Ilustração: 1940 - Recorte da planta baixa da antiga Praça de Jogos do A.V.F.C., na qual, além do futebol, foram previstos o salão de jogos, a piscina, a pista de jóquei e quadras de tênis, de peteca e de vôlei.
Prosseguindo com a Série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C., vamos resgatar a história do Campo de Futebol do Águas Virtuosas, no antigo terreno do clube, inaugurado em 1926, e do Estádio do Águas Virtuosas Futebol Clube, situado defronte do Cassino, inaugurado em 1966.
Neste post (5a), focalizaremos o antigo campo do Águas Virtuosas, na Rua Francisco de Biaso. No próximo (5b), o Estádio do A.V.F.C., na Rua Francisco de Castro Filho, nas proximidades do Cassino.
Vamos lá.
O terreno do Águas Virtuosas e do Jockey Club
Nos anos 1930/40, consorciado ao Águas Virtuosas Futebol Clube, funcionou também o Jockey Club de Lambary. Para as atividades conjuntas, fora adquirido um terreno de 21.830 m2, no qual se construiu o campo de futebol e posteriormente as pistas de corrida, como já informamos nos números 1 e 2 desta Série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. (aqui) e (aqui).
Vista aérea do Antigo Campo do Águas Virtuosas
Conquanto a anotação supra, feita à mão nos anos 1940, a área citada possui 21.830 m2, conforme consta de escritura pública de dação em pagamento (outorgante: Prefeitura Municipal de Lambari e outorgado: Águas Virtuosas Futebol Clube), passada no Cartório do 2o. Ofício de Lambari, em 26 de julho de 1999.
A inauguração do Campo do Águas Virtuosas Futebol Clube
Fundado a 2 de agosto de 1926, o Águas Virtuosas Futebol Clube (AVFC) inaugurou seu campo de futebol em 7 de setembro de 1926, jogando partida amistosa contra o time de São Lourenço (MG).
O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, assim noticiou o evento:
Reprodução - O Globo - 7 de setembro de 1926
A Praça de Jogos do Águas Virtuosas Futebol Clube
Em 1940, já construído o hipódromo, fez-se um plano para edificação das arquibancadas, para o que foi elaborada a seguinte planta baixa da Praça de Jogos do A.V.F.C., que já incluía a pista de corridas:
Planta baixa, feita em 1940, da Praça de Jogos do Águas Virtuosas. A pista de corrida tinha 600 m de extensão por 15 m de largura, em forma ovoide, com duas grandes retas, toda metrada e cercada de madeira.
Antigo Campo do Águas Virtuosas, 1941. Ao fundo, a cerca que separava o campo de futebol da pista de corrridas.
O terreno do futuro Estádio do Águas Virtuosas Futebol Clube
Como já contamos (aqui), nos anos 1950/1960, três times de futebol faziam uso do antigo Campo do Águas: Vasquinho, S.O.L e o próprio Águas Virtuosas.
Em 1963, mediante a Lei Municipal n° 265, de 13 de setembro, foram estabelecidas condições para que os acionistas do Águas Virtuosas Futebol Clube e do Jockey Club de Lambari doassem suas ações à Prefeitura Municipal e, com isso, a área de terreno acima mencionada (21.830 m2), situada na Rua Francisco de Biaso, com a garantia de que teriam direitos e vantagens em futuro Estádio Municipal a ser construído.
Esse "Estádio Municipal" viria a ser construído no terreno abaixo, o qual foi doado ao Águas Virtuosas por meio da Lei Municipal n° 359, de 27 de setembro de 1967.
Mas isso é assunto para o próximo post desta série (5b).
Anos 1930: Vista do terreno, em frente ao Cassino, onde seria construído o Estádio do Águas Virtuosas
Atual situação do antigo campo do Águas Virtuosas
Com a construção do Estádio do A.V.F.C, em 1966, o antigo campo, cuja área seria destinada à Indústrias ABI, para expansão de suas atividades, o Grêmio Recreativo daquela empresa — o GRABI — passou a utilizar o espaço para jogos e treinamentos. Em razão disso, o antigo campo do Águas passou a ser chamado de campo do GRABI.
Nos anos seguintes, como não se concretizou a doação do terreno às Indústrias ABI, muitos times amadores de Lambari passaram a utilizar o campo.
No final dos anos 1990, o jogador Tatá (veja este post - aqui) lá iniciou um trabalho social com meninos e jovens, encaminhando-os para a prática de esportes, especialmente o futebol.
Em 18 de novembro de 1999, mediante a Lei Municipal 1.228, a Prefeitura Municipal doou a área (21.830 m2) à Associação Atlética de Lambari - AAL, visando à continuidade do supracitado trabalho social, o que vem ocorrendo até os dias de hoje.
Portão de entrada - Antigo campo do Águas Virtuosas, onde funciona atualmente a Associação Atlética de Lambari - AAL
Evento esportivo no antigo campo do Águas
No dia 10 de abril de 2016, ocorreu no antigo campo do Águas a decisão do 8° Campeonato de futebol intermunicipal 2016. O jogo foi entre Lambari e São Lourenço, reunindo, quase noventa anos depois, adversários das mesmas cidades que inauguraram o campo do Águas em 1926. (V. acima - aqui)
Os jogadores Lambarienses se empenharam até o final, fizeram uma grande partida, mas o troféu ficou com time de São Lourenço (Equipe Sta. Helena), que venceu o jogo por 2 x 1.
O evento foi organizado pelo professor Marcos Cruz, com o apoio da Prefeitura Municipal de Lambari. Mais de 120 jovens participaram da competição, vindos de Cruzília, Natércia, São Lourenço, Caxambu entre outros municípios.
Fonte: site da Prefeitura Municipal de Lambari
Nota: Esta série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F.C. foi elaborada com base em livros, atas, correspondências e outros documentos existentes nos arquivos do clube.
Posts já publicados
Continuidade da Série
A série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. prosseguirá com os seguintes títulos:
Em preparo: O Estádio do A.V.F.C.
Em preparo: Taça Guaraína - 1941- 2a. parte
Em preparo: Sócios
Em preparo: Diretorias
(*) Caro(a) visitante,
Nosso objetivo é compartilhar informações, histórias e fotos de nossa cidade, com vista à preservação de sua memória. Assim, se você tiver notícias, informações, fotos das pessoas ou famílias aqui mencionadas, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Ilustração: Márcio Krauss, tetracampeão pelo Águas Virtuosas, e um dos maiores goleiros da nossa história futebolística
Sob as traves dos dois campos em que o time do Águas Virtuosas atuou durante décadas — o antigo campo, na Rua Francisco de Biaso, e o Estádio do AVFC, na Rua Francisco de Castro Filho —, estiveram grandes goleiros, inclusive alguns com passagem pela Seleção Brasileira de Futebol.
Neste post, vamos recordar um pouco dessa história
Os campos de futebol do Águas Virtuosas
Visão atual do antigo campo do Águas Virtuosas, na Rua Francisco de Biaso
Estádio do Águas Virtuosas visto do Cassino, nos anos 1980
As traves que fizeram a história do nosso futebol
Dois registros históricos das traves dos campos do Águas Virtuosas enchem de saudades os amantes do nosso futebol.
1948: Gol de Nenê Nascimento, no antigo campo do Águas Virtuosas
1966: Treino da Seleção Brasileira, no recém-inaugurado Estádio do Águas Virtuosas. Na foto, os goleiros Fábio, Manga, Gilmar e Ubirajara, em companhia de Paulo Amaral, o treinador de goleiros (Reprodução: Jornal O Globo, abril de 1966)
Grandes goleiros do nosso futebol
Nos anos 1930/40, destacou-se Geraldo Pelota como um dos grandes goleiros do Águas Virtuosas, que depois teria Vaca e Eli Capeta como titulares durante anos.
Time do Águas Virtuosas da década de 1930
Time do Águas antigo. Deitado, encontra-se Geraldo Pelota, goleiro histórico do clube. Reprodução. Facebook Adrianododo
O goleiro Vaca ao lado de Manoel Correia, no time do Águas dos anos 1950
Eli (Capeta) foi goleiro do Flamengo de Varginha, e atuou também no Águas, nos anos 1950.
Mais à frente, vieram Zé Airton (Biaso), Nambu e Jaime.
Zé Airton, goleiro campeão pelo Águas Virtuosas em 1960 (aqui)
Lance do goleiro Nambu, jogo do Águas X Itanhandu, anos 1960 (aqui)
Carlinhos Castilho e Zé Airton Biaso, goleiros do Vasquinho, são premiados como campeões municipais de 1961
Vasquinho do início dos anos 1960. Na foto, três goleiros: Geraldo, Zé Aírton e Jaime
Jerri e Geraldo, dois goleiros que passaram pelo time profissional do Águas, nos anos 1960.
No fundo, à direita, o goleiro Carlinhos, que atuou à época do Águas profissional
Wílson, o melhor goleiro do Águas profissional dos anos 1960
Édson Rambaldi (Cavalo) foi goleiro do GRABI e do Águas, nos anos 1970
O goleiro Chicão (de São Lourenço), no Águas de 1975
Os goleiros Luiz Carlos (de Santa Rita) e Edson, no Águas de 1976
Quati e Márcio - goleiros do Águas Virtuosas na campanha do tetracampeonato (aqui)
Márcio no time tetracampeão em 1990 (aqui)
Como se sabe, em épocas douradas do futebol de nossa cidade, grandes clubes profissionais fizeram pré-temporadas e/ou amistosos no Estádio do Águas Virtuosas (aqui).
Entre esses clubes estão:
Eis os goleiros desses times, alguns deles com passagem pela Seleção Brasileira:
Ilustração: Título da reportagem sobre nossas Congadas, publicada na Revista Geográfica Universal, de maio/1979
Sobre nossas tradicionais congadas, já postamos no GUIMAGUINHAS estes textos:
Neste post, vamos recordar uma reportagem sobre as Congadas de Lambari, feita em 1979, com texto de Antônio Callado de Paiva e fotos de Carlos Humberto Toc, divulgada na Revista Geográfica Universal de maio daquele ano.
Vamos lá.
Capa da Revista Geográfica Universal, de maio de 1979, que trouxe a reportagem: As Congadas de Lambari (aqui)
Flagrante de nossas Congadas (Fonte: Foto Sabiá)
Entrevistando personagens históricos de nossas Congadas — como José Vicente, José Marques e Zé de Souza, todos herdeiros das tradições de Joaquim Baiano —, a reportagem busca as origens dos festejos no folclorista Luís da Câmara Cascudo e constata que as Congadas de Lambari "adquiriram um aspecto puramente regional, muito provavelmente devido à concepção de cada chefe de terno, no que diz respeito à interpretação da estrutura dos festejos".
Zé Marques, Zé Vicente, Zé de Sousa e Neném Lucas
(Reprodução - Revista Geográfica Universal - maio de 1979)
Os autores da reportagem entrevistaram e fotografaram os encarregados dos preparativos dos festejos: a confecção e retoque das roupas, a revisão e manutenção dos instrumentos, o preparo das comidas, que são consumidas pelos participantes e também vendidas para angariar fundos para a manutenção dos ternos.
Comentam também o autores que os santos homenageados pelos ternos são aqueles tradicionalmente tidos como protetores dos negros: São Benedito, N. S. Aparecida, N. S. do Rosário e Santa Efigênia. Mas há também nas cantorias a evocação de entidades ligadas aos ritos africanos, como o Preto-Velho e Iemanjá (a rainha do mar).
A seguir, detalham o ritual dos ternos: suas danças, movimentos, evolução, as músicas e o trajeto que percorrem na cidade: Saída do bairro Campinho, visita à Igreja de São Benedito, ao Morro do Cruzeiro, à Igreja Matriz de N. S. da Saúde.
E destaca também os estribilhos das músicas mais tocadas, como estes:
Uma música famosa feita por Fernando Dias para nossas Congadas (1) Sobre a origem dessa última música, intitulada Princesa Isabel, de autoria de Fernando Dias, veja (aqui) A citada música de Fernando Dias/Antonio Marchi - Princesa Izabel - foi também gravada por Sérgio Reis, como está neste vídeo no Youtube: (aqui) |
Dona Lisinha, esposa de José de Souza, e Sílvia, esposa de Neném Lucas, no preparo do doce de abóbora
(Reprodução - Revista Geográfica Universal - maio de 1979)
(1) O Imperador Ismal e a Imperatriz Vanilda (2) Um terno em evolução
(Reprodução - Revista Geográfica Universal - maio de 1979)
Paulo Roberto Viola, advogado, jornalista, pesquisador e escritor, filho do lambariense Paulo Grandinetti Viola, é o autor do livro Lambari, como eu gosto de você!, diversas vezes mencionado aqui no site GUIMAGUINHAS (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui).
Paulo Roberto faleceu no dia dia 29 de abril de 2011, e hoje lhe prestamos essa singela homenagem, recordando sua obra literária e mediúnica de inspiração.
Série de livros de inspiração espírita-cristã sobre o Segundo Reinado
Sob a inspiração espírita-cristã, Paulo Roberto, grande admirador de Dom Pedro II e da Princesa Isabel, escreveu uma série de livros sobre o período do Segundo Reinado.
Os livros dessa série são estes:
Além desses, escreveu também dois outros livros de fundo espírita:
Fonte: oconsolador.com.br
Muita gente pergunta qual a ligação de Dom Pedro II e da princesa Isabel com o espiritismo. A ligação deles é a mesma de Teresa de Calcutá, de Francisco de Assis e de todos os demais ícones de nosso credo: os elevados valores morais. (Fonte: Edições Correio Fraterno do ABC)
Paulo Roberto ao lado do jornalista André Trigueiro, num evento espírita (Fonte: avozdoespiritismo.com.br)
Lançamento do livro "Francisco de Paula, o Eremita da Caridade"- Paulo Roberto Viola, representando a Casa de Francisco de Paula, com o ator Renato Prieto (que protagonizou André Luiz no filme Nosso Lar) e o Presidente do Grupo Espírita Regeneração (fundado por Bezerra de Menezes em 1891), Walter Alves. (Fonte: http://revistadoespiritismo.blogspot.com.br/)
Grande estudioso da história do Segundo Império, Paulo Roberto colaborou com a historiadora Mary Del Priore, autora do livro Do Outro Lado - A história do sobrenatural e do espiritismo, que conta a história do sobrenatural na sociedade brasileira, principalmente desde os fins do século XIX. E dois de seus livros (Bezerra de Menezes, A Abolicionista do Império e Barão de Santo Ângelo, o Espírita da Corte) foram mencionados na bibliografia da autora.
Ilustração: Capa do livro Princesa Isabel do Brasil, de Roderick J. Barman (aqui)
Isabel (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 – Eu, 14 de novembro de 1921), apelidada de "a Redentora", foi a segunda filha, a primeira menina, do imperador Pedro II do Brasil e sua esposa a imperatriz Teresa Cristina das Duas Sicílias. Como a herdeira presuntiva do Império do Brasil, ela recebeu o título de Princesa Imperial. [1]
A Treze de maio, como se sabe, comemora-se a Lei Áurea, assinada em 1888 por Isabel, que extinguiu a escravidão no Brasil.
A Lei Áurea. Fonte: Wikipedia (aqui)
Assim, a propósito dessa data, vamos recordar a passagem da Princesa, em 1868, pelo Sul de Minas (ela esteve aqui em Águas Virtuosas de Lambari, inclusive), a busca das águas minerais que pudessem auxiliá-la a engravidar.
Vamos lá.
Veja também:
Princesa Isabel do Brasil, de Roderick J. Barman (aqui)
É conhecida a busca da Princesa Isabel para a cura de sua infertilidade: depois de 10 anos de casada ainda não engravidara. Com efeito, Roderick Barman, no livro acima, escreveu:
O fato aparece registrado também no livro A história da Princesa Isabel: amor, liberdade e exílio, Regina Echeverria (aqui).
O nome Isabel liga três personagens da nobreza da Terra e do Espírito
Paulo Roberto Viola, advogado, jornalista, pesquisador e escritor, filho do lambariense Paulo Grandinetti Viola, é o autor do livro Lambari, como eu gosto de você!, diversas vezes mencionado aqui no site GUIMAGUINHAS (aqui, aqui, aqui, aqui).
E foi sob a inspiração espírita-cristã que Paulo Roberto, grande admirador de Dom Pedro II e da Princesa Isabel, escreveu uma série de livros sobre o período do Segundo Reinado, entre eles a obra acima, intitulada Princesa Isabel - Uma viagem no tempo.
Nesse livro o autor fala da espiritualidade de Isabel do Brasil, a nossa magnífica Princesa, que era devota de duas outras nobres do mesmo nome, canonizadas pela Igreja Católica — Santa Isabel da Hungria e Santa Isabel de Portugal, santas essas reconhecidas pela intensa prática da caridade.
Paulo Roberto relata não só as ligações espirituais entre as três nobres mulheres, como anota que elas possuíam laços de parentesco. Com efeito, Isabel de Portugal (Séculos XIII/XIV) era sobrinha (pelo lado da mãe) de Isabel de Hungria (1271-1336).
Santa Isabel da Hungria, numa escultura de Rudolf Moroder.
Santa Isabel de Portugal curando as feridas de uma enferma, Francisco Goya y Lucientes, 1799.
A promessa e a construção da Igreja de Santa Isabel da Hungria, em Caxambu
Pois bem, foi em intenção de Santa Isabel da Hungria que a Princesa Isabel mandou construir, em Caxambu (MG), uma igreja, homenageando a rainha santa que tanto a inspirou a reinar para os enfermos, humildes e necessitados.
Igreja de Santa Isabel da Hungria, em Caxambu
Fonte: Princesa Isabel - Uma viagem no tempo, Paulo Roberto Viola, Editora Lorenz. O primeiro filho de Isabel nasceu em outubro de 1875.
O encontro de Chico Xavier com o Espírito de Santa Isabel de Portugal
No livro Chico Xavier e Isabel, a Rainha Santa de Portugal, de Eduardo C. Monteiro, Ed. Madras, narra-se que em 1927, no início do afloramento dos dons mediúnicos de Chico Xavier, então com 17 anos, manifesta-lhe o Espírito de Isabel de Portugal por psicografia e depois por vidência mediúnica. Eis o relato que Chico faz desse encontro:
Chico, então um jovenzinho do interior de Minas, não compreendeu o alcance da mensagem e sequer sabia o significado de "gentes peninsulares" (habitantes da Península Ibérica: Portugal e Espanha), como ignorava também que Isabel se referia à sua vida missionária em torno do livro espírita, cujos direitos autorais ele viria a doar integralmente às obras de caridade e de divulgação espírita e evangélica.
E desde esse dia, Chico Xavier passou a distribuir semanalmente pães e alimentos aos pobres, tarefa que cumpriu até o fim de sua jornada na Terra.
Igreja de Santa Isabel Rainha (SP), um projeto do arquiteto Benedito Calixto
Igreja de Santa Isabel Rainha, em São Paulo, projeto do arquiteto Benedito Calixto, que é também autor do projeto da nossa Igreja Matriz de N. S. Saúde (aqui)
Princesa Isabel - música de congadas de Fernando Reis