Ilustração: Recorte. Panfleto político de autoria de João Luiz Fernandes. Eleições de 1954
No seu livro de memórias, João Luiz Fernandes narra sua rápida passagem pela política de Lambari, sua terra natal, nos anos 1940/50. (FERNANDES, 2013, págs. 44/47)
Conta ele que ainda jovem foi "fazer a vida" no Rio de Janeiro, mas retornou a Lambari, em 1942, época em que comprou o Bar Pinguim, que se tornou famoso point das noites lambarienses de outrora (aqui), além de empreender diversos outros negócios no ramo de imóveis e participar da política local.
Abaixo vamos comentar as atividades políticas de João Luiz Fernandes em Lambari, nos anos 1940/50.
Vamos lá.
João Luiz e sua esposa Othonira. Inauguração do Shopping Águas Virtuosas (2008)
Sobre João Luiz Fernandes, veja também:
Conheça a Sala Othonira Fernandes, que funciona nas dependências do Shopping Águas Virtuosas - aqui
Logo após o término da Segunda Grande Guerra (1939-1945), e com a queda de Getúlio Vargas, deu-se a criação de novos partidos e a realização de eleições diretas, inclusive para a prefeitura de Lambari, cujos governantes eram, até então, nomeados por interventores do Estado (veja aqui).
Foi por essa época que João Luiz filiou-se ao recém-criado Partido Repúblicano Mineiro (PRM), chegando a ser presidente do Diretório do PR em Lambari.
Em 22 de junho de 1947, foi criada a União Lambariense (UDN, PR e PRP), visando à eleição do prefeito e de vereadores municipais. A União apoiou Hélio Salles, que acabou eleito para o período de 1948-1951 com expressiva votação.
Informa João Luiz que participou como Diretor de Obras do governo de Hélio Salles, tendo executado obras de limpeza e remodelação do Parque Novo, saneamento do seu pequeno lago e construção da ponte que o liga ao à alameda do parque. Realizou também uma limpeza geral na cidade e calçou várias ruas com paralelepípedos. (FERNANDES, 2013, p. 47)
Nas eleições de 1950, foi eleito vereador, tendo alcançado o segundo maior número de votos entre os doze concorrentes ao cargo. (FERNANDES, 2013, p. 49)
Em setembro de 1954, João Luiz Fernandes ainda continuava em Lambari, fora da política, mas ainda fazendo política.
Assim, em seu nome pessoal, e tendo em vista próxima eleição legislativa, pediu votos para os seguintes candidatos:
Interessante destacar no panfleto que vai abaixo o programa do governo para a prefeitura de Lambari defendido por João Luiz Fernandes.
De fato, diz ele no livro supracitado:
Em 30 de setembro de 1954, às vésperas da eleição para Senadores, Deputados Estaduais e Federais, dei a público minha última folha volante "Ao Povo de Lambari", na qual oferecia "aos Lambarienses em particular e aos eleitores que me elegeram vereador no pleito anterior", um programa mínimo de realizações que continuava a considerar necessárias para Lambari e colocava "à disposição dos interessados" (...) (FERNANDES, 2013, p.50)
Passados 65 anos, os tempos são outros, mas há ainda neste antigo programa algumas propostas de uma atualidade espantosa.
Confira:
ÍNDICE DA SÉRIE MEMÓRIAS POLÍTICAS DE AGUINHAS
Ilustração: Pintura no braço de Maria Elisa, retratando a própria. Festa de aniversário. 2017
Nesta série RECANTO DOS NETOS contamos histórias das únicas criaturas que são mais encantadoras do que nossos filhos: os filhos dos nossos filhos — os nossos netos.
Como vimos contando nesta série RECANTO DOS NETOS, eu e Celeste temos 8 netos: Quatro homens (Léo, Rafa, Paulinho e Guga) e quatro mulheres (Maria Elisa, Isabela, Rafaela e Cecília).
A bisavó Neli e seus bisnetos: Paulo Emílio, Leonardo, Rafael, Isabela, Rafaela, Maria Elisa e a caçulinha Cecília. Passagem do ano de 2020
Já contamos algumas histórias dessa turminha. Vejam estes posts:
E hoje vamos falar sobre as profissões de Maria Elisa.
Vamos lá!
Maria Elisa é uma menina responsável, compenetrada, estudiosa e sempre preocupada com o futuro.
Antes mesmo de saber ler ou escrever, queria ser cartista — nome que inventou para designar aquele que escreve cartas. Nessa época, "trocava cartas" com a vó Celeste, ela em Brasília e a vovó escondida aqui atrás das Serras das Águas. Essas cartas continham "desenhos", geralmente figurando a vó ou seus pais e primos... E muitos, muitos coraçõeszinhos!
Depois pensou em várias outras profissões: artista, dançarina — e a mais curiosa: borracheira...
Ao ver o conserto do pneu do carro que seu pai dirigia, perguntou o que o homem fazia. O pai explicou: — Tá consertando o pneu que furou, filha. Ele é borracheiro! E na mesma hora, decidiu sua nova profissão: — Papai, quero ser borracheira!
Tão entusiasmada ficou com a nova profissão, que tive de levá-la numa borracharia para um treinozinho na futura atividade!
Maria ensaiando uma futura profissão
Mas acabou desistindo da profissão, que achou muito penosa.
Maria, depois, pensou ainda em outras: tenista, veterinária, escritora. E parece que acertou nessa última, pois sua vocação está ligada ao livro.
De fato, desde pequena examinava livros e revistas e os "lia", inventando textos supostamente escritos. Tinha loucura por aprender a ler e escrever, ao tempo que ia desenhando figuras com diálogos imaginados e transcritos em forma de rabiscos!
E vivia me perguntando: — Vovô, como se faz um livro?
Maria esperando autógrafo numa feira de livros em Brasília
E assim que aprendeu a ler e escrever, tratou de escrever e ilustrar seu primeiro livro:
LÚCIA: AVENTURAS NO LUGAR MÁGICO |
Veja alguns trechos do livro:
[1] Capa: Lúcia: Aventuras no lugar mágico
[2] Início: Era uma vez duas corujas que viram uma luz de longe. Ilustração: duas corujas no galho... vendo a luz ao longe
[3] Meio: Chegando lá elas viram uma moeda. Ilustração: uma porta, com uma moeda no topo
[4] Continuação: Elas descobriram o que era aquilo. Ilustração: duas corujas vendo a luz (uma moeda dourada)
Depois, deu maravilhoso presente ao seu avô: um livro escrito, ilustrado, editado e montado por ela mesma, intitulado:
A S U R P R E S A |
Confira alguns trechos:
[1] Capa: A surpresa - Escritora: Maria Elisa. Ilustração: embrulho de presente
[2] Era uma vez... Uma garotinha que queria dar uma supresa pro seu avô. Ilustração: Menina (autora) pensando: Não sei o que dou pro vô...
[3] Um tempo depois... — Já estou quasi acabando! Ilustração: menina (autora)
[4] — Acabei: agora é só dá pro vovô!
E qual vovô não ficaria radiante e orgulhoso com uma "surpresa" dessas?
Obrigado, minha neta.
Maria Elisa na Livraria Estação 98, em Lambari, num sábado de contação de histórias
Confira os posts já publicados:
Confira os áudios vinculados aos posts:
Ilustração: Carinha verde, língua de fora - Ilustração verbete Linguarar, do Vocabulário de Aguinhas. Fonte: www.publicdomainpictures.net/pt
Também nos divertíamos muito, lembrando ditos, expressões e
trovas populares, além de colecionar palavras em desuso na
língua, catadas tanto aos clássicos como aos matutos do
Sul de Minas Gerais.
(Do livro inédito : Pai Véio, um contador de histórias, de Antônio Lobo Guimarães)
Pelo que respeita à linguagem, tanto culta, como familiar ou popular,
é lá [em Minas Gerais] que me parece estar a feição primitiva.
(Gladstone C. de Melo, linguista e professor, de Campanha, MG,no livro A língua do Brasil)
A Série Vocabulário de Aguinhas trata-se de uma coleção de palavras e expressões, típicas de Lambari (MG) e região Sul do Estado de Minas Gerais, utilizadas no livro Menino-Serelepe.
Entre essas palavras e expressões, há algumas que são caracteristicamente lambarienses, como já mostramos aqui.
E quem por aqui do Sul de Minas já não ouviu também estas expressões:
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Abaixo vai o número 13 da Série VOCABULÁRIO DE AGUINHAS.
Confira.
Lambuja: Lambujem = O que se ganha ou se dá além do combinado; quebra, sobra.
Laia: Espécie, tipo.
Lambisgóia: Pessoa intrometida, metediça, atrevida.
Latoeiro: Folheiro = aquele que trabalha com folha-de-flandres. No interior de Minas Gerais, artesão que usa como matéria-prima latas de óleo, de banha, de conservas, com as quais fabrica canecas, latas, litros de medida, pratos, brinquedos, lamparina, funil, pequeno artesanato.
Veja este post: E fogões de lenha não há mais!
(...) o esmaltado das canecas, o prateado dos trens areados, o dourado das canecas de latas (Pedro Bento era o famoso latoeiro da Vila Nova), o azul colonial patinado do guarda comida, o brilho do tampo da mesa lavada de velho (...)
Lazarone: Gente pobre; ocioso; mendicante.
Lerdiar: Corruptela de lerdear = demorar-se; descuidar-se.
Leguleio: Cumpridor rigoroso das formalidades legais. Rábula [pejorativo].
Leréias: Lorotas, mentiras sem importância.
Levado da breca: Muito levado, muito travesso.
Levar uma tábua: Ser rejeitado ao tirar uma moça pra dançar.
Levar um tomé: Ser enganado por alguém que não cumpre o combinado.
Leviano: Maneiro, leve.
E que a gente devia procurar outros modos de corrigir o mal, onde o mal de fato houvesse, já que vingar, matar, pagar na mesma moeda contrariava o ensino de Jesus. (Saí feliz, leviano, levianinho, meditando naquelas palavras, me dizendo: — “Ah, vó quando ‘stá intuída sabe falar bonito...”)
Lido e corrido: Sujeito conhecedor e experiente em alguma coisa.
Lojeca: Lojinha ordinária.
Linguarar: Contar, fazendo fofoca.
Bolinha de gude o pai pôs tudo no forro, causa que foram linguarar pra ele que eu fugi da mãe pra jogar às deva com os moleques grandes da Rua de Cima e isso até ele já falou que não pode... Deixa pensar direito...”
Reprodução. FotoStock. publicdomainpictures.net/pt
(**) Este Vocabulário de Aguinhas faz parte do livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem, de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a coletânea HISTÓRIAS DE ÁGUINHAS. V. o tópico Livros à Venda.
VEJA OS DEMAIS NÚMEROS DESTA SÉRIE
Ilustração: Léo e Rafa ao lado do Monstro da antena (vó Celeste fantasiada)
Nesta série RECANTO DOS NETOS contamos histórias das únicas criaturas que são mais encantadoras do que nossos filhos: os filhos dos nossos filhos — os nossos netos.
Como vimos contando nesta série RECANTO DOS NETOS, eu e Celeste tivemos quatro filhos — todos homens — e uma filha de criação. Eles nos deram muitos netos.
Quatro homens (Léo, Rafa, Paulinho e Guga) e quatro mulheres (Maria Elisa, Isabela, Rafaela e Cecília).
Já contamos algumas histórias dessa turminha. Vejam estes posts:
E hoje vamos contar mais uma: Léo e Rafa contra o Monstro da antena
Vamos lá!
Heróis japoneses sempre fizeram sucesso na TV Brasileira, desde National KIid e Ultraman nos anos 1980, passando, nos anos 1990, por Jaspion, Jiraiya e Jiban, até os Power Rangers dos anos 2000, esses renovados pela Disney a partir de 2010.
Super-heróis japoneses: National Kid, Jaspion e Power Rangers
Com armaduras, espadas, pistolas de laser e golpes de lutas marciais, enfrentando monstros ameaçadores que queriam destruir o planeta, os heróis japoneses encantaram as crianças das últimas décadas.
E, claro, meus netos gêmeos — Léo e Rafa — pegaram a última geração desses heróis: Os Power Rangers (veja aqui).
Power Rangers Megaforce. Fonte Wikipedia
Tiveram até mesmo um aniversário com motivos de Power Rangers, que fez muito sucesso à época.
Os Power Rangers Rafa e Léo (ou será Léo e Rafa?) prontos para a batalha
Os super-heróis sopram as velinhas de 3 anos
E, claro, a partir daí, uma de suas brincadeiras prediletas passou a ser as fantasias dos super-heróis.
Tudo bem, mas e o monstro?
Quem arranjou a solução foi vó Celeste, que tratou de improvisar um monstro — o Monstro da antena — com o qual os gêmeos Power Rangers pudessem lutar. Quanto às armas dos heróis: os escudos eram almofadas, as armas, pentes de cabo e as granadas, fraldas descartáveis.
Rafa e Léo contra o Monstro da antena
Tempos depois, a luta foi contra Godzila, porque vida de super-herói é assim: não se escolhe adversário! Qualquer monstro que ameace a segurança da humanidade tem de ser combatido!
Pôster japonês do filme "Gojira", de 1954, que inspirou o Godzilla. Recorte. Fonte: Wikipedia
Rafa e Léo, a mão desarmada, enfrentam o tiranossauro rex (Godzila)
Mas houve um dezembro de férias na qual vó Celeste preparou uma surpresa para a dupla de heróis: fez não só a fantasia do monstro como também a dos super-heróis.
Pudera! A luta se daria no espaço sideral e lá é preciso roupas especiais. E assim foi feito.
Confiram as fotos: Monstro sideral x Léo e Rafa — esses com trajes espaciais e armas atômicas à mão!
Léo se preparando para a grande luta
Rafa bate os escudos para assustar o Monstro sideral
Léo e Rafa prontos para enfrentar o Monstro sideral
Cena da luta no espaço: Rafa e Léo contra o Monstro sideral
E o sucesso aumentou a freguesia!
Pois bem, todo final de ano era assim: sempre tinha um monstro e muitas lutas. E a coisa foi indo, até que vó Celeste foi passar férias em Brasília...
No segundo dia, a avó brincava de bola com os gêmeos na quadra de esportes em frente ao prédio em que moravam. Logo, chegaram amiguinhos de Rafa e Léo, todos na faixa dos seis, sete anos.
E um deles se achegou tímida e mansamente à "famosa vó Celeste que virava monstro" e disse:
— Quando ocê virar monstro, cê deixa eu lutar também!
Com novos super-heróis, as lutas continuaram nas férias de Brasília...
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Ilustração: Xepinha, Guima e Dílson, Veteranos do Águas - partida contra o Master do Flamengo (RJ) - Setembro de 1994
Faleceu ontem, aos 66 anos de idade, Dílson Junqueira de Souza, da Farmácia Saúde, em Lambari, MG.
Nossos pais — Dé Guimarães (da Farmácia Santo Antônio) e Nenzinho Junqueira (da Kombi) — , foram amigos e companheiros de caçada, principalmente na caça ao macuco, na Serra do Mar (época em que tal tipo de caça era permitida...)
Caraguatatuba, anos 1960: Na frente: Toninho. Ao centro: Expedito, seu Bié, Zé Vicente, João André, Nenzinho e Josué. Ao fundo: Vicente, Miquéias e Dé.
E nós dois fomos colegas de infância e de futebol.
Abaixo, lembro um pouco daquela época, como homenagem ao amigo que se foi.
Vá em paz, Dílson!
No meu livro de memórias da infância (MENINO-SERELEPE) conto sobre uma das grandes aventuras do meu tempo de menino: as emoções e os sustos da tentadora e vetusta arte da furtação de frutas, à qual até mesmo Santo Agostinho se refere.
Pois bem, a turma que nos idos de 1960 brincava de pique-esconde, à noite, no Jardim da Igreja, entre eles eu, Xepinha, Baiano e Dílson, a tantas horas saíamos em busca dos quintais vizinhos... e neles as jabuticabeiras carregadinhas.
Vejam como narrei:
(...) E furtar jabuticabas era o máximo! As bichinhas iam pintando e a turma sondando, na boca de espera, aguardando a hora. Havia pés de jabuticabas nos fundos da Igreja Protestante, todos liberados, visto que eu já enturmara com os meninos de lá. Mas era mais emocionante fazer isso à noite, de grupo, às ocultas, e incluir, também, as jabuticabeiras do seu Jairo Ferreira e do seu Lili Ferraz, cujas hortas eram vizinhas do quintal da Igreja, aumentando assim a variedade das espécies.
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Uma vez plaft! um gambá se debatendo no telhado de zinco do galinheiro. Uma assombração!... Um pavor tamanho!... Em tempo de cairmos do muro com a peça desse fedido! E tivemos de fugir apressadamente, visto que o seu Jairo acendeu as luzes da casa, procurando divisar no escuro do terreiro o que causara a barulheira e o alvoroço das galinhas. Uma outra foi quando tiros de chumbinho, saídos de não sei onde, passaram triscando e nos puseram a correr tremelicando das jabuticabeiras do seu Lili Ferraz. E uma outra, ainda, se deu quando trepados nas jabuticabeiras da Igreja lerdiamos e fomos surpreendidos pelo Tchatião, tomador de conta da Igreja, um velhinho canguiço e ranheta que encrespava a três por dois com a criançada. Nós, eu, Baiano, Dílson e Xepinha no topo das árvores, e o homem embaixo com um bambu pronto para nos chuchar. Mas fomos desconversando, dando trela, nos desculpando, tudo neguinho escolado, mas dizendo é a primeira vez, seu Tchatião, e jurando pelo que há de mais sagrado que nunca havíamos feito aquilo...
Lembranças do futebol, no time Juvenil e no Veteranos do Águas Virtuosas.
Juvenil do Águas, anos 1970: Ieié, Zé Paulo Brasilino, Adão, Guima, Vaca e Celinho. Agachados: Xepinha, Robertol, Pedro Guela, Rubens Nélson e Dílson
Juvenil do Águas, anos 1970: Ieié, Vaca, Adão, Guima, Firmino e Celinho. Agachados: Roberto, Xepinha, Zé Paulo, Pedro e Dílson.
Veteranos do Águas. Campeão da cidade, 1989. Em pé: Luizinho, Turquinho, Ró, Manezinho, Paulo de Tarso, Edmar, Tucci e Cafu. Agachados: Negão, Cao, Guima, Chiquinho, Marquinho, Dílson (1) e Dílson Junqueira (2)
Amistoso Veteranos do Águas x Masters Flamengo. 1994. Em pé: Sérgio, Turquinho, Alexandre, Jorge André, Flavinho, Luizão, Quati, Marquinho, Manezinho e Xepinha. Agachados: Zé Luiz, Dílson, Negão, Misca, Guima, Gabriel, Tucci, Dadá e Joãozinho.
O livro Menino-Serelepe - Um antigo menino levado contando vantagem é uma ficção baseada em fatos reais da vida do autor, numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, nos anos 1960.
O livro é de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães (Guima, de Aguinhas) assina a série MEMÓRIAS DE AGUINHAS.
Para saber mais sobre MENINO-SERELEPE e outros livros do autor, veja acima o tópico Livros à Venda.