Ilustração: Guima, com 15 anos, no time Juvenil do Águas Virtuosas
No decorrer da entrevista que fiz com Betinho Nascimento, sobre o time profissional do Águas Virtuosas dos anos 1968-69 (aqui), tivemos ocasião de recordar os treinos do Águas Virtuosas, ao tempo do Sr. Jaime, o técnico profissional vindo de Belo Horizonte.
E nos lembramos de muita coisa: os jogadores profissionais que atuaram pelo Águas, a intensa atividade dos goleiros, os exercícios abdominais para perder peso que o sr. Jaime impôs ao Betinho, os treinos físicos (parte deles feitos na quadra da S.O.L.) e táticos, e especialmente os disputados treinos com bola, nas sextas-feiras, entre os titulares e o time reserva, completado com jogadores da terra e alguns garotos promovidos do time juvenil.
Pois bem, como contei brevemente em tópicos do post citado acima (O time juvenil do Águas Virtuosas e Os reservas do time profissional do Águas Virtuosas), eu (Guima), mais Dimas Nascimento, e depois o Helvécio Moreira, fomos "promovidos" para o time de reservas do Águas Virtuosas, e assim participávamos dos treinamentos do Águas Profissional.
Vamos falar um pouco mais dessa história.
RECORDANDO O JOVEM NO TIME DO ÁGUAS PROFISSIONAL
Essa foi uma parte inesquecível de minha vida como atleta do Águas Virtuosas. Eu com quinze anos para dezesseis anos participando de um time profissional!
(GUIMA/no post mencionado acima)
Eram os anos finais da década de 1960, a Seleção Brasisleira estivera pouco antes em Lambari (1966), em 1967, formara-se o mirim, treinado pelo Damião da Silva, e depois o juvenil do Águas Virtuosas, que passa a ser comandado pelo sr. Jaime — um técnico profissional que dava treinamento físico, tático e de fundamentos de futebol...
Naqueles dias, a meninada de Lambari só pensava em futebol — todos queríamos treinar no mirim/juvenil do Águas e participar das preliminares dos jogos da equipe principal, todos íamos acompanhar os treinamentos do time profissional, todos os que pudemos assistimos aos jogos do Águas profissional...
Como anotei no post já citado:
Exercícios físicos, orientação tática, treino com bola — tudo o que um menino boleiro quer do futebol. E mais: massagista, tênis profissional, chuteira de trava, suspensor Big, uniforme de educação física, uniforme de treino — tudo lavadinho e passadinho, entregue no vestiário pelo Zé Boião — grande sujeito e então roupeiro do time do Águas.
Chuteira de travas de alumínio. Reprodução. Internet
Suspensor esportivo, que se usava debaixo do calção. Reprodução. Internet
Uma herança da Seleção Brasileira de 1966
A passagem da Seleção Brasileira de Futebol por Lambari, em abril de 1966, havia deixado, como "herança" para o futebol da cidade, além de um moderno campo de futebol, com as medidas do Maracanã e um gramado impecável (que fora plantado grama a grama por João Lino, Zé Lino e seus irmãos, orientados por Manoel Correia, Chico de Castro, Domingos Gregatti, entre outros membros da diretoria do clube), alguns instrumentos de treino: cones, rampas abdominais, bolas de areia, trave/bola para cabeceio, obstáculo de madeira para treinamento de faltas.
Anos 1960.Carteira do Zé Lino. Ele e seus irmãos cuidavam do campo do Águas
E nós — os meninos e jovens do Juvenil do Águas — passamos a usufruir de tudo isso, inicialmente com o Damião da Silva, depois com o Sr. Jaime. Estávamos lá: Ieié, Zé Paulo Brasilino, Adão, Guima, Vaca, Celinho, Xepinha, Roberto, Pedro Guela, Rubens Nélson, Dílson, Zanata, Zé Paulo Engraxate, Zé Helvécio, Dimas — e outros mais...
Juvenil do Águas Virtuosas - 1968
Daqueles inesquecíveis tempos de futebol da década de 1960, recordo a seguir duas passagens, dentre outras que pretendo contar no meu livro de memórias da juventude (sequência de o MENINO-SERELEPE).
Vamos lá:
Dimas, Sr. Jaime e o rabo-quente
Conforme já narrei (aqui), o Sr. Jaime levou o saudoso Dimas Nascimento, juntamente comigo, e depois o Zé Helvécio, para treinar no segundo time do Águas Virtuosas.
Belo dia, o Dimas sofreu um entorse grave no tornozelo, e Sr. Jaime, sempre agitado, exigente e fazendo de tudo um pouco no treinamento dos garotos, tratou logo de cuidar da lesão.
Pegou um balde d'água pela metade, meteu um rabo-quente dentro e ligou o aparelho num soquete, que ficava pendurado na peça de madeira do forro do vestiário. E esperou...
Dali a pouco, pegou o pé do Dimas e o enfiou de uma vez no balde d'água... Dimas deu um berro, chutou o balde e saiu pulando numa perna só: a água quente demais pelou o pé, tornozelo e parte da canela do Dimas.
Na pressa de curar a lesão, teve o Sr. Jaime de cuidar também da queimadura do jovem atleta...
Antigo rabo-quente. Reprodução. Fonte: Mercado Livre
Soquete. Reprodução. Fonte: Mercado Livre
VOCABULÁRIO DE AGUINHAS
Fontes: Dicionário Houaiss da LP - Michaelis Eletrônico
Duros treinos de sextas-feiras
Naquele final de anos sessenta, o campo ficava lotado de gente para assistir aos treinos do Águas.
No time principal, geralmente estavam: Wilson (goleiro). Baiano, Bulau, Pulga e Paraguaio (defesa). Betinho, Paulinho e Liu (meio de campo). Paulinho, [Walmando, Evaldo, Alemão,Varlei] e Sabadine (ataque).
O time reserva, completado por jogadores da cidade e garotos vindo do Juvenil, formava geralmente com Carlinhos [Geraldo] (goleiro). Maurício Sapo, Dimas, Guima e Rubinho [Zé Helvécio, Pedro Guela] (defesa). Nego Rambaldi, Tatá e Negrita (meio de campo). Fausto, Egberto e Sérgio Raimundi e [Walmando, Evaldo, Alemão,Varlei] (ataque).
Como se vê, no time principal, muita gente disputando posição, todos querendo mostrar serviço.
Águas Amador. 1966. Desse time, diversos jogadores atuaram e/ou treinaram no Águas profissional dos anos 1968-69. Entre eles: Rubinho, Motinha, Evaldo, Alemão, Betinho, Walmando, Fausto. |
E os treinos eram duros, as jogadas viris: marcação cerrada, bolas divididas, trancos, carrinhos.
Bulau era pau puro: chegava junto em toda jogada.
O Paraguaio, um "cavalo", como se diz no futebol, que dava carrinhos a três por quatro.
Varlei, um atacante forte, experiente e rodado, disputava de forma vigorosa qualquer jogada... |
Do nosso lado, Nego Rambaldi era um carrapato, e não deixava um centímetro de espaço para o meio de campo principal. E o Betinho reclamava: — Sai do meu pé, Nego!
Ao lado do Nego, no meio de campo, treinava o Tatá: forte, habilidoso e veloz.
Nego (Héliton) Rambaldi, Fausto e Tatá.
Neguita e seu irmão Fausto corriam muito, driblavam bem e não tinham medo de bola dividida nem dos carrinhos do Paraguaio.
Eu e Dimas Nascimento — com os intensos treinos físicos e o vigor e velocidade da juventude — nos desdobrávamos para disputar bolas altas e antecipar jogadas, para evitar os trancos de jogadores fortes e tarimbados.
Um aprendizado e tanto para os garotos que subiram do Juvenil do Águas.
Mais à frente, Eu, Dimas e Tatá iríamos nos encontrar no time do G.R.ABI (1972-74) e no Águas amador (anos 1975-77).
O livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem é uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.
Ilustração: Um "furão" passeia pela Casa Gorda. Frame vídeo câmera de segurança (26/03/2021 - 16:30h)
Como dissemos nos últimos posts da Série RECANTO DOS NETOS ( aqui e aqui), as "coisas andam agitadas" na Casa Gorda, não obstante as dificuldades impostas pela pandemia — o isolamento social, as restrições de viagens, os cuidados com a contaminação, a demora das vacinas, a distância dos filhos, noras e netos...
Pois é... E desta feita um estranho (e raro) animal visitou a Casa Gorda, "assombrando" a vó Celeste — mas os netinhos, ainda que longe de Lambari, ficaram encantados com a história...
Mas o "estranho animal" é gente fina, querem ver?
Vamos conferir.
A NATUREZA EM TORNO DA CASA GORDA
Situada no Alto Vista, com uma visão panorâmica das belezas da cidade — Igreja Matriz, Lago Guanabara, Cassino, Parque Novo, Volta da Mata e as serras que rodeiam Lambari — a Casa Gorda tem ainda muitas árvores e plantas em seus jardins internos e uma natureza rica em seu entorno, a qual recebe duas dezenas de diferentes espécies de pássaros — de jacus a socós, de tucanos a gralhas, de maritacas a pombas-trocais e diversos outros passarinhos.
Outros animais, como gambás, pequenas cobras, ratos silvestres, pererecas ocorrem com frequência aqui nas redondezas. Mas desta feita apareceu um raro e estranho animal...
Árvores e plantas atraem pássaros e outros animais
UM "ESTRANHO ANIMAL" VISITA A CASA GORDA
Vovô viu um "gato" — ou não era um gato?
Quem de primeiro viu o "estranho animal" foi o vovô Guimão.
De fato, pouco mais de 4 horas da tarde da sexta-feira, dia 19 de março de 2021, ele tomava um cafezinho, observando o arvoredo no entorno da Casa Gorda, como sempre faz, à procura de pássaros...
Aqui vovô Guimão tomava seu cafezinho, olhando o arvoredo em frente
Foi quando ele viu passar, vagarosamente, um "gato", esgueirando-se pelo lado externo do cercado...
Um animal parecido com um gato caminhava lentamente pela lateral do cercado
Parecia um gato, pois muitos deles passam por ali... Mas o rabo?... Que rabo estranho! E o focinho?... Pontudo!... Isso não é um gato, pensou o vovô, que desceu às pressas chamando a vovó Celeste: — Traz o celular, vem tirar uma foto... Tem um animal estranho aqui em cima, ele disse.
E subiram correndo, à procura do animal... Procuraram, procuraram durante um bom tempo, mas nada do "bicho"...
Vovô contou a história, mas todos duvidaram
Vovô Guimão quis logo contar a história pras crianças, e postou no grupo da família, no WhatsApp:
E os "adultos" da família riram bastante e começaram a zoar:
Aí o vovô Guimão pesquisou na internet e achou a imagem de um animal muito parecido: o furão brasileiro.
E voltou a falar no WhatsApp com os netinhos:
Primeira conversa por WhatsApp
E veio então a parte preciosa da história: a participação dos netos. No caso, uma conversa com Rafaela.
Vovô descobre que o animal era de fato um "furão"
Como vovô não conseguira uma foto do animal, persistia a dúvida: o que seria aquele animal estranho?
E as zoeiras recomeçaram:
— É um gambá! dizia um. — Sei bem o que é um gambá, vovô respondia.
— É um filhote de lontra, afirmou outro. — Lontra longe de água?... — vovô retrucou.
— Que nada, deve ser o ET de Varginha — disse outro mais atrevido... Aí vovô nem respondeu.
E teve gente que chegou a dizer que vovô precisa trocar os óculos!...
Mas vovô é ninja! — disse o Paulinho. — E ele vai descobrir!
Então vovô aguardou pacientemente durante 3 dias, até o que técnico da câmera de vigilância pudesse vir e verificar a gravação.
Não deu outra: tratava-se de um "furão"!
Dúvida? Olhem abaixo os frames do vídeo...
O "furão" anda pela Casa Gorda e se dirige para a sala
O "furão" dirigindo-se para a sala
O "furão" olhando a porta da sala
O "furão" saindo, depois de passear 3 minutos pelo interior da casa
O "furão" sobe as escadas em direção ao salão do andar de cima
E novamente conversamos com Rafaela:
E as crianças perguntaram: — Vovô, quem é esse furão? A gente pode criar ele em casa?
E o vovô respondeu: — Não, não podemos. Se o apanharmos, devemos devolvê-lo à natureza ou a um zoológico. Ele é um animal protegido por lei.
— Vamos descobrir mais sobre o furão? — vovô disse.
E pesquisou na internet informações e vídeos sobre o furão.
Confira:
O furão brasileiro. Reprodução. Fonte: frame do YouTube
O furão brasileiro é um mamífero de pequeno porte (mede cerca de 70 cm e pesa 2kg) natural do Brasil. Trata-se de um animal silvestre protegido por lei, não podendo ser caçado nem mantido em cativeiro.
Nome Científico: Galictis vittata Atividade: Muito ágil, movimenta-se rapidamente, nada e escala com facilidade. |
Não se deve confundi-lo com o ferret (Mustela putorius furo), também chamado de furão, que é um animal doméstico, bem menor, e geralmente mantido como bicho de estimação.
O furão doméstico. Reprodução. Fonte: petz.com.br
Saiba mais sobre o furão:
Confira os posts já publicados:
Confira os áudios vinculados aos posts:
Ilustração: Zezé Gregatti e Betinho Nascimento. Dois dos maiores jogadores do time profissional do Águas Virtuosas de Lambari, MG - Anos 1968-69
A década de 1960 foi imensamente rica para o futebol lambariense.
De fato, naqueles anos nós tivemos:
Para essas grandes realizações, o Águas Virtuosas contou com diretores e colaboradores de peso, entre eles: Manoel Correia, Manoel Mota, Chico de Castro, Jairo Ferreira, Dr. Ismael Gesualdi, Daniel Gregatti , Dr. Antônio Ferreira, Domingos Gregatti e José Capistrano.
O time do Águas Virtuosas dos anos 1960 (amador, depois profissional) foi, sem sombra de dúvida, um dos melhores da história do clube. Nos esquadrões formados àquela época, destacaram-se zagueiros como Guinho, Chanchinha, Chá, Zé Carlos, Ademir, Bulau, Pulga, Folhão, Tinz e Delém, e um meio campo/ataque em que jogaram craques como Miltinho, Wilsinho, Paulinho, Motinha, Walmando, Betinho Nascimento, Damião, Evaldo, Alemão, Zezé Gregatti.
Para elaborar este post sobre os grandes times do Águas Virtuosas dos anos 1960, entrevistamos e recolhemos fotos com Betinho Nascimento.
E também recordamos nossa passagem pelo juvenil do Águas Virtuosas (1966-67) e a subida para o time de reservas do Águas profissional (1968-69), quando, a convite do Sr. Jaime, técnico de futebol vindo de Belo Horizonte, eu fui participar das atividades do time profissional (preparação física, treinos, etc.), ao lado de Dimas Nascimento, e mais tarde de Zé Helvécio Moreira.
Confira a seguir.
ENTREVISTA COM BETINHO NASCIMENTO
Antes de prosseguir, assista os vídeos da entrevista mencionada acima, acessando:
O TIME DO VASQUINHO PASSA A ATUAR NO CAMPO DO ESPORTE
Como sabemos, nos idos de 1909-10, para construção do Cassino e do Parque Novo, o primeiro prefeito de Lambari Américo Werneck aterrou a área que começava no antigo Grande Hotel até a margem direita do Rio Mumbuca. (Veja: Memórias de Aguinhas (15) - História da fundação de Águas Virtuosas -2)
Nesse espaço, foi construído o Grupo João Bráulio, e entre o grupo escolar e o prédio do Cassino formou-se uma vargem, em parte alagada, onde tempos depois se fez um aterro, dando origem a um campo de futebol de várzea.
Sobre essa antiga vargem e seus alagados, veja este post:
Nesse campo, anos mais tarde, veio a treinar e jogar o time amador do Esporte, e o espaço ficou conhecido por: Campo do Esporte.
Time de Nova Baden, anos 1960, em jogo realizado no antigo Campo do Esporte, onde passou a treinar e jogar o time do Vasquinho, no início dos anos 1960. Neste local seria construído, em 1966, o Estádio do Águas Virtuosas.
Outros times amadores dos anos 1950/60
No primitivo campo do Águas, nos anos 1950 e início dos anos 1960, além do time principal do Águas Virtuosas, jogavam também outros times amadores da cidade, e lá muitos campeonatos internos foram então disputados. (Veja: ÁGUAS VIRTUOSAS F.C. (60) - Outros times dos anos 1950/60)
O mais importante desses times foi o Vasquinho, que sagrou-se campeão da cidade no ano de 1961.
Vasquinho. Equipe campeã lambariense de 1961
Time do Vasquinho. 1962. Em pé: Guinho, Zoinho, Cabritinha, Gil, Nambu, Tinz, Delém, Jaú e Chanchinha. Agachados: [?], Zé Aírton, Sérgio, Zezé, Betinho e Chá
Jovens atletas em meio a veteranos do Águas Virtuosas. Início anos 1960. Ainda no campo antigo. Em pé: Crisóstomo, Guinho, Zé Aírton, João André, Chá e Chanchinha. Agachados: Walmando, Pé-de-ferro, Galaor, Betinho e Chanchão.
Uma outra formação do Vasquinho (anos 1960), já atuando no novo Estádio: Motinha, Chá, Jaime, Gil, Alencar, Zé Carlos, Guinho e Zé Roberto (Juiz). Agachados: Cabritinho, Zezé Gregatti, Alemão, Pé-de-ferro e Sérgio.
A CONSTRUÇÃO DO ESTÁDIO DO ÁGUAS VIRTUOSAS
Em 1966, para receber a Seleção Brasileiro de Futebol, o Águas Virtuosas Futebol Clube construiu o seu estádio, cuja história já contamos neste post:
Reprodução: Correio da Manhã, 10, abr, 1966
A VINDA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL A LAMBARI
Como escrevi no meu livro de memórias (MENINO-SERELEPE), a vinda da Seleção Brasileira de Futebol a Lambari, em 1966, foi um acontecimento inesquecível:
Por toda a cidade e de modo especial na turminha do futebol da Igreja Protestante, a notícia caiu como uma bomba: A seleção brasileira de futebol, como parte dos preparativos para a Copa do Mundo na Inglaterra, fará um período de treinamento em Aguinhas. E a notícia eletrizou a cidade. Em Aguinhas? Não é possível. Ninguém acreditava e todos correram ao jornal, ao rádio, à TV, à Prefeitura...
Do livro MENINO-SERELEPE
Por essa razão, e por eu ter vivido aqueles dias extraordinários, o site GUIMAGÜINHAS elaborou uma série de posts sobre a vinda da Seleção a Lambari.
Confira aqui:
Treino da Seleção Brasileira em Lambari (1966). Reprodução
A FORMAÇÃO DO TIME PROFISSIONAL DO ÁGUAS VIRTUOSAS
Grandes times do Águas Virtuosas anos 1950/início 1960
Como se sabe, nos anos 1950/início 1960, o Águas Virtuosas formou grandes times de futebol, reconhecidos em todo o Sul de Minas Gerais.
Em pé: Dr. Ferreira, Cunha, João Rely, Crisóstomo, Gidão, João André, Lilico, Vaca e Manoel Correia. Agachados: Prof. Raimundo, Quinzinho, Neném Nascimento, Laerte, Hélio Fernandes, Pinelinho e Chico de Castro.
Como se vê do programa acima, em 18 de julho de 1954, o Águas Virtuosas— consagrado esquadrão do Sul de Minas — estava invicto a 25 partidas, tendo goleado times de São Lourenço, Itajubá, Itanhandu, Campo Belo, Machado, entre outros.
Águas Virtuosas com a faixa de Campeão Sul Mineiro de 1960. Em pé: entre outros: Dr. Ferreira (treinador), Crisóstomo, Lilico, Guinho, Zé Aírton, Zezé Gregatti, Chanchinha. Agachados: Pé-de-ferro, Marron, Alemão e Pinellinho
Jogadores do Vasquinho vão compor o novo time do Águas
Com a construção do Estádio do Águas Virtuosas, em 1966, o time do Vasquinho passou a atuar no novo campo, mas, o então presidente do Águas Manoel Correia exigiu que usassem o uniforme do Águas Virtuosas.
Com isso, a diretoria do clube lançava a semente do renascimento dos grandes times do Águas dos anos 1950/início dos anos 1960.
Time do Águas, no novo Estádio. Em pé: Geraldo, Chá, Cabritinho, Tinz, Delém, Zé Carlos e Jaú. Agachados: Chiquinho Barletta, Betinho, Walmando, Zoinho e Serginho Barletta
O Águas Virtuosas começa a fase profissional
Após a vinda da Seleção Brasileira de Futebol a Lambari, o Águas Virtuosas, em 1967, montou um grande time com jogadores da cidade (oriundos do Vasquinho) e alguns outros vindos de fora (entre eles: Damião, Folhão, Evaldo).
Águas do ano 1967. Em pé: Motinha, Folhão, Damião, Zezé Gregatti, Evaldo, [?], Ademir e Sérgio. Agachados: [?], Chá, Cabritinho, Delém, Walmando, Chanchinha, Betinho e Jaime.
Em 1968, o Águas formou um time profissional, visando a alcançar a primeira divisão do Futebol Mineiro. Para tanto, trouxe de Belo Horizonte um técnico (sr. Jaime) e alguns jogadores, entre eles Bulau e Liu.
Sr. Jaime, técnico do Águas Virtuosas profisssional (1968-69)
Águas Virtuosas. 1968. Os craques lambarienses Zezé Gregatti e Betinho Nascimento ao lado de jogadores profissionais: Bulau, Miltinho, Sarará e Liu. Ao fundo, o lateral Baiano e o goleiro Carlinhos.
Águas Virtuosas. 1968. Em pé: Paulinho, Wilson, Baiano, Bulau, Folhão e Chá. Agachados: Miltinho, Sarará, Varlei, Walmando e Wilsinho
Águas Virtuosas. 1968, com jogadores da cidade e outros vindos de fora. Em pé: Wilson, Bulau, Pulga, Baiano, Liu e Motinha. Agachados: Sérgio, Walmando, Miltinho, Betinho e Paulinho
Águas Virtuosas. 1969. Em pé: Sr. Jaime, Jerri, Maurício, Bulau, Pulga, Paraguaio, Baiano, Liu e Geraldo. Agachados: Betinho, Alemão, Valmando, Varlei, Rivelino, Sabadine e Sérgio Raimundi.
Jogadores profissionais do Águas Virtuosas (1968-69)
Dentre os jogadores profissionais que passaram pelo time do Águas Virtuosas em 1968/69, estão os seguintes:
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Pulga - o grande craque do time profissional do Águas Virtuosas (1968-69)
Natural de Cambuquira, MG, onde também veio a falecer, José Divino Filho, o Pulga (3 de novembro de 1941- 1o. de janeiro de 2010) foi o grande destaque do time profissional do Águas Virtuosas dos anos 1968-69. Zagueiro técnico, excelente cabeceador e com saída de bola perfeita pelo lado esquerdo da defesa. Ele jogou no Atlético de Três Corações-MG, Flamengo de Varginha-MG e Hepacaré de Lorena-SP. Em 1967, Pulga (então chamado de Mineiro) foi campeão da segunda divisão de futebol pelo Bragantino, o que levou o clube à elite do futebol paulista. Diz Mílton Neves que Pulga esteve próximo de acertar com Corinthians e Palmeiras, mas sua carreira declinou por causa do alcoolismo, seu algoz (site Terceiro Tempo). Pulga com faixa de campeão de 1967 da 2a. Divisão pelo Brangantino (Bragança Paulista). Reprodução. https://www.facebook.com/Memorias-do-Esporte-Cambuquirense Veja também este post do site Terceiro Tempo, de Mílton Neves: |
A DISPUTA DE VAGA NA PRIMEIRA DIVISÃO PROFISSIONAL DO CAMPEONATO MINEIRO
Em 1968, o time profissional do Águas Virtuosas disputou vaga na primeira divisão profissional do Campeonato Mineiro.
Sobre isso, encontramos no blog do Cacellain:
Na década de 60, a segunda divisão em termos de hierarquia no Campeonato Mineiro era a Primeira Divisão de Profissionais entre 1968 e 1968 e, em 1969, a Divisão de Acesso. Apesar de a competição ter crescido dramaticamente em termos de quantidade ano a ano, poucos foram os times que suportaram os gastos de uma competição profissional por várias temporadas, tendo a maioria disputado no máximo três edições do certame.
Ao longo da década, estes foram os que primeiro se aventuraram pelos gramados do interior em busca de um lugar ao sol, ou seja, na Divisão Extra:
Alfenense Futebol Clube (Alfenas)
Acesita Esporte Clube (Timóteo)
Águas Virtuosas Futebol Clube (Lambari)
América Futebol Clube (Barbacena)
América Futebol Clube (Caratinga)
América Futebol Clube de Alfenas (Alfenas)
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Fonte: http://cacellain.com.br/blog/?p=41079 (os grifos são nossos)
Filiação do Águas Virtuosas à Federação Mineira de Futebol
Fonte: https://historiadofutebol.com/blog/?p=688
Equipes que disputaram o Campeonato Mineiro de Profissionais
Fonte: https://historiadofutebol.com/blog/?p=51521
Lista de participantes da Primeira Divisão de Profissionais e Divisão de Acesso em Minas Gerais (1916-1969)
Fonte: https://historiadofutebol.com/blog/?p=41079
O lance decisivo que tirou o Águas Virtuosas da primeira divisão
O time profissional do Águas Virtuosas de 1968-69 não era uma grande equipe, sem padrão de jogo e com constantes alterações na formação do time.
Mas, não obstante isso, seus valores individuais conseguiram levar o clube a uma final decisiva.
Ela ocorreu em 1969, em Três Corações
Infelizmente, o Águas Virtuosas, jogando pelo empate, perdeu a vaga para acesso à primeira divisão numa final histórica contra o Atlético Clube de Três Corações.
Placar de 1 x 0, gol contra do extraordinário zagueiro Pulga, em um lance de rara infelicidade: uma bola cruzada, um cabeceio dentro da área e a bola bateu-lhe na nuca e entrou.
O sonho da primeira divisão foi embora — e o Águas Virtuosas nunca mais disputou futebol profissional.
A FORMAÇÃO DOS TIMES MIRIM E JUVENIL DO ÁGUAS VIRTUOSAS
O time Mirim do Águas Virtuosas
Após a estada da Seleção Brasileira de Futebol em Lambari (1966) e a montagem do novo time do Águas Virtuosas (1967), formou-se o Mirim do Águas Virtuosas, cujo treinador foi o Damião, atleta do Águas que viera do estado do Rio de Janeiro.
Veja esta história aqui:
Águas Virtuosas Futebol Clube (9) - Times Mirim e Juvenil
Damião Silva, atleta do Águas Virtuosas (1966-69) e técnico do mirim do Águas Virtuosas
Mirim do Águas, 1967: Alexandre, Geraldinho, Ieié, Celinho, Décio e Biguá. Agachados: Andrezinho, Zé Maria, Xepinha, Rubens Nélson e Roberto.
Juvenil do Águas. Final dos anos 1960. Em pé: Ieié, Zé Paulo, Adão, Guima, Vaca e Celinho. Agachados: Xepinha, Roberto, Pedro Guela, Rubens Nélson e Dílson
O time Juvenil do Águas Virtuosas
Como dissemos acima, em 1968, para formação do time profissional, o Águas Virtuosas contratou o sr. Jaime, técnico de futebol vindo de Belo Horizonte. Assim, coube a ele indicar e trazer jogadores profissionais e também promover alguns atletas do juvenil para o time principal.
Por essa razão, passou a comandar o juvenil do Águas Virtuosas, dando treinamento físico, tático e de fundamentos de futebol. Naqueles anos 1968-69, jogavam no juvenil, entre outros: Eu, Dimas Nascimento, Zé Helvécio, Ieié, Vaca, Adão, Firmino, Celinho, Roberto, Xepinha, Zé Paulo, Pedro Guela, Dílson.
Juvenil do Águas, 1970: Ieié, Vaca, Adão, Guima, Firmino e Celinho. Agachados: Roberto, Xepinha, Zé Paulo, Pedro e Dílson.
Os reservas do time profissional do Águas Virtuosas
Tempos depois, Eu, Dimas, e mais tarde, Zé Helvécio, fomos promovidos para o time de reservas, passando a atuar ao lado de Carlinhos e Geraldo (goleiros), Maurício Sapo, Sérgio Raimundi, Edson e Nego Rambaldi, Neguita, Fausto, Rubinho e outros mais.
Essa foi uma parte inesquecível de minha vida como atleta do Águas Virtuosas. Eu com quinze anos para dezesseis anos participando de um time profissional!
Exercícios físicos, orientação tática, treino com bola — tudo o que um menino boleiro quer do futebol. E mais: massagista, tênis profissional, chuteira de trava, suspensor Big, uniforme de educação física, uniforme de treino — tudo lavadinho e passadinho, entregue no vestiário pelo Zé Boião — grande sujeito e então roupeiro do time do Águas.
O saudoso Zé Boião, dedicado roupeiro do Águas Virtuosas
Sobre outros assuntos conversados com Betinho Nascimento, veja estes posts:
Campeão de 1961, na foto com a irmã Márcia
Ilustração: Zezé Gregatti assinando a camisa do Águas Virtuosas, ele que foi o maior atacante da história do clube.
Dias atrás, noticiamos aqui no site GUIMAGUINHAS o falecimento de Guinho Gregatti (aqui).
E nesta madrugada partiu outro talento futebolístico da família Gregatti e de nossa cidade: faleceu Zezé Gregatti (1939-2021) — o maior atacante do Águas Virtuosas.
Sobre ele, tempos atrás escrevi aqui no site:
Ainda menino, frequentando os treinos e os jogos do Águas no campo novo, vi Zezé Gregatti jogar algumas vezes. Joguei com ele também diversas partidas no Vasquinho de 1971 e num campeonato que disputamos em Heliodora, também nos anos 1970.
Atacante alto, forte, rápido, chute potente com ambas as pernas, e o melhor cabeceador que vi atuar. Uma contusão no joelho, infelizmente, fez que encerrasse muito cedo sua carreira.
Foi meu técnico no time Juvenil do Águas Virtuosas em 1970 e também no time do Veteranos do AVFC, na campanha do título Sul Mineiro de 1982.
Abaixo vai um pouco de sua história.
Deus lhe acompanhe, meu amigo!
Assinatura de Zezé Gregatti na camisa do Águas, que vai compor o acervo de futuro museu do clube (confira aqui)
ZEZÉ GREGATTI E SEU GOL MAIS ESPETACULAR
Como já contei aqui no site GUIMAGUINHAS, em 1967, no Estádio do Águas Virtuosas, contra o Flamengo de Varginha, foi que Zezé Gregatti fez seu gol mais espetacular.
Confira:
Ano 1967, Estádio do AVFC cheio. Águas e Flamengo de Varginha, finalzinho do jogo, 2 X 1 para o Flamengo. Jogo importantíssimo, nervos à flor da pele, envolvendo dois grandes rivais da época. Falta de meia distância a favor do Águas, no gol que dá para o Farol do Lago. 43 minutos do segundo tempo, a cinco metros da entrada da área, mais pelo lado esquerdo. Zezé ajeita carinhosamente a bola, posiciona o pé esquerdo ao lado dela, e recua alguns passos. Corre e bate forte de pé direito. Cobrança perfeita - a bola entra na gaveta esquerda do goleiro. Apito! Confusão! Gritos! Xingamentos! Empurra-empurra! Vaias e vaias da grande torcida do Águas! O juiz anulara a cobrança, alegando que não autorizara! Jogo interrompido! Xingamentos! Brigas! Confusão! Vaias! Vaias! Vaias! Pobre da mãe do Juiz! Ameça de invasão! Polícia! Quase meia hora depois, é que a cobrança pôde ser repetida. Zezé segue exatamente o mesmo ritual da primeira cobrança: ajeita a pelota, posiciona o pé esquerdo ao lado da bola, e recua alguns passos. E respira fundo, mão na cintura, e espiando pelo lado da barreira o posicionamento do goleiro, aguarda a autorização. Cobrança mais que perfeita! A bola entra exatamente no mesmo ângulo da primeira cobrança! Gol do Águas!!! Gol do Águas!!! O jogo termina, a torcida invade o campo. Todos carregam o Zezé às costas e dão com ele a volta olímpica. |
Zezé fazendo gol de pé esquerdo. Amistoso Águas Virtuosas x Itanhandu, anos 1960
Veja estes posts sobre Zezé Gregatti:
ZEZÉ GREGATTI E SUAS HISTÓRIAS
Em janeiro de 2017, fizemos uma entrevista com Zezé Gregatti e gravamos um vídeo, no qual ele conta histórias de futebol.
Veja esta história sobre o — Chá um dos maiores amigos de Zezé:
Time do Vasquinho. 1960. Em pé: Guinho, Zoinho, Cabritinha, Gil, Nambu, Tinz, Delém, Jaú e Chanchinha. Agachados: ?, Zé Aírton, Sérgio, Zezé, Betinho e Chá
Águas Virtuosas com a faixa de Campeão Sul Mineiro de 1960. Em pé: entre outros: Dr. Ferreira (treinador), Crisóstomo, Lilico, Guinho, Zé Aírton, Zezé Gregatti, Chanchinha. Agachados: Pé-de-ferro, Marron, Alemão e Pinellinho
Águas profissional, anos 1960: Zezé Gregatti, Betinho, Bulau, Paulinho, Miltinho e Liu
Time do Veteranos do Águas Virtuosas, campeão Sul Mineiro de 1982. Em pé: João Fubá (presidente), Édson, Bita, Chá, João do Banco, Zoinho, Nem e Zezé Gregatti (técnico). Agachados: Xepinha, Alemão, Paulo, Betinho, Guima e Véio.
Ilustração: Guinho, em 2020, após assinar a camisa do Águas Virtuosas, que ele honrou como jogador e técnico multicampeão
Faleceu ontem DOMINGOS GREGATTI FILHO (1943-2021), conhecido por Guinho, um dos maiores personagens do nosso futebol.
De fato, como jogador pelo Águas Virtuosas e pelo Vasquinho, e também como técnico desses dois clubes, foi o maior ganhador de títulos do futebol lambariense.
Pelo Vasquinho, foi campeão interno em 1964.
Pelo Águas Virtuosas , como jogador, foi campeão Sul Mineiro em 1960.
E depois, como técnico, tetracampeão pela Liga de São Lourenço (1986, 1987, 1988, 1990).
Sempre ligado ao futebol, descobriu, incentivou e formou gerações de jogadores lambarienses.
Este post é uma homenagem ao nosso grande amigo. Deus te acompanhe, Guinho!
Guinho Gregatti, em 2020, na Bitaca do Veiaco, local onde se reúniam ex-jogadores, ex-técnicos, ex-árbitros, ex-torcedores e cornetas ainda em atividade, para (re)contar histórias, causos e lendas do glorioso futebol lambariense.
GREGATTI - UMA FAMÍLIA DE GRANDES JOGADORES DE FUTEBOL
A família Gregatti teve grandes jogadores que atuaram pelo Águas Virtuosas.
Confira:
Time do Vasquinho. 1960. Em pé: Guinho, Zoinho, Cabritinha, Gil, Nambu, Tinz, Delém, Jaú e Chanchinha. Agachados: ?, Zé Aírton, Sérgio, Zezé, Betinho e Chá
Time do Vasquinho. Campeão da cidade. 1964
Vasquinho. Final dos anos 1960. Em pé: Motinha, Chá, Jaime, Gil, Alencar, Zé Carlos Guinho e Zé Roberto (árbitro) - Agachados: Cabritinho, Zezé Gregatti, Alemão, Pé-de-Ferro e Sérgio
Vasquinho. 1971. Em pé: João Fubá, Zezé Gregatti, Edson, Vaca, Celinho, Cafezinho, Guima, Sérgio e Adão. Agachados: Roberto, Valmando, Egberto, Picolé, Betinho, Pedro Guela, Xepinha e Tucinho
Vasquinho. 1971. Guinho (técnico), Augusto (presidente) e Chá (atleta)
Time do Águas Virtuosas. Campeão Sul Mineiro - 1960. Em pé: Dr. Ferreira, Crisóstomo, Lilico, Guinho, Zé Aírton, Zezé e Chanchinha. Agachados: Pinellão, Pé-de-ferro, Marron, Alemão e Pinellinho
Jogadores, diretores, colaboradores e Guinho Gregatti com a faixa de Campeão de 1986.
Águas Virtuosas. Bicampeão 1986-87
Águas Virtuosas. Tricampeão. 1988. Em pé: Guinho, Márcio Krauss, Luiz Cláudio, Edílson, João Pretinho, Pedro, Zé Luiz, Turquinho, Amador, Chiquinho e Cafuringa. Agachados, entre outros: Chá, Gadiego, Heitor, Gabriel, Zé Mauri, Luizinho e Sansão.
Águas tetracampeão. 1990. Em pé: Márcio, Joãozinho, Rildo, Pedro Luiz, Jorge André e Gadiego. Abaixo: Zé Amauri, Sansão, Zé Gabriel, Zé Luiz, Beto e Nambu
VÍDEO - LAMBARI E AS MEMÓRIAS DO ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE
No final de 2020, Guinho Gregatti participou do documentário acima, produzido pelo Museu Américo Werneck.
Confira aqui: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=59460
Instagran Museu Américo Werneck - 5, março, 2021