Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
03/05/2025 05h47
RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (10) - Gratidão aos que cuidaram da Celeste

Ilustração: Celeste, semana após semana, na ACREDITAR/ONCOLOGIA D'OR, sempre sorrindo, pensamento positivo, na fé e esperança de ser curada [A expressão Bem-querer é tomada aqui como nome próprio, daí a grafia diferente da indicada pelo VOLP]


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galiléia.
Ao entrar num povoado, dez hansenianos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância
e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós! "
Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados.
Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz.
Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano.
Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? 

Evangelho de Lucas 17:11-17



Na passagem acima, nota-se que o Evangelista não ressalta a cura em si, e sim o que se dá em seguida: — a importância da gratidão.

Dos dez que foram curados, somente um retorna para agradecer a Jesus.

Pois bem, hoje  3 de maio de 2025 — completam-se 3 meses do retorno da minha Celeste para a Vida Maior.

Daí, esse agradecimento ao Médico dos Médicos e aos que cuidaram dela, desde o início de sua doença até os últimos dias.

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GRATIDÃO AOS QUE CUIDARAM DA CELESTE

Celeste sentiu os primeiros sintomas da doença no dia 9 de dezembro de 2022, quando estávamos em Campos do Jordão, comemorando 50 anos do início do nosso namoro.



E descobriu seu câncer em abril de 2023, em Varginha.

Tratou-se, em Brasília, por quase dois anos, vindo a falecer em 3 de fevereiro de 2025.

Ela passou pelo doloroso ciclo da doença/tratamento/desencarnação sem esmorecer.

Sempre foi assim: tenaz, insubmissa, resiliente!

Sofreu resignada, sem reclamar, suportando estoicamente três cirurgias, diversas internações e todos os incômodos, perrengues e dores do seu tratamento.

Disciplinada, seguiu todas as recomendações médicas: repouso, regime, exercícios, fisioterapia, medicamentos, exames, quimio intravenosa e oral.

Manteve acesa a chama da Fé: orou, cultivou pensamentos sadios, exerceu a paciência e aceitou sua provação — certa de que Deus é o Senhor do Tempo!

Rezou com todos os credos e buscou ajuda espiritual nas igrejas, nos centros espíritas, nas correntes espiritualistas!

E em inúmeros lances desse processo pudemos sentir a mão da Providência agindo em seu favor!

Lutou com todas as suas forças para continuar a viver!

Queria aproveitar a aposentadoria, curtir a família por mais tempo, ver os netos crescerem — queria vê-los todos formados!

Teve por perto durante esses dois anos seus filhos, noras e netos — que lhe deram assistência, carinho, energia!

Perseverou até o fim, e se não pôde ser curada aqui dos males do corpo físico, o foi certamente no corpo celestial de que fala o Apóstolo Paulo.

Confiante nas Leis Cósmicas da Evolução Espiritual, partiu serena, conversando com os amigos espirituais que a assistiam.

Pois era, como diz o Espírito Irmã Sheilla: uma doente saudável do ponto de vista espiritual!


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Aos médicos que trataram de Celeste, inicialmente, em Varginha, e depois em Brasília, e assim também às equipes do HOSPITAL SANTA LUZIA, da CLÍNICA ACREDITAR, do H-DIA, da QUALIFISIO ADVANCE e do UNAFISCO SAÚDE, deixamos aqui consignada nossa gratidão!

Os médicos de Varginha, são eles: Dr. Marcelo Figueiredo Filardi (gastroenterologista) e Dr. Leandro Tibúrcio Regina (endoscopista).

Os de Brasília: Dr. Bruno Carvalho de Oliveira (oncologista); Dra. Paula Miranda Moraes (oncologista); Dr. Diego Burgardt (cirurgião); Dr. Francisco Diogo (urologista).


 No HOSPITAL SANTA LUZIA, onde fez cirurgias e outras intervenções, agradecemos aos médicos, enfermeiros, técnicos e demais profissionais que a assistiram com dedicação e carinho, especialmente na UTI oncológica.

https://www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/santa-luzia


Na CLÍNICA ACREDITAR (Pio X), agradecemos a todos os funcionários que nos atenderam, quase que semanalmente, da recepção ao ambulatório.


 No H-DIA, onde recebeu nutrição oncológica, agradecemos aos especialistas de saúde que deram a ela reforço nutricional e apoio emocional.

https://hdia.com.br/


 Na QUALIFISIO ADVANCE, agradecemos à equipe que cuidou de suas dores, incômodos e perrengues, por efeito da quimioterapia.  

https://qualifisiodf.com.br/

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Celeste, semana após semana, na ACREDITAR/ONCOLOGIA D'OR, sempre sorrindo, calma e confiante. 

Eu batia a foto e ela dizia: — Poste nos grupos da família, para que todos vejam que estou bem e em busca da cura!


E no UNAFISCO SAÚDE, agradecemos à concierge Sabrina Moreira e sua equipe, à Mariana e a todos os demais funcionários que nos atenderam.

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E agradeço particularmente ao meu amigo e colega da RFB Ricardo França (e aos seus amigos).

E agradecendo a ele, agradeço aos parentes e amigos que a visitaram e cuidaram dela, que escreveram e mandaram presentes e livros, e assim também aos demais amigos e parentes dos meus filhos — pelo apoio de todas as horas.

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https://www.doctoralia.com.br/marcelo-de-figueiredo-filardi/medico-clinico-geral-gastroenterologista/varginha


https://www.researchgate.net/profile/Leandro-Regina


https://www.rededorsaoluiz.com.br/onco/oncologiador/encontre-um-especialista/perfil/bruno-carvalho-oliveira


rededor/acreditar

https://drdiegoburgardt.com.br/


https://www.doctoralia.com.br/francisco-diogo-rios-mendes/urologista/brasilia#profile-reviews


A concierge Sabrina Moreira e sua equipe (UNAFISCO SAÚDE)

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Dr. Diego Burgartd com Celeste, na Clínica ACREDITAR

 

Dr. Diego Burgartd com meu filho, Guimarães Júnior, em seu consultório

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REFERÊNCIAS

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Publicado por Guimaguinhas
em 03/05/2025 às 05h47
 
02/05/2025 07h25
CASA GORDA - O RECANTO DOS NETOS - TOMO II - Ler, contar e escrever histórias

Ilustração: Rafaela e Paulo Emílio lendo o livro de histórias da vovó Celeste


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

Como já dissemos, Celeste e eu escrevemos uma coletânea de histórias de nossos netos, intitulada CASA GORDA - O RECANTO DOS NETOS - Coletânea Histórias da Casa Gorda, e imprimimos alguns tomos da coleção para leitura da família:


 

Coletânea Histórias da Casa Gorda - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=66338


LER, CONTAR E ESCREVER HISTÓRIAS

No Tomo II - LER, CONTAR E ESCREVER HISTÓRIAS narramos como divertimos os netos com desenhos, leituras e contação de  histórias, seguindo o modelo de nossos avós, eles que foram grandes contadores de histórias.

E as crianças já estão se deliciando com as histórias, nas quais eles são também personagens.

Veja:


  

Rafaela e Paulo Emílio lendo as histórias da vovó Celeste


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REFERÊNCIAS

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Publicado por Guimaguinhas
em 02/05/2025 às 07h25
 
11/04/2025 10h30
RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (9) - Delícias do namoro

Ilustração: Casal de namorados, caminhando e comendo pão italiano com manteiga - Imagem: Copilot/Microsoft


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

Como venho dizendo aqui no site GUIMAGÜINHAS, nos últimos dois anos (2023/2024), eu e Celeste moramos em Brasília, por conta do seu tratamento oncológico.

E isso nos aproximou ainda mais e tivemos tempo de (re)ver fotos e fazer anotações sobre nosso relacionamento de mais de 50 anos: namoro, casamento, família, vida profissional, aposentadoria...
Pois bem, o caso a seguir faz parte dessas lembranças!

Confira!


DELÍCIAS DO NAMORO

Muitas vezes, a gente saía do escritório 5 horas da tarde, passava pelo Laticínios Belloni (era ali perto do campo do Águas), comprava 50 gramas de manteiga, depois apanhava um pão italiano na Padaria do Juca (era ali onde fica hoje o Banco do Brasil) e ia em direção ao Ideal Hotel/Campinho/Estação Ferroviária.


Ao fundo, à direita, vê-se o morro que levava à Estação Ferroviária


Logo que passávamos a ponte sobre o Mumbuca (depois do Parque Hotel), subíamos o morro lentamente, partindo as cascas do pão, passando na manteiga e comendo, olhando um para o outro, enamorados...



Hoje não há Belloni, nem Padaria do Juca, nem Ideal Hotel, nem Estação —meu bem-querer se foi — mas meu coração se alegra com essa lembrança...

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REFERÊNCIAS

A Série RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER está disponível aqui: https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/blog/index.php



 

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Publicado por Guimaguinhas
em 11/04/2025 às 10h30
 
21/03/2025 06h46
RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (8) - Flores para minha flor predileta

Ilustração:  Um casal de adolescentes, sob um ipê florido. (Imagem de Copilot/Microsof) - [A expressão Bem-querer é tomada aqui como nome próprio, daí a grafia diferente da indicada pelo VOLP]


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

No número 7 da Série RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER, falei da parceria que mantive com minha mulher Celeste Krauss, por mais de 50 anos, fosse na vida, na profissão e nos livros. (aqui)

Ah, contei também alguns segredinhos que colhi em sua caixa de guardados...

Neste número 8 da Série, comentarei sobre leituras e livros, e como Celeste me ajudava na revisão dos livros que escrevi (*).

Falarei de um capítulo de livro, intitulado Flores para minha flor predileta, que não veio a lume...

Vamos lá!


(*) Ela gostava de lembrar, vaidosa, que ainda muito jovem recebera da tia Maria Rita lições de português, de literatura e de etiqueta...

 


O LIVRO A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS

O meu livro A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS, como contei no post A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS (1) Os bastidores do livro e os cenários da história, tem como fundo as "guerras de espingardinhas de milho" com que se divertiam as crianças da minha época.


Aqui: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=57716


A narrativa da história é feita pela menina Maria Bela (nome inspirado em minhas netas: Maria Elisa e Isabela) — personagem e heroína da história.

E no livro, muitas passagens do flerte entre os personagens Maria Bela e Serelepe foram inspiradas em fatos de minha época de namoro com Celeste Krauss — a quem também dediquei o livro.

É o caso, por exemplo, dos "presentes" que o personagem Serelepe ofereceu a Maria Bela e a outras meninas do grupo.

Confiram a seguir. 



Capa do livro. [À venda aqui: https://loja.uiclap.com/titulo/ua13587]

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PERFIL DO MENINO-SERELEPE

No Capítulo 11 do livro A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS, intitulado O Menino-Serelepe, descreve-se a personalidade do Serelepe e os mimos com que presenteava as meninas da Turma da Tiradentes.

Todos os presentes ali descritos, eu os dei em algum tempo à minha Celeste...

De fato, no início dos anos 1970, quando ia buscá-la em casa, subia por um caminho próximo da velha estação do trem, no qual havia um rústico gramado, enormes pés de mamona e centenas de maravilhas esparramadas à margem. 

Ali colhi, muitas vezes, as joaninhas e as maravilhas que viravam presentes...

Ah, por essa época, eu já não furtava jabuticabas no seu Lili — e sim as buscava na horta do tio Messias Lobo, na Vila Nova.


Trecho do Cap. 11 - Menino-Serelepe do livro A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS

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UM TRECHO "CENSURADO" DO LIVRO

Todos os livros que escrevi, a primeira leitura dos rascunhos foi feita por Celeste.

Dava opiniões, lembrava histórias e palavras esquecidas, sugeria mudanças, cortes e acréscimos, essas coisas.

Pois bem, quando rascunhava o livro A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS, escrevi um capítulo (Flores para minha flor predileta) que acabou "censurado"...

Ah, esse título!... é uma expressão muita batida... E todo esse capítulo tá meloso demais... — ela disse.

Além disso, está frouxa a narrativa sobre a matinha-cuidar da árvore-esperar florir... E a poesia está longa...

Mas, bem, é Castro Alves! Recitei tantas poesias dele pra você...

Sim, muito antes de Bethânia, você recitava trechos de Navio Negreiros para mim: — Era um sonho dantesco... o tombadilho...

— Mas, olha, só o lance de colher as flores e jogá-las soa verdadeiro até porque você fez isso comigo uma vez, naquela pescaria, isso eu nunca esqueci...

Mas, Celeste, a passagem pede um contexto espacial, num tom romântico, para culminar no apanhar-e-jogar as flores! — respondi.

— Pode ser, mas não gostei. Acho melhor cortar este trecho! — ela disse — e encerramos a questão.

E assim foi acatei sua opinião e o capítulo não entrou no livro.


Pois bem, no ano passado, estávamos em Brasília, e lá os ipês floriram duas vezes: antes de agosto e depois de agosto, em razão das mudanças climáticas.


 

Ipês branco e rosa, Sudoeste/Brasília/DF - Setembro de 2024


E durante um passeio nas proximidades da nossa quadra, apreciando os ipês (re)floridos, recordei que ela "censurara" a passagem das flores amarelas de ipê que eu queria incluir no livro...

— E fiz muito bem! — ela disse com convicção.

— Mas Maria Bela e Serelepe são só personagens — e não pessoas reais — eu disse. — A Maria Bela não existiu, foi só uma criação literária — acrescentei.

— Além do mais, não fui eu que narrei a passagem, e sim a Maria Bela... tentei justificar.

— Sei!... — ela respondeu, com uma cara meio fechada, pois nunca gostou dessa história de Serelepe com Maria Bela...

E por aí acabou a conversa.

Hoje, depois que Deus a levou, eu gostaria tanto de poder me sentar novamente com ela sob um ipê florido...


Ilustração: Um casal de adolescentes, sob um ipê florido. (Imagem de Copilot/Microsof)


FLORES PARA MINHA FLOR PREDILETA

E agora acho também que posso divulgar o tal trecho censurado — e lembrar-me, com imensa saudade, do bobinho romântico que fui durante nosso namoro: 

contava-lhe histórias do tempo do onça, declamava versos de moda caipira e poemas de amor, cantava imitando a voz e os trejeitos do Joselito, soprava-lhe no ouvido trechos de músicas românticas, narrava passagens evangélicas e histórias do Cristianismo nascente, escrevia bilhetinhos de amor com letra talhada...

Pois bem, vamos ao texto, que foi inspirado em muitos lances do nosso namoro.

Aliás, o muxoxo mencionado no texto abaixo, de fato ocorreu no pátio do ginásio, em meados de 1972, algumas semanas antes de iniciarmos o namoro. Acho que foi aí que a fisguei!


  • (*) Note-se que a narradora é a personagem Maria Bela:

(*) Recordo que a narradora é a personagem Maria Bela, que rememora o caso, e fala, por fim, de sua vida pessoal.

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REFERÊNCIAS

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Publicado por Guimaguinhas
em 21/03/2025 às 06h46
 
21/03/2025 04h59
RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (7) - Juntinhos em Brasília — até você ir embora!

Ilustração:  Celeste e Guima, caminhando em Brasília, perto do Bosque do Sudoeste, 2024 -  [A expressão Bem-querer é tomada aqui como nome próprio, daí a grafia diferente da indicada pelo VOLP]


SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO

  • Eu e Celeste Krauss — em tantas coisas parceiros 

Celeste Emília Salles Krauss, depois Celeste Emília Krauss Guimarães — que assinou seus livros como Celeste Krauss  — foi, por 52 anos, minha companheira de vida, de profissão e de livros.

Com ela escrevi em parceria a Série CASA GORDA - RECANTO DOS NETOS (aqui), que estou divulgando à medida que reviso os textos.


Aliás, o número 1 dessa Série está disponível aqui:

 A CASA GORDA - Recanto dos netos

https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=66248


Colaborei com Celeste também na edição do seu livro O galo e a coruja cupinzeira — que romanceia um caso ocorrido com nossos netos gêmeos: Leonardo e Rafael.

 Veja: aqui


  • Juntinhos em Brasília - até você ir embora!

Nos últimos dois anos (2023/2024), eu e Celeste moramos em Brasília, por conta do seu tratamento oncológico.

Isso nos aproximou ainda mais, à vista da rotina semanal de médicos, fisioterapeutas, hospitais, clínicas, laboratórios de exame, farmácias — fase em que me esforcei para ser marido, motorista, cuidador — e sobretudo companheiro presente dia e noite.

Nesse contexto, preenchemos horas vagas revendo fotos, relembrando e anotando diversos casos e passagens de nossas vidas — desde antes do início do nosso namoro (1972) até os últimos dias passados em Brasília.

Sabe?...


Trecho de um capítulo inédito do livro A GUERRA DAS ESPINGARDINHAS, inspirado no nosso início de namoro, o qual foi narrado pela heroína da história:  a menina MARIA BELA (veja aqui: https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=57716#QUEM)


Foi assim que surgiu a Série CASA GORDA - RECANTO DOS NETOS, referida acima.


  • Série Recordações do meu bem-querer

Pois bem, agora que meu bem-querer se foi (faleceu no dia 3/2/2025), pretendo contar — numa série intitulada RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER — episódios da nossa vida pessoal e familiar, que juntos vimos recordando nos últimos tempos.

Dentre as nossas lembranças, por exemplo, estão:

  • o início do nosso namoro;
  • os filhos, a vida familiar, as amizades;
  • nossa vida profissional, nossos empreendimentos, nossos estudos e trabalhos; 
  • nossas mudanças de cidade — Cascavel, Varginha, Juiz de Fora, Brasília, Belo Horizonte — que se deram em razão dos cargos públicos que ocupamos (eu na Receita Federal, e ela na Receita Estadual). Sobre isso, chegamos mesmo a montar uma linha do tempo com as idas e vindas que enfrentamos com a filharada...
  • e outros casos mais...

Então é isto: uma amostra do que vou compartilhar aqui na Série RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER.

Um modo de aliviar a saudade e deixar memórias para nossos filhos, netos, parentes, amigos...


  • Série Saudades

Anteriormente a este post nº. 7 da Série RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER, publiquei 6 posts com notas e recordações sobre o passamento de minha mulher. 

Confira:


Série Saudades

► RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (1) - 49 anos de casados!  Falando do nosso aniversário de casamento

► RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (2) - Que o mestre Jesus te conduza, Celeste! — Anúncio do falecimento de Celeste 

RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (3) - A família de Celeste Emília agradece  — Agradecimento às centenas de pessoas que se manifestaram nas redes sociais sobre o passamento de Celeste

► RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (4) - E então eu me vejo sozinho como estou agora... — Expressando a imensa solidão em que me encontrei após a partida de minha mulher

► RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (5) - Os casamentos são feitos no céu? — Convites para as Missas de Sétimo Dia de Celeste, realizadas em Lambari e Belo Horizonte

► RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER (6) - Celeste, eu não disse que ia me casar com você? — Recordações sobre o nosso primeiro encontro, no banco da Fonte Luminosa, dia em que prometi que ia me casar com ela e escrever um livro sobre a parentalha.


Retomemos a Série RECORDAÇÕES DO MEU BEM-QUERER com esta narrativa:

  • A caixa de guardados de Celeste Emília

A CAIXA DE GUARDADOS DE CELESTE EMÍLIA

Trecho de um bilhete romântico que dei à Celeste em 9/2/73, no início do nosso namoro, que mais de 50 anos depois soou profético...


De volta a Lambari, um mês depois do passamento de Celeste, começo a reorganizar nossa casa, que ficou praticamente fechada nos últimos 2 anos. Entre seus guardados, uma caixinha de cartas e bilhetes que lhe escrevi, anos e anos atrás...

E isso me fez lembrar, com imensa saudade, do bobinho romântico que fui durante nosso namoro: contava-lhe histórias do tempo do onça, declamava versos de moda caipira e poemas de amor, cantava imitando a voz e os trejeitos do Joselito, soprava-lhe no ouvido trechos de músicas românticas, narrava passagens evangélicas e histórias do Cristianismo nascente, escrevia bilhetinhos de amor com letra talhada...


BILHETES ROMÂNTICOS

Com uma caprichada letra de escriturário-contador, escrevi em papel especial bilhetes românticos, como os que vão abaixo, com trechos de poemas de Gibran Khalil Gibran.

A data: fevereiro e maio de 1973, meses após o início do namoro.

A sigla: S.P.C.E. — ao pé do bilhete  queria dizer: Simplesmente porque Celeste existe...

De fato: — ela foi musa inspiradora, mão auxiliadora, porto seguro, para tudo aquilo que realizamos na vida!



MEU NOME NA CADERNETA ESCOLAR

E na caderneta escolar de Celeste, de 1974 (ela cursava o 3º. Ano Colegial), encontrei o meu nome escrito em letra caprichada...

Coisa de adolescente sonhadora e enamorada...


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A MÚSICA-TEMA

Começamos a namorar em dezembro, mês de Natal.

E por aquela época (1972), na TV Globo, havia uma propaganda do Banco Nacional, em que um coral de crianças cantava a música Quero ver você não chorar.

E a cançãozinha se tornou a música-tema do nosso namoro, a qual eu cantava, olhando ternamente em seus olhos, no banco da Fonte Luminosa — onde tudo começou...

Eu cheguei a dar-lhe um bilhete com a letra da música, que ela guardou até o fim...



Comercial do Banco Nacional - https://www.youtube.com/watch?v=I0JzRS0f9Zs


Como começou a história da nossa família - https://guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=66642#com

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REFERÊNCIAS

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Publicado por Guimaguinhas
em 21/03/2025 às 04h59
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