Ilustração: Casinha de bonecas na Casa Gorda, feita para as netas, por Celeste & Guima
Quem tem netas sabe que um dia vai elas vão querer uma casa de bonecas.
Pois é, isso se deu comigo e Celeste também.
Vamos contar a história. Ou histórias.
Vamos lá!
A CASA DE BONECAS DO CHALEZINHO DO MORRO DO SELADO
Nos fundos do chalezinho que construímos ao pé do Morro do Selado, mandamos fazer uma casa de bonecas para as netas.
Era uma casinha de madeira, suspensa do solo, tendo ao fundo uma matinha.
Pintamos com cores vivas e decoramos com objetos coloridos.
A casinha charmosa banhada pelo sol da manhã
Maria comemorou um aniversário neste chalezinho — e posou na porta da casa de bonecas
Bebela e as primas Bruna e Samira, em dia de faxina na casa de bonecas
A CASA DE BONECAS DA CASA GORDA
Houve um Natal em que eu e Celeste queríamos montar uma casa de bonecas na Casa Gorda e dar de presente para nossa netas — que naquela altura já eram três: Maria, Isabela e Rafaela.
A Casa Gorda - O que é? Veja (aqui)
Olhamos o preço de casinhas pré-montadas na região e na Internet — e desistimos. Muito além do nosso orçamento!
Como estávamos os dois aposentados, e com tempo, resolvemos comprar o material e fazer a casinha.
Dito e feito: Em 15 dias, a casinha estava pronta!
Olha aí Celeste e Guima dando o duro na feitura da casa de bonecas:
Fiz a planta da casa, mandei cortar a madeira sob medida, e montamos a casinha
Guima conferindo o alinhamento da casa
Corte da janela lateral
A casa pronta: janelas, porta, telhado, varanda, enfeites, móveis, eletrodomésticos, luz elétrica — uma casinha completa para deleite das netas.
Casinha nova: pronta para brincar
A casinha vista de frente
Enfeites na janela: representando louras & morenas
A cozinha: pia, microondas, pratos, copos, talheres
Maria Elisa, Isabela e Rafaela — as netas que mais curtiram a casinha de bonecas.
Quando Cecília veio ao mundo, a casinha havia sido desmontada e transferida para a residência da Rafaela, em São Lourenço — mas, por um tempo, Cecília ainda chegou a brincar nela.
Bebela, Maria e as bonecas
Rafaela na janela da casinha
A CASINHA DE BONECAS DE PAPELÃO
Como foi dito, em certa época, em razão de obras que fizemos na Casa Gorda, tivemos de desmontar e transferir a casinha de bonecas para a casa da Rafaela e Isabela, em São Lourenço.
Por esse tempo, Cecília ainda pequena, queria brincar numa "casa de bonecas".
Pois bem, o jeito foi improvisar e montar uma casa de papelão para a neta caçula — que curtiu muito a brincadeira.
Cecília e Rafaela brincam na casinha de papelão
Cecília brincando e cochilando na casinha de papelão
Cecília, as primas e, ao fundo, a casinha de papelão
Ilustração: Guga e Cecília em casa, numa boa, no Natal de 2023
Nesta série RECANTO DOS NETOS contamos histórias das únicas criaturas que são mais encantadoras do que nossos filhos: os filhos dos nossos filhos — os nossos netos.
E hoje temos mais histórias para a coleção.
Vamos lá!
Eu e Celeste tivemos quatro filhos — todos homens — e uma filha de criação. Eles nos deram oito netos. Quatro homens: Léo, Rafa, Paulo Emílio e Guga. E quatro mulheres: Maria Elisa, Isabela, Rafaela e Cecília. Os dois primeiros netos têm hoje 18 anos (são de julho) e as duas primeiras meninas, 13 anos (são de julho e agosto). Para completar o time, em 2015, chegou o Paulo Emílio; em 2016, a Rafaela; em 2019, a Cecília; em 2022, o Guga. |
Confira os posts já publicados:
Confira os áudios vinculados aos posts:
O casal Alan (nosso filho caçula) e Carol têm 2 filhos: Cecília de 4 anos e Guga (Gustavo) de ano e meio.
Cecília é uma menina alegre, inteligente e extrovertida, que aprendeu muito cedo a contar de 1 a 30, identificar as letras do alfabeto, "ler" as gravuras dos livros — e ir "contando" as histórias lá escritas.
Com a TV/IPad, vieram os desenhos preferidos: Mundo Bita, Peppa, Pocoyo, Turma da Mônica, O Show da Luna, Masha e o urso, Patrulha canina...
Cecília aprendendo os números com vó Celeste
Ela frequenta o maternal desde os 2 anos, tem uma rede de amiguinhas e amiguinhos no condomínio onde mora e uma renca de primos os quais encontra regularmente em "Bimbari" (=Lambari, cidade onde moram seus avós paternos).
Cecília na escola
Em 2022, com a chegada de Guga, como é natural, houve mudanças na vida da Cecília: muita coisa passou a ser dividida — atenção, colo, cama dos pais, etc. E, consequentemente, birras, choros, brigas...
No entanto, com o passar dos meses — e após um ciclo de aconselhamento/adaptação/superação — as "coisas melhoraram" entre os dois irmãos e seus pais.
Mas há, por vezes, controvérsias, rusgas, medição de forças, etc.
VAI MORAR COM OS "ARRENÍGENAS"...
E assim corria a vida, até que, dia desses, Cecília trouxe da escola um "sapo de cartolina", que fizera com muito capricho. Ela estava muito orgulhosa do seu feito e cuidava dele com todo carinho.
Ocorre que uma das especialidades do Guga — como de todo irmão mais novo — é "mexer" nas coisas da irmã e se intrometer em suas brincadeiras.
E nesse jogo de gato-e-rato, o Guga estragou o sapo que cecília fizera na escola!
E Cecília brigou, reclamou, chorou e desabafou ao seu modo:
— Eu tô muito brava com o Guga! ele estragou meu sapo!
—Eu não quero nunca mais ter irmão!
— Eu vou colocar fogo na bunda dele e mandar ele pro espaço igual um foguete morar com os "arrenígenas"!!! (=alienígenas)
E o Guga saiu de fininho, pois é bom não duvidar das promessas da Cecília!
No Natal de 2023, a família toda se reuniu em "Bimbari" na "Casa Gorda", como os netos chamam a casa da vó Celeste.
E Cecília brincava ao lado da vó Celeste quando seu pai, de longe, e ao seu modo, dava um monte ordens:
— Faz isso, faz aquilo! Não faça isso! Não faça aquilo!
E vovó comentou com Cecília: — O seu pai é chato, hein?!
— Meu pai não é chato, vovó! — ela disse prontamente, defendendo-o. — Ele é muito bom pra mim!
— Por que ele é bom pra você? — perguntou Celeste
— Porque ele sempre me dá uma segunda chance!
— Segunda chance? — disse Celeste — O que é segunda chance?
Cecília parou de brincar e explicou:
— Segunda chance é quando eu derrubo meu suco de uva e ele me dá outro copo de suco! Isso é uma segunda chance, vovó!
Coisas da Cecília!
Ilustração: Parque das Águas. Anos 1960, onde havia espaço para bola, piorra, bolinha de gude e finca. (Acervo família Oswaldo Modesto)
Quem nunca buscou água nas Fontes? Quem não saltou o
muro do Parque das Águas para jogar bolinhas de gude, fazer
tilocas e ficar atento ao rapa dos meninos maiores?
(— Olha a colheiiita!!!)
Quem nunca — perna-mole! — ficou vigiando o jardineiro
do parque?
(— Corre que vem o seu Samuel!)
MENINO-SERELEPE. A. C. Guimarães
Com as reformas por que passou, especialmente a dos anos 1960, realizada pela Hidrominas, o Parque das Águas de Lambari perdeu/modificou preciosos espaços e edificações, tais como:
Neste post, vamos "matar saudade" de um tempo singelo, sem aparatos — mas ainda presente no coração de muito lambariense.
Vamos lá!
Antigo casario no recinto do Parque das Águas
Como indicado na foto (número 1), até os anos 1940, havia um casario no Parque das Águas, em boa parte do trecho da esquina das Ruas Tiradentes/Wadih Bacha (antiga São Paulo). Tratava-se de um conjunto de casas alugadas a particulares e a comerciantes. Funcionaram ali, por exemplo, a padaria do Juca Nascimento, bares, salões de barbearia e a doceria fundada por Dona Thereza Grandinetti Viola, viúva de Salvatore Ottávio Viola
Lindissimo pavilhão de ferro, estilo mourisco, que enfeitou o Parque das Águas por seis décadas, até a reforma procedida pela Hidrominas, nos anos 1960.
Fontanário que durou até a reforma da Hidrominas, nos anos 1960. (Veja aqui)
Tradicionalmente, nas estâncias hidrominerais, funcionava junto aos fontanários uma Casa de copos, como esta do Parque de Lambari [Reprodução. Facebook/Murilo Pereira Coelho/Acervo de Ludgero Augusto Pereira (Zico)]
Neste gramado ao lado do primitivo Mercado das Flores, foi construída uma quadra de basquete de terra batida, que existiu até os anos 1960
Rapaziada lambariense na quadra de vôlei perto dos bambuais do Parque das Águas (defronte antigo Bar Pinguim)
A Veranista Photographia( ou Foto Teixeira), funcionava no recinto do antigo Mercado das Flores. Muitos dos postais antigos de Lambari foram aí produzidos pelo sr. Vicente Teixeira
Espaços para para bola, piorra, bolinha de gude, finca
Antigo espaço para bola, piorra, bolinha de gude e finca, onde hoje se localizam a administração do Parque, o Museu Américo Werneck, etc.
No livro A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS (aqui), criei uma cena que se passa neste lugar.
Confira:
A Guerra das Espingardinhas. Antônio Carlos Guimarães
UICLAP, São Paulo, 2021 - https://loja.uiclap.com/titulo/ua13587/
REFERÊNCIAS
Voltar
Ilustração: José Carlos Lisboa. Reprodução. Arquivo UFMG
"Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!
Nós o conseguimos...
E sorrimos
de uma vitória comprada por que preço?
Quem jamais o saberá?
À sombra dos setenta anos, dois mineiros
em silêncio se abraçam, conferindo
A estranha felicidade da velhice"
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE homenageou seu amigo José Carlos com o poema acima (Fazer 70 Anos).
Mineiro da cidade de Lambari, MG (4-11-1902 - Belo Horizonte, 1994), de modesta família típica do interior brasileiro, JOSÉ CARLOS LISBOA foi um dos filhos de João de Almeida Lisboa e de Maria Rita de Vilhena Lisboa, irmão da poetisa Henriqueta Lisboa e da pedagoga Alaíde Lisboa de Oliveira, iniciadora da Didática Nova.
Formado em Farmácia, bacharel e doutor em Direito pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, participou no final da década de 30, da fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da então Universidade de Minas Gerais (UMG), que daria origem à UFMG.
Ocupou a cátedra de Língua e Literatura Espanhola da Faculdade a partir da década de 40. Dez anos depois, tornou-se catedrático e doutor em Língua e Literatura Espanhola também pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.
Foi diretor adjunto do curso de Jornalismo desta faculdade e, em 1967, participou da criação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da qual foi o primeiro diretor.
Na UFRJ, lecionou também nos cursos de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. Crítico literário era considerado o maior hispanista do Brasil.
(Fonte: www.facebook.com/antigosalunosecoufrj - http://professorfeijo.blogspot.com)
FARMACÊUTICO EM ÁGUAS VIRTUOSAS
Na antiga Pharmácia da Empreza, pertencente à família LISBOA, certa época, trabalhou José Carlos Lisboa, cuja primeira formação fora farmacêutico, mas que depois seguiu carreira de professor universitário, escritor e crítico literário em Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Recorte. Receituário do médico João Lisboa Junior e propaganda da Farmácia da Empresa. 1932
Em 1935, forma-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil.
Posteriormente, aí se doutorou.
Veja também:
A INFLUÊNCIA DA ESTÂNCIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS NA FORMAÇÃO DOS LISBOA
Diz Guy de Almeida:
Na origem de José Carlos Lisboa, na cidade em que nasceu, em suas circunstâncias familiares, estão a meu juízo fatores que estimularam o seu talento inato, a sua vocação para a vida intelectual. Lambari não era uma cidade comum, com rotina diária mais ou menos estática. Suas águas virtuosas atraíam, para temporadas anuais, personalidades destacadas das principais cidades do país, como até mesmo a família do presidente Getúlio Vargas. Elas traziam temas, reflexões e informações que lhe davam um certo ar metropolitano. A farmácia de João Lisboa, patriarca que exercia significativa liderança na região, era um espaço natural para o estabelecimento de relações que frequentemente se transferiram para o ambiente doméstico. [........]
[Todos os filhos do casal Lisboa, Maria Rita e João Lisboa]... realizaram em época de limitadas condições econômicas, cursos superiores que deram contorno a uma família de pedagogos, advogados, médico, alguns deles indo além para ganhar renome como escritores e políticos.
(No homem, o mestre. In José Carlos Lisboa, o mestre, o homem. Ed. UFMG, 2004)
Veja também:
PROFESSOR HISPANISTA, FILÓLOGO, ESCRITOR
José Carlos Lisboa merece ser lembrado por sua extensa obra como professor, escritor, radialista, tradutor e literato.
Ele foi professor catedrático de Língua e Literatura Espanhola da então Universidade do Brasil e foi agraciado com o título de Professor Emérito da UFRJ, onde criou e dirigiu o Curso de Jornalismo, tendo sido, também, o seu primeiro Diretor.
Hispanista, filólogo, escritor rigorosíssimo em suas pesquisas, pautou-se, em sua longeva existência, pelo exemplo de caráter e escorreita conduta profissional, fazendo de cada aluno um amigo e de cada amigo um admirador. Não tive a sorte de com ele conviver, mas tivemos amigos comuns, que sempre a José Carlos Lisboa se referiam com carinho, respeito e apreço. Um desses amigos comigo participou intensamente na tentativa de implantar tecnologias educacionais, revolucionárias para a época, no Ensino Médio de Segundo Grau, nas escolas públicas do Estado. Refiro-me ao pranteado professor, também hispanista, Nílson Storino Laplana.
José Carlos Lisboa foi diretor de publicações e divulgação da Biblioteca Nacional; membro do Conselho Nacional de Cultura, fundador, diretor e professor do Ateneu García Lorca.
Foi fundador e conselheiro do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica; foi ex-presidente do Centro de Estudos Hispânicos da Universidade do Brasil, que também idealizou e organizou.
Fundou, ainda, o Seminário Menéndez Pidal, da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consagrou sua vida ao magistério universitário e à literatura espanhola. Foi, ainda, Professor fundador e catedrático de Língua e Literatura Espanhola da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais.
"Ele foi acima de tudo um professor e pesquisador", resume sua sobrinha, Abigail Lisboa, professora aposentada do departamento de Ciências Administrativas da UFMG. Segundo ela, o professor Lisboa era rigoroso, mas muito querido pelos alunos. "Eles sentiam o peso de sua influência, de sua dedicação ao ofício de ensinar e de sua preocupação efetiva de imprimir uma nova visão de mundo", afirma.
(Fontes: https://www.ufmg.br/boletim/bol1375/oitava.shtml- http://professorfeijo.blogspot.com)
Lisboa também mergulhou na literatura — escreveu romances, poesias, ensaios, peças de teatro — e teve destacada atuação cultural, especialmente no final da década de 30, quando foi chefe de gabinete do então prefeito de Belo Horizonte, José Oswaldo de Araújo.
Apresentou três programas na Rádio Inconfidência: A vida e a obra dos grandes mestres, Rádio-Teatro e Cortina da Semana.
Escreveu as peças A Província e O Rei do Câmbio. Graças ao bom trânsito com professores da Espanha, trouxe ao Brasil ilustres mestres universitários para encontros e conferências.
(Fonte: https://www.ufmg.br/boletim/bol1375/oitava.shtml)
SUAVE ADVERTÊNCIA
Por qualquer desses trilhos, por que fores
é sempre a mesma vida que perdura
são dissabores sobre dissabores
é uma tortura atrás de outra tortura.
Em vão teus olhos claros sonhadores
se erguem, chorando, ansiosos para a altura
ninguém sabe, nem pode, nem procura
minorar-te os suplícios e amargores.
Mas se tiveres a felicidade
de encontrar, no caminho, um vulto amigo
de mulher que te queira e que te agrade,
sob a luz de seus olhos, de repente
sentirás suportável o castigo
de lutar todo o tempo inutilmente.
(Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/)
Sua obra intelectual é extensa.
Publicou pelo MEC:
1- TIRSO DE MOLINA, CRIADOR DE DON JUAN;
2- TEATRO DE CERVANTES; ISABEL A DO “BOM GOSTO”;
3- A CASA DO BODE ( peça folclórica) em co-edição com Selo de Ouro;
4- UMA PEÇA DESCONHECIDA SOBRE OS HOLANDESES NA BAHIA (1ª edição do texto espanhol, estudo, tradução, modernização da peça, de Juan Antonio Correa) - co-edição com o INL.
Publicou pelo Instituto Nacional do Livro (INL):
1- O BRASIL RESTITUÍDO, de Lope de Vega (estudo, tradução, modernização de peça);
2- VERDE QUE TE QUERO VERDE, ensaio de interpretação do Romanceiro gitano, de Federico García Lorca, co-edição com Zahar Editor.
Publicou pela Editora Comunicação, em convênio com o INC / MEC:
1- A RAINHA DAS ONÇAS, romanceiro e teatro popular.
2- FILHOS PARTIDOS, novela em três pessoas.
Publicou pela Editora Civilização Brasileira:
1- A NUMÂNCIA, de Cervantes (estudo, tradução, modernização da peça).
Publicou pelo Serviço Nacional de Teatro / Ed. Dionisos:
1- GARCÍA LORCA, VIDA E OBRA.
Publicou pela Biblioteca Nacional:
1- O CURSO DE LETRAS NEOLATINAS.
Sua Tese de Cátedra, pela Editora Sedegra é GARCÍA LORCA E “BODAS DE SANGUE”.
Pela Livraria José Olympio editou sua última obra, em 1985, o romance VICENTE E O OUTRO
(Fonte: http://professorfeijo.blogspot.com)
No livro VICENTE E O OUTRO, há alusões romanceadas a LAMBARI, cidade onde o autor nasceu e passou sua infância.
Em 12 de novembro de 2004, a Editora UFMG lançou o livro sobre José Carlos Lisboa.
O livro, JOSÉ CARLOS LISBOA - O MESTRE, O HOMEM, foi organizado por Abigail de Oliveira Carvalho e Guy de Almeida. O lançamento ocorreu na Academia Mineira de Letras. O livro de 239 páginas reúne textos de diversos autores para abordar a vida e a obra do professor catedrático e emérito da UFMG e da UFRJ.
José Carlos Lisboa foi um dos pioneiros na consolidação do ensino superior no Brasil, onde introduziu os estudos hispânicos e foi um dos criadores de curso de Comunicação Social.
No livro estão textos de Affonso Romano de Sant´Anna, Alaíde Lisboa de Oliveira, Ana Maria Machado, Angélica Soares, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Astrid Cabral, Branca Bakaj, Carlos Lemos, Célia Therezinha Guanabara, Cláudio Murilo Leal, Cleonice Berardinelli, Domício Proença Filho, Eduardo Portella, Guy de Almeida, Helena Ferreira, Izacyl Guimarães Ferreira, Joaquín de Entrambasaguas, José Carlos Lisboa Jr., José Carlos Lisboa de Oliveira, Lauro Tinoco, Letícia Malard, Margarida Alves Ferreira, Maria Antonieta Cunha, Maria Thereza Venancio, Marlene de Castro Correia, Melânia Silva de Aguiar, Murilo Badaró, Silviano Santiago, Stella Leonardos, Vera Maria de Azambuja Harvey e Zuenir Ventura.
(Fonte: professorfeijo.blogspot.com.br)
Capa. Reprodução. Editora UFMG
Ilustração: Ilustração: Capa do Fascículo 4 da Coletânea PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI - A Era Werneck
Conforme já descrevemos aqui no site GUIMAGÜINHAS, a Coletânea PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI faz um resumo didático da história da outrora ÁGUAS VIRTUOSAS — a atual cidade de LAMBARI, MG.
Trata-se de uma série de fascículos, em formato eletrônico (e-book) e em formato impresso (livreto), na qual se narra de forma resumida a história de nossa cidade.
A Coletânea abrange o seguinte período histórico:
Veja aqui: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=61723 |
Pois bem, nesta série MEMÓRIAS DA NOSSA TERRINHA, vamos destacar aspectos interessantes e/ou curiosos da história de Lambari, narrados na citada Coletânea.
Vamos lá ao número 5 desta série.
O FASCÍCULO 4 (QUATRO) DA COLETÂNEA
Este é o conteúdo do Fascículo 4 da Coletânea, que narra o que intitulamos A ERA WERNECK: história do primeiro prefeito de Lambari (1909-1911) — responsável pela edificação das obras fundadoras da cidade e por diversas outras atividades empreendedoras e políticas em favor de ÁGUAS VIRTUOSAS.
A seguir, destacamos alguns pontos interessantes deste Fascículo 4, intitulado: A ERA WERNECK - As obras fundadoras de Águas Virtuosas de Lambari.
Na dedicatória, refiro-me ao sr. Nascime Bacha - um dos mais dedicados homens que conheci a lutar pela preservação da memória de Águas Virtuosas de Lambari:
Neste fascículo anotamos particularidades do homem, do médico, do político e do empreendedor Garção Stockler — o fundador da estância de Águas Virtuosas de Lambari:
As obras de melhoramentos e embelezamento da Estância
Em Águas Virtuosas, Werneck realizou o seguinte:
O contrato de arrendamento da Estância
Pouco mais de um ano durou o arrendamento da Estância de Águas Virtuosas, contratado por Werneck junto ao Estado de Minas Gerais.
Fluminense de Bemposta (RJ), que se radicou no Sul de Minas em finais do Séc. XIX/início Sec. XX, Werneck foi engenheiro, político, jornalista, escritor.
Os planos de Werneck para Águas Virtuosas
Transformar a acanhada Vila de Águas Virtuosas numa estância hidromineral moderna, capaz de concorrer com as melhores da Europa — este foi o sonho de Américo Werneck!
As obras realizadas por Américo Werneck
O conjunto de obras que inaugurou em 24 de abril de 1911, embora incompleto, constitui um dos principais fatos históricos de nossa cidade, só comparável à descoberta das águas em 1780.
Inauguração das obras de Werneck
As obras de Américo Werneck foram inauguradas em 24 de abril de 1911, com a presença de inúmeras autoridades, especialmente a do Presidente da República Hermes da Fonseca.
As obras sonhadas e não realizadas
Boa parte dos sonhos de Werneck não se realizou.
Confira:
A demanda judicial de Werneck com o Governo de Minas Gerais — que ficou conhecida como Questão Minas x Werneck — marcou o fim da construção da Vichy brasileira. Nosso Ícaro voara alto demais...
Há curiosas coincidências históricas entre a Questão Minas x Werneck e Águas Virtuosas de Lambari.
Confira:
COLETÂNEA "PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI" - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=61723
COLETÂNEA "PEQUENA HISTÓRIA DE ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI" - Volume 5 - A era Werneck - Antônio Carlos Guimarães - https://rl.art.br/arquivos/7457112.pdf
MEMÓRIAS DA NOSSA TERRINHA (1) - Destaques da Coletânea "Pequena História de Águas Virtuosas de Lambari" [Fascículo 0] - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=65513
MEMÓRIAS DA NOSSA TERRINHA (2) - Destaques da Coletânea "Pequena História de Águas Virtuosas de Lambari" [Fascículo 1] - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=65623
MEMÓRIAS DA NOSSA TERRINHA (3) - Destaques da Coletânea "Pequena História de Águas Virtuosas de Lambari" [Fascículo 2] - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=65722
MEMÓRIAS DA NOSSA TERRINHA (3) - Destaques da Coletânea "Pequena História de Águas Virtuosas de Lambari" [Fascículo 3] - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=65771