:11-17
Na passagem acima, nota-se que o Evangelista não ressalta a cura em si, e sim o que se dá em seguida: — a importância da gratidão.
Dos dez que foram curados, somente um retorna para agradecer a Jesus.
Pois bem, hoje — 3 de maio de 2025 — completam-se 3 meses do retorno da minha Celeste para a Vida Maior.
Daí, esse agradecimento ao Médico dos Médicos e aos que cuidaram dela, desde o início de sua doença até os últimos dias.
GRATIDÃO AOS QUE CUIDARAM DA CELESTE
Celeste sentiu os primeiros sintomas da doença no dia 9 de dezembro de 2022, quando estávamos em Campos do Jordão, comemorando 50 anos do início do nosso namoro.
E descobriu seu câncer em abril de 2023, em Varginha.
Tratou-se, em Brasília, por quase dois anos, vindo a falecer em 3 de fevereiro de 2025.
Ela passou pelo doloroso ciclo da doença/tratamento/desencarnação sem esmorecer.
Sempre foi assim: tenaz, insubmissa, resiliente!
Sofreu resignada, sem reclamar, suportando estoicamente três cirurgias, diversas internações e todos os incômodos, perrengues e dores do seu tratamento.
Disciplinada, seguiu todas as recomendações médicas: repouso, regime, exercícios, fisioterapia, medicamentos, exames, quimio intravenosa e oral.
Manteve acesa a chama da Fé: orou, cultivou pensamentos sadios, exerceu a paciência e aceitou sua provação — certa de que Deus é o Senhor do Tempo!
Rezou com todos os credos e buscou ajuda espiritual nas igrejas, nos centros espíritas, nas correntes espiritualistas!
E em inúmeros lances desse processo pudemos sentir a mão da Providência agindo em seu favor!
Lutou com todas as suas forças para continuar a viver!
Queria aproveitar a aposentadoria, curtir a família por mais tempo, ver os netos crescerem — queria vê-los todos formados!
Teve por perto durante esses dois anos seus filhos, noras e netos — que lhe deram assistência, carinho, energia!
Perseverou até o fim, e se não pôde ser curada aqui dos males do corpo físico, o foi certamente no corpo celestial de que fala o Apóstolo Paulo.
Confiante nas Leis Cósmicas da Evolução Espiritual, partiu serena, conversando com os amigos espirituais que a assistiam.
Pois era, como diz o Espírito Irmã Sheilla: uma doente saudável do ponto de vista espiritual!
Aos médicos que trataram de Celeste, inicialmente, em Varginha, e depois em Brasília, e assim também às equipes do HOSPITAL SANTA LUZIA, da CLÍNICA ACREDITAR, do H-DIA, da QUALIFISIO ADVANCE e do UNAFISCO SAÚDE, deixamos aqui consignada nossa gratidão!
Os médicos de Varginha, são eles: Dr. Marcelo Figueiredo Filardi (gastroenterologista) e Dr. Leandro Tibúrcio Regina (endoscopista).
Os de Brasília: Dr. Bruno Carvalho de Oliveira (oncologista); Dra. Paula Miranda Moraes (oncologista); Dr. Diego Burgardt (cirurgião); Dr. Francisco Diogo (urologista).
No HOSPITAL SANTA LUZIA, onde fez cirurgias e outras intervenções, agradecemos aos médicos, enfermeiros, técnicos e demais profissionais que a assistiram com dedicação e carinho, especialmente na UTI oncológica.
https://www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/santa-luzia
Na CLÍNICA ACREDITAR (Pio X), agradecemos a todos os funcionários que nos atenderam, quase que semanalmente, da recepção ao ambulatório.
No H-DIA, onde recebeu nutrição oncológica, agradecemos aos especialistas de saúde que deram a ela reforço nutricional e apoio emocional.
Na QUALIFISIO ADVANCE, agradecemos à equipe que cuidou de suas dores, incômodos e perrengues, por efeito da quimioterapia.
Celeste, semana após semana, na ACREDITAR/ONCOLOGIA D'OR, sempre sorrindo, calma e confiante.
Eu batia a foto e ela dizia: — Poste nos grupos da família, para que todos vejam que estou bem e em busca da cura!
E no UNAFISCO SAÚDE, agradecemos à concierge Sabrina Moreira e sua equipe, à Mariana e a todos os demais funcionários que nos atenderam.
E agradeço particularmente ao meu amigo e colega da RFB Ricardo França (e aos seus amigos).
E agradecendo a ele, agradeço aos parentes e amigos que a visitaram e cuidaram dela, que escreveram e mandaram presentes e livros, e assim também aos demais amigos e parentes dos meus filhos — pelo apoio de todas as horas.
https://www.researchgate.net/profile/Leandro-Regina
rededor/acreditar
https://drdiegoburgardt.com.br/
https://www.doctoralia.com.br/francisco-diogo-rios-mendes/urologista/brasilia#profile-reviews
A concierge Sabrina Moreira e sua equipe (UNAFISCO SAÚDE)
Rede Oncológica D'Or/ACREDITAR
Dr. Diego Burgartd com Celeste, na Clínica ACREDITAR
Dr. Diego Burgartd com meu filho, Guimarães Júnior, em seu consultório
Ilustração: Rafaela e Paulo Emílio lendo o livro de histórias da vovó Celeste
Como já dissemos, Celeste e eu escrevemos uma coletânea de histórias de nossos netos, intitulada CASA GORDA - O RECANTO DOS NETOS - Coletânea Histórias da Casa Gorda, e imprimimos alguns tomos da coleção para leitura da família:
Coletânea Histórias da Casa Gorda - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=66338
LER, CONTAR E ESCREVER HISTÓRIAS
No Tomo II - LER, CONTAR E ESCREVER HISTÓRIAS narramos como divertimos os netos com desenhos, leituras e contação de histórias, seguindo o modelo de nossos avós, eles que foram grandes contadores de histórias.
E as crianças já estão se deliciando com as histórias, nas quais eles são também personagens.
Veja:
Rafaela e Paulo Emílio lendo as histórias da vovó Celeste
|
Ilustração: Casal de namorados, caminhando e comendo pão italiano com manteiga - Imagem: Copilot/Microsoft
Como venho dizendo aqui no site GUIMAGÜINHAS, nos últimos dois anos (2023/2024), eu e Celeste moramos em Brasília, por conta do seu tratamento oncológico.
E isso nos aproximou ainda mais e tivemos tempo de (re)ver fotos e fazer anotações sobre nosso relacionamento de mais de 50 anos: namoro, casamento, família, vida profissional, aposentadoria...
Pois bem, o caso a seguir faz parte dessas lembranças!
Confira!
Muitas vezes, a gente saía do escritório 5 horas da tarde, passava pelo Laticínios Belloni (era ali perto do campo do Águas), comprava 50 gramas de manteiga, depois apanhava um pão italiano na Padaria do Juca (era ali onde fica hoje o Banco do Brasil) e ia em direção ao Ideal Hotel/Campinho/Estação Ferroviária.
Ao fundo, à direita, vê-se o morro que levava à Estação Ferroviária
Logo que passávamos a ponte sobre o Mumbuca (depois do Parque Hotel), subíamos o morro lentamente, partindo as cascas do pão, passando na manteiga e comendo, olhando um para o outro, enamorados...
Hoje não há Belloni, nem Padaria do Juca, nem Ideal Hotel, nem Estação —meu bem-querer se foi — mas meu coração se alegra com essa lembrança...
A Série RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER está disponível aqui: https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/blog/index.php