Na crônica A Seleção em Aguinhas, extraída do livro Menino-Serelepe*, anotei a lista dos 44 jogados da Seleção Brasileira que estiveram em Lambari, durante os preparativos da Copa do Mundo de 1966.
Como se recorda, esta é a lista:
Fábio, Gilmar, Manga, Ubirajara e Valdir (goleiros); Carlos Alberto Torres, Djalma Santos, Fidélis, Murilo, Édson Cegonha, Paulo Henrique e Rildo (laterais); Altair, Bellini, Brito, Ditão, Djalma Dias, Fontana, Leônidas, Orlando Peçanha e Roberto Dias (zagueiros); Denílson, Dino Sani, Dudu, Edu, Fefeu, Gérson, Lima, Oldair e Zito (apoiadores); Alcindo, Amarildo, Célio, Flávio, Garrincha, Ivair, Jair da Costa, Jairzinho, Nado, Parada, Paraná, Paulo Borges, Pelé, Servílio, Rinaldo, Silva e Tostão (atacantes).
Pois bem, nesse ano e meio em que o site GUIMAGUINHAS está no ar, alguns desses craques vieram a falecer, e noticiamos isso aqui. Veja o caso de Gilmar, Djalma Santos e De Sordi (aqui).
Dias atrás (31 de outubro), deu-se o falecimento de outro craque, ligado a essa Seleção e ao Galo Mineiro. Trata-se de Oldair, o grande capitão da conquista do Campeonato Brasileiro de 1971, vítima de câncer, aos 75 anos.
Oldair realizou 282 partidas com a camisa do Galo e marcou 61 gols.
Oldair (entre Alcindo e Jairzinho) na famosa foto da Seleção de 66, tirada no Cassino
Veja também:
Referências: Supersport (Estado de Minas); Youtube; Terceiro tempo
O livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS, pode ser examinado no tópico Livros à Venda, acima.
Ilustração: Bob, volante do Botafogo anos 1940/50, que, ao lado de Arati e Juvenal, formou a famosa linha média do Glorioso
Eu conheci Bob (foto acima) em Lambari, apresentado pelo Jurandyr, seu irmão. O Jurandyr, que todos conhecemos por Alemão, se instalou em Lambari nos anos 1960, e durante muito tempo jogou pelo Fluminense de Caxambu, e depois pelo Vasquinho e Águas Virtuosas. (Veja este post: Craques do Águas - Chá e Alemão - aqui).
Isso se deu nos anos 1970, numa lojinha (Charutaria do Alemão) que o Jurandyr possuía no antigo Bar do Juca, e se situava onde hoje é o Banco do Brasil.
Alemão (de óculos), nos tempos do Fluminense de Caxambu, ao lado de Terinho e Lilico, que também jogaram no Águas Virtuosas.
Eles eram oriundos da Ilha do Governador.
Alemão, entre Roberto Nascimento e Baiano, no Bar do Juca
Eu, botafoguense de coração, a época jogava de volante, no time do Águas, do qual Alemão era o técnico. E Alemão brincou: — Vem conhecer o maior volante da história do seu time!
De fato, Robert James Neil,
conhecido apenas como Bob, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1928, e começou a atuar no Cocotá, time da Ilha do Governador no início dos anos quarenta. Era um jogador raçudo — que "molhava a camisa com sangue", como gostava de dizer o botafoguense Roberto Porto — e possuidor de um forte poder de marcação. Formado no juvenil do Botafogo, profissionalizou-se em 1949, quando começou a ser aproveitado na equipe principal ao substituir Ávila.
No começo dos anos cinquenta, Bob formou uma consagrada linha média junto com Araty e Juvenal. Sempre atuando como médio, hoje equivalente a posição de volante.
Bob foi o capitão na primeira excursão do clube ao continente Europeu em abril de 1956, e pelo Botafogo ganhou o Torneio Municipal do Rio de Janeiro (1951), mas não chegou a ser campeão estadual em 1957, pois foi vendido para o Grêmio, e lá foi campeão em 1956,1957, 1958, 1959 e 1960.
(Fonte: www.tardesdepacaembu.wordpress.com/)
Ainda em Lambari, anos depois, nos treinos do time de Veteranos do Águas Virtuosas, formado em 1982, quando nos sagramos campeões Sul Mineiros, às vezes o Bob ia bater uma pelada com a gente. Mas ficava ali pela ponta-esquerda, bem na borda do campo, dizendo: — Eu fico aqui parado, só pra não deixar a bola sair pela lateral.
Veteranos do Águas, Campeão Sul Mineiro de 1982. Em pé: João Fubá, Édson, Fábio, Chá, João do Banco, Zoinho, Nem e Zezé Gregatti. Agachados: Xepinha, Alemão, Paulo, Betinho, Guima e Egberto.
E numa das festas anuais do time de Veteranos do Águas, que organizávamos em minha casa, convidamos o Bob, e preparamos uma surpresa. Quando ele chegou, botei o Hino do Botafogo e despejei sobre a mesa revistas esportivas com fotos dos times do Botafogo de 1940/1950, nos quais ele atuara. E Bob chorou de emoção, e recordou lances e contou histórias de Juvenal, Arati, Nílton Santos, Didi, Garrincha e tantos outros craques geniais...
Bob morava na Ilha do Governador, onde residiu por toda a vida, e continuou amigo de Nílton Santos, que também nunca saiu da Ilha. Bob faleceu em 2004, vítima de um ataque cardíaco. Alemão também faleceu, alguns anos depois.
Bob e Alemão, na Ilha do Governador
ARATI, BOB E JUVENAL - A FAMOSA LINHA MÉDIA DO BOTAFOGO
Botafogo de 1953, de Nílton Santos e Garrincha, e da famosa linha média do Botafogo: Arati, Bob e Juvenal
Botafogo dos anos 1950, com Nílton Santos, Bob, Garrincha e Didi
Veja também:
Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e
trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na
língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do
Sul de Minas Gerais.
(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)
Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,
é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.
(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)
Gladstone Chaves de Melo
Gladstone C. de Melo
Gladstone Chaves de Melo (biografia, aqui), natural de Campanha (MG), linguista e professor renomado, teve diversos laços com a cidade de Lambari. Na foto acima, por exemplo, ele aparece discursando na Igreja de Nossa Senhora da Saúde, em 1955, por ocasião do Congresso Eucarístico e da Sagração de nossa igreja matriz. (Veja este vídeo - aqui)
Estudioso do português do Brasil, Gladstone deu, com o livro A Língua do Brasil, contribuição valiosa para combater a ideia de língua brasileira. Quis, com sua tese, provar que não temos outra língua: usamos a mesma de Portugal, com algumas alterações e estilo brasileiro.
É deste livro de Gladstone a citação acima, que abre este post, que retiramos de um trecho em que comenta que diversos termos do português arcaico foram conservados no interior do Brasil, especialmente no Sul de Minas e interior de São Paulo.
Entre esses termos, por exemplo, está o arcaísmo salvar, que utilizamos no livro Menino-Serelepe*, no trecho abaixo, com o sentido primitivo de cumprimentar, saudar, num trecho em que falamos sobre as congadas que anualmente visitam a Igrejinha de São Benedito:
Entre os ternos das congadas, há os que para salvar a bandeira, em sua cantoria, recitam ao santo este refrão:
São Benedito está triste na bandeira /Seus olhos correm água / Que cheira a flor de laranjeira
Ternos de congadas na Igreja de São Benedito (Lambari, MG)
Abaixo vai a letra "F" do nosso Vocabulário de Aguinhas.
Confira.
Em tempo de: Em risco de; a ponto de; a pique de.
Em três tempos: Brevemente, em pouco tempo.
Embramar: Emaranhar; embaraçar.
Embrechar: Meter; introduzir.
Empachado: Diz-se do estômago muito cheio, sobrecarregado, obstruído, após a comedeira.
Empelicado: Diz-se da criança que nasce com uma pelica; daí empelicado, que, segundo se julga, será uma criança que terá muita sorte na vida.
Empencado: Junto, unido, que nem frutos em penca.
Empinhocado: Agrupado, agarrado.
Encamaçar: Preparar (um baralho de cartas) para enganar os parceiros.
Encarangado: Tremendo de frio.
Encarrancar: Anuviar-se; escurecer-se; carregar-se (o céu).
Encarriar: Corruptela de encarrilhar. Dispor ao lado, ou atrás, de forma bem arrumada.
Encravo: Mercadoria antiga, encalhada.
Encasquetar: Meter, teimosamente, algo na cabeça, no juízo. Obstinar-se.
Encovar: Retirar-se; esconder-se, ocultar-se.
Engambelar: Enganar com falsas promessas, jeitosamente; enrolar.
Engenhoca: Pequenos aparelhos e máquinas para fabricar ou preparar alimentos.
Engrossar o cangote: Crescer, fazer-se adulto.
Engronga: Geringonça. Enguiço: Urucubaca.
Entrão: Enxerido; abelhudo; confiado.
Engasgalhar-se: Embaraçar-se. Engasgar-se, entalar-se.
Enxerga: Manta de capim para selar animais, que se usa também como colchão.
Esbofado: Com os bofes de fora: cansado; esbaforido; esfalfado.
Escabichar: Examinar com cuidado, atentamente.
Escarranchar: Abrir as pernas para montar a cavalo.
Escomungado: Corruptela de excomungado. Xingamento: Péssimo; detestável; amaldiçoado.
Esconjuntado: Corruptela de desconjuntado = fora das articulações; destroncado.
Escovar a garganta: Pigarrear antes de falar.
Esculacho: Repreensão, esfrega, censura com palavras du- ras e enérgicas, de caráter disciplinar.
Esgoelar: Estrangular; esganar.
Estrompado: Gasto, estragado, deteriorado.
Escurricho: Diarréia de animais.
Esfola-caras: Barbeiro ruim, que não sabe fazer barbas.
Espandongado: Estragado, rebentado, quebrado, esfranga- lhado. Especula: Sujeito perguntador.
Espiolhar: Examinar minuciosamente, esmiuçar, investigar; pesquisar, perquirir.
Estar de enguiço: Estar com má sorte, com urucubaca, azarado.
Estentóreo: Que tem a voz muito forte.
Estirão: Grande trecho de rio ou terreno em linha reta. Grande distância em linha reta. Caminhada longa.
Estopada: Coisa penosa, grande dificuldade.
Estrupício: Coisa esquisita, despropositada, fora do comum. Estrovenga.
Estrupido: Grande estrondo; estrépito, estampido.
Estugar: Aligeirar; adiantar, apressar (os passos).
(**) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.
Veja nos números anteriores desta série:
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36347
http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37267
Abaixo vão algumas fotos antigas (anos 1950 e 1960) dos times do Águas Virtuosas e da Sociedade Olímpica Lambariense (S.O.L.). Sobre a S.O.L. já publicamos alguns posts (aqui) e (aqui).
Águas dos anos 1960
Na foto, entre outros: em pé: Chico de Castro, Guinho, Alemão, João André, Chanchinha e Crisóstomo. Agachados: Marron, Hélio Fernandes e Pinelinho.
Na foto, entre outros: em pé: Nenê, Crisóstomo, Chico Panu, Gidão e Zé Roberto (árbitro). Agachados: Maurício de Souza e Alemão.
(*) Vê-se que o estilo de gola alta da camisa, lançado pelo Neymar, já era praticado no Águas daquela época...
Juvenil do Águas anos 1950
Na foto, em pé: Chico, Gil, Jaú, Bodinho, Zé Aírton, Guinho, David, Pedrinho e Zezé Gregatti. Agachados: Chanchinha, João, Maurício de Souza, Zezé Lorenzo, Vavá Bacha, Marron, Cury e Willi.
Time da S.O.L. (Anos 1950)
Na foto, entre outros: Chico Panu (o mais alto), Bodinho e Zezé Lorenzo (o penúltimo da fila).
Veja esta nota sobre Maurício de Souza, falecido em 2013: (aqui)
Agrademos pela cessão das fotos: Ricardinho Bacha dos Santos, Kit Miranda e José de Lorenzo Filho.
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, fotos, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Ilustração: Brasão do município de Lambari
Este post inaugura a série Memórias políticas de Aguinhas, na qual vamos registrar fatos, biografias e histórias políticas de nossa cidade. O índice da série vai abaixo, neste link (aqui).
Dr. José dos Santos, médico e prefeito
Médico de espírito bondoso e humanitário, que clinicou longos anos em Lambari. Carinhosamente apelidado de Barão, foi prefeito da cidade no período de 1959-1962. Casado em primeira núpcias com Edith Fleming dos Santos, depois consorciou-se com Vicência de Oliveira Santos. Teve quatro filhos: Sílvio (já falecido, que também foi médico), José Plínio (Mestre e Doutor em matemática e professor universitário [aqui] ), Edith e Maria Angélica, professoras aposentadas — duas pessoas muito estimadas e cidadãs ilustres de nossa cidade.
Em dois de meus livros, fiz referências ao Dr. José dos Santos. Vejamos.
No primeiro [Abigail - Mediunidade e redenção], eu narro uma visita que ele fez ao meu avô, então muito adoentado, no Alto da Serra, nos anos 1930:
(...) Dias e dias passando muito mal, até que Abigail e Joãozinho desceram à cidade para procurar um médico. Com grande dificuldade o doutor José dos Santos subiu a serra a cavalo, mas ainda teve de caminhar longo trecho a pé pelos trilhos do mato para atender ao doente. Estávamos então no ano de 1935, e os recursos médicos eram poucos: preparados de arnica, angu quente e ventosa. E se ele não melhorar logo, você deve levá-lo para a cidade, disse o médico à Margarida. (...)
Paulo Roberto Viola conta em seu livro sobre Lambari (*), o seguinte:
Dr. José dos Santos fazia visitas regulares na roça. Ele era conhecido por seu espírito caridoso. Nunca recusava um pedido de atendimento, tivesse, ou não, o paciente dinheiro para pagar a consulta.
E um caso que ouvi recentemente em Lambari, confirma essa personalidade bondosa e desprendida de José dos Santos. Certo cidadão me encontrou e lembrou-se de meu pai, contando a seguinte história.
— Eh, Guimarães, quantas vezes seu pai me atendeu à noite, pra vender remédios pros meus filhos. A criançada adoecia, eu corria e batia à porta da casa do Dr. José dos Santos. Ele abria uma fresta na janela, eu descrevia os sintomas, e ele me passava uma receita dizendo: Corre lá no Dé, e pede pra ele aviar essa receita. E eu dizia: Quanto é, Dr. José? E ele respondia: Deus lhe pague! Deus lhe pague! Ele mesmo dizia isso: Deus lhe pague!, como se devesse a mim um favor!
No segundo livro [Os Curadores do Senhor], eu relembro uma receita típica dele. Eis o texto, que descreve uma passagem ficcional na Farmácia Santo Antônio, em 1963:
E o viajante viu chegar uma mulher com uma criança no colo, a quem o rapazinho prontamente atendeu e foi logo abrindo a receita. “Que menino mais desembaraçado, vivo e sacudido!”, pensou Lião consigo mesmo, ao tempo em que espichava os olhos procurando ler o receituário: uma injeção, um xarope manipulado e um litro de soro perneta.
– Manipulação! Ora viva! Que interessante, um médico das antigas! – disse ele em voz baixa.
De fato, sobre ser um alma caridosa, Dr. José dos Santos foi também um médico muito competente, que conhecia bem os segredos dos produtos manipulados e a medicina fitoterápica, de poucos efeitos colaterais. Foi também crenologista [aqui], e um dos últimos médicos de nossa terra a receitar a água mineral injetável, para cura, por exemplo, de doenças da pele e lesões cutâneas. E divulgou também os efeitos curadores da água mineral de Lambari. Eis um trecho da apresentação que fez do livro A Água Mineral de Lambari, de José Nicolau Mileo:
Paulo Roberto Viola (**) narra também que
O sonho do Dr. José dos Santos era ser Prefeito de Lambari. Então, papai [Paulo Grandinetti Viola, pai de Paulo Roberto] se colocou à disposição para lutar, sem medir esforços, a fim de que o velho amigo fosse eleito. A disputa foi acirrada, mas Barão venceu, apertado, mas venceu.
O nome do Dr. José dos Santos foi dado a uma importante rua de Lambari, e também a uma escola municipal no Bairro Cachoeira. Abaixo vão algumas fotos de sua passagem pela política.
Dr. José dos Santos saudando o bispo diocesano Dom Inocêncio Engelke, em 1995, quando da realização do Congresso Eucarístico Diocesano e da Sagração da Nova Matriz. (Veja aqui)
Dr. José dos Santos, em almoço, ao lado de Jânio Quadros, que visitou Lambari no início dos anos 1960. O primeiro à direita é o Dr. José Benedito Rodrigues
Na prefeitura de Lambari, acompanhado de políticos. Na foto, estão, entre outros: O dr. José dos Santos (de terno escuro, segurando um livro), Juvêncio Toledo, José Carlos de Alcântara, José Capistrano e Dr. José Vicente Vilhena.
Na prefeitura, ouvindo o Dr. Wadih Bacha
A instalação dos postes de cimento na iluminação pública se deu em sua gestão, no início dos anos 1960.
(*) VIOLA, Paulo Roberto. Lambari, como eu gosto de você! Rio de Janeiro : Ed. Navona, 2a. edição, 2001, p. 157.
(**) Id., ibid p. 158.
O prefeito Dr. José dos Santos (aqui, nesta página)
Dr. Antônio Pimentel Júnior, sucessor de Américo Werneck
Garção Stockler, o criador de Águas Virtuosas
E então ÁGUAS VIRTUOSAS virou LAMBARI
Evolução Administrativa de Águas Virtuosas do Lambary
1926 - Posse do primeiro Juiz de Direito
Visita do Governador Mílton Campos (1948)
Hélio Salles, o primeiro prefeito eleito pelo voto direto
Basílio de Magalhães e a política de Lambari (1936-46)
Dr. João Lisboa Júnior, o prefeito que por mais tempo governou Lambari
Dr. João Bráulio Moinhos de Vilhena Júnior: médico, político e benfeitor de Lambari
(*) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, fotos das pessoas ou famílias aqui mencionadas, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com