No Menino-Serelepe**, deixei anotadas algumas impressões de minha mãe e seus familiares em face da Segunda Grande Guerra. Eis o texto:
Mas de onde vem esse medo da Neli? perguntavam. (...) E os parentes lhe recordavam a infância difícil, o vô Miguel que ... morrera cedo, os sustos por ocasião da Segunda Guerra, as dificuldades, o medo dos irmãos seguirem para a Itália, o racionamento. (Mãe sempre economizou açúcar e querosene e devia isso ao racionamento, quando só havia rapadura, e contadinha, pra adoçar as coisas e o combustível das lamparinas vinha na continha de um mês.)
Tio Messias trazia do laticínio do seu Alfeu Belloni, onde trabalhava, os jornais e os lia para a família, compondo quadros de horrores, devastação, fome, morte, um pavor sem conta.
E a certo trecho menciono lambarienses que seguiram para a guerra:
Tio Rubens, convocado, chegou a ir até Três Corações, mas um erro no nome do meu avô o livrou de seguir o destino de outros moradores de Aguinhas, como seu Nascime Bacha e seu José Amaral. E muitos se casavam cedo, caso do tio Messias, ante a possibilidade de os reservistas serem chamados. (Por mais terras que eu percorra/não permita Deus que eu morra/sem que volte para lá)
Pois bem. Recentemente os lambarienses convocados para a Segunda Grande Guerra — os chamados pracinhas* — foram objeto de uma homenagem com a criação do Espaco Cívico Nascime Bacha, numa iniciativa da ACIL e CDL, de Lambari, e da EsSA, de Três Corações.Veja as placas que estão expostas na sede da ACIL:
Nascime Bacha e Geraldo Machado, em evento no Cassino
Wílson Krauss e familiares: pais (Olavo e Maria) e irmãos
Dr. Antônio Ferreira (ao fundo, sentado, de bigode), em evento político.
(*) Pracinha - 1 Diminutivo de praça (soldado). 2 Soldado da Força Expedicionária Brasileira, na Segunda Guerra Mundial.
(**) Este texto faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.
(***) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, fotos das pessoas ou famílias aqui mencionadas, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Ilustração de abertura: Carro de bois, de Eurico Aguiar, que também pintou o Cassino de Lambari, que abre o site GUIMAGUINHAS (aqui)
Nesta série PROFISSÕES DE AGUINHAS, vamos comentar algumas antigas profissões do povo de nossa terra.
Vamos começar pelos carreiros, carroceiros e charreteiros, profissões que ainda persistem entre nós.
Vamos lá.
Carreiros e Carroceiros em Aguinhas, em 1898
Da lista de eleitores de Águas Virtuosas, em 1898, constavam os seguintes carreiros e carroceiros:
Fonte: José Nicolau Mileo, Subsídios para a história de Lambari, 1970, p. 134.
Carroceiro, centro de Águas Virtuosas, início dos anos 1900
Carroceiro em frente loja comercial, Águas Virtuosas anos 1930
Seu Salvador Leite e sua carroça, anos 1970
Meu avô paterno - José Guimarães Silva, conhecido por Zé Batista e que os netos tratavam por Pai Véio, foi carreiro famoso em Lambari, e meu tio Joãozinho também trabalhou na profissão. Deixei anotado aqui no GUIMAGUINHAS algumas referências dessa profissão (aqui) e (aqui).
Carro de bois transportando água mineral, 1908.
Carro de bois, Lambari, 1947
Roberto Paiva, de 78 anos, é charreteiro em Lambari, desde o início dos anos 1960. Ele diz que quando começou, há 54 anos, havia 75 charreteiros na cidade, entre eles: João Atalívio, João Cândido, João da Cruz, Geraldo Vítor, Vicente Cândido, Mílton da Bem. Atualmente, há 5 ou seis charretes em atividade.
Naquela época, o transporte de pessoas era feito a cavalo, de bicicleta ou de charrete, poucos possuíam carros, e os táxis eram raros — e caros.
Lambari, anos 1940: carros e charretes dividem o espaço urbano
Roberto Paiva e sua charrete
Charretes em Lambari (2014)
Passeio por Águas Virtuosas, em antiga charrete. Jornal das Moças, maio/1915
No Menino-Serelepe* deixei anotada uma passagem, ocorrida num dia de muito calor, em que minha mãe queria me "arrastar" do centro da cidade para a Vila Nova, para ver minha Vó Cema:
— Tá muito calor, mãe, vamos de charrete. Que charrete?! Não temos dinheiro pra isso não. Pede carona pro seu Geraldo Vítor, então. Que besteira, menino. E aquilo nem é charrete, é carrocinha de leiteiro, não foi feita pra carregar gente, só leite. E eu vou lá ficar pedindo carona pros outros, seu tonto! Mas é o seu Geraldo Vítor, o pai conhece ele e ele num vai negar pra gente. Deixa disso e anda depressa que o calor passa!
Seu Geraldo Vítor, citado acima, foi charreteiro e construtor de charretes e carros de boi, durante muitos anos, na Vila Nova, em Lambari.
Tio Mário Lobo e eu (atrás, encoberto), indo de charrete para Jesuânia, visitar a família do tio Rubens Lobo (início anos 1960)
Charretes na literatura de Aguinhas
Conceição Jardim** narrou esta cena, no seu romance sobre Lambari:
Dentro em pouco, três charretes esperavam à porta do Imperial. / Numa entraram Cecilinha e Alice, na outra Celeste e Lucilia e na última Dr. Armando e D. Alzira. / Deram a volta da cidadezinha, resplandecente no ouro morno do sol de um dia de Maio. No céu nem uma nuvem. No horizonte uma porção de expectativas. Nos corações, as emoções das novidades, aquecidas pelo bem-estar que a gente desfruta num ótimo clima (...)
Em Entre a árvore e a estrela*** vamos encontrar cenas romanceadas da infância de Ana Elisa Gregori, passada em Lambari, entre elas uma referência a um charreteiro, muito conhecido: o seu João da Cruz. Eis o trecho:
Vão de charrete? - Na do João da Cruz, não demora ele chegará aqui.
Turistas passeando de charrete no Aeroporto de Lambari (anos 1950). Na primeira charrete, o menino Chiquinho Peão (Francisco Prado), a égua Cigana e os veranistas Sr. Paulo e esposa. Na segunda, o menino Benedito e os veranistas Sr. Rosivan e esposa.
Passeio de charrete ao Horto Florestal (1947).
(*) GUIMARÃES, Antônio Lobo. Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem. Belo Horizonte : Edição do Autor, 2009.
(**) JARDIM, Conceição [GARDEN, C.] Uma vilegiatura em Lambari: expressões da vida e de algumas vidas de 1943. Rio de Janeiro : A Noite, 1943.
(***) GREGORI, Ana Elisa. Entre a árvore e a estrela. Belo Horizonte : Itatiaia, 1985.
Arquivo Público Mineiro; Museu Américo Werneck; Revista Brasileira de Geografia (IBGE), out-dez/1947; Facebook/Lambari em fotos e textos
Ilustração: Luiz Vesonildo Coutinho com a faixa e o troféu do campeonato de 1986, da Liga de São Lourenço
Já anotamos aqui no site GUIMAGÜINHAS a história dos campeonatos conquistados pelo time do Águas Virtuosas, ou seja:
Hoje veremos o tricampeonato do Águas Virtuosas, pela Liga de São Lourenço, ocorrido em 1988.
Vamos lá!
ÁGUAS TRICAMPEÃO DA LIGA DE SÃO LOURENÇO - 1988
A decisão do Campeonato da Liga de São Lourenço, em 1988, se deu entre o time do Águas Virtuosas e o Juventude Carmense (Carmo de Minas). Para ser campeã, a equipe finalista teria de conquistar 4 (quatro) pontos, e cada partida valia 2 (dois) pontos.
O primeiro jogo se deu em Carmo de Minas, no dia 09 de novembro de 1988, com o resultado de 0 x 0.
A segunda partida ocorreu em Lambari, no dia 16 de novembro de 1988, com o resultado de 1 x 1. Partida confusa, apitada pelo árbitro Carioca (Itajubá), em que houve uma paralisação de 30 minutos.
À vista dos tumultos ocorridos em Lambari, a terceira partida foi marcada pela Liga, para campo neutro (Campo do Esporte, de São Lourenço), somente 5 semanas depois. O jogo se deu no dia 19 de dezembro de 1988, e o Águas venceu por 2 x 0, com gols de Flavinho e João Pretinho, sagrando-se Tricampeão da Liga São Lourenço (1986/87/88).
Nesses jogos decisivos, a formação básica do Águas Virtuosas foi esta:
Márcio Krauss, Gadiego, Sansão, Pedro Luiz, Gabriel, Zé Amauri, Zé Luiz, Flavinho, Heitor, Marcelo, João Pretinho e Edílson.
Outros jogadores da campanha do Águas em 1988: Luiz Cláudio, Rildo, Beto Biaso, Pneu, Sergio Vasco, Chiquinho, Marcinho, Luiz Bié, Roberto Soldado, Manezinho, Amador.
Técnico: Guinho Gregatti.
O time da Juventude Carmense, por:
Kaena, Cao, Paulão, Vanorzinho, João Luiz, Marquinho, Julinho, Omarzinho, Marco Antônio e Batistão.
ALGUMAS FORMAÇÕES DO ÁGUAS VIRTUOSAS NOS ANOS DE 1986/87/88
Em pé: Guinho, Márcio Krauss, Luiz Cláudio, Edílson, João Pretinho, Pedro, Zé Luiz, Turquinho, Amador, Chiquinho e Cafuringa. Agachados, entre outros: Chá, Gadiego, Heitor, Gabriel, Zé Mauri, Luizinho e Sansão.
Na foto, entre outros: Gérson, Manezinho, Heitor, Zé Luiz, Flavinho, Sansão, Gabriel, Márcio Krauss.
Em pé: Guinho, Pedro, Zé Luiz, Roberto Soldado, Zé Mauri, Luiz Cláudio, Turquinho, Márcio Krauss, Sérgio Vasco, Chiquinho e Amâncio. Agachados, entre outros: Gadiego, Heitor, Zé Gabriel, Amador, Sansão, Pneu e Cafuringa.
Lance jogo do Águas, em fevereiro de 1988. O jogador de camisa 6 é o Zé Gabriel.
Sansão, Luizinho, Zé Mauri, Chiquinho, Pedro Luiz, Pneu, Luiz Cláudio e João Pretinho
(1) Beto, Luzinho e Zé Mauri 2) Heitor, Luizinho e Flavinho
Registramos nossas homenagens póstumas aos companheiros João Pretinho, Luiz Cláudio, Edílson e Cafuringa, presentes nas fotos acima.
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
- Apresentação
- História
- Henriqueta Lisboa, uma aluna ilustre
- João Bráulio na WEB
- Fotos
- Índice da Série Memórias do Grupo João Bráulio
- Referências
Apresentação
O João Bráulio — como é conhecido o Grupo Escolar Dr. João Bráulio Júnior, de Lambari (MG) —, é a mais antiga escola do município e formadora de gerações e gerações de lambarienses. Quando foi criada, a instituição tomou o nome de Grupo Escolar da Vila de Águas Virtuosas e atualmente é denominada Escola Municipal Dr. João Bráulio Júnior.
O seu nome é uma homenagem a João Bráulio Júnior, o seu criador. Este importante político mineiro, nascido em Campanha, contribuiu muito para o desenvolvimento da antiga Águas Virtuosas.
Neste post vamos contar e ilustrar um pouquinho da rica história do João Bráulio.
Vamos lá.
História
Já mais que centenário, o João Bráulio foi criado em 1907 e instalado em 1908, e inicialmente funcionou na Rua Wenceslau Braz, em antigo prédio construído e doado pelo município. O atual prédio, situado na Rua Francisco de Castro Filho, foi inaugurado em 1931. Um resumo de sua história pode ser visto (aqui).
Antiga vista do João Bráulio
Henriqueta Lisboa, uma aluna ilustre
Escola por onde passaram professores, advogados, médicos, engenheiros, economistas, e também escritores importantes, como Alaíde Lisboa, José Carlos Lisboa, Ana Elisa Gregori, nela estudou também a educadora e poeta Henriqueta Lisboa — uma das mais ilustres filhas de Lambari.
É de Henriqueta o texto Evocação, uma lírica lembrança de seus tempos de João Bráulio:
Texto pintado na parede lateral do Supermercados GF Palace, em Lambari, MG
EVOCAÇÃO
Prende-se ao Grupo Escolar Dr. João Bráulio Júnior, uma das mais caras recordações de minha infância. As cortinas do tempo não me impedem de contemplar, entre nostálgica e feliz, a imagem daquela escola a que milagrosamente presidia verdadeiro conceito ético de educação.
Revejo os largos pátios de recreio de cujas grades se enamorava o parque novo, naquele tempo com balanço entre flores. Ali entre quatro paredes — não teria sido nalguma gruta maravilhosa? — decifrei os segredos do alfabeto, brinquei com os brancos algarismos no quadro-netro. Ali aprendi para sempre o significado da palavra "dever". A escola era, de fato, o prolongamento da família.
Era o lar que abrangia, em grande abraço, a pequenina sociedade lambariense, com crianças de todas as classes, sem preconceito.
HENRIQUETA LISBOA
Antigo João Bráulio. Ginástica. Início anos 1900
Antigo João Bráulio. Auditório. 1929
Apresentação João Bráulio, já no prédio novo. Anos 1930/40
João Bráulio, professores. Anos 1940/50
João Bráulio, professores e alunos. Anos 1950
Apresentação João Bráulio. Anos 1950
Índice da Série Memórias do João Bráulio
Sobre o João Bráulio, veja também estes textos:
Museu Américo Werneck, Site do João Bráulio: http://escolajoaobraulio.com/index.html; Site/fotos do João Bráulio: http://escolajbjr.wordpress.com/
Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e
trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na
língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do
Sul de Minas Gerais.
(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)
Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,
é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.
(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)
Daninhar: Fazer travessuras (menino); Daninhação = diabruras, travessuras.
Dar as cartas: Estar por cima; comandar, mandar, dominar.
Dar o pira: Fugir, dar o fora, desaparecer rapidamente.
Dar pepé: Fazer com as mãos apoio para que alguém ponha os pés com o intuito de ganhar altura e saltar um muro, subir num móvel, etc.
De chifre cheio: Bêbado, encachaçado.
De mamando a caducando: De criança a homem velho.
De marca maior: Fora do comum; que excede os limites vulgares.
De entuviada: Depressa; desordenadamente.
De fasto: Andar de fasto: Andar para trás.
De sina: Estar de sina = estar com má sorte, azarado.
De supetão: Repentinamente, imprevistamente.
De veia: De humor característico, seja brincalhão, seja intratável, etc.
Deitar-se com as galinhas: Deitar-se logo ao anoitecer ou não muito depois.
Denário: Dinheiro [Italiano].
Desacoçoado: Descoroçoado: Diz-se de, ou indivíduo sem coragem, sem ânimo; desanimado, desalentado.
Desamainar: Amainar, abrandar, acalmar.
Desandar: Refere-se aos intestinos, quando ocorre a diarréia: intestino desandado.
Descochado: Desacochado = Perder a compostura altiva ou presunçosa. Ficar desorientado, envergonhado, desmoralizado.
Desdar: Desatar (nó, laçada, etc.).
Desensarada: Que se restabelece de doença grave.
Desgranida: Desgraçada, levada do diabo.
Deslambido: Sem graça, sem jeito; desenxabido, insulso, delambido.
Deslinguar-se: Falar muito.
Desmazelo: Falta de zêlo; descuido.
Desqueixolado: De queixo caído.
Despinguelar: Descer morro abaixo. [Gíria ocorrente em Aguinhas.]
Despotismo: Exagero; abundância; grande quantidade.
Destampice: Coisa absurda, despropósito
Dever os cabelos da cabeça: Estar muito endividado.
Dia de saco: Dia de sábado. [Costume do interior: Dia de sair da venda com o saco de compras da semana.]
Discretear: Discorrer com discrição ou discernimento, calmamente.
Difruço: Corruptela de defluxo = coriza, mal estar da gripe.
Disgramado: Corruptela de desgramado = desgraçado [com eufemismo]: danado, levado do diabo, travesso.
Dispor: Desfazer-se (de alguma coisa). Vender.
Divertido: Alegre, bem-humorado, engraçado.
Divisar: Avistar, distinguir.
Dizedela: Dito ou sentença popular.
Do tempo do onça: Muito antigo, de antigamente.
Dor-de-fincada: Dor aguda e intensa.
Dormente: Travessa de madeira em que se assentam e fixam os trilhos das estradas de ferro.
Dormideira: Sensitiva, cujas folhas se murcham após uma batida.
Duma enfiada só: De uma vez.
Duma figa: Manifestação de pouco apreço ou de irritação.
(*) Fontes de consultas principais: Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda - Aurélio Eletrônico, Século XXI - Dicionário de Vocábulos Brasileiros, Beaurepaire-Roban - O Dialeto Caipira, Amadeu Amaral -Dicionário Sertanejo, Cornélio Pires - Dicionário da Terra e da Gente de Minas, Waldemar de Almeida Barbosa - Novo Dicionário da Gíria Brasileira, Manuel Viotti.
(**) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.
Veja nos números anteriores desta série:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36347
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37267
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37892