Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
09/03/2013 11h45
Coisas do meu avô Zé Batista

Original [do livro Menino-Serelepe] já pronto e eis que Pai Véio me aparece como num sonho, pois precisa muito conversar comigo, diz.

— Puxa, seo Zé Batista, faz um tempinho, hem! Trinta anos? Por aí, num é?

— Deus te abençoe, meu neto. Faz tempo pro , mas eu ando sempre que posso aí por perto dos familiares.

— Sei disso, Pai Véio. Mas o que o senhor quer mesmo?

— Enfim, vai cumprir a promessa, num é? O livrinho já ‘tá no ponto, vendo.

— É... trabalheira danada! Vou mandar imprimir e distribuir pra família, como imagino que o senhor quer que eu faça.

— Muito bem. E o resto?

— Ah, Pai Véio, os outros eu vou ficar devendo, pois pensei que me aposentaria cedo e não vou mais. O governo mudou as regras pra pior, acho que tão logo não me aposento. Não vou ter tempo, que este Menino-Serelepe já me ocupou e consumiu cada folguinha que tive nesses dois anos.

— Ara, larga de preguiça e continua a me escrever o resto que planejamos e que ocê prometeu escrever.

— Eu não prometi nada, o senhor é que me fez prometer e inventou até um plano. É diferente. Ora, o contador de histórias, de causos, sempre foi o senhor e não eu.

— Contar sabia, com a vida difícil não tive oportunidade de aprender a escrever. Isso eu só sabia pro gasto.

— Uai! E eu nem sei contar as histórias nem escrevê-las. Sou de outra nação de contador, lembra? Me mande analisar um balanço, escrever um parecer, calcular um custo, dar uma aula de contabilidade. Isso eu sei fazer. Isso tudo é técnico. Literatura é diferente.

— E quem diz que tamo fazendo literatura? Eu já não te orientei sobre isso? Não deixei lá no baú uns escritos? deve ter entendido bem, pois botou no princípio do livro as regras que te passei.

— Tudo bem. São suas regras, mas não sei se nem aquilo eu fiz direito.

— Eu gostei, é o que importa. A famiagem vai gostar também, ocê vai ver. É a vida deles, impossível que não fiquem felizes. Quem ia se lembrar deles? Quem ia escrever sobre eles? Isso é a gente mesmo é que tem que fazer. Eu tenho visto os seus invisíveis por aqui: seu pai, seus tios, tias, as avós, todos atarefados, correndo atrás, corrigindo as faltas, preocupados com a parentada aí na Terra. Mas vão bem e tão sempre querendo saber a quantas anda o livrinho…

— É sempre bom saber que eles estão bem e que acompanham os nossos passos aqui embaixo.

— É isso mesmo. Bem, feito o primeiro livro, o resto me faz dispois. Mas tem uma coisinha que faltando.

— O que mais você ainda quer, meu velho?

Falta uns comentário, uma apresentação, falta isso aí no livro.

— Que é isso, Pai Véio? Crítica? Pois se nem lançamos o livro? Aliás, nem vamos lançar, isso é pra circular no âmbito da família. Não foi isso que combinamos? Sendo assim, não vai haver crítica nenhuma e nem apresentação é preciso.

— É um capricho de avô, meu fio, que gostaria de ver o livro comentado.

...............................

 

 (*) Este texto consta do Pós-escrito ao livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães assina a série HISTÓRIAS DE AGUINHAS. V. acima o tópico Livros à Venda.

Publicado por Guimaguinhas
em 09/03/2013 às 11h45
 
08/03/2013 16h30
Vocabulário de Aguinhas (1) - Letra "A" - Índice da Série Vocabulário de Aguinhas

Apresentação

Este post sobre o Vocabulário de Aguinhas inicia a Série Voculário de Aguinhas, cujo índice está no pé desta página (aqui)


Vocabulário de Aguinhas


Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e

trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na

língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do

Sul de Minas Gerais.

(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)

 

Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,

é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.


(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)


À la Sion: À moda do Sion. Letra à moda do Sion: maneira elegante e caprichada de escrever ensinada às alunas dos colégios Sion.

A leite de pato(a): Jogar de brincadeira, sem valer nada.

À riviria: Corruptela de à revelia, com o sentido de grande quantidade, fartura, exagero,descontrole.

Às encobertas: Às escondidas.

Afinar: Desistir da briga, pedir penico. Não disputar bola dividida por medo de contusão.

Abusão: Superstição.

Afissurado: Ansioso, sôfrego, ávido. Apressado.

Às gatas: A todo custo [à gata].

Abatumado:  Entristecido, preocupado, tristonho.

Açangalha: letra ruim, mal traçada.

Acanhoso:  Envergonhado.

Acometer: Saltar. Adiantar-se impetuosamente. Lançar-se, abalançar-se, aventurar-se.

Água-de-batata: Café ralo, água-choca.

Água de barrela: Água em que se ferve cinza que é usada para branquear roupa.

Água-doce: Qualquer um; mal conhecedor das coisas.

Alcaide:  Prefeito. Diz-se, também, de objeto velho, feio, fora de moda, desusado, imprestável. Ou de resto de mercadoria que não tem venda, encalhe.

Afincado: Pertinaz, teimoso, aferrado

Afundar chão: Caminhada a cavalo.

Amarrar (a caça): Estacada que o cão de caça dá quando avista uma presa, permanecendo imóvel até a chegada do caçador.

Andar de bonde: Andar de braços dados. [Gíria ocorrente em Aguinhas.]

Andar de latinha: Caminhar sobre latinhas (geralmente de massa de tomate), nas quais se fez um furo e se passou um barbante para encaixar o dedão do pé e controlar os passos.

Andejo: Que não para em casa, que anda de uma parte a outra.

Angulê: Polenta mole com carne moída e molho de tomate.

Aranzel: Arenga, lengalenga, discurso demorado e chato.

Arapuca: Casa velha, esburacada, caindo aos pedaços.

Arnela: toco de dente colado à gengiva.

Arreganho: Ameaça, intimidação.

Arrego: Ato de render-se, entregar-se. Ajuda: Sofreu, e não pediu arrego.

Arrimar: Encostar, apoiar, escorar.

Arrochado: Apertado, em dificuldade por falta de dinheiro.

Atacado dos ventos: Pessoa que tem problema de gases.

Atochado: Completamente cheio.

Atopetado: Muito cheio, abarrotado.

Aturar: Durar, resistir.

Azulego: Cavalo de pelo escuro, com pintas miudinhas, brancas e pretas.


(*) Fontes de consultas principais: Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda - Aurélio Eletrônico, Século XXI - Dicionário de Vocábulos Brasileiros, Beaurepaire-Roban - O Dialeto Caipira, Amadeu Amaral - Dicionário Sertanejo, Cornélio Pires - Dicionário da Terra e da Gente de Minas, Waldemar de Almeida Barbosa - Novo Dicionário da Gíria Brasileira, Manuel Viotti.

(**) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.


Índice da Série Vocabulário de Aguinhas

  1. Letra "A" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36347
  2. Letra "B" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37267
  3. Letra "C" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37892
  4. Letra "D" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=41044
  5. Letra "E" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=42798
  6. Letra "F" http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=43080
  7. Letra "G" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=44623
  8. Letra "G" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=43540
  9. Letra "G" - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=48772
  10. Letra "I"http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=53494
  11. Topônimos de Aguinhas http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=45064

 

Publicado por Guimaguinhas
em 08/03/2013 às 16h30
 
08/03/2013 16h00
Dados biográficos de Américo Werneck - Índice da Série Américo Werneck

Ilustração: foto de Américo Werneck constante do livro Judith (1912) de sua autoria


SUMÁRIO


Apresentação

Este post sobre Dados biográficos de Américo Werneck inicia a Série Américo Werneck, cujo índice vai ao pé desta página,


Dados biográficos de Américo Werneck

Nascido na cidade de Bemposta, RJ, foi jornalista, escritor, parlamentar atuante na câmara federal, onde se destacou em defesa da abolição da escravatura e da proclamação da república. Foi secretário de agricultura de Minas Gerais, no governo Silviano Brandão, e prefeito de Belo Horizonte (1898). Além de pintor, foi escritor; deixou romances, alguns inspirados na vida pessoal, e opúsculos sobre agricultura, política e comércio. E, ainda, publicou livros sobre questões jurídicas, sociais, constitucionais, tributárias, financeiras, educacionais e históricas. Traduziu, também, Hamlet, de Shakespeare. [1]

Werneck amava Lambari, aqui viveu e participou ativamente de sua vida política. No ano de 1909 foi nomeado seu primeiro prefeito. O arrendamento que fez ao Estado de Minas Gerais, em 1912, para explorar a estância de Águas Virtuosas, durou até 1915, período em que realizou as obras do cassino, do lago, do farol, da cascata e muitas outras mais. A rescisão desse contrato resultou num litígio histórico, em razão dos brilhantes juristas que participaram da causa, entre eles, Rui Barbosa, J. X. de Carvalho Mendonça, Esmeraldino Bandeira, Heitor de Souza e Edmundo Lins, esses dois últimos membros do Supremo Tribunal Federal. Tal caso ficou conhecido como a Questão Minas x Werneck. [2]

No Museu Américo Werneck, em Lambari, há um volume do livro Um punhado de verdades, publicado por Werneck em 1923. Nesse livro, fica-se sabendo que ele começou a estudar a codificação de Alan Kardec em 1905, e que foi estudioso e experimentador dos fenômenos psíquicos. Sua obra nesse campo, intitulada O Espiritismo perante a Sciencia, foi escrita em 4 volumes; no primeiro – Um punhado de verdades – aborda a questão sob o aspecto político, jurídico, social e religioso; no segundo – Através de Lombroso – expôs os estudos do psiquiatra italiano; no terceiro – No campo das Hyphoteses – analisou as teorias de Sage e outros; e no quarto, sem título, apresentou suas próprias experiências realizadas com o médium José de Araujo. Ao que se sabe, o último volume não foi publicado.

Vê-se, assim, que Werneck não era positivista, pois Um punhado de verdades encerra uma bela confissão de fé na doutrina codificada por Kardec e uma extraordinária defesa dos postulados espiritistas. Nesse livro, Werneck anotou: “Ao espiritismo, que... dizem ser obra do diabo, devo as maiores consolações da vida.” [3]


Referências

[1] MILEO, José N. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP : Gráfica Vila,1970;

     MARTINS, Armindo. Lambari - Cidade das Águas Virtuosas. Rio de Janeiro :      Linográfica Rio, 1971;

     CARROZZO, João. História Cronológica de Lambari. Piracicaba, SP : Shekinah      Ediotra, 1998.

[2] BARBOSA, Rui. Questão Minas x Werneck. Obras Completas de Rui Barbosa. Volume XLV 1918 – Tomo IV e V. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1980.

[3] PORTUGAL, Henrique Furtado. Velho livro de Américo Werneck. O Triângulo, Uberlândia, MG, 19 nov. 1974.


Índice da Série

  • Rui Barbosa e a Questão Minas X Werneck - AQUI
  • Novos aspectos da Questão Minas X Werneck - AQUI
  • A QUESTÃO MINAS  X  WERNECK - AQUI
  • QUESTÃO MINAS X WERNECK - Expressões e construções frasais jurídicas clássicas - AQUI
  • O Cassino de Lambari - AQUI
  • Cassino de Lambari - A obra prima de Américo Werneck - AQUI
  • O Cassino de Lambari e a homenagem ao Sol - AQUI
  • O fechamento dos cassinos - AQUI
  • Um artigo sobre Américo Werneck - AQUI
  • FGV/CPDOC - Dados biográficos de Américo Werneck - AQUI
  • PBH - Resumo biográfico de Américo Werneck - AQUI
  • Américo Werneck retratado por Augusto de Lima - AQUI
  • As obras de Werneck - AQUI
  • As obras fundadoras de Lambari: AQUI
  • Inauguração das obras de Werneck: AQUI
  • Inauguração da "Vichy Brazileira" - AQUI e AQUI
  • Inauguração do Cassino e Leiteria - 1911 - AQUI
  • Os planos de Américo Werneck para a estância hidromineral de Águas Virtuosas - AQUI  e   AQUI
  • Fotos históricas da inauguração das obras de Werneck em Águas Virtuosas - AQUI
  • A construção do Cassino e outras obras de Werneck - AQUI
  • Os primeiros anos do Lago Guanabara - AQUI
  • Fontes do Lago Guanabara - AQUI
  • As obras literárias de Américo Werneck: AQUI
  • Contexto político e cultural de Américo Werneck: AQUI
  • Coletânea - As Obras Literárias de Américo Werneck: AQUI
  • Werneck e o burro Zacarias: AQUI
  • Américo Werneck e o Jeca Tatu - AQUI

E-book disponível gratuitamente aqui: https://rl.art.br/arquivos/7457112.pdf


 

 

Publicado por Guimaguinhas
em 08/03/2013 às 16h00
 
08/03/2013 15h22
O centenário Cassino de Lambari


O Cassino de Lambari foi construído pelo primeiro prefeito da cidade, Américo Werneck, num curto período de tempo: de junho de 1909 a maio de 1911. Inspirado em castelos europeus, ele constitui a obra prima do engenheiro, escritor e político Américo Werneck e fazia parte do projeto que visava a dar à cidade um ar de estância europeia e torná-la um grande centro de turismo. Projetado pela firma Poley & Ferreira, do Rio de Janeiro, com linhas arquitetônicas de um gosto apurado, de estilo barroco e neoclássico, o prédio ocupa uma área de 2.800 m2 e situa-se defronte a um lago artificial, que era iluminado por um farol e oferecia aos turistas legítimas gôndolas de Veneza para passeios. Num período de enormes dificuldades de transporte, o edifício foi construído com materiais importados que chegavam por meio da via férrea; assim, vieram: cimento e telhas, da França; ferragens, ladrilhos e peças de banheiro, da Inglaterra; pinho-de-riga, da Lituânia; pisos e forros, da Ásia. O Cassino é dotado de amplos salões para bailes, concertos, leituras, todos decorados de forma requintada e luxuosa: rico mobiliário, inclusive aqueles destinados aos jogos, imensos lustres de cristal, candelabros com volutas douradas e festivas, quadros japoneses emoldurados de motivos florais e ornitológicos. É de se destacar, ainda, o Salão Japonês, construído e decorado com maestria por artistas japoneses, cujo teto ostenta uma obra de arte na forma de um dragão, além de quadros de fundo de laca com gaviões de marfim e madrepérola e quadros orientais autênticos, de legítimo charão, representando as estações e os meses do ano.


Foi inaugurado em 24 de abril 1911 pelo então Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, estando também presente o Governador do Estado, Júlio Bueno Brandão. Como Cassino, funcionou uma única noite, visto que, logo a seguir, o projeto malogrou em face da rescisão do contrato de arrendamento que Américo Werneck fizera ao Estado de Minas Gerais para explorar a estância de Águas Virtuosas (atual Lambari). A rescisão desse contrato resultou num litígio histórico, em razão dos brilhantes juristas que participaram da causa, entre eles, Rui Barbosa, J. X. de Carvalho Mendonça, Esmeraldino Bandeira, Heitor de Souza e Edmundo Lins, esses dois últimos membros do Supremo Tribunal Federal. Tal caso ficou conhecido como a Questão Minas x Werneck (BARBOSA, Rui. Questão Minas x Werneck. Obras Completas de Rui Barbosa. Volume XLV 1918 – Tomo IV e V. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1980.) [1]


[1] Esses dois livros podem ser vistos no Museu Américo Werneck, em Lambari.

Veja no Google Books referências a essa obra de Rui Barbosa, clicando aqui: Questão Minas X Werneck


Sobre Américo Werneck, veja também:

Rui Barbosa e a Questão Minas X Werneck - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=4299669

- Dados biográficos de Américo Werneck - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=36346

Um artigo sobre Américo Werneck - http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=37329

Resumo biográfico de Américo Werneck - Prefeitos de Belo Horizonte/Biografia

Publicado por Guimaguinhas
em 08/03/2013 às 15h22
Página 110 de 110

Espaço Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)

 

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