Ilustração: Veteranos do Águas, campeão da Liga de Caxambu de 1982
Quando iniciamos a série ÁGUAS VIRTUOSAS FUTEBOL CLUBE (aqui), foi dito que faríamos também referências ao time de Veteranos do Águas, como ficou conhecido nos anos 1980/90 o time formado por ex-jogadores do Águas das décadas de 1960/70, ao qual depois foram agregados jogadores da década de 1980.
O Veteranos do Águas disputou alguns campeonatos internos, sagrando-se bi-campeão 1989/90, e o campeonato de veteranos da Liga de Caxambu, conquistando o título de 1982. No mais, foram dezenas de amistosos contra times locais, regionais e alguns fora do Estado.
Sobre o Veteranos do Águas veja estes posts:
Abaixo vai um pouco mais dessa história.
Guima - Veteranos dos anos 1982 e 1989.
Guima - Amistoso contra FlaMasters, 1994 (com Nunes) e no último amistoso do time, em 2007
Time campeão da Liga de Caxambu (1982), que disputou a terceira partida da final no Estádio Souto Maior, em São Lourenço, onde venceu o forte time do Itamonte por 2 x 1.
Em pé: João Fubá (presidente), Édson, Bita, Chá, João do Banco, Zoinho, Nem e Zezé Gregatti (técnico). Agachados: Xepinha, Alemão, Paulo, Betinho, Guima e Véio.
Abaixo o time campeão invicto do campeonato interno de 1989:
Em pé: Luizinho, Turquinho, Ró, Manezinho, Paulo de Tarso, Edmar, Tucci e Cafu. Agachados: Negão, Cao, Guima, Chiquinho, Marquinho, Dílson e Dílson da Farmácia
Time de Veteranos dos anos 1990
Uma outra formação do time de Veteranos do início dos anos 1990:
Em pé: Dadá, Marquinho, Nambu, Ró, Guima, Luizão e Alemão. Agachados: Jusça, Carrascá, Gabriel, Misca, Luiz, Juscelino e Dílson.
Na partida amistosa contra o FlaMaster, em setembro de 1994, este era o time de Veteranos do Águas:
Em pé: Sérgio, Turquinho, Alexandre, Jorge André, Flavinho, Luizão, Quati, Marquinho, Manezinho e Xepinha. Agachados: Zé Luiz, Dílson, Negão, Misca, Guima, Gabriel, Tucci, Dadá e Joãozinho.
Em 1987, o time de Veteranos do Águas fez uma memorável campanha, que vai abaixo resumida.
Veteranos do Águas X Artistas da TV Globo
Destaque-se nesse ano de 1987 a partida amistosa ocorrida em setembro de 1987 (Dia da Cidade) contra a Rede Globo — time de artistas, comediantes e outros funcionários, da Rede Globo, Rio de Janeiro, entre eles: Lug de Paula (seu Boneco da Escolinha do Professor Raimundo), Tony Tornado, Eliezer Mota, Eduardo Galvão e João Carlos Barroso.
Desse jogo participou também o ex-jogador Paulo César Caju, da Seleção Brasileira, Botafogo, Grêmio, entre outros grandes times.
Paulo César Caju (reprodução)
Em pé: Luizinho, (?), Dílson Junqueira, Dílson (Santa Quitéria ), Paulinho, Ró, Cal, Eugênio Rodrigues, Luisão, (?), Pato, Quinho, e Roque. Agachados:Turquinho, Arildo Carreira, Misca, Luís , Jorginho, Chiquinho ( Santa Quitéria ), Laércio, Guima, Manezinho e Tucci.
(Reprodução. Acervo Laércio Ribeiro)
Veteranos nos anos 1990: Na foto, entre outros, em pé: Picolé, Edson, Zé Machado, Benê, Guima, [Bemge] e Arildo Carreira (árbitro) . Agachados: Chá, Xepinha, Décio, Betinho e Tatá.
Ilustração: Medalha distribuída aos vencedores do Campeonato Interno de Futebol - Lambari - 1978 - Estádio do Águas Virtuosas
Como vimos dizendo aqui no GUIMAGUINHAS, campeonatos internos em nossa cidade, de que participaram, entre outros, times da Santa Quitéria, Capelinha, Nova Baden, Vila Nova, Sertãozinho, Jacu, Galo Branco, sempre fizeram muito acesso e lotavam tanto o antigo Campo do A.V.F.C (aqui), como o Estádio do AVFC (aqui) e (aqui)
Sobre esse tema, veja-se:
Pois bem, hoje vamos falar sobre o Juvenil do Águas Virtuosas, campeão de 1978.
Vamos lá.
No Campeonato Interno de 1978, no Estádio do A.V.F.C., o time Juvenil do Águas sagrou-se campeão, vencendo o Veteranos do Águas na final, por 1 x 0, gol de Heitor.
Pelo Veteranos do Águas, por essa época, jogavam Chá, Zé Zoinho, Zezé Gregatti, Alemão, Nem, entre outros.
No Juvenil do Águas estavam os jovens Márcio Kraúss, Heitor, Kit, Sansão, Jorge André, Manezinho, Dadá, Flavinho, entre outros.
Abaixo estão fotos do Juvenil do Águas (início anos 1980) e das medalhas de campeão e artilheiro do Campeonato Interno de 1978.
Confira:
Time do Juvenil do Águas (outubro de 1982). Em pé: Guinho, Marquinho Japonês ¶, Dadá, Russo, Sansão, Jorge André, Manezinho e Márcio. Agachados: Timilica, Flavinho, Israel, Negão, Kit, Heitor, Marquinho e Zinga ¶
¶ In memoriam
A medalha dos campeões de 1978
A medalha do artilheiro de 1978 - Fernando (Kit) Miranda
Kit e Flavinho, no time de Águas (1981). Kit foi o artilheiro do campeonato, com 17 gols.
Como se sabe, é na Bitaca do Veiaco que se contam as melhores histórias de futebol. A língua afiada do Veiaco não esconde nem as glórias nem as mazelas do futebol aqui praticado desde os anos 1920. (aqui)
Por lá, fatos, mentiras, coisas inventadas e lendas se misturam, podendo-se saber, por exemplo, quem foi o artilheiro do campeonato interno de 1943, a escalação do Águas Virtuosas na final de 1953, em Baependi, contra o Esporte São Lourenço (aqui), a idade verdadeira do atleta Misca — um dos segredos mais bem guardados do futebol lambariense —, ou, ainda, o caso inusitado que vamos narrar abaixo.
Pois bem, entre as lendas do nosso futebol, conta-se que no referido Campeonato interno de 1978 ocorreu o seguinte:
A cada domingo, eram realizadas duas partidas: a preliminar às 13h30, e a principal às 15h30.
Pois bem, ocorreu que numa partida preliminar, um time entrou em campo com 10 atletas, pois um jogador "titular" se atrasara.
A mesa diretora alertou o dirigente e o técnico do time sobre o fato, e mandou que se completasse a equipe com 11 jogadores, como determina a regra, colocando-se um dos atletas do "banco de reservas", que, aliás, só tinha um jogador "que não era lá muito bom de bola..."
Então, o técnico se recusou terminantemente a colocar o dito "reserva" em campo, alegando que o "titular" logo chegaria e que "não iria desperdiçar uma substituição!"
Coisas do futebol, minha gente, coisas do futebol!
O nome do "atleta"?... Bem, deixa pra lá, esse fato é bem conhecido e ele próprio ainda hoje se diverte com o ocorrido!
Ilustração: x
Já vimos as duas primeiras partes da série Origens da Igrejinha de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, quais sejam:
Pois bem, hoje veremos como se deu a construção da atual igreja de N. S. Aparecida.
Vamos lá.
Imagem de N. S. da Conceição, cuja descoberta deu origem à construção da Igrejinha de N. S. da Conceição Aparecida, na Vila Campos, Volta do Ó, Lambari, MG
Crescimento da Capelinha de Nossa Senhora Aparecida
Após a inauguração da Capelinha de Nossa Senhora Aparecida, em 2006, um grande número de pessoas começou a frequentar o local. Devotos da comunidade, da cidade, da zona rural de Lambari, e assim também viajantes e turistas chegavam a pé, de charrete, de carros e caminhões, para visitar a capelinha.
Aos pés da Santa Imagem, devotos oravam e acendiam velas, ou deixavam fotos, bilhetes e cartas com pedidos e agradecimentos por graças alcançadas, e registravam a visita com fotos e filmagens.
Atividades da Comunidade Católica da Volta do Ó
Edificada a capelinha, a Comunidade da Volta do Ó organizou terços (realizados nas quartas-feiras) e missas (toda terça-feira de cada mês) no local.
Logo passou também a participar de atividades e eventos organizados pela Paróquia de Nossa Senhora da Saúde e demais capelas da comunidade católica de Lambari.
Transmissão ao vivo pela Rádio Transmineral
No dia 6 outubro de 2007, autorizada pela Paróquia N. S. da Saúde, o locutor Fernando Leme, da Rádio Transmineral, transmitiu ao vivo um momento de fé realizado na Capelinha de N. S. Aparecida, ao tempo que fez um histórico das origens da capelinha e da descoberta da imagem de N. S. da Conceição pela Família Campos.
Alguns eventos da Paróquia de que participou a Comunidade da Igrejinha de N. S. Aparecida
Campanha de arrecadação de fundos
Muitas famílias da comunidade lambariense, e também pessoas de várias partes do País que, à época, visitavam a cidade, contribuíram para a construção da Igrejinha de N. S. Aparecida, na Vila Campos.
Sendo impossível citar todos os doadores, vamos mencionar duas grandes colaboradoras, em nome das quais registra-se o agradecimento da Comunidade da Volta do Ó para os que deram sua contribuição à obra da igreja.
É o caso de D. Dulce, enfermeira de Sao Paulo.
E o de Maria da Glória Martins Duque Estrada e família, que, além de darem sua contribuição, também fizeram campanha junto aos seus amigos, na cidade do Rio de Janeiro.
D. Maria da Glória enviou a seguinte correspondência à Capela de N. S. Aparecida:
Essa família Duque Estrada tem laços de parentesco com Joaquim Osório Duque Estrada, professor, poeta, crítico literário, autor da letra do Hino Nacional Brasileiro
Em outubro de 2009, o Pe. Cláudio Vilani promoveu uma campanha de arrecadação de fundos para as obras da Igrejinha de Nossa Senhora, mediante a distribuição aos fieis de envelopes padronizados.
A campanha resultou na coleta de R$ 2.185,85.
Visita Pastoral de Dom Diamantino
Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, OFM - Bispo Diocesano (02/05/1998 a 25/11/2015)
Na visita pastoral que fez à Paróquia de Nossa Senhora da Saúde, em 2008, o bispo diocesano Dom Diamantino reuniu-se, no dia 19 de dezembro, com membros do Conselho Comunitário da Capelinha de N. S. Aparecida.
Nessa visita foram discutidos o andamento da edificação da Igrejinha, que viria a ser inaugurada em 2012.
Ata da reunião ocorrida na Capela de N. S. Aparecida, em 2008, com a assinatura de Dom Diamantino Prata de Carvalho, OFM, Bispo Diocesano, Pe. Cláudio Romero Vaneli e Pe. Geraldo Ernesto Silva
No último trimestre de 2008, tendo Rubens Gentil Lobo como mestre de obras, Antônio Carlos Lobo como pedreiro, e Rubélio Lobo da Fonseca como servente, foram iniciadas as obras da nova igrejinha.
Em 2011, a construção tinha este aspecto:
A obra da igrejinha em 2011 (Fonte: GoogleMaps)
Vista frontal da Igrejinha (Rua Juracy Framil Lobo)
Vista lateral da igrejinha (Rua Manoel Viola)
Nicho da imagem de N. S. Aparecida oriunda da capelinha primitiva
Imagem primitiva de N. S. Aparecida
Fotos de eventos na Igrejinha de N. S. Aparecida
Alguns registros fotográficos reproduzidos do site www.paroquiasenhoradasaude.com.br:
Cerimônia de Dedicação - Bispo Diocesano D. Pedro Cunha Cruz e o Pároco Marcos Menezes
Notícias da Igreja de N. S. Aparecida
Padre Cláudio Romero Vaneli (Pároco de 2004 a 2013, falecido em 25-07-2016), grande entusiasta da construção da Igrejinha de N. S. Aparecida
Algumas notícias sobre a Igreja de N. S. Aparecida (Lambari-MG):
No site da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, de Lambari, MG, há galerias de fotos de solenidades realizadas na Igrejinha de Nossa Senhora Aparecida.
Confira nestes links:
Memória de Rubens Gentil Lobo e Juracy Framil Lobo
Juracy e Rubens Lobo, casal que se dedicou à construção da Igrejinha de N. S. Aparecida, na Vila Campos
Padre Marcos Menezes e Rubens Lobo, na Igrejinha de N. S. Aparecida
Ilustração: Estádio do A.V.F.C., 1983 - Campeonato interno - Dirigentes e atletas: Edson, Sansão, Tucci, Luizinho, Zé Vitinho e Geraldo
Quando iniciamos a Série Águas Virtuosas Futebol Clube — a de maior sucesso aqui do site GUIMAGUINHAS (aqui), escrevemos que nela faríamos também referências e fotos de outros times da cidade, como:
De fato, diversas informações e fotos foram publicadas, como estas:
Pois bem, hoje vamos mostrar fotos do Vasquinho, do Cinco Estrelas e da Capelinha, que também participaram de campeonatos internos nos anos 1980/1990.
Como eram movimentados nossos campeonatos internos! Dá saudade...
Vamos lá.
O time do Vasquinho está aqui com o segundo uniforme.
Na foto, entre outros: Jorjão, Luiz Bié, Zetão, Júnior, Veio e Saulo. Agachados: Duda, Coxinha, Dioni, Cesar, Zetinho e Guina
Time do Cinco Estrelas, na disputa de campeonato interno, anos 1980
Na foto, entre outros: Betão, Pato, Laércio, Tocarlo, Marcelo Poca, China, Aloísio
Time da Capelinha, campeonato interno, anos 1980
Na foto, entre outros: Abel, Lei, Mauro, Canário, Samu, Marcelo
(**) Se você, caro(a) visitante, tiver notícias, informações, casos e fotos dessa época, ou quiser fazer alguma correção ou complementação ao texto aqui publicado, entre em contato conosco neste e-mail: historiasdeaguinhas@gmail.com
Ilustração: Rubens Gentil Lobo observa os pilares e o telhado da Capelinha de N. S. da Conceição Aparecida, na Vila Campos, Lambari, MG
No ano de 2007, na Semana Santa, não houve missa vespertina na Igreja Matriz e como não queríamos perder a celebração da Eucaristia, perguntamos onde poderíamos ir. Informaram-nos que na Capela de Nossa Senhora Aparecida. Perguntamos onde ficava e deram-nos as devidas informações.
Despreocupados, começamos a caminhar. Sobe uma rua, vira em outra, sobe novamente, vira, sobe, vira, sobe... e nada de igreja.
Meu marido queria desistir. Chega! não vamos achar esta capela! Já subimos muito e não a encontramos!!!
Eu insistia em continuar, até que depois de muito caminhar, chegamos. Deparamo-nos com um pequenino telhado, como cobertura, que abrigava um altar com algumas imagens e objetos de fieis que haviam conseguido graças.
Assistimos à missa de pé, como todos os que ali estavam, mas senti-me muito abençoada e feliz.
Minha mãe, já falecida, era muito devota de Nossa Senhora Aparecida, o que mais ainda me motivou.
MARIA DA GLÓRIA MARTINS DUQUE ESTRADA
Carta de 20 de março de 2008, endereçada à Capela de N. S. Aparecida
No primeiro post desta série, vimos como se deu a descoberta da imagem de N. S. da Conceição e sua peregrinação pelas casas das famílias devotas (aqui).
Hoje, vamos conhecer a história da construção da Capelinha de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e o trabalho incansável de Rubens Gentil Lobo, seus familiares e membros da Comunidades da Volta do Ó e Novo Horizonte para erguer a ermida, e bem assim dos padres Cláudio Romero Vaneli e Geraldo Ernesto Silva que muito apoiaram a iniciativa.
Vamos lá.
Recordação póstuma de Pe. Cláudio Vilani (Pároco em Lambari de 2004 a 2013 e falecido em 25-07-2016), que abraçou com entusiasmo a ideia da construção da Capelinha de N. S. Aparecida
Lúcia Framil Lobo, filha de Rubens Lobo, com a imagem de N. S. da Conceição, mencionada acima
A devoção católica da família Gentil Lobo
No livro Menino-Serelepe (*), deixei assinaladas diversas passagens da fé católica da família de minha mãe (Gentil Lobo), e numa delas assim me refiro aos santos de devoção de minha avó Iracema:
Sempre que podia e quando as coisas melhoraram, lá ia a vó Cema pra Aparecida do Norte, porque essa santa mais São Benedito eram os de devoção. (Pág. 68)
A devoção de minha avó com Nossa Senhora Aparecida transmitiu-se a toda a família, que ainda hoje conserva a tradição de visitar a Capela (Nome por que os antigos moradores de Águas Virtuosas de Lambary costumavam designar a cidade de Aparecida do Norte, SP).
Família Gentil Lobo: Iracema Gentil Lobo, filhos e netos. Minha mãe, Léia/Mário, Elisa/Messias e filhos desses e de tio meu Rubens Lobo, que não está na foto. Eu sou o último em pé, à direita (1968)
Meu tio Rubens Gentil Lobo casou-se com Juracy Framil, ambos católicos e devotos de Nossa Senhora Aparecida, e o casal criou a imensa prole (tiveram 17 filhos!) na fé da Igreja Romana e na devoção a Senhora Aparecida.
Rubens Lobo e Framil, seu cunhado, em Aparecida
Rubens Lobo e Juracy Framil (tia Cecy)
Tio Rubens/tia Cecy e filhas. Ladeando o casal estão a irmã de Cecy, Anita, e a irmã do Rubens, Neli, em Aparecida do Norte
A família Framil-Lobo na Vila Campos
Nos anos 1960, parte do antigo sítio da Família Campos foi loteado, dando origem ao bairro Vila Campos. Nesse loteamento, Rubens Gentil Lobo adquiriu alguns terrenos, onde construiu sua casa de moradia e as residências da maioria dos filhos e netos.
Sendo devoto de Nossa Senhora Aparecida, e assim também sua mulher Juracy Framil, e conhecedor da história da descoberta da imagem de Nossa Senhora da Conceição, Rubens Lobo, com o apoio da comunidade local, trabalhou para que fosse preservada a área de terreno onde se dera tal achado, visando a edificação de uma capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida.
O próprio Rubens Lobo cercou o terreno e fazia regularmente a capina, e aguardou durante anos a oportunidade de construir ali a tão sonhada capelinha de Nossa Senhora.
No loteamento que deu origem à Vila Campos, num trecho de terreno vago e coberto de mato, localizava-se o antigo valo onde se dera o achado da imagem da Imaculada Conceição, e onde viria a ser edificada a Igrejinha dedicada à Virgem.
Acompanhando esse valo, havia uma cerca de arame, que separava o loteamento Vila Campos da pedreira da Vila Nova. Muitos moradores desse bairro cortavam caminho para o centro da cidade seguindo um trilho que passava por debaixo da citada cerca de arame. Esse também era o caminho que crianças da Vila Campos tomavam para irem à então chamada Escolinha, atual Escola João de Almeida Lisboa, localizada no bairro Silvestrini.
Meu pai (Dé da Farmácia) e seu cunhado Mário Gentil Lobo, na Pedreira da Vila Nova (anos 1950)
Localização da Vila Campos e da Igrejinha de N. S. Aparecida (GoogleMaps)
A partir dos anos 1990, a comunidade iniciou campanhas de arrecadação de fundos para a construção da Capelinha idelizada por Rubens Gentil Lobo.
Uma dessas campanhas aconteceu em abril de 1997, quando o Pe. Vicente de Paulo Toledo (Pároco de 1996 a 2004) autorizou que se corresse uma lista de doações para aquela finalidade.
Autorização para início da obra
À vista de pedido feito pelas comunidades da Vila Campos e Novo Horizonte para a construção de uma capela dedicada a N. S. Aparecida naquela localidade, em 17 de março de 2006 o Pe. Cláudio Romero Vaneli e Domingos Eugênio Nogueira Netto, representante do CAP, encaminharam a Rubens Gentil Lobo autorização para que a obra fosse iniciada.
Pároco de Lambari nos anos de 2004 a 2013, o Pe. Cláudio Romero Vaneli teve papel decisivo na construção da Capelinha de N. S. Aparecida.
Planta baixa da Capelinha de N. S. Aparecida e a assinatura de Rubens Gentil Lobo
Ata da 1a. reunião do Conselho Administrativo da Capela (2006)
A construção da Capelinha de N. S. Aparecida
Construída em regime de mutirão, com apoio da comunidade, sob a direção executiva do mestre de obras Rubens Gentil Lobo e supervisão dos padres Cláudio Romero Vaneli e Geraldo Ernesto Silva, as obras da Capelinha estão registradas nas fotos abaixo:
1 - A terraplenagem do terreno
2 - Os pilares da Capelinha em madeira de lei, doados por Rubens Lobo
3 - Rubens Lobo e Zé Molho, diante de materiais da obra
4 - Rubens Lobo na inspeção das obras
5 - A montagem da cobertura
6 - Obras no interior da Capelinha
7 - Em regime de mutirão, diversas pessoas colaboraram na edificação da igrejinha
8 - Rubens Lobo e colaboradores
9 - Rubens Lobo e colaboradores, nas obras do altar
Inaugurada em 12 de outubro de 2006, dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, uma procissão levou a imagem da Santa até a Capelinha, na qual foi celebrada a primeira missa pelo Pe. Cláudio Romero Vaneli.
O andor de N. Senhora Aparecida seguiu num jeep todo paramentado
Padre Cláudio Romero Vaneli oficiando a Santa Missa
Padre Cláudio Romero Vaneli, cercado pelos anjinhos, faz o sermão. Ao fundo, Rubens Lobo ouve emocionado: seu sonho de mais de 50 anos se realizava!
A imagem que compôs altar da Capelinha de N. S. Aparecida foi doada pelo casal Valentina e César. Atualmente ela está posta num nicho, ao lado da nova Igrejinha.
Recordação de pessoas falecidas
Essa primeira missa na Capelinha de N. S. Aparecida, em 12/10/2006, realizou-se também em intenção de pessoas falecidas, que viveram na comunidade. Eis a lista:
Homenagem a Rubens Gentil Lobo e Juracy Framil Lobo
Desde 2006, ano da inauguração da Capelinha de N. S. da Saúde, até semanas antes do seu falecimento em 16 de agosto de 2016, Rubens Gentil Lobo cumpriu o ritual de visitar a imagem da Virgem Santíssima, seja no interior da Capelinha original, seja no nicho que foi construído ao lado da atual Igrejinha, onde atualmente se encontra a imagem.
Abaixo está o registro de sua última visita à Nossa Senhora Aparecida:
Rubens Lobo orando diante da imagem de N. S. Aparecida, com sua inseperável bengala, presente de Pe. Cláudio Vilani
O reconhecimento da comunidade da Vila Campos/Novo Horizonte ao trabalho de Rubens Gentil Lobo e sua mulher Juracy Framil Lobo em prol da construção da Igrejinha de N. S. Aparecida também se fez pela dedicação do nome de Juracy (tia Cecy, para seus sobrinhos) à rua em que a capela está edificada.
Documentação
No Livro de Atas da Capela de N. S. Aparecida (Lambari, MG), colhemos os seguintes documentos:
Note-se que o sr. Benedito Augusto Ribeiro faleceu pouco tempo depois que tomou posse
A primeira missa na Capelinha de N. S. Aparecida, outubro de 2006
(*) O livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem é uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.